quarta-feira, 29 de julho de 2020

Barco Papa Francisco chega às comunidades do Baixo Amazonas



Iniciativa da Igreja Católica em parceria com o Governo do Pará garantiu 243 atendimentos para moradores do município de Prainha, entre consultas, exames laboratoriais, raio-x, eletrocardiogramas

28/07/2020 16h24 - Atualizada em 28/07/2020 17h03
Por Ronilma Santos (SRGBA)
Nesta terça-feira(28) moradores de Boa Vista e de outras comunidades do município de Prainha, região do Baixo Amazonas, chegaram cedo para o atendimento médico assegurado pelo Barco Hospital Papa Franscisco, iniciativa da Igreja Católica em parceria com o Governo do Pará.Após a triagem, pacientes são encaminhados para consultasFoto: Divulgação
Após o cadastro, os pacientes passam por uma triagem que identifica o tipo de atendimento. Em seguida, são encaminhados à consulta com o médico. Um psicólogo também integra a equipe, como explica o religioso, frei Tiago Malta, que também é psicólogo. "Nós estamos trabalhando no sentido de orientar na questão emocional do paciente porque muitas doenças são causadas pelo fator emocional, diversos fatores podem ocasionar isso como brigas em casa, medos".
Dona Lucinalva Andrade levou a família inteira para ter assistência à saúde. "Nós somos de Boa Vista do Cuçari. Hoje, levantamos às 4h. Eu, minha mãe e minhas irmãs trouxemos as crianças, todo mundo para se consultar porque o atendimento por aqui é complicado. Tem o posto de saúde, mas como o nome já diz, são serviços básicos, aqui pelo barco a gente consegue fazer outros exames bem mais rápido".
Seu Miguel Filho da comunidade de Igarapé do Cuçari, também de Prainha, levou meia hora de rabeta para chegar e logo procurou atendimento com um clínico geral. "A vinda desse Barco Hospital é importante para gente porque aqui os atendimentos são mais difícieis, então quando a gente sabe, vem. A gente não perde a oportunidade", afirmou ele. 
Integrante da equipe de profissionais de saúde do Barco Papa Francisco, o médico paulista Igor Arantes não esconde o contentamento de poder servir à população mais distante. "Para gente, como médico, é um renovar. A gente fica feliz em atender cada paciente, assim como o seu Miguel Filho e todos da região''.
"É nossa obrigação atender bem, mas é também uma satisfação e nós também somos privilegiados, porque mesmo cansados no fim do dia, nós somos contemplados com um pôr do sol incrível", contou o doutor Igor.
A farmacêutica Tatiana Cruz informa que após consulta, se necessário, o paciente receber a medicação necessária para o tratamento. "Com a receita em mãos, o paciente passa aqui na farmácia do barco, recebe a medicação e é orientado sobre como fazer o uso correto dos medicamentos em casa".
Missionária da congregação católica Maria Imaculada, a irmã Lucineide Maciel falou um pouco de sua atuação na embarcação. "Para mim foi uma experiência muito válida, a madre pediu para eu vir, e para mim está sendo algo único, poder servir com amor essa região e essas pessoas que tanto necessitam de atendimento."
Coordenador do Barco Hospital Papa Francisco, o frei Joel Sousa também destacou a importância de se  ajudar quem mais precisa. "Para nós é uma alegria, juntamente com o Governo do Estado, realizar os atendimentos. Hoje, estamos aqui em Igarapé do Cuçari. É um trabalho que, sem dúvida, nos trás muita alegria".
Em Igarapé do Cuçari, em Prainha, foram realizados 243 atendimento entre consultas, exames laboratoriais, testes rápido para Covid-19, mamografias, raio-x, eletrocardiogramas.
agência pará 

Sectet divulga nomes dos 40 selecionados para a turma de Técnico em Saúde Bucal



28/07/2020 16h29
Por Fernanda Graim (SECTET)
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet) divulgou, na tarde da terça-feira (28), os nomes dos 40 candidatos selecionados para o curso Técnico em Saúde Bucal, oferecido pelo órgão em parceria com a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), que será executora do curso, e com interveniência da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp).
O curso, de caráter teórico-prático, tem o objetivo de proporcionar a educação profissional em saúde bucal, no nível habilitação profissional de Técnico de Saúde Bucal. São 1.200 horas de carga horária, das quais 150 serão destinadas a estágios de aprendizagem, orientados e supervisionados pela Universidade.
No total foram realizadas 1.513 inscrições, no período de 4 a 6 de março, para as 40 vagas ofertadas. Desses candidatos, primeiramente 60 foram selecionados para a etapa de entrevista com os professores da Faculdade de Odontologia da UFPA. Entretanto, devido ao isolamento social exigido para a contenção da pandemia de Covid-19, o processo seletivo ficou suspenso até meados do mês de julho quando mais 14 pessoas foram chamadas para participar da segunda etapa do processo de seleção.
Os nomes dos candidatos selecionados para integrarem a turma de técnico em saúde bucal pode ser encontrado no site da Sectet. A Secretaria divulgará na próxima semana as datas para matrículas e início das aulas.
agência pará 

Santa Casa usa técnicas não invasivas em partos humanizados



Tecnlogias, saberes e acolhimentos de equipe multiprofissional reduzem o número de intervenções e garantem bem-estar e maior seguraça à mulher no parto natural

28/07/2020 17h03
Por Etiene Andrade (SANTA CASA)
Brenda Vianna com sua bebê, junto à equipe que assistiu seu parto natural, para ela a melhor forma de dar à luz uma criançaFoto: FSCMP / ASCOM“Vamos, Miguel; vamos, meu filho. Ajuda a mamãe...”, clamava ao filho, Vitória Assunção, 19 anos, nas horas finais de seu trabalho de parto na ala de Pré-parto, Parto e Puerpério (PPP) da maior maternidade pública do Pará: a Santa Casa.
Nos momentos em que a dor aumentava e a jovem precisava cada vez mais de apoio para enfrentar as contrações e o medo, enfermeiros, técnicos e médicos se desdobravam para atender, além de Vitória, todas as mulheres que chegavam. A Santa Casa realiza, em média, 900 partos por mês, a metade é feita pelos profissionais de saúde que atuam no PPP.
Um trabalho vital que exige a capacidade técnica, experiência na assistência a partos e a equipe do PPP da Santa Casa vai além, ao oferecer a humanização do atendimento, por meio de técnicas que dispensam o uso de drogas para o alívio da dor.
Enfermeira obstetra, Cristiane Monteiro fala do atendimento especializado. “Os métodos não farmacológicos vão ajudar a mulher a suportar o processo de dor. Durante o trabalho de parto, a mulher vai sentir uma série de dores, desde o peso do bebê descendo aos ossos da bacia se afastando, as dores das contrações, que são as dores mais fortes. E nesse processo o fazer exercício minimiza algumas dessas dores, fazendo com que ela suporte”.
Cristiane Monteiro também frisou a importância da garantia do apoio emocional. “O fato de ter alguém presente, alguém da equipe junto à ela, faz com que ela se sinta segura”.
E quem estava ao lado de Vitória Assunção, eram a mãe Erica Assunção, a enfermeira residente Tays Freitas e a experiente enfermeira obstetra Conceição Barros, que garantiu o apoio técnico, além do apoio emocional.
Vitória, enfrentou uma pré-eclâmpsia durante a gestação. Ela foi encaminhada às pressas para a Santa Casa, onde foi internada, passou por vários exames e teve finalmente a pressão estabilizada, podendo dar à luz ao Miguel, de parto normal. Para alívio de sua mãe Érica Asunção.
“Ela veio para Santa Casa com a pressão muito alta e eu achava que iam fazer cesariana. Mas foi muito bom o atendimento, foi tudo maravilhoso, principalmente, as técnicas do exercício, e graças a Deus isso fez com que ela tivesse um bom parto, mesmo sendo considerado um parto de risco, por causa da pressão dela. Tudo deu certo e o parto foi normal.”, revelou a avó.
A enfermeira Conceição Barros integra o grupo de profissionais que foi precursor na implantação do parto humanizado, na Santa Casa, e até hoje é uma incentivadora da aplicação das técnicas.
Conceição Barros contou que as técnicas começaram a ser implantadas desde 2013 quando a equipe do hospital fez um curso de aprimoramento na cidade do Rio de Janeiro em duas maternidades da rede cegonha, a maternidade Mariska Ribeiro e maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda. 
“Esse conhecimento foi sendo repassado para os residentes da época, que hoje compõem a equipe e que hoje compartilham com outros residentes, garantindo que esse apoio permaneça sendo dado  às gestantes durante o trabalho de parto” conta a enfermeira Conceição Barros, que também é preceptora dos residentes de enfermagem.
Entre as tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica indicadas às mulheres em trabalho de parto no PPP da Santa Casa estão o direito a um acompanhante, o que ajuda no bem estar e segurança da mulher.
Também, são consideradas as técnicas de deambulação - que é possibilitar que a mulher caminhe e não fique apenas deitada no leito durante o trabalho de parto, o que também acelera o trabalho de parto e o alívio da dor -;  a bola, que ajuda aliviar as tensões, realizando uma massagem no períneo e contribuindo para a descida do feto; a massagem, que pode ser feita pelo companheiro, acompanhante ou profissional de saúde e que acelera o trabalho de parto; o banho de chuveiro, que pode aliviar a dor e acelerar o trabalho de parto; e o acesso a alimentos e líquidos, que são fontes de energia.
Letícia Moura, foi residente da Santa Casa em 2015 e hoje atua como enfermeira obstetra da equipe do PPP. Para ela, esse é um trabalho que exige dedicação e persistência, principalmente, por conta do grande volume de partos realizados na maternidade.
“A gente inicia um plantão agitado e às vezes ele continua agitado até o final, mas na medida do possível, a gente tentar fazer com que elas (as mães) não se sintam sós, passando algumas vezes durante o plantão no quarto com elas, fazendo o trabalho do alívio da dor, com o apoio dos residentes e fisioterapeutas’’, disse a residente Letícia Moura.
Ela acrescentou que a Santa Casa tem equipe multiprofissional que também dá apoio às mulheres em outros aspectos, a exemplo do apoio psicológico, de avaliação médica e de assistência social, o que torna o atendimento humanizado possível.
Um suporte que garantiu a outra jovem mãe, a técnica em estética Brenda Vianna, de 23 anos, uma emocionante experiência. Ela estudou muito os tipos de parto e ao completar 41 semanas estava decidida que queria o parto natural e não queria ter o bebê na maca e sim sentada na banqueta.
A médica que acompanhou o pré-natal de Brenda Vianna recomendou que ela procurasse a Santa Casa. “As enfermeiras foram maravilhosas, me explicaram tudo direitinho e graças a Deus eu tive a minha filha com essa equipe. O parto natural é o melhor jeito, a gente participa de tudo e na verdade elas assistem o nosso parto, mas nós é que somos protagonistas e fazemos tudo acontecer’’.
Brenda recordou que teve todo o apoio necessário. “Apesar de eu já estar com 10 centímetros de dilatação a minha filha ainda não tinha descido e eu tive que fazer agachamentos a cada contração e as enfermeiras estavam ali, a cada contração, fazendo massagem na minha lombar, sempre com um sorriso no rosto e graças a Deus correu tudo bem e eu tive minha filha na banqueta, que foi a posição que eu escolhi, e ela nasceu direitinho e eu estou para completar 40 dias e estou super recuperada e é o que eu recomendo às grávidas, que elas optem pelo parto natural”.
“A gente tem muito medo da dor, mas não é uma dor de doença, não é uma dor de coisa ruim. É uma dor de nascimento, de vida, de você estar trazendo o seu filho ao mundo.”, disse Brenda.
agência pará 

Estado mantém trafegabilidade das rodovias de acesso aos balneários do nordeste


O trabalho preventivo de tapa-buraco e reparos nas pistas continua na PA-124 e PA-242, a fim de oferecer segurança aos veranistas

28/07/2020 18h14 - Atualizada em 28/07/2020 18h53
Por Kátia Aguiar (SETRAN)
A Secretaria de Estado de Transportes (Setran) prossegue com as obras de manutenção das rodovias PA-124 e PA-242, no nordeste do Pará, conhecidas como “Rota do Sol”, por darem acesso aos municípios da costa atlântica e de outros balneários, e por isso registrarem grande fluxo de veículos nesta época do ano.
As frentes de trabalho da Setran continuam as obras nas rodovias da chamada ’Rota do Sol’Foto: Setran / AscomSão realizados serviços de tapa-buraco e reparos profundos nas duas rodovias, melhorando o acesso aos municípios de Salinópolis, Capanema, Igarapé-Açu e Ourém. A obra faz parte do contrato de manutenção e conservação rotineira das rodovias que estão no âmbito do 2° Núcleo Regional da Setran, sediado em Capanema.
A PA-124 está com duas frentes de obras de manutenção, no trecho entre a BR-316 e o município de Ourém, município a mais de 190 quilômetros de Belém. O trabalho vem sendo executado na rodovia desde o começo do ano. A outra frente atua no trecho entre Ourém e o município de Capitão Poço. Esses municípios são conhecidos pelos igarapés de águas cristalinas e rios que atraem muitos frequentadores.
A manutenção da PA-124, uma das rodovias de acesso a Ourém, Salinópolis e Capitão Poço, faz parte do investimento da Setran destinado a garantir um veraneio seguro na malha rodoviária do Pará.
Serviços de tapa-buraco e reparos profundos são realizados pelo Estado desde o início do anoFoto: Setran / AscomTrabalho preventivo - Os trabalhos na PA-242 ocorrem entre a PA-324 e a Vila de Livramento, pertencente a Igarapé-Açu. Estão sendo executadas obras de manutenção e tapa-buraco. A rodovia tem mais de 134 quilômetros de extensão, dos quais 126 quilômetros estão pavimentados. Desde o começo deste ano a Setran mantém diversas frentes de trabalho ao longo da estrada. As equipes de manutenção da PA-242 já passaram pelos municípios de Castanhal e Santo Antônio do Tauá.
“Intensificamos  os trabalhos de manutenção nas rodovias que dão acesso aos balneários paraenses de forma preventiva, antes de julho, mas continuamos com  as equipes a postos para garantir a trafegabilidade nas vias e o conforto dos veranistas no retorno para casa”, informou Pádua Andrade, titular da Setran.
agência pará 

10º Batalhão entrega máscaras de proteção para moradores do Distrito de Icoaraci


28/07/2020 18h37
Por Matheus Soares (PM)
Foto: Polícia Militar / AscomApesar da diminuição dos casos do novo coronavírus no Estado, a Polícia Militar segue atenta para o cumprimento das medidas vigentes de combate à proliferação do patógeno. Na manhã desta terça-feira (28),  os militares do 10º Batalhão realizaram uma ação preventiva que teve como objetivo a entrega de máscaras de proteção para moradores do Distrito de Icoaraci, em Belém.
 
Cerca de 1000 máscaras de proteção, entregues pela Organização Não Governamental “Mãos que Cuidam” à PM, foram doadas.A distribuição do material de proteção ocorreu na Feira da 8 de Maio com a Rua Moura Carvalho, local de fluxo intenso de pessoas e veículos.
 
‘’Para realizar a entrega, nós focamos nas feiras livres dos bairros periféricos, onde as pessoas saem de casa  para realizar compras sem máscara e com a justificativa de que é perto de casa e que vai ser rápido. Nesse sentido, elas acabam colocando em risco a segurança da saúde própria e a de terceiros’’, comentou o comandante do 10º Batalhão, tenente-coronel Hélio Moraes.
 
Foto: Polícia Militar / AscomQuem estava sem máscara foi orientado sobre a importância do uso do material de proteção e recebeu das mãos dos militares as máscaras. ‘’Eu achei essa atitude muito importante, uma vez que aproxima a PM da população e ainda aumenta a prevenção contra a doença’’, comentou Ariane Ramos, moradora de Icoaraci.
 
O Governo do Pará entregou para a tropa da PM cerca de 200 mil máscaras, nos meses de abril e maio deste ano. O material foi distribuído aos policiais militares que, mesmo durante o momento mais crítico da pandemia, permaneceram na linha de frente para garantir a segurança da população paraense.
agência pará 

Batalhão de Polícia Rodoviária divulga balanço e alerta condutores sobre os cuidados no trânsito



28/07/2020 18h40 - Atualizada em 28/07/2020 19h02
Por Matheus Soares (PM)
Foto: Polícia Militar / AscomO número de autos de infração de trânsito, realizados pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), ultrapassou a marca de mil registros, no período que vai desde o início da operação Verão 2020 até o último domingo (26). O resultado é fruto da intensificação das fiscalizações que, entre outras medidas, visam alertar os condutores de veículos quanto à importância da responsabilidade no trânsito.
 
Durante o mês de julho, o BPRv conta com o reforço no efetivo e viaturas em Salinópolis, Bragança, Mosqueiro, Nova Timboteua e Marudá. Os militares atuam na fiscalização de trânsito e na prevenção de acidentes. Até o último fim de semana, a unidade realizou 5.700 abordagens a veículos e 1.336 abordagens a pedestres. 
 
Foto: Polícia Militar / AscomNo período que vai do dia 3 ao dia 26 de julho, foram registrados quatro acidentes, sendo um deles com vítima fatal e três sem vítima fatal nas rodovias estaduais. Três destes acidentes ocorreram na via que dá acesso à Mosqueiro e um deles em Salinópolis, nordeste do Estado.
 
"Desde o início da Operação Verão até o dia 26 de julho, período em que foi realizado o fechamento do primeiro balanço, houve um registro de 65% das autuações por ultrapassagem em local proibido, o que evidencia a imprudência de alguns condutores nas estradas", explicou o comandante do BPRv, tenente-coronel Leonardo Franco.
 
Foto: Polícia Militar / AscomAinda segundo o oficial, 35% das autuações está relacionada ao uso de celular durante a direção, excesso de passageiros e a falta do uso de cinto de segurança. "O que percebemos é que grande parte dos usuários não estão sendo responsáveis. Por mais que a PM e demais órgãos de segurança orientem e fiscalizem, a sociedade precisa fazer sua parte", destacou o militar.
 
O tenente-coronel Leonardo Franco orienta sobre a importância de respeitar as normas de trânsito. "É fundamental que os condutores coloquem em prática o que é ensinado na educação de trânsito, principalmente no que diz respeito a ultrapassagens em locais proibidos. Além disso, vale destacar que gentileza deve ser regra e que o condutor não deve ter pressa para chegar ao seu destino, uma vez que esse comportamento faz toda a diferença", finalizou o oficial.
agência pará 

Com mais 6 mil vagas em 2020, Pará investe para zerar déficit no sistema penitenciário



Além da abertura de vagas, que combatem a superlotação, o sistema adota a padronização de procedimentos e a humanização no cumprimento da pena

28/07/2020 18h46 - Atualizada em 28/07/2020 22h55
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
O Governo do Pará continua os investimentos no sistema penitenciário para garantir aos custodiados o cumprimento da pena em condições humanizadas, com ênfase na segurança e dignidade. Desde 2019, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) já entregou sete unidades prisionais, totalizando mais 1.871 vagas no sistema. Obras que ficaram paralisadas por anos foram retomadas e finalizadas, se juntando a outras unidades construídas e entregues pela atual gestão.
Reformas em unidades prisionais também geraram 2.778 vagas. Ainda neste ano serão entregues mais duas unidades penitenciárias – uma de regime fechado e semiaberto em Marabá, no sudeste, com 506 novas vagas, e outra em Tucuruí, com 210 vagas.Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu, inaugurado no primeiro ano da atual gestão, em parceria com a Norte EnergiaFoto: Marco Santos / Ag. Pará
A Seap aguarda o financiamento para um projeto com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para execução de diversas obras, que juntas irão gerar mais 2.854 vagas no sistema penitenciário. O projeto contemplará sete municípios com estruturas seguras e dignas para o cumprimento da pena: Alenquer e Santarém (no oeste); Ananindeua, Santa Izabel do Pará e Castanhal (Região Metropolitana de Belém); Bragança (nordeste) e Itaituba (sudoeste). É prevista ainda a ampliação de obras, o equivalente a 1.236 vagas, totalizando 4.090 vagas.
O governador Helder Barbalho na entrega da Central de Triagem de Abaetetuba, em 2019Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáPara 2021 estão previstos o novo bloco carcerário da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel, localizada no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, na Região Metropolitana de Belém, e novas unidades penais em Tomé-Açu (no nordeste) e São Félix do Xingu (no sudeste), que juntas ampliarão a capacidade do sistema penitenciário com mais 642 vagas. 
A atual gestão recebeu o sistema com 9.970 vagas, para abrigar uma população carcerária de quase 20 mil custodiados. Se comparado ao número recebido, o incremento de vagas já entregues e previstas é de 101% - o equivalente a 10.097 novas vagas.
Resultado inédito - Segundo o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos, esse resultado é inédito, diante do número de vagas entregues e a qualidade das unidades penais. "Este governo pode ser o primeiro a zerar o déficit prisional de um estado da Federação. Até o fim deste ano serão 6.007 vagas entregues, o que corresponde a 54% do total de vagas deixadas por todos os governos passados", afirmou.
O secretário destacou ainda a importância do trabalho prisional para a redução dos custos das obras e execução de melhorias. "A mão de obra prisional tem tornado mais barata a realização de obras. Com a mão de obra prisional temos reformado todas as 49 casas penais do Estado, por meio de implantação de procedimentos", acrescentou o secretário.Helder Barbalho (d) e o secretário Jarbas Vasconcelos em uma das dependências da Cadeia Pública de RedençãoFoto: Jader Paes / Agência Pará
Novas unidades - As primeiras unidades inauguradas, em novembro de 2019, foram as três que compõem o Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu, no oeste paraense: uma para o regime semiaberto, com 201 vagas; uma feminina, com 105 vagas, e um presídio masculino, com 306 vagas. O complexo, localizado próximo ao município de Altamira, reforçou o sistema prisional do Pará com mais 612 vagas. A obra integrou um convênio firmado pela empresa Norte Energia com o Governo do Pará, no total de R$ 125 milhões, custeado pela empresa.
Ainda em novembro de 2019 foi inaugurada a nova Central de Triagem de Abaetetuba (CTAb), na região do Baixo Tocantins. Com a reconstrução e ampliação da unidade, mais 306 vagas foram criadas para custodiar internos do regime fechado. A obra, que teve duração de três anos e quatro meses, é um investimento acima de R$ 10 milhões em um contrato de repasse do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) com a Caixa Econômica Federal.
Ainda em novembro de 2019, a Cadeia Pública de Parauapebas, no sudeste paraense, também foi aberta. Após ter as obras paralisadas por quase dois anos pela gestão anterior, a nova unidade passou a oferecer mais 306 vagas ao sistema penitenciário paraense. A obra teve um investimento superior a R$ 13 milhões, e foi financiada pelo Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).
Já em 2020, mais 306 vagas foram geradas com a abertura da Cadeia Pública de Redenção, no sudeste do Pará. Entregue no dia 16 de julho, a unidade tem 2.680 m² de área construída e resulta de um convênio firmado entre a Seap e o BNDES, com orçamento de R$ 11,5 milhões. A última unidade penal aberta foi o Centro de Recuperação Penitenciário do Pará (CRPP V), localizado no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, com mais 432 vagas.Consultório dentário no Complexo Penitenciário de Vitória do XinguFoto: Marco Santos / Ag. Pará
Padronização - Todas as unidades prisionais inauguradas pelo governo atual atendem a um padrão estrutural de acordo com as diretrizes do sistema federal, determinadas pelo Depen, e adotam padronizações de procedimentos penitenciários. Os novos espaços garantem maior segurança e dignidade para o cumprimento de pena, com áreas destinadas à reinserção social, bibliotecas, salas de aula e consultórios médicos e odontológicos, para que toda a assistência necessária seja prestada com qualidade aos custodiados.
As inaugurações de novas unidades penais integram as diretrizes do Governo do Pará, destinadas a ampliar o sistema carcerário, reduzindo a superpopulação que atinge os presídios do país. As novas unidades penais, assim como as já existentes, são geridas com base na disciplina, no controle do cárcere e na padronização do sistema.
agência pará 

Terceira recarga do cartões de vale-alimentação escolar estará disponível nesta quinta-feira (30)



28/07/2020 19h02 - Atualizada em 28/07/2020 20h56
Por Leidemar Oliveira (SEDUC)
Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáO governo do Estado vai liberar, nesta quinta-feira (30), a terceira recarga dos cartões de vale-alimentação escolar da rede estadual de ensino. A informação foi anunciada na tarde desta terça-feira (28) pelo governador do estado Helder Barbalho.
“Todos os alunos das escolas estaduais dos 144 municípios poderão usufruir do vale-alimentação já nesta quinta. Vamos continuar trabalhando para que toda a população possa vencer a pandemia”, afirmou o governador.
O vale-alimentação escolar é um auxílio concedido pelo governo do Estado aos alunos matriculados nas escolas estaduais como forma de garantir alimentação aos estudantes durante o período de suspensão das aulas. O benefício começou a ser pago em abril quando foi feita a primeira entrega dos cartões no valor de R$ 80 por aluno. Com isso, o governo do Pará cumpre com o compromisso assumido de não deixar que nenhum aluno fique desassistido durante a pandemia de Covid-19.
Segundo o governador, nesta terceira recarga serão beneficiados 575 mil alunos das 927 escolas estaduais, um investimento total de R$ 123 milhões garantidos com recursos próprios do Estado.
Foto: Rai Pontes / Ascom SeducA secretária de estado de educação Elieth de Fátima Braga lembra que a recarga será automática nos cartões entregues na primeira e segunda etapas. “Desta vez não haverá entrega de novos cartões, os alunos ou responsáveis deverão utilizar os cartões entregues nas etapas anteriores”, ressalta.
A empresa MeuVale é a responsável pelo gerenciamento das recargas e as dúvidas sobre o uso do vale poderão ser tiradas através do aplicativo e dos números de contato da empresa informados no verso do cartão.  A Seduc lembra, ainda, que os R$ 80 devem ser utilizados exclusivamente na compra de alimentos ao aluno em até 90 dias.
A lista de estabelecimentos comerciais credenciados por município poderá ser consultada no site da Seduc a partir desta quarta-feira (29).
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Complexo de Altamira completa um ano sem conflitos e com ações para custodiados


28/07/2020 19h09 - Atualizada em 28/07/2020 23h39
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
"Dia 29 de julho de 2020 eu completo um ano de vida. Há um ano eu sobrevivi ao conflito em Altamira e renasci", afirma o custodiado Carlos Alberto de Araújo, sobre o episódio que ocorreu no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT) em 2019. Hoje, ele e outros custodiados do local vivem em um novo ambiente e um novo sistema, onde há um ano não são registradas rebeliões, motins ou assassinatos. Carlos está no Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu, inaugurado em 4 de novembro de 2019 e para onde foram transferidos todos os custodiados do Centro de Recuperação Regional de Altamira, exceto os principais envolvidos no ataque, que foram transferidos para a Região Metropolitana de Belém e presídios federais.
Carlos e RomárioFoto: SEAP / Vanessa Van RooijenDurante um ano, além da inauguração do Complexo, que oferece 612 vagas e hoje custodia 380 internos, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), fez diversas mudanças no sistema prisional. Em Altamira, para garantir a máxima segurança, foi realizada a implantação e padronização dos procedimentos, designação de agentes prisionais concursados e todo o corpo funcional da unidade recebeu treinamentos e capacitações contínuos, estando aptos a trabalhar na unidade que hoje é considerada uma das mais seguras do Pará. Cada prédio possui ainda quatro torres de vigilância, posicionadas estrategicamente para que não haja nenhuma quebra de procedimento ou tentativa de fuga.
Foto: SEAP / Vanessa Van RooijenO interno Romário do Vale, que presenciou o conflito entre as organizações criminosas, denominou as mudanças ocorridas no sistema penitenciário, desde o ocorrido, como “da água para o vinho”. “Tudo mudou drasticamente e foi uma coisa que mudou para melhor. Porque nós estamos em um complexo novo; estamos em uma estrutura com mais segurança, porque são muitos portões e agora com agentes armados. Então você pode dormir tranquilamente porque você sabe que a cadeia não vai estourar. Tudo o que vivemos foi um terror. Em 2018 vivemos outra rebelião em que vários também foram mortos. Antes eu não sabia meu dia de amanhã, hoje eu sei que conseguirei sair vivo daqui”, afirmou Romário.
Quem também viveu a insegurança do antigo sistema penitenciário é o agente prisional Aldemir Souza, que há 20 anos trabalha no sistema penal. Ele que soube do início do conflito quando ainda estava em deslocamento para a antiga unidade. Para ele, a diferença de todo o tempo trabalhado para este novo ano é positiva. "Hoje me sinto seguro. Já tive colegas que saíram do plantão e nunca mais voltaram. Abandonaram o trabalho por não aguentar. A cadeia era comandada pelos internos. Hoje somos nós quem comandamos. Só tenho a agradecer", afirma. 
Saúde e educação agora são realidade
O complexo conta ainda com amplo espaço de saúde, com sala de vacinação, consulta médica, de enfermagem e atendimento odontológico. A principal mudança nesse período foi o acesso a saúde. Hoje, os profissionais levam a assistência até o custodiado. 
Foto: SEAP / Vanessa Van RooijenO coordenador biopsicossocial e técnico de enfermagem da Seap, Marcio Mouro, trabalhou na remoção dos corpos e atendimento das vítimas no ano passado. Ele conta que agora, a estrutura que o complexo proporciona permite que os internos possam receber assistências com muito mais qualidade para quaisquer enfermidades dentro da própria unidade prisional. “Há um ano nós não tínhamos essa liberdade de levar a assistência até o interno. Hoje nós temos essa segurança, nós temos essa padronização dos procedimentos prisionais, onde a gente pode ir até os internos, verificar quem está doente e trazer para receber um tratamento mais específico na enfermaria da casa penal”, explicou o coordenador.
A reinserção social também é um avanço para os internos. Salas de aula, salas de informática, bibliotecas e áreas que funcionam como ambientes de trabalho, são voltadas para as atividades laborais e capacitações realizadas pelos apenados. Além disso, todas as alas possuem celas de isolamento e celas para pessoas com deficiência. Após a transferência do CRRALT para o novo complexo foi implementado um projeto de analfabetismo zero, no qual todos aqueles que necessitavam, foram inseridos no programa de estudo prestado na unidade, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). 
Só em 2020, antes do início da pandemia, 65 internos já estavam capacitados e certificados nas áreas de panificação, pintura em tela e produtos de higiene e limpeza. Uma área de sete hectares voltada para a plantação de açaí, milho e hortifrutis também recebe manutenção dos próprios internos.
Foto: SEAP / Vanessa Van RooijenTais capacitações possibilitaram a autossuficiência do complexo quanto a materiais de limpeza, já que os próprios internos produzem detergentes, água sanitária, entre outros produtos de higiene. Os custodiados de Vitória do Xingu também fabricam materiais de contenção, que reforçam a segurança do complexo, além de produzirem máscaras de prevenção à Covid-19 e fazerem a manutenção dos uniformes que utilizam, evitando a falta ou desgaste.
Toda essa transformação é vista de perto pela técnica de reinserção social da unidade, Lucia Paulo, que trabalha no sistema penitenciário há 20 anos e conta que nestes últimos 12 meses tudo mudou para melhor. “Alguns momentos marcaram minha vida. Além do conflito, outros momentos foram muito marcantes. O medo tomava conta. Hoje não, hoje, você vem e o clima é outro, as pessoas são outras. São todas felizes, ou seja, estamos vivendo uma maravilha, um céu dentro da cadeia”, disse.
agência pará 

Governo investe R$ 130 milhões na ampliação do sistema de água de Santarém



28/07/2020 19h19
Por Tayná Horiguchi (COSANPA)
As obras de ampliação do sistema de abastecimento de água de Santarém, na região do Baixo Amazonas, seguem em ritmo intenso. Esta semana, as frentes de trabalho da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) estão nos bairros Livramento, São José Operário e Caranazal. O governo do Estado investe cerca de R$ 130 milhões na perfuração de seis poços e na construção de cinco reservatórios e 300 quilômetros de novas redes para ampliar o abastecimento de água para mais de 20 bairros. A previsão de conclusão é em 2021.
Com a ampliação de novas redes, áreas antes desassistidas passarão a ter água encanada. A autônoma Yara Santos, que mora em Santarém há mais de 20 anos, aguardou durante décadas as melhorias. “Fiquei feliz, um progresso para nosso bairro. Carregávamos água quando criança, e muitas vezes tínhamos que ir cedo pegar água. Tentaram fazer essa obra um tempo atrás, mas não foi para frente. Conheço pessoas que tinham que pagar para conseguir água na casa dos outros, e agora vai chegar aqui”.
Os investimentos no município estavam paralisados desde 2016. Em outubro de 2019, a obra de saneamento foi retomada. Ao todo, cerca de 100 trabalhadores integram a equipe. Um deles é o encanador Atenildo Vieira, que trabalhava de forma autônoma. Ele foi contratado este ano para integrar a equipe de obras na empresa contratada pela Cosanpa para executar a ampliação.
“É uma alegria. Já morei em bairro que não tinha água. Agora moro num bairro onde não falta água, o Liberdade. É uma satisfação trabalhar em uma obra que vai trazer água para as pessoas. Estou contribuindo para o futuro da cidade. Vou contar para os meus filhos que os moradores desses bairros têm água porque eu ajudei um pouquinho com essa obra”, disse.
agência pará 

Governo investe R$ 130 milhões na ampliação do sistema de água de Santarém



28/07/2020 19h19
Por Tayná Horiguchi (COSANPA)
As obras de ampliação do sistema de abastecimento de água de Santarém, na região do Baixo Amazonas, seguem em ritmo intenso. Esta semana, as frentes de trabalho da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) estão nos bairros Livramento, São José Operário e Caranazal. O governo do Estado investe cerca de R$ 130 milhões na perfuração de seis poços e na construção de cinco reservatórios e 300 quilômetros de novas redes para ampliar o abastecimento de água para mais de 20 bairros. A previsão de conclusão é em 2021.
Com a ampliação de novas redes, áreas antes desassistidas passarão a ter água encanada. A autônoma Yara Santos, que mora em Santarém há mais de 20 anos, aguardou durante décadas as melhorias. “Fiquei feliz, um progresso para nosso bairro. Carregávamos água quando criança, e muitas vezes tínhamos que ir cedo pegar água. Tentaram fazer essa obra um tempo atrás, mas não foi para frente. Conheço pessoas que tinham que pagar para conseguir água na casa dos outros, e agora vai chegar aqui”.
Os investimentos no município estavam paralisados desde 2016. Em outubro de 2019, a obra de saneamento foi retomada. Ao todo, cerca de 100 trabalhadores integram a equipe. Um deles é o encanador Atenildo Vieira, que trabalhava de forma autônoma. Ele foi contratado este ano para integrar a equipe de obras na empresa contratada pela Cosanpa para executar a ampliação.
“É uma alegria. Já morei em bairro que não tinha água. Agora moro num bairro onde não falta água, o Liberdade. É uma satisfação trabalhar em uma obra que vai trazer água para as pessoas. Estou contribuindo para o futuro da cidade. Vou contar para os meus filhos que os moradores desses bairros têm água porque eu ajudei um pouquinho com essa obra”, disse.
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Policlínica Móvel do Hangar segue atendendo casos leves e moderados de Covid-19



Até o último dia 23, mais de 2 mil pessoas foram atendidas pelo serviço

28/07/2020 20h11 - Atualizada em 28/07/2020 20h45
Por Roberta Vilanova (SESPA)
Foto: Bruno Cecim / Ag.ParaA Policlínica Unidade Móvel Hangar prossegue com o atendimento de pacientes com sintomas leves e moderados de Covid-19. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), até o último dia 23, foram atendidas 2.084 pessoas.
A unidade oferece atendimento com equipe de médicos e enfermeiros. Durante consulta, o médico pode solicitar exames laboratoriais e tomografia de tórax (exame padrão ouro) para diagnóstico da Covid-19. “Se for confirmado, o paciente recebe a medicação e segue para tratamento em isolamento domiciliar ou, se houver um comprometimento mais sério, é regulado para internação hospitalar”, explica a diretora executiva da Policlínica Metropolitana, Liliam Silva.
A unidade móvel dispõe de uma base laboratorial própria para análise e processamento de amostras biológicas, com parceria do Hospital de Campanha do Hangar para as tomografias.
Para Liliam Silva, as ações itinerantes da Policlínica são essenciais para tratar o paciente na fase inicial da doença, evitando o agravamento dos casos. “Isso só foi possível porque nós nos aproximamos da população, oferecendo atendimento multidisciplinar, acolhedor, tirando dúvidas e medos do enfrentamento da doença. Nosso estado foi resolutivo no enfrentamento da doença e nas estratégias estabelecidas”.
Serviço: A Policlínica Unidade Móvel Hangar funciona ao lado do Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, de segunda a segunda-feira, das 8h às 18h.
agência pará 

'Pesquise na Quarentena' incentiva troca de conhecimento durante a pandemia



Envolvendo bolsistas, iniciativa da Fapespa conta com a parceria de várias instituições de ensino superior

28/07/2020 20h57 - Atualizada em 28/07/2020 22h37
Por Carol Menezes (SECOM)
Uma forma de fazer os pesquisadores continuarem a compartilhar os resultados de seus estudos motivou a criação da campanha "Pesquise na Quarentena", iniciativa da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa). A primeira etapa, envolvendo a adesão de bolsistas de cursos de graduação ao projeto, já foi encerrada, e uma nova deve se abrir em agosto para mestrandos e doutorandos.A Fapespa está à frente da campanha de incentivo à produção de conhecimentoFoto: Divulgação
De acordo com o coordenador de bolsas da Fapespa, Alexandre Diniz, a campanha surgiu da discussão sobre como disponibilizar o conteúdo produzido pelos profissionais de pesquisa. "Em vez de conteúdo por meio de artigo, que é mais demorado, exige criação de comissão, pensamos em fazer depoimentos por podcast, ainda mais agora em quarentena. Veio a ideia de algo voltado a esse momento", informou. Atualmente, cerca de 500 pesquisadores integram a iniciativa.
Com o apoio de pró-reitorias da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), que têm convênios com a Fundação pelo período 2019-2020, bolsistas de diferentes áreas do conhecimento foram contatados. Layane Sena, estudante do 8º semestre de Terapia Ocupacional na UFPA, foi uma das participantes da primeira etapa do "Pesquise na Quarentena", com um projeto voltado ao ensino de repertório de leitura, construção e escrita à mão para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A estudante Layane Sena, de Terapia Ocupacional, é uma das participantes da primeira etapa da campanhaFoto: Divulgação"Recebi um convite por e-mail, falando que estavam realizando essa campanha, e quis participar para mostrar o trabalho que tem sido desenvolvido, que não parou por causa da pandemia. Até porque eu conto com o apoio dos pais, que receberam treinamento antes da crise sanitária e desenvolvem as atividades em casa com os filhos, e me passam os resultados", contou a estudante.  
Troca de conhecimento - O ponto alto da campanha é que na plataforma criada para o compartilhamento todos os pesquisadores têm acesso aos conteúdos dos demais bolsistas - inclusive por meio dos podcasts de um minuto, que resumem os resultados obtidos. "Isso foi muito importante. A troca é muito válida, porque a Universidade é muito grande, há vários projetos sendo desenvolvidos, e assim podemos conhecer um pouco melhor sobre", disse Layane Sena. "A gente parou o presencial, mas a pesquisa não para", reforçou a estudante.O coordenador Alexandre Diniz ressaltou a ideia de usar ferramentas atuais para compartilhar as pesquisasFoto: Divulgação
"É muito legal criar a oportunidade de os estudantes se ouvirem. Nesta segunda etapa, a abordagem é diferente, porque são trabalhos que variam entre 24 e 48 meses de duração, e a ideia é mostrar o que já temos de resultados obtidos. A atuação em campo pode ter parado, mas todos os outros processos não: conferências, reuniões e defesas seguem no remoto. O ganho é circular a informação. Não é uma campanha desenvolvida para apresentar relatório, mas de estimular a disseminação da pesquisa", enfatizou Alexandre Diniz.Flávia Alcântara Coutinho trabalha na pesquisa sobre doença hemolítica do recém-nascidoFoto: Divulgação
Estímulo – A estudante Flávia Alcântara Coutinho, do 8º semestre de Biomedicina do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (Unifamaz), desenvolve uma pesquisa sobre doença hemolítica do recém-nascido, pela Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa). Ela também integrou o grupo de estudantes de graduação que fez parte da primeira etapa do "Pesquise na Quarentena". "Achei muito importante, porque me incentivou a continuar pesquisando, buscando eventos on-line para submeter resultados que eu já tinha. Pelos podcasts deu para conhecer outros laboratórios, setores de outros bolsistas", contou Flávia, que desenvolve a pesquisa há um ano.
"O ganho, além da contribuição para minha formação pessoal e profissional, é divulgar a respeito de uma doença tão importante para a comunidade científica, não só para a hematologia, mas para a comunidade obstétrica e médica em geral", ressaltou.
agência pará