quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Com apoio da Emater, agricultor de Bragança produz tradicional farinha de mandioca

Somente no último final de semana foram torrados mais de 60 quilos da ‘farinha de Bragança’

05/08/2020 10h08
Por Rodrigo Reis (EMATER)

No último final de semana, o agricultor Antônio Costa torrou mais de 60 quilos da famosa ‘farinha de Bragança’Foto: Veloso Júnior / Ascom EmaterO agricultor Antônio Costa, 71, mora no sítio Santo Antônio, zona rural do município de Bragança, na região nordeste, e conta, há 15 anos, com o apoio direto do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). No último final de semana, o agricultor torrou mais de 60 quilos da famosa ‘farinha de Bragança’. Parte é destinada ao consumo próprio. A outra é comercializada no mercado local, o que ajuda a complementar a renda de sua família. 

Além da mandioca, o produtor trabalha com plantio de açaí, laranja, milho e feijão, e criação de pequenos animais. A atividade de torração da farinha é realizada quatro vezes no mês, uma vez por semana. Durante a produção, o agricultor conta com a ajuda dos filhos. Uma saca de farinha é comercializada pelo valor de R$ 300,00. 

“É um prazer trabalhar com farinha, eu gosto de fazer isso. Apesar da minha idade, ainda tenho forças para continuar, até porque conto com ajuda de filhos e netos. Quero deixar um legado, espero que eles continuem com o meu trabalho”, reforça o agricultor. 

Tradicional – A farinha de Bragança, amarelinha, crocante e sem adição de corantes, é considerada umas das melhores e mais saborosas do país. Além do tempo de fermentação antes de seguir para o tacho, é mexida manualmente por cerca de uma hora para chegar ao ponto ideal. Depois de pronta, a farinha descansa por mais uma hora, para então ser ensacada. Na casa de farinha do agricultor, se produz também a farinha lavada, tapioca e coco. 

Uma saca de farinha é comercializada pelo valor de R$ 300,00Foto: Veloso Júnior / Ascom Emater

“Tenho dois hectares e planto o suficiente para o meu sustento e de minha família. A Emater tem sido uma parceira incrível. Os técnicos vêm até meu sítio e prestam todo o suporte necessário. Já tive projeto de crédito financiado pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) elaborado pela Emater, foi uma ajuda e tanto”, garante. 

Felipe Ribeiro, engenheiro agrônomo da Emater, explica a importância em manter cronograma de assistência técnica, mesmo em época de pandemia. “A gente vai até a propriedade, mantendo todos os cuidados: uso de máscara, gel e sempre respeitando o distanciamento social”, reforça. 

Feijão - O agricultor Antônio Costa, em parceria com a Unidade Didática de Bragança (UDB) da Emater, deve colher, daqui a 60 dias, quase 100 sacas de feijão-caupi, cuja plantação está distribuída em cinco hectares. O cultivar é uma importante fonte de proteína e também considerado a base alimentar da agricultura familiar da região bragantina. No caso do feijão-caupi, a Emater trabalha também com a multiplicação de sementes. 

Da variedade BR3 Tracuateua, o feijão tem produtividade média de 1.400 Kg/ha em ecossistema amazônico e apresenta grãos de cor branca, grandes, reniformes e com tegumento levemente enrugado, com boa aceitação de mercado e apresenta ciclo de 65 a 75 dias.

agência pará 

Com taxa de 37,01%, Pará ocupa 19ª posição no ranking nacional de isolamento social

Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup)

05/08/2020 10h41 - Atualizada em 05/08/2020 12h07
Por Walena Lopes (SEGUP)

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáNa terça-feira (4), o Pará ocupou a 19ª posição no ranking nacional de isolamento social, com taxa de 37,01% de pessoas em casa para evitar a proliferação da Covid-19. A taxa da capital paraense foi de 38,06%, alcançando a 17ª colocação entre as capitais. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup).

As cidades com maior registro de desobediência à recomendação de ficar em casa e com baixo índice de isolamento foram Colares (24,5%), Oeiras do Pará (26,2%) e Bagre (26,3%). Já as que alcançaram melhores índices foram Anajás (53,8%), Magalhães Barata (54,5%) e Faro (56%).

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado, ressalta a importância em manter os cuidados necessários e evitar a exposição sem necessidade. "Alertamos sempre para que a população mantenha os cuidados necessários e que procure sair somente quando necessário. Sempre importante lembrar que ainda estamos vivendo em tempos de pandemia. O vírus permanece entre nós. A prudência é o melhor caminho nesta fase", alertou o titular da Segup.

RMB - Na capital e em Ananindeua foram registrados, respectivamente, os índices de 38,06% e 37%. Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: Natal do Murubira (52,5%), Carananduba (48,3%) e Chapéu Virado (48%). As piores taxas foram em Val-de-Cães (18,5%), Itaiteua (24,5%) e Maracajá (26,7%).

Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros de Águas Lindas (49%), Centro (48%) e Cidade Nova III (48%). As piores taxas foram observadas em Guanabara (27%), Heliolândia (30,7%) e Paar (30,8%).

O percentual de isolamento nos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis e são atualizados diariamente no site da Segup.

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Governo ativa desvios para avanço de obras da rodovia BR-316

Além de minimizar os transtornos na BR, ação é necessária para construção de viaduto que vai interligar a rua Ananin ao futuro Terminal de Integração de Ananindeua

05/08/2020 11h24 - Atualizada em 05/08/2020 12h47
Por Michelle Daniel (NGTM)

As intervenções ocorrem na altura do KM-7, sentido Marituba-Belém, e no canteiro central da rodovia, no sentido contrárioFoto: Roni Moreira / Ag.Pará

Para dar continuidade às obras na rodovia BR-316 e minimizar os impactos durante os serviços, o governo do Pará, por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), ativa nesta quinta-feira (6), dois novos desvios como parte da construção do viaduto que vai interligar a rua Ananin ao futuro Terminal de Integração de Ananindeua. As intervenções ocorrem na altura do KM-7, sentido Marituba-Belém, e no canteiro central da rodovia, no sentido contrário, como prolongamento do desvio já existente ao lado do conjunto Júlia Seffer, em Ananindeua.

Foto: Roni Moreira / Ag.ParáAmbos os desvios estão estruturados para a segurança de todos, com calçada para pedestres, ciclofaixa e mantêm as três faixas de trânsito. As duas áreas estão sinalizadas e com a ativação das novas áreas de tráfego. Agentes do Departamento de Trânsito do Estado (Detran) orientarão os condutores.

A primeira ativação ocorrerá a partir das 7h, sentido Marituba-Belém. O desvio está localizado entre uma faculdade particular e um clube, dando acesso à rua Ananin. A segunda ativação está programada para ocorrer a partir de 12h, no canteiro central da BR, sentido Belém-Marituba, com o prolongamento do desvio já instalado em janeiro deste ano, até a frente do Instituto Evandro Chagas (IEC). 

Por conta da alteração no fluxo do tráfego, será necessário também deslocar a parada de ônibus localizada atualmente em frente à faculdade particular para cerca de 300 metros antes, afim de garantir segurança aos usuários do transporte público. A área está sinalizada e com travessia para pedestres na rodovia. 

Foto: Marcelo Seabra / Ag.Pará

Na área dos desvios, as obras integram o complexo que envolve ainda o Terminal de Integração de Ananindeua e a construção de dois túneis exclusivos para os ônibus do BRT Metropolitano. As alterações necessárias no tráfego ocorrem devido às obras na BR-316 e como estratégia para auxiliar condutores que se deslocarem pela via, permitindo maior fluidez no tráfego e minimizando pontos de lentidão, principalmente em horários de maior concentração de veículos. 

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Polícia Civil desarticula grupo que aplicava golpes utilizando programa habitacional

Mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quarta-feira (5)

05/08/2020 11h51
Por Cristiani Souza (PC)

Foto: Ascom / Policia CivilA Polícia Civil do Estado do Pará, por intermédio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e do Núcleo de Apoio a Investigação (NAI/Castanhal), realizam diligências nesta quarta-feira (5), para dar cumprimento a mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar decretados pelo Juízo da 1° Vara Criminal da Comarca de Castanhal. A operação denominada "Nequitia" tem como principal finalidade a desarticulação de grupo criminoso voltado à prática de crimes de estelionato.

"Até o momento, foi dado cumprimento ao mandado de prisão preventiva decretado em face de um homem apontado no curso das investigações como o mentor intelectual, e principal executor, das condutas criminosas", informou o delegado-geral em exercício, Renan Souza. Também foi apreendido vasto material, como objetos e documentos relacionados aos fatos investigados. 

De acordo com as investigações, integrantes do grupo criminoso se passavam por membros do 1° escalão do governo do Estado do Pará para ludibriarem as vítimas e obterem vantagens indevidas, relacionando os golpes ao Programa Habitacional Sua Casa.

As diligências ainda estão em andamento para o cumprimento de outras ordens judiciais, inclusive em outros Estados da Federação.

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Escolas do interior criam alternativas de estudo durante suspensão das aulas

Colégios da rede estadual de ensino público em Capanema, Castanhal, São Miguel do Guamá e Santarém, entre outros municípios, adotam práticas pedagógicas que garantem continuidade dos estudos para alunos

05/08/2020 12h13 - Atualizada em 05/08/2020 14h37
Por Leidemar Oliveira (SEDUC)

Em Castanhal, estudantes da Escola Elcione Barbalho vão buscar as apostilas com exercícios e após devolvem para correçãoFoto: DivulgaçãoAs alternativas para minimizar os impactos de quase cinco meses sem aula presencial são muitas na rede estadual de ensino. O movimento Todos em Casa pela Educação, criado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), vem incentivando a adoção de práticas pedagógicas remotas que garantem uma agenda mínima de estudos. Mas algumas escolas do interior do Pará resolveram tomar iniciativas próprias para alcançar um número maior de alunos com atividades remotas. Um esforço que, apesar de não ser obrigatório e não contar como dia letivo, tem atraído cada vez mais profissionais da educação. 

Na Escola Estadual Maria Mirtes, em Capanema, os 865 alunos do Ensino Fundamental e Médio têm tido acompanhamento dos professores mesmo fora da sala de aula. A equipe prepara conteúdos com atividades de revisão e distribui aos alunos por meio das redes sociais e WhatsApp.

Para quem não tem acesso à internet o material impresso é entregue na escola. "Os professores participantes do projeto estão bastante motivados nas atividades propostas. Quanto aos alunos e pais, com certeza, estão aprovando a iniciativa da escola em procurar atenuar os efeitos da pandemia, ofertando materiais de estudo via rede social ou impressos", afirma o diretor Paulo Freitas.

ATIVIDADES SEMANAIS

No oeste do Pará, em Santarém, a equipe da Escola Estadual Ezeriel Monico de Matos optou por atividades semanais, online e impressas, que busquem melhorar a leitura e a escrita dos alunos. "As atividades chegam até os alunos e depois são recolhidas para correção. Por se tratar de turmas com alunos especiais e outros que enfrentam dificuldades para ler e escrever, optamos por exercícios que reforcem essas duas habilidades", explica o professor Wilk Batista, diretor da escola.

Há professores na Ezeriel que enviam vídeos, de no máximo dois minutos, para os alunos com o gabarito de exercícios e explicação de algum tema. "Confesso que temos professores com profissionalismo acentuado e preocupados com a aprendizagem dos alunos. Sempre estão se manifestando através de trabalhos, diálogos e orientações aos alunos pelo site da escola, facebook e celular. Alguns até mesmo superaram suas dificuldades com a tecnologia para ajudar o maior número de alunos nesse período de pandemia", destaca Wilk.

ADAPTAÇÃO "AO NOVO"

Em Castanhal, na Escola Estadual Elcione Barbalho, os professores se reuniram com a direção e coordenação para definir como as atividades seriam adaptadas fora da sala de aula. As baterias de exercícios foram elaboradas com base no que os alunos já tinham visto na escola antes da pandemia.

Mais de 1.300 alunos recebem o conteúdo em apostilas na escola. As atividades são quinzenais. Os estudantes e familiares são avisados pelo WhatsApp, redes sociais e até pela rádio do bairro. Vão buscar e quando terminam devolvem para correção.

“A parceria da escola com os professores e alunos foi fundamental para que nesse período a gente conseguisse minimizar o prejuízo na educação", define a diretora Cláudia Ferreira.

Antes mesmo da pandemia obrigar a paralisação das aulas, a Escola Estadual Irmã Carla Giussani, em São Miguel do Guamá, já fazia atividades para enviar aos alunos. Quando, as aulas precisaram ser suspensas essas atividades online foram intensificadas, de acordo com a diretora Socorro Veras. "Antes da pandemia, nós (gestão, corpo técnico e professores), já tínhamos criado os grupos de whatsapp com representantes de turma para o repasse de alguns exercícios. Quando tudo precisou parar de fato a gente construiu atividades em PDF, enviamos pelos grupos e também imprimimos para os alunos virem buscar", relata Socorro. 

*Por Caio Condurú (Ascom/Seduc)

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Retomada: ICMS bate recorde histórico em julho, no Pará  

Arrecadação alcançou R$ 1,189 bilhão, o maior valor arrecadado em um único mês, com crescimento nominal de 15,3% e real de 12,9% em relação a julho de 2019 

05/08/2020 13h05 - Atualizada em 05/08/2020 17h04
Por Ana Márcia Pantoja (SEFA)

O ICMS é um tributo estadual que incide sobre produtos de diferentes tipos, de eletrodomésticos a bombonsFoto: Alex ribeiro / Ag. ParáA receita do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do Pará bateu recorde histórico em julho 2020. De acordo com os dados da Diretoria de Arrecadação e Informações Fazendárias, da Secretaria da Fazenda, a arrecadação atingiu R$ 1,189 bilhão, o maior valor arrecadado em um único mês. O crescimento nominal foi de 15,3% e real de 12,9% em relação a julho do ano passado, cuja receita foi de R$1,031 bilhão. 

No acumulado de sete meses o ICMS somou R$ 7,142 bilhões, crescimento nominal de 6,4% e real de 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Somando os três impostos estaduais - ICMS, IPVA (Imposto sobre Veículos Automotores) e ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos ) - a receita de sete meses somou R$ 7,549 bilhões, crescimento nominal de 6% e real de 2,7%, em relação a 2019.

René Sousa diz que Estado bateu a meta anual até julho de 2020Foto: Marco Santos / Ag. ParáDe acordo com o secretário da Fazenda, René Sousa Júnior, com este resultado o Estado bateu a meta de arrecadação estipulada no orçamento anual. “O  resultado é extraordinário porque mostra que conseguimos neutralizar os efeitos negativos da pandemia”. 

A Secretaria da Fazenda, junto com a Secretaria de Estado de Planejamento; Procuradoria Geral do Estado e Coordenação Geral de Ações e Políticas do Governo compõe o Grupo Técnico de Ajuste Fiscal (GTAF), que acompanha, avalia e fiscaliza os gastos públicos, de forma a garantir o equilíbrio das contas públicas.

“Os recursos extras repassados pelo governo federal serão utilizados nas despesas da saúde, especialmente as relacionadas às ações de combate à Covid-19, e a receita própria será usada para investimentos em obras”, informou o secretário da Fazenda.     

Em 2019 o ICMS fechou o ano com crescimento de 11,7% nominal e real de 7,8%, em relação a 2018. Em janeiro de 2020 a tendência de crescimento se manteve, e o ICMS arrecadou R$1,171 bilhão, recorde histórico para o período. Com a pandemia de coronavírus, porém, a receita começou a cair. O ponto mais baixo aconteceu em maio deste ano, quando o ICMS arrecadou R$ 829 milhões. 

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EGPA e Seplad participam de congresso acadêmico internacional

Instituições estaduais apresentarão trabalhos desenvolvidos para facilitar uso de ferramentas e metodologias em tempos de isolamento social causado pela pandemia da Covid-19

05/08/2020 13h13 - Atualizada em 05/08/2020 14h27
Por Isabela Quirino (EGPA)

Ténicos da Escola de Governança Pública do Pará divulgam metodologias desenvolvidas na instituição em eventos nacionaisFoto: DivulgaçãoAo longo deste ano a Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA), representada pelo setor de Ensino a Distância e o Laboratório de Inovação, participou de congressos nacionais, apresentando para todo o Brasil casos aplicados na instituição.

Este mês de agosto, o coordenador de ensino a distância da escola e professor, Reinan Abreu, irá representar a EGPA no 3º Congresso Internacional de Rede de Cooperação Internacional de Educação a Distância (EaD) - 17º Workshop NPT (National Pipe Taper) de Educação a Distância. 

O evento será realizado completamente online entre os dias 25 e 28 de agosto e está com as inscrições abertas. Para participar, acesse e se informe no link, que segue aqui

A programação é anual e promovida pela Rede de Cooperação Interinstitucional de EaD (RCI EaD), formada pelas instituições: Universidade de São Paulo (USP), Centro Universitário Barão de Mauá, Claretiano – Centro Universitário e Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP).

“As categorias em que nos inscrevemos são para projetos que foram executados e já passamos das três primeiras etapas. Esta será a quarta fase, com uma apresentação gravada que deve ser encaminhada à equipe avaliadora”, explicou o professor Reinan Abreu.

Pela Escola de Governança serão apresentados os trabalhos: “Rede EGPA de Treinamento e Desenvolvimento do Estado do Pará”, “Gestão de Inovação Tecnológica como Ferramenta Facilitadora na Aprendizagem de Idosos no Atendimento Virtual em Instituições Bancárias” e “O Sistema de Processo Administrativo Eletrônico – PAE e as metodologias de aprendizagem em tempos de isolamento social causado pela pandemia do Covid-19 no Governo do Estado do Pará”, este último realizado em parceria com os servidores Iris Negrão e Luiz Fernando de Oliveira, da Secretaria de Planejamento e Administração (Seplad).

“Colaboramos com a consultoria para a Seplad desenvolver o curso sobre o PAE e tivemos um retorno muito bom dentro da administração pública com o treinamento”, disse o professor. 

Iris Negrão explica que a Escola de Governança teve um papel fundamental no processo de inscrição do projeto no congresso. “Já havíamos participado do II Colóquio de Governança Púbica na EGPA, na ocasião apresentamos o trabalho do PAE, depois, aprimoramos o trabalho e encaminhamos para I Congresso Nacional de Gestão Pública para Resultados (ConGpR), que ocorreu em Fortaleza”.

O trabalho foi alterado mais uma vez para o 3º Congresso Internacional RCI de EaD - 17º Workshop NPT de EaD, apresentando uma visão mais atual. “Quando soubemos desse novo congresso, resolvemos inscrever o trabalho, focando na pandemia e a na questão do EAD dentro do Governo do Pará”, finalizou a servidora pública.  

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Solidariedade provoca aumento de 13% nas coletas de sangue durante as férias

Hemopa agradece clubes, condomínios, lideranças comunitárias, igrejas e instituições públicas e privadas, que organizaram caravanas de voluntários à doação

05/08/2020 13h33 - Atualizada em 05/08/2020 14h23
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)

Um total de 5.222 voluntários compareceram ao Hemopa, em Belém, gerando com 4.188 bolsas coletadas em julhoFoto: Ascom / HemopaA Fundação Hemopa, em Belém, hemocentro coordenador da rede transfusional no Estado, registrou um aumento de 13% no número de coletas de sangue, em julho, comparando ao mês anterior, contrariando a tradicional baixa no comparecimento de doadores voluntários durante o mês das férias escolares. 

De acordo com os dados da Fundação Hemopa, 5.222 voluntários compareceram, resultando em 4.188 bolsas coletadas neste mês de julho. No mês de junho, 4.704 pessoas compareceram e, 3.710 bolsas de sangue foram coletadas.

“Os dados demonstram que a sociedade paraense é solidária e entende a importância da doação de sangue como essencial à vida. Só podemos agradecer a todos que estão envolvidos na causa da doação de sangue e dedicaram um pouco do seu tempo para fazer o bem ao próximo”, ressaltou o presidente da Fundação, Paulo Bezerra.

Grupos de voluntários mantêm parceria valiosa com a Fundação Hemopa contribuindo para o abastecimento do estoque de sangueFoto: Ascom / HemopaAs caravanas solidárias, organizadas por instituições públicas e privadas, lideranças comunitárias e de igrejas, grupos de condomínios, times esportivos e torcidas de clubes, contribuíram efetivamente para o abastecimento do estoque de sangue. A reabertura da unidade de coleta do Shopping Castanheira também influenciou no aumento do número de coletas de bolsas.  

CRITÉRIOS

O voluntário à doação de sangue precisa seguir os critérios básicos: ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados de um responsável legal. Se for primeira doação, até 59 anos), pesar mais de 50 kg, estar bem de saúde e alimentado no dia da doação. É importante ressaltar que, no momento do cadastro, o voluntário deve estar com uma carteira de identidade oficial com foto (RG, CNH, Carteira de Trabalho ou Passaporte). 

Quem teve Covid-19, deve esperar 30 dias após a cura para doar. E quem teve contato com pessoas que tiveram Covid-19, deve esperar 14 dias após o contato.

Serviço: O Hemocentro Belém fica na Avenida Serzedelo Correa, 2109, Batista Campos. O atendimento é de segunda a sábado, das 7h30 às 17h. Contato: (91) 3110-6500. 

O posto de coleta do Shopping Castanheira fica na Rodovia BR 316, Km 1 - Acesso pelo Pórtico Metrópole. O atendimento é de segunda a sexta, de 13h às 18h. Aos sábados, de 9h às 17h. 

 

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'Territórios Sustentáveis' garante regularização fundiária e ambiental, crédito e assistência técnica

Equipes iniciam visitas às propriedades rurais de São Félix do Xingu. Serão atendidos também produtores de Água Azul do Norte, Ourilândia e Tucumã.

05/08/2020 13h51 - Atualizada em 05/08/2020 15h19
Por Anna Paula Mello (SEMAS)

Técnicos da Semas e Emater visitam produtores rurais e conversam sobre os desafios da produção na perspectiva da sustentabilidadeFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáEquipes da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, com os técnicos da Emater, iniciaram nesta quarta-feira (5) visitas aos produtores rurais de São Félix do Xingu. A expectativa é visitar pelo menos 40 propriedades por dia, explica o secretário adjunto da Semas e coordenador dos Territórios Sustentáveis (TS), Raul Protázio.

“Esse contato com o produtor é muito importante, porque nessa visita nós conseguimos identificar as necessidades e os problemas enfrentados pelo produtor rural, para que possamos colaborar com incentivos, naquilo que ele realmente precisa. Trabalho de campo se faz no campo”.

Francisco Cirino tem uma propriedade de 40 hectares e trabalha com gado leiteiro e venda dos animais. Ele diz que tentou plantar cacau, mas as árvores secaram. Um dos primeiros a receber a visita dos técnicos, gostou tanto do programa que fez, de imediato, a inscrição com ajuda da equipe.

Equipes fazem diagnósticos à regularização ambiental e fundiáriaFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáCom a assistência técnica e a linha de crédito do programa, ele acredita que agora o projeto do cacau pode dar certo: “ Às vezes a gente faz as coisas pensando que é o jeito certo, mas não é. É muito importante para nós, esse conhecimento que o pessoal traz e esse incentivo de crédito que também vai ajudar”, comemora.

Quando os técnicos chegam à propriedade, conversam com o produtor, identificam os desafios que ele enfrenta e o perfil produtivo. “Precisamos saber com o que o produtor trabalha e o que ele gosta de fazer, para trabalhar feliz. Depois, nós vamos dar todo o apoio técnico necessário”, explica o extensionista da Emater, José Edinaldo. 

Um dos pontos mais importantes dessas visitas é o diagnóstico da regularização ambiental e fundiária dessas propriedades, trabalho que começa pelo Cadastro Ambiental Rural, o CAR.

Secretário adjunto de Gestão e Regularização Fundiária da Semas, Rodolpho Zaluth Bastos acompanha o trabalho junto aos técnicos do Iterpa: “Quando nós identificamos essas necessidades de regularização, tanto ambiental quanto fundiária, nós conseguimos iniciar o processo e dar mais celeridade ao trabalho, para garantir o atendimento ao produtor”, informa Rodolpho.

O Programa Territórios Sustentáveis tem o objetivo de garantir maior produtividade aos pequenos, médios e grandes produtores rurais, com foco nas boas práticas ambientais. Para isso, o programa trabalha as regularizações fundiária e ambiental, apoio técnico e acesso a linhas de crédito.

Nessa primeira etapa, os serviços serão oferecidos aos produtores da PA-279, nos municípios de Água Azul do Norte, Ourilândia, Tucumã e São Felix do Xingu. Para participar, o produtor rural precisa se inscrever no site da Semas (www.semas.pa.gov.br) ou procurar um dos pólos da Adepará e Emater, em São Felix do Xingu.

Cooperação técnica entre Adepará e Emater é firmada para fortalecer cadeia produtiva paraense

05/08/2020 14h14
Por Monique Hadad (ADEPARÁ)

Um Termo de Cooperação Institucional foi celebrado, na terça-feira (4), entre a Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater), com o objetivo de unir esforços para desenvolver atividades relativas às instituições. Dessa forma, pretende-se valorizar a produção agropecuária e fortalecer as cadeias produtivas do Pará. O documento foi assinado no município de São Félix do Xingu durante as ações iniciais de campo do Programa Territórios Sustentáveis, do qual as duas instituições são integrantes. 

A cooperação envolve diretamente o Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Proater), executado pela Emater, bem como as ações de Defesa e Inspeção Agropecuária realizadas pela Adepará. Segundo o diretor-geral da Agência Jamir Macedo, a formalização do termo era um desejo antigo das instituições. “Por meio dele, poderá ocorrer o compartilhamento de informações, incluindo dados das propriedades rurais, produção agropecuária e coordenadas geográficas”, ressaltou o diretor.  

O acordo também possibilita a execução em conjunto de treinamentos, palestras, dias de campo e ações de educação sanitária. Conforme Jamir Macedo, um dos pontos relevantes da cooperação é a possibilidade de profissionais da Emater atuarem como responsáveis técnicos de agroindústrias que processam produtos de origem animal e vegetal, a exemplo de queijarias, casas de farinha e produção de polpas de frutas. 

“Assim será viabilizada a concessão do selo do Serviço de Inspeção Artesanal da Adepará, que vai proporcionar a abertura de novos mercados com a comercialização dos produtos em todo o território paraense, gerando emprego e renda nos municípios. Sentíamos muita dificuldade em relação a essa responsabilidade técnica, pois as agroindústrias artesanais não conseguiam arcar com as despesas de um profissional para essa função”, relatou o diretor-geral da Adepará.

Para a presidente da Emater, Cleide Amorim, o acordo vai trazer ganhos para ambas as instituições. “A Emater e a Adepará são a presença do governo do Estado na área agrícola, nos municípios. Apesar de as nossas ações não serem as mesmas, elas se completam. Muitas vezes, nós auxiliamos a Adepará, inclusive, na legalização de agroindústrias, o nosso corpo técnico organiza a produção e a Adepará legaliza essa produção para a comercialização”.

Outro fator destacado por Cleide Amorim foi a complementaridade de ações na emissão de documentos junto às duas instituições. “Nossas iniciativas se completam tanto que, muitas vezes, para emitir a GTA (Guia de Trânsito Animal), o agricultor precisa do CAR (Cadastro Ambiental Rural), que é expedido pela Emater, assim como, por vezes, é necessário ter a DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), que também é emitida pela Emater. Então, nossa atuação é complementar e não há necessidade de trabalharmos de forma diferenciada”, declarou a presidente. 

A integração de esforços ainda visa incluir a elaboração conjunta de programas de capacitação de técnicos a agricultores, a partir do interesse de ambas as instituições, bem como o intercâmbio de informações de natureza tecnológica e científica, além da identificação de oportunidades econômicas, socioambientais, fitossanitárias e sanitárias, que favoreçam o desenvolvimento das diferentes cadeias produtivas paraenses.

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Programa Meu Endereço completa um ano de atuação nos bairros do TerPaz

Iniciativa assiste famílias com cursos, capacitações e quer entregar 6.400 kits Meu Endereço, conjunto de peças técnicas que inclui a planta do imóvel, localização e parecer de condições de moradia

05/08/2020 14h38 - Atualizada em 05/08/2020 15h41
Por Larissa Noguchi (SECOM)

Desenvolvido pela Sectet, em parceria com a UFPA, programa ajuda a resolver questões sociais e de moradia em sete bairrosFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáO programa “Meu Endereço – lugar de paz e segurança social”, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet) em parceria com Universidade Federal do Pará (UFPA), completou um ano de atuação nos sete bairros atendidos pelo programa Territórios pela Paz (TerPaz), do Governo do Pará. Ao todo, 1.300 famílias já foram ouvidas e participaram de ações propostas pelo programa.

Titular da Sectet, Carlos Maneschy explica que, em geral, as pessoas em vulnerabilidade social não têm informações sobre várias situações de direitos de cidadania, como o próprio endereço.

À frente da Sectet, Carlos Maneschy frisa que projeto empodera moradores e famílias sobre direitos de convivência urbanaFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará“Muitas vezes, a sua moradia não tem registro, não há informações sobre limitações do seu próprio terreno e o programa tem a ideia de mapear tudo isso, dando o suporte de informações sobre direitos das condições de cidadania e convivência urbana".

As equipes do programa têm formação diversa, a exemplo de historiadores, engenheiros, advogados, geógrafos, sanitaristas, entre outros profissionais. Todos foram selecionados nos bairros atendidos pelo projeto, o que facilita a interação social e a confiança no relacionamento durante a coleta de dados na comunidade. As informações são sobre as demandas relacionadas com a assistência técnica, resolução de conflitos socioambientais, suporte tecnológico ao endereço certo, regularização fundiária e os encaminhamentos aos programas sociais do governo.

Segundo Myrian Cardoso, coordenadora do projeto e professora da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFPA, foi debatido com as comunidades a importância do direito à cidade, assim como, a importância do levantamento de informações para cumprimento de normas de ordem pública. 

"Nós fizemos um trabalho de orientação à comunidade, de acolhimento de demandas, rodas de conversa, de vistorias técnicas e temos uma lista de espera por atendimento na comunidade. Então, neste montante de procedimentos, alcançamos 1.300 famílias", observou a coordenadora.

 A expectativa é de que em quatro anos, o programa atenda 16 mil famílias com orientações, cursos e capacitações e 6.400 kits Meu Endereço, que é o conjunto de peças técnicas (planta do imóvel, localização e parecer de condições de habitabilidade de moradia e estrutural).

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Governo do Pará entrega novo prédio do Comando de Policiamento da Capital II

Mais de 2 mil e 800 novos coletes balísticos também foram repassados para a Polícia Militar

05/08/2020 14h48 - Atualizada em 05/08/2020 15h22
Por Giovanna Abreu (SECOM)

Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáO Governo do Pará entregou, nesta quarta-feira (5), as novas instalações do Comando de Policiamento da Capital II (CPC II) da Polícia Militar, no Distrito de Icoaraci. Durante a cerimônia, também foram entregues 2. 820 novos coletes balísticos e 100 computadores para a corporação.

O Governador do Estado, Helder Barbalho, que participou da entrega, ressaltou a relação entre os investimentos em segurança e a queda dos índices de criminalidade. 

“A presença da polícia é fundamental para trazer paz para a população. Reforçar o Comando de Policiamento metropolitano, seguramente faz com que nós estejamos mais capacitados e estruturados para servir os paraenses, podendo ter uma polícia que cuide e proteja o cidadão. Os resultados têm se mostrado efetivos com a redução da violência”, assegura o governador. 

Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáO CPC II é um comando intermediário que atua na gestão das áreas envolvidas pelos quatro batalhões operacionais da PM, que atuam nas ilhas e na capital, com a coordenação do 10° Batalhão em Icoaraci, 24° no Conjunto Maguari , 25° em Mosqueiro e 26° no distrito de Outeiro. 

Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáAs obras no prédio proporcionaram a construção do segundo pavimento, que conta com alojamentos masculino e feminino, salas do comando e subcomando do CPC II, além de uma sala destinada ao serviço de inteligência do órgão. Além da reconstrução do hall de entrada e das oitos salas que compõem a unidade. O objetivo é garantir maior conforto e um novo padrão de qualidade para os policiais que atuam no CPC II.

De acordo com o Comandante do CPC II, Coronel Sergio Neves, uma obra como essa garante o bem estar e a dignidade dos policiais da corporação. "Nos estimula, traz mais vontade para que a nossa tropa seja o reflexo desses investimentos durante o trabalho nas ruas, no combate ao crime. Grande ganho para o nosso efetivo, que influencia diretamente na melhoria do nosso trabalho e na tranquilidade da população", afirma. 

O secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, ressalta a localização estratégica da unidade. "Estamos em uma via de fluxo rápido estratégica que possibilita o trabalho de forma mais eficiente. As melhores condições de trabalho refletem diretamente na segurança da população. 

De acordo com o Sargento Alexandre Sanches, que atua no CPCII, este momento representa um marco para a Polícia Militar do Estado do Pará. "Estamos recebendo um prédio com toda a estrutura específica necessária, o que é muito importante para a valorização do servidor que trabalha diuturnamente para a segurança da população", comemora. "Essa nova estrutura vai garantir condições dignas e adequadas de trabalho para todos os policiais", complementa a Sargento Beatriz Tavares, que também atua na unidade.

Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáInvestimentos - Segundo o Coronel Dilson Junior, Comandante Geral da PM, os equipamentos de proteção individuais são fundamentais para equipar a tropa e possuem tecnologia que proporciona maior conforto para os agentes de segurança. "Os mais de 2.800 novos coletes balísticos são de última geração, aprovados por um laboratório americano, 40% mais leve do que o colete que utilizávamos antes e permitem maior mobilidade dos agentes. Imagine as dificuldades de um policial que passa 12h em serviço com um colete muito mais pesado, por isso, a nova tecnologia garante saúde, conforto e mais produtividade", afirma o comandante.

Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáO Governo do Estado segue com investimentos em equipamentos tecnológicos para as corporações. A atual gestão já garantiu cerca de mil computadores novos para a tropa, o que permite um salto de qualidade no trabalho dos policiais. "A PM possui o maior número de procedimentos administrativos eletrônicos por conta desses investimentos", informa o comandante geral da PM. 

Entre as autoridades presentes na cerimônia, o Deputado Estadual, Delegado Nilton Neves, atribui a queda nos índices de criminalidade do Estado aos investimentos realizados pelo Governo do Pará. "Sou delegado de polícia há 40 anos na instituição e nunca tinha visto um governo tão empenhado em garantir melhores condições para a corporação", ressalta. 

Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáO vice prefeito de Belém, Orlando Reis, parabenizou o Governo do Estado e a PM. “Estamos acompanhando a diminuição dos índices de violência no Pará e isso se deve à prioridade e investimentos que o Governo tem realizado para a segurança e o comprometimento da atuação da PM. Estão de parabéns”, ressalta.

"Essa entrega garante mais um posto bem equipado a serviço da população, que demonstra também os cuidados com os servidores. Essa valorização é constante nesse atual governo", reforça o Coronel Hayman Apolo, Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará.

Serviço: O Comando de Policiamento da Capital II funciona na Avenida Augusto Montenegro, km 12, no Distrito de Icoaraci.

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Sejudh garante recurso para ampliar programa 'Abrace o Marajó' em Breves

05/08/2020 18h16 - Atualizada em 05/08/2020 18h35
Por Gerlando Klinger (SEJUDH)

Foto: Marco Santos / Ag. ParáA Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) garantiu recursos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) após enviar um documento em que solicita parceria para a instalação do Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante, no município de Breves, na Ilha do Marajó, com o objetivo de garantir os direitos humanos e evitar o tráfico de pessoas.

A instalação do posto na Ilha faz parte das atividades desenvolvidas no programa ‘Abrace o Marajó’, iniciativa do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, do Governo Federal, com o intuito de melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios da região, a partir da ampliação do alcance e do acesso da população marajoara aos direitos humanos.

Segundo Gilberto Aragão da Silva, titular da Sejudh, ter este apoio financeiro é fundamental para a atuação permanente nestas localidades mais vulneráveis. “Garantir os direitos humanos é nosso papel e deve ser trabalhado em qualquer lugar do Estado. Então, poder avançar e chegar na Ilha do Marajó, já iremos alcançar mais pessoas e evitar violações dos direitos delas”, declarou o titular.

O Posto Avançado de Atendimento ao Migrante trabalhará de forma humanizada e recepcionará os migrantes deportados, refugiados, repatriados e não admitidos, além de ter a competência de receber denúncias de pessoas que vivenciaram o tráfico de pessoas ou trabalho escravo no município e fazer o encaminhamento à rede pública para que o caso seja trabalhado e solucionado. 

Documento - O documento apresenta as diretrizes que devem ser seguidas para a instalação do fortalecimento da rede de assistência às vítimas; a capacitação permanente de agentes públicos e conscientização pública; o aprimoramento da coleta e processamento de dados e a internalização e divulgação da Lei nº 13.344/2016 – que dispõe sobre a prevenção e repressão ao tráfico interno e internacional de pessoas sobre medidas de atenção às vítimas. Reafirma ainda, o interesse da Coordenação-Geral de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrante (CGETP), do MJSP, no financiamento, por meio da pactuação de convênio.

Ilha do Marajó - Considerada uma das regiões mais pobres do país, o arquipélago paraense abriga uma população de cerca de 500 mil pessoas. Lá está também o município com o menor IDH do Brasil, Melgaço. Além de outras cidades que estão entre os menores IDH’s do país.

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