sábado, 8 de agosto de 2020

Catapora: fique alerta e proteja-se contra a doença

 


Varicela é contagiosa e se manifesta com maior frequência em crianças

A Secretaria de Saúde alerta a população para manter a caderneta de vacinação em dia e se proteger de várias doenças. Uma delas é a catapora, transmitida pelo vírus Varicella-Zoster. Ela se manifesta com maior frequência durante o fim do inverno e o início da primavera. Somente em 2020, foram notificados 96 casos da doença no Distrito Federal. Contagiosa, mas geralmente benigna, acomete com maior frequência as crianças e sua sazonalidade se estende até meados de setembro.
De acordo com a enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes, tanto para catapora como para as demais doenças, o mais importante é manter a caderneta de vacinação atualizada.“As salas de vacinas estão funcionando normalmente. Por isso, as pessoas devem procurar as salas para atualizar a situação vacinal. Principalmente com a retomada das atividades, em que muitas doenças podem voltar a circular, caso as pessoas não estejam adequadamente vacinadas”, afirma.

As salas de vacina estão abertas diariamente para atender o público, em todas as Regiões Administrativas.

A vacina contra catapora segue o seguinte esquema: 1ª dose aos 15 meses de idade (tríplice viral + varicela monovalente, ou tetra viral, quando disponível) e a 2ª dose é varicela monovalente, aos quatro anos de idade.

As crianças podem receber a vacina varicela monovalente até os seis anos, 11 meses e 29 dias (menores de 7 anos de idade). Toda criança até seis anos, 11 meses e 29 dias deve ter duas doses de vacina com o componente varicela.

Características

A principal característica clínica da doença são lesões na pele de diversas formas (máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas), acompanhadas de coceira. Em crianças, normalmente é autolimitada. Em adolescentes e adultos, em geral, os sintomas vêm com mais intensidade.

“A catapora é facilmente transmitida para outras pessoas. O contágio acontece por meio do contato com o líquido da bolha na pele ou pela tosse, espirro, saliva ou por objetos contaminados pelo vírus, ou seja, contato direto ou de secreções respiratórias”, informa Marília Higino, médica e responsável pela área técnica das Doenças Exantemáticas da Secretaria de Saúde.

Contudo, indiretamente, a catapora (varicela) pode ser transmitida por meio de objetos contaminados com secreções de vesículas e membranas mucosas de pacientes infectados. Raramente, a doença é passada por contato com lesões de pele.

O período de incubação do vírus causador da catapora é de quatro a 16 dias. A transmissão se dá entre um a dois dias antes do aparecimento das lesões de pele e até seis dias depois, quando todas as lesões estiverem na fase de crostas.

Para evitar o contágio, é necessário restringir a criança ou adulto com catapora de locais públicos até que todas as lesões de pele estejam cicatrizadas. O que acontece, em média, em um período de duas semanas. “Mãos, vestimentas e roupas de cama, além de outros objetos que possam estar contaminados, devem passar por higienização rigorosa”, ressalta Higino.

Manter a vigilância é importante

Os sintomas da catapora, em geral, começam entre 10 e 21 dias após o contato com alguém que esteja com a doença. As bolhas surgem inicialmente na face, no tronco ou no couro cabeludo, se espalham e se transformam em pequenas vesículas cheias de um líquido claro. Em poucos dias o líquido escurece e as bolhas começam a secar e cicatrizam. Este processo causa muita coceira, que pode infeccionar as lesões devido a bactérias das unhas ou de objetos utilizados para coçar.

“Aos primeiros sintomas é necessário procurar um serviço de saúde para que um profissional possa orientar o tratamento e avaliar a gravidade da doença”, recomenda a médica.

Complicações

As principais complicações da catapora, nos casos severos ou tratados inadequadamente, são:

• encefalite;
• pneumonia;
• infecções na pele e ouvido.

A encefalite é uma inflamação aguda no sistema nervoso central, que provoca a inflamação do cérebro. Se não for tratada, pode ser fatal. Afeta principalmente bebês, crianças e adultos com o sistema imunológico comprometido.

Tratamento

No tratamento da catapora, em geral, são utilizados analgésicos e antitérmicos para aliviar a dor de cabeça e baixar a febre, e anti-histamínicos (antialérgicos) para aliviar a coceira. Os cuidados de higiene são muito importantes e devem ser feitos apenas com água e sabão.

“Para diminuir a coceira, o ideal é fazer compressa de água fria. As vesículas não devem ser coçadas e as crostas não devem ser retiradas. Para evitar que isso aconteça, as unhas devem ser bem cortadas”, explica Marília Higino.

O tratamento específico da catapora (varicela) é realizado por meio da administração do antiviral, que é indicado para pessoas com risco de agravamento.

Medidas

As principais medidas de prevenção e controle da catapora (varicela) são:

• vacinação;
• lavar as mãos após tocar nas lesões;
• isolamento: crianças com varicela não complicada só devem retornar à escola após todas as lesões terem evoluído para crostas;
• crianças imunodeprimidas ou que apresentam curso clínico prolongado só deverão retornar às atividades após o término da erupção vesicular;
• pacientes internados: isolamento de contato e respiratório até a fase de crosta;
• desinfecção: concorrente dos objetos contaminados com secreções nasofaríngeas;
• imunoprofilaxia em surtos de ambiente hospitalar.

* Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Qualidade de vida em 166 mil metros de novas calçadas no Distrito Federal

 


Governo já investiu mais de R$ 1,5 milhão para dar mais conforto aos pedestres. Na Asa Sul, novas obras empregam mais 40 trabalhadores

 Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília
As cidades do DF apresentam um aspecto bem atraente com as novas calçadas. Mais largas e espessas, estão por toda parte e têm agradado à população, como na 306 Sul. Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília

Na busca por qualidade de vida para os pedestres, o Governo do Distrito Federal investiu mais de R$ 1,5 milhão em calçadas. Foram, pelo menos, 166 mil metros de caminhos pavimentados para garantir conforto e segurança à população de diversas regiões administrativas, apenas uma parte dos contratos em vigência para esse tipo de serviço.

“Nossa maior preocupação é construir calçadas acessíveis, mais espaçosas e de alta qualidade, garantindo a durabilidade e elevando a segurança que a população precisa”, afirma o diretor de Urbanização da Novacap, Sérgio Lemos.

Responsável pela execução dos serviços, o engenheiro pondera que as calçadas reforçam o sentimento de cidadania. “O GDF entende que são ações que garantem a dignidade das pessoas, porque asseguram o direito de ir e vir, principalmente no caso das crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida”, explica.

Do Gama a Planaltina. De São Sebastião a Brazlândia. As cidades do Distrito Federal apresentam um aspecto bem atraente com as novas calçadas. Mais largas e espessas, estão por toda parte e têm agradado à população.

As novas calçadas seguem um padrão criado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). Seja no Plano Piloto ou no Itapoã, a largura tem de ser a mesma: dois metros. Assim como a espessura: entre seis e oito centímetros. Todas com padrão ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Na 306 Sul (Asa Sul), por exemplo, a Divisão de Obras da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) está construindo 4,5 mil metros quadrados de calçadas. O investimento no local é de R$ 600 mil. Mais: além de conforto, a obra tem gerado 40 empregos diretos e indiretos.

A construção das calçadas é uma demanda dos moradores da região e está catalogada num processo-mãe na Novacap juntamente com outras demandas de prefeitos, conselhos comunitários e moradores para a região.

“Fizemos um levantamento de tudo o que precisa ser feito no Plano Piloto em termos de obras. Aí, alimentamos esse processo-mãe que fica na Novacap. À medida que entra verba, a gente vai atendendo as demandas mais antigas. Nesse caso da 306 Sul, foi emenda do deputado Robério Negreiros e ele escolheu a quadra”, explica a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro.

O novo modelo de calçada tem praticamente o dobro do tamanho do anterior. Além disso, é mais larga. É o que percebeu a moradora do Riacho Fundo Rose Silva, 31 anos, quando passava por um calçada recém-construída da 306 Sul. “Ficou ótima. Antes era ruim de andar porque estava toda irregular e era bem fininha”, comparou ela, que trabalha numa loja na 106 Sul.

Manoel Ferreira, 42 anos, também aprovou a nova passagem na 306 Sul. No caso dele, usa a calçada para passear de bicicleta. “Ficou cem por cento Muito bom mesmo. O governo está de parabéns”, atestou.

Ali perto, na 508 Sul, as calçadas prontas facilitaram a vida dos pacientes da Unidade Básica de Saúde (UBS). Principalmente, para aqueles que andam com um pouco de dificuldade. Como é o caso de seu Elias Nunes, 85 anos. “Muito bom essa rampinha para a gente passar”, disse, ao se referir do ponto de acessibilidade, com os meios-fios rebaixados.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Cultura para tudo quanto é lado

 


Exuberantes equipamentos culturais localizados nas regiões administrativas também ganham atenção especial do GDF

Agência Brasília publica uma série de matérias que mostram ações do Governo do Distrito Federal em relação à reforma e manutenção dos espaços culturais. Na sexta-feira (7), o destaque foi para os monumentos culturais do Plano Piloto. Neste sábado (8), apresentamos as reformas no Catetinho e nos complexos culturais de Planaltina e Samambaia.

 

Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília
No Catetinho, placas externas de educação ambiental foram instaladas próximas ao estacionamento, pela trilha ecológica e do lado de uma famosa nascente. Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília

Ele foi a primeira construção com traços modernistas da cidade. Para o poeta Nicolas Behr, mato-grossense de alma candanga, o espaço é filho do cateto, não se sabe se com a hipotenusa, mas, de nome Catetinho, entrou para história de Brasília como o marco da construção da saga que foi o surgimento da nova capital. E mais: “É um lugar estratégico no DF, com acesso à água nascente e um pôr do sol lindo”, observa Behr. “Sempre que passo por ali, indo para o Gama ou Valparaíso, fico pensando como aquele lugar é bonito”, constata, deslumbrado.

Não há como se encantar. Construído em apenas dez dias, após amigos do presidente Juscelino Kubitschek ficarem indignados em ver o chefe da nação dormindo numa barraca do exército, enquanto visitava os canteiros de obras, um dos museus mais peculiares do País tem relevância histórica inenarrável. É um patrimônio cultural como poucos. E a preservação, cuidado, zelo e manutenção de toda sua estrutura, mais do que indiscutível. É o que está fazendo nessa gestão, de forma sistemática e carinhosa, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), com a ajuda de órgãos parceiros.

“O lugar tem uma importância inquestionável, é um dos símbolos da transferência da capital”, chama a atenção Artani Grangeiro Pedrosa, no comando há um ano e, desde 2017, servidora do agradável ambiente. “São equipamentos que fazem parte da história da nossa cidade, alguns tombados e que precisam ser zelados. Essa é a nossa preocupação”, enfatiza o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues.

As novidades por lá são muitas e estão em duas fases. A que estão em execução, a que já foram realizadas e as que ainda não saíram do papel. Mas vão sair. Há algumas vitórias, mesmo que no âmbito virtual, como as tratativas para o Acordo de Cooperação Técnica com o Brasília Country Club, parceria que visa a interligação de ações entre Museu do Catetinho e Museu Casa Velha Fazenda Gama, um pedaço dos primórdios do DF.

“Foi uma das grandes conquistas que tivemos, esse acesso permite que os visitantes percorram um circuito histórico, era uma ligação histórica que foi resgatada”, diz, exultante Artani, formada em Biblioteconomia, com especialização em cultura patrimonial e museografia. “O novo acesso pelo Country diminuiu consideravelmente a distância do museu para a comunidade e visitantes”, observa.

Sinfonia da Alvorada

Na prática, placas externas de educação ambiental foram instaladas próximas ao estacionamento, pela trilha ecológica e do lado da famosa nascente onde um dia JK tomou a água de beber que deu origem à canção homônima que se tornou o primeiro registro musical na capital. O ano? 1959…

Seus autores dispensam apresentação. “Essa história é muito emblemática na gênese da cidade, o Tom e o Vinícius passaram um tempo lá para compor a Sinfonia da Alvorada”, contextualiza Nicolas Behr. “Essas sinalizações são importantes porque dão ênfase de que estamos dentro de uma área de proteção ambiental”, explica a gestora Artani.

Tanto é sério essa preocupação que um acordo firmado com o Museu do Cerrado, da Universidade de Brasília (UnB), irá dar início, no período de chuva, à criação de um espaço revitalizado e reflorestado com plantas nativas. “Essa é uma das missões do Museu do Catetinho, também: a preocupação com a preservação do Cerrado”, destaca.

Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília
Localizado no centro de Planaltina, o edifício cultural dispõe de galeria, palco em estilo italiano com estrutura para camarins, além de um anfiteatro para 450 pessoas. Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília

A imponência cultural de Planaltina

Com uma vida cultural intensa, Planaltina há tempos reivindicava a construção de amplo complexo cultural para a cidade mais antiga do DF, algo que aconteceu em 2018. Pela grandeza do local, a manutenção e reparos são serviços recorrentes. “A importância da revitalização se dá na manutenção da estrutura física do espaço público de cultura, garantindo vida útil do equipamento, além do conforto do público e dos agentes culturais que frequentam o Complexo”, explica Júnior Ribeiro, gerente do complexo cultural local.

Então, mãos às obras. De março para cá, aproveitando a ociosidade do local devido à pandemia do novo coronavírus, revitalizações pontuais foram feitas, assim como de grandes portes. Detalhes que, como destaca o gestor da área, vão fazer diferença. Assim, placas de sinalização foram aplicadas nos banheiros, estacionamento e teatro de arena. Na parede do foyer, antes bem descascada, foi colocado um adesivo contando a história da área, o que deu novo frescor ao saguão.

“Percebemos, também, que as árvores em volta do complexo estavam comprometendo a rede elétrica. Então, acionamos a Administração Regional por meio da Ouvidoria e o problema foi solucionado”, detalha Ribeiro, que destaca a poda e roçagem da grama ao redor do enorme prédio.

Localizado no centro da cidade, quase do lado da sede administrativa do centenário município, o edifício cultural dispõe de galeria, palco em estilo italiano com estrutura para camarins, além de arquibancadas para um anfiteatro com capacidade para 450 pessoas. Dentro, o público pode chegar a 340 almas apreciadoras da arte.

“O complexo deu vida nova a uma cidade que é rica em artistas e atividades culturais”, pontua o professor José Manoel, morador há mais de 40 anos de Planaltina. “Sem falar que é um ótimo ambiente para grandes apresentações, não deixando nada a desejar aos que existem no Plano Piloto”, compara.

Foto: Divulgaçãoi | Secec
No Complexo Cultural de Samambaia, banheiros foram consertados, o piso de madeira da Sala de Dança passou por raspagem, lixamento e aplicação de verniz. E os jardins foram impermeabilizados. Foto: Divulgaçãoi | Secec

Em Samambaia, um jovem equipamento cultural

Com sua imponente forma de tenda, o Complexo Cultural de Samambaia, construído em 2018, é um jovem equipamento cultural que, apesar do pouco tempo, já precisou de manutenções regulares. Situação natural para um lugar com 14 mil metros quadrados. De modo que banheiros masculinos e femininos foram consertados, o lindo piso de madeira da Sala de Dança passou por raspagem, calafetagem, lixamento e aplicação de verniz. E os amplos jardins foram impermeabilizados. A água que se acumulou na laje, após a última chuva, foi toda escoada e as luminárias, reparadas. Grades de segurança foram colocadas na bilheteria e o forro da sala de administração foi consertado.

“O Complexo Cultural Samambaia é um palco que abriga várias manifestações culturais, vai do teatro à música, da dança à poesia. E, portanto, precisa ser preservado”, comenta Élvia Sousa, gerente do ambiente. “Neste sentido, as revitalizações que foram e são realizadas pela Secec são importantes para manter o espaço em pleno funcionamento, contribuindo para que possamos atender a comunidade e preservar esse lugar de cultura lindo e que foi tão sonhado pela população de Samambaia”, agradece. 

*Leia neste domingo (9) – A reforma que está sendo feita no Museu de Arte de Brasília (MAB), que está prestes a ser reinaugurado após 13 anos fechado

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Ele cuida, estimula, dá amor… e conta com a ajuda do GDF

 


Minoria na rede de proteção do governo local, homens também têm acesso a benefícios e programas assistenciais que ajudam na criação digna dos filhos  

Foto: Arquivo pessoal
Em Samambaia, Osmar cria sozinho a filha, Martha Victória. A dedicação é diária. Para isso, ele conta com a rede de proteção e assistência do GDF. Foto: Arquivo pessoal

“Eu quero ser para a minha filha o melhor pai que puder”. Osmar Pereira Campos tem 42 anos e embarga a voz quando o assunto é paternidade. Em Samambaia, ele cria sozinho a filha, Martha Victória, com microcefalia causada por abuso de drogas na gestação. A dedicação é diária para estimular o desenvolvimento da menina de três anos. Para isso, ele conta com a rede de proteção e assistência do Governo do Distrito Federal. 

Há dois anos, Osmar tem guarda exclusiva da filha. Em casa, a rotina diária envolve brincadeiras, estímulos e pequenos passeios. “Ela é o melhor presente que Deus me deu. Somos só eu e ela e, apesar de ser difícil, não é sofrimento. Quando a gente cuida da criança com amor, não se torna uma batalha. Temos conseguido melhorar, ela está cada vez mais esperta”, conta.

Somos só eu e ela e, apesar de ser difícil, não é sofrimento. Quando a gente cuida da criança com amor, não se torna uma batalhaOsmar Pereira Campos, pai

A família é acompanhada pelo Criança Feliz Brasiliense desde maio. Duas vezes por mês, eles recebem visitas remotas – em função da pandemia – com estímulos e atividades para evolução cognitiva, motora e emocional da menina. “Osmar nos relata que o programa ajuda bastante com propostas de atividades simples, que não comprometem despesa”, aponta a supervisora do programa em Samambaia e no Recanto das Emas, Ester Reis. 

“Ele sempre criou ela sozinho, com cuidado, afeto. Sempre foi presente. Com certeza, esse pai é uma exceção”, garante a supervisora. Atualmente, há 12 pais responsáveis, como cuidadores, dos mais de 1,6 mil vinculados ao programa. “É um quantitativo muito pequeno, que reforça a importância de trabalhar a inclusão do pai no cuidado com a criança”, entende a coordenadora do Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro.

5.364É o número de homens responsáveis pelas famílias, com filhos, inscritas no CadÚnico

Osmar é armador de ferragens em construções. Eventualmente, faz pequenos serviços para complementar a renda, mas a filha recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC), no valor de um salário-mínimo. A finalidade é dar suporte para que a família possa exercer cuidados e dedicação necessários. 

“É um benefício que dá segurança de renda para pessoas idosas ou com deficiência, geralmente incapacitantes para o trabalho”, explica a coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Nathália Eliza. Além disso, ele recebe o auxílio-emergencial do governo federal, no valor de R$ 600.  

Cadastro Único

Pais como Osmar são minoria no Distrito Federal, mas também têm acesso à rede de proteção. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), de 167.902 famílias inscritas no Cadastro Único, 5.364 são homens responsáveis pela unidade familiar do qual tem filhos de até 18 anos em sua composição familiar. Eles representam 3,19% do universo da capital. 

A coordenadora Nathália Eliza explica que a assistência social trabalha com a premissa de família – independentemente de como ela é composta. Uma das perspectivas é da ausência da figura materna, embora raro. “É muito mais comum que a responsável pelo cuidado seja a mulher. Esse pai, que cuida sozinho da criança com deficiência, é exemplo da importância do vínculo paterno para a criação”, diz. 

 AGÊNCIA BRASÍLIA

 

Grupo de motociclistas doa sabonetes para campanha da Caesb

A ação solidária foi lançada em 5 de maio com a meta de arrecadar 20 mil sabonetes e barras de sabão. O sucesso foi tanta que o projeto continua

Foto: Divulgação | Caesb
O grupo Loucos do Cerrado doou mil sabonetes para reforçar a campanha. Desde maio, a empresa arrecada itens de higiene pessoal para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social. Foto: Divulgação | Caesb

A união de motociclistas do Distrito Federal vai ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus. O grupo Loucos do Cerrado doou mil sabonetes para reforçar campanha solidária da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Desde maio, a empresa arrecada itens de higiene pessoal para ajudar famílias e instituições em situação de vulnerabilidade social. A doação dos motociclistas ocorreu na tarde deste sábado (8), na sede da Caesb, em Águas Claras.

“Vimos a campanha da Caesb na televisão e nos mobilizamos. Sempre estamos fazendo trabalho social e decidimos dar essa força para quem mais precisa. Se cada um fizer a sua parte, vamos poder mudar essa realidade de alguma forma. É o mínimo que podemos fazer para ajudar o próximo”, contou Wagner Lino, presidente do grupo Loucos do Cerrado, que existe desde 2014.

A secretária-geral da Companhia, Claudia Marques, agradeceu.“São ações como essa que fazem a empresa pública abraçar com muito mais força os projetos de responsabilidade social. Além de trabalhar com muita responsabilidade para garantir água de qualidade e esgoto 100% tratado para a população do DF, a atual gestão da Caesb tem o cuidado com o próximo como uma de suas maiores marcas”, enfatizou.

A ação solidária da Caesb foi lançada em 5 de maio com a meta inicial de arrecadar 20 mil unidades de sabonetes e barras de sabão. A empresa já atingiu o objetivo inicial e decidiu continuar arrecadando e distribuindo os itens às famílias carentes até o fim da pandemia de Covid-19.

Os produtos de higiene arrecadados já foram doados para famílias de Ceilândia, Itapoã e Paranoá atendidas no Golfinho, um projeto social da Caesb, além do Instituto Solidário de Ceilândia, Lar dos Velhinhos e instituto El Shadai.

Responsável pelo Projeto Golfinho, que tem recebido as doações da campanha, Nivia Pedrosa agradeceu ao grupo de motociclistas e reforçou a importância da doação. “Demonstra que a população está junta e engajada na luta contra o coronavírus. Com o apoio que temos recebido, já fizemos doações para seis instituições. E não vamos parar até o fim desta pandemia”, destacou Nivia. 

Doadores

Entre os doadores, desde o início da campanha, estão:
– próprios empregados e aposentados da Caesb;
– associados da Caesb Esportiva e Social (Caeso);
– equipes do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) e da Secretaria de Comunicação do Governo do Distrito Federal (Secom) – que se uniram à campanha e viraram pontos de coleta dos itens;
– empresárias Heloísa Helena e Pollyana Prudente
– Drogaria Brasil;
– servidor do TJDFT, Michael Xavier;
– Mirante Incorporações – que iniciou a campanha doando 2 mil sabonetes;
– Shopping DF Plaza;
– Rede D’Or, que doou 3,6 mil sabonetes;
– psicólogos e neurocientistas da HeartBrain;
– Instituto Plástica Oclusal- IPO Palmieri;
– ótica Audrey Brants;
– advogados de Brasília;
– pessoas anônimas da comunidade que estão deixando suas doações nos pontos de coleta.

Serviço:

Os itens de higiene pessoal continuam sendo recebidos nas portarias das unidades Sede e SIA da Caesb, na sede do Biotic e na ótica Audrey Brants, na Asa Sul.

AGÊNCIA BRASÍLIA 

 

Estado inclui novas medidas no projeto Retoma Pará

Estão autorizadas atividadades presenciais em cursos livres e técnicos das áreas da Saúde e Segurança, especificamente 

08/08/2020 09h25 - Atualizada hoje 10h28
Por Barbara Brilhante (PGE)

Novas medidas referentes a aulas presenciais em cursos e unidades de ensino foram publicadas pelo Governo do Estado, na noite desta sexta-feira (07), em edição extra do Diário Oficial (DOE). As determinações dizem respeito a cursos livres, técnicos e das áreas da Saúde e Segurança, especificamente.Procurador-geral, Ricardo Sefer reitera compromisso com o diálogoFoto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará 

Apesar das alterações no Decreto Estadual 800/2020, que institui o projeto Retoma Pará e a flexibilização de serviços não essenciais, permanecem proibidas as atividades presenciais nas escolas da rede de ensino estadual e de unidades de ensino em geral da rede privada, que não estão contempladas pelas novas medidas. 

De acordo com o procurador-geral, Ricardo Sefer, o Estado tem dialogado com sindicatos e associações de estabelecimentos particulares de ensino, além do Conselho Estadual de Educação (CEE), para que o retorno das atividades seja feito de forma gradual, baseado nos levantamentos científicos feitos, desde o início da pandemia, pelo Comitê de Vigilância em Saúde da Covid-19, do qual a Procuradoria-Geral (PGE) é uma das integrantes. 

O PGE informou ainda que “a previsão é que haja uma nova avaliação, nessa primeira quinzena de agosto, do cenário epidemiológico do Pará. Com base no que for apresentado, o Estado vai definir as medidas a serem tomadas em seguida''.

"Reforço que todas as entidades representativas de estabelecimentos particulares de ensino, assim como o Conselho Estadual, estão sendo consultadas e informadas sobre as determinações. Esperamos ter a tranquilidade necessária nos protocolos de segurança para que, em breve, possamos garantir o retorno das aulas. Mas, até lá, estamos agindo com prudência, acima de tudo”, disse ele.

Aulas presenciais nas áreas de Saúde e Segurança estão liberadasFoto: ASCOM / ARQUIVO SEAPAs medidas publicadas no DOE autorizam atividades presenciais em cursos da área da Saúde, em instituições públicas e privadas, desde que sejam respeitados o distanciamento social e os protocolos de segurança contra o novo coronavírus, previstos no próprio decreto. 

Também estão permitidas, a partir da próxima segunda-feira (10), as aulas presenciais em qualquer curso da área da Segurança, inclusive naqueles promovidos pelo Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP), em cursos técnicos de nível médio e em cursos livres, sempre respeitando o uso de máscara e o cumprimento das medidas obrigatórias de segurança nos ambientes.

agência pará