sexta-feira, 24 de julho de 2020

Dia do Suinocultor: exportação recorde e status sanitário exemplar marcam a data


CELEBRAÇÃO


De acordo com a ABPA, pelas perspectivas traçadas, o setor pode, pela primeira vez, alcançar a marca de 1 milhão de toneladas, apesar dos impactos da pandemia

Foto: Gleilson Miranda/ Secom
Cumprindo seu papel como atividade essencial para a segurança alimentar do país em meio à pandemia de Covid-19, produtores de carne suína de todo o Brasil comemoram nesta sexta-feira, 24, o Dia do Suinocultor. E de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as boas perspectivas para o setor dão o tom da celebração da data.
Segundo levantamentos e projeções da entidade para o ano, produção poderá alcançar em torno de 4,25 milhões de toneladas, número 4% a 6,5% superior em relação às 3,9 milhões de toneladas de 2019. O consumo per capita de carne suína deverá se manter estável, com total de 15,3 quilos per capita no ano
As boas notícias vêm, em especial das exportaçõesPelas perspectivas traçadas, o setor pode, pela primeira vez, alcançar a marca de 1 milhão de toneladas, apesar dos impactos da pandemia. Impulsionada pelas vendas para a Ásia, que ainda sofre os efeitos da epidemia de Peste Suína Africana, os embarques do setor devem encerrar com saldo em volumes 33% superior ao alcançado em 2019.
“Costumamos avaliar o desempenho de nosso setor produtivo pelos fatores externos.  Mas hoje é dia de olhar para dentro e ver que a suinocultura do Brasil conquistou todos estes resultados graças, também, à competência técnica de nossos produtores.  Somos um país livre de Peste Suína Africana, de Diarreia Suína Epidêmica, e temos a maior parte de nosso território reconhecidamente livre de Peste Suína Clássica.  Nosso status sanitário é o drive do crescimento da participação brasileira no comércio internacional”, avalia Francisco Turra, presidente da ABPA.
Quarto maior produtor e exportador, responsável por 8% de todas as exportações mundiais e embarques para mais de 70 países, o setor de suínos é o motor econômico de dezenas de municípios no interior do Brasil.  Conforme o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin, seja pelo modelo integrado de produção ou pelos criadores independentes, o setor produtivo impulsiona empregos e fomenta novas oportunidades de investimentos em todo o país, ao mesmo tempo em que não mede esforços para a manutenção do abastecimento das gôndolas do Brasil.
“Os cuidados com a qualidade e com o status sanitário sempre foram o norte do setor produtivo. O suinocultor é um profissional especializado e segue técnicas de aprimoramento no manejo e de sustentabilidade, além de cumprir com rigorosos programas de biosseguridade. Exatamente por isto, os cuidados adicionados no setor para a preservação da saúde humana foram incluídos sem dificuldades.  E os produtores seguem em sua missão de apoiar o País com oferta de alimentos, para que a quarentena seja possível”, avalia Santin.
 por ; canal rural 

Pacientes do Hospital de Campanha são visitados por familiares e recebem a banda da PM



Os familiares transmitiram carinho através de olhares e gestos, ao som da Banda de Música da Polícia Militar do Piauí.

Repórter: Ascom HCE
Governo do Piaui
A manhã desta quinta-feira (23) foi repleta de emoção para os pacientes do Hospital de Campanha Estadual (HCE). Eles receberam a visita de familiares que, mesmo sem contato físico, transmitiram amor e carinho através de olhares e gestos. O encontro foi embalado pela Banda de Música da Polícia Militar do Piauí. O objetivo da ação, proporcionada pela direção do HCE, foi criar um momento de descontração e comunhão entre todos os presentes.
Segundo o médico Jefferson Campelo, diretor do HCE, a unidade de saúde preza por um tratamento humanizado. “O evento foi uma maneira de levar alegria aos pacientes que estão acometidos pela Covid-19, por meio da música e da presença de seus familiares. Foi algo indescritível, deu para perceber o quanto foi positivo pela manifestação dos pacientes, dos familiares e da equipe multidisciplinar. Todos se envolveram emocionalmente”, comentou o gestor.
A arquibancada do Ginásio Verdão, que sempre recebeu as torcidas eufóricas, foi palco para a Banda de Música da Polícia Militar do Piauí, que tocou e emocionou colaboradores, pacientes e visitantes. “A gente sabe que a música traz paz e alegria e essa foi a nossa intenção aqui no Hospital de Campanha Estadual. Com essa atitude, trouxemos ânimo e bem-estar para as pessoas que estão em uma verdadeira batalha contra a Covid-19″, disse o sargento Rômulo Augusto.
Os familiares foram organizados na arquibancada do Ginásio Verdão, respeitando o distanciamento social e todas as medidas de higiene. Enquanto isso, os pacientes foram dispostos na entrada do pavilhão. Eles, então, puderam trocar olhares e gestos para transmitir carinho.
Maria Eliete Rodrigues, filha da paciente Maria do Socorro Rodrigues, de 77 anos, esteve presente e relatou que nunca irá esquecer deste dia. “Foi uma experiência ímpar em nossas vidas. Nós queremos agradecer muito a todos os profissionais pelo empenho, pela dedicação e pelo amor com que têm tratado os pacientes. Foi muito emocionante. A gente chorou muito porque, mesmo sabendo do tratamento que estão recebendo, ficamos preocupados e a aproximação, mesmo que um pouco distante, acalmou nossos corações”, disse, emocionada.
Doações
Durante a ação, pacientes e colaboradores receberam rosas doadas pela Floricultura Li. Segundo Alcenia Ribeiro, administradora da Floricultura, as flores representam o amor carinho, gentileza e a saudade dos familiares, por isso a empresa resolveu contribuir com a iniciativa do hospital.
Além disso, os colaboradores receberam um lanche da Mercado Modelo. “Quero parabenizar a equipe por ter feito essa ação e por estar fazendo de tudo para levar para as famílias desses pacientes um pouco de afeto e solidariedade. O Hospital de Campanha só tem a acrescentar à sociedade. O bem que o HCE tem feito para as famílias e comunidade é indescritível, por isso demonstro minha gratidão colaborando com esse evento”, afirmou Petronílio Neto, sócio administrador do Mercado Modelo.

HGV registra queda no número de pacientes com Covid-19





Os dados mostram uma redução de casos graves que necessitam de serviços de alta complexidade.
O Piauí está entre os sete estados com redução nas mortes por Covid-19. O índice de diminuição é de -26%, segundo dados do Consórcio de Veículos de Imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de saúde, que no Piauí, são compilados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). Na segunda-feira (20), os leitos com respiradores, que contabilizam um total de 519, apresentaram uma ocupação de 59,92%, sendo que no dia 14 de julho esse percentual era de 62,30%. Em Teresina, o Hospital Getúlio Vargas (HGV), maior referência para o tratamento de pacientes graves, segue a média estadual.
No HGV, eram 35 pacientes nos leitos de UTI no dia seis de julho, continuou com 35 no dia 18, e agora são 28, de acordo com o boletim dessa quinta-feira (23). Já os leitos clínicos para Covid-19 contavam com 17 pessoas no dia seis deste mês, depois aumentaram para 18 no dia oito, e agora são 13. Os números totais, contabilizando leitos de UTI e clínicos, no período observado são: 52, 53, 41.
Segundo o diretor-geral do HGV, Gilberto Albuquerque, está havendo uma variação na ocupação dos leitos, especialmente dos clínicos, pelo fato do Getúlio Vargas estar recebendo mais pacientes transferidos do interior. “Houve um aumento no número de admissões na área Covid provenientes dos hospitais do interior e isso mostra um possível aumento da doença fora da capital”, comenta o gestor.
O HGV já recebeu 326 pacientes na área Covid, no período de 1 de abril a 15 de julho. Desses, 270 foram confirmados com a Covid-19 e 80 já tiveram alta por cura. Os dados são do informe epidemiológico do órgão. Atualmente, o hospital conta com 43 unidades de terapia intensiva exclusivas para tratamento da doença e 35 leitos clínicos, além dos leitos de UTI e clínicos para outras patologias.
O presidente da Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh), Pablo Santos, que administra o Hospital Getúlio Vargas, mesmo com a redução no número de pacientes internados com a Covid-19, a rede estadual deve continuar em alerta, pois está acontecendo uma interiorização da doença. “Observamos que os índices estão em queda na capital, mas em muitas cidades do interior estão em alta, como Picos, e o HGV recebe muitas transferências, então é possível que a ocupação dos leitos ainda deve aumentar nos próximos dias”, avalia o gestor.
Governo do Piaui 

Ministro acompanha operações Covid-19 e Verde Brasil 2 no Norte do País

DEFESA


Fernando Azevedo esteve em Marabá e Belém, no Pará
Publicado em 23/07/2020 20h37
Ministro acompanha operações Covid-19 e Verde Brasil 2 no Norte do País
Operação Verde Brasil 2 conta com trabalho integrado das forças militares com outros órgãos que atuam na região para combater os ilícitos ambientais - Foto: EBC
Oministro da Defesa, Fernando Azevedo, foi ao Norte do País para acompanhar de perto a atuação das Forças Armadas na Operação Verde Brasil 2, que combate delitos ambientais na Amazônia, e a Operação Covid-19. Ele esteve em Marabá (PA) e em Belém (PA). O ministro segue na região até essa sexta feira (24).
“A Operação Covid vai continuar. Não tem prazo para acabar. E a Operação Verde Brasil 2 está estendida até novembro”, disse o ministro. Em 9 de julho, a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi renovada até 6 de novembro, por meio do decreto presidencial.

Operação Covid-19

Em quatro meses, a atuação dos militares atingiu o efetivo de 34 mil homens e mulheres, além do emprego de 107 embarcações, 85 aeronaves e 1.802 viaturas em apoio ao desempenho das atividades.
Em Belém (PA), o ministro participou de uma videoconferência com os Comandos Conjuntos da Operação Covid-19. Azevedo destacou o esforço realizado até agora para aliviar os impactos da pandemia no Brasil. “Só de transporte de materiais de saúde no Brasil inteiro a Força Aérea já deu 15 voltas no planeta”.
O total de carga transportada, tanto por aeronaves da Força Aérea Brasileira quanto em voos fretados ou por meio terrestre alcançou mais de 19 mil toneladas.
A operação Covid-19 atua em áreas como a entrega de cestas básicas, desinfecção de locais públicos e apoio logístico à Funai. De acordo com o Ministério da Defesa, já foram distribuídos mais de 800 mil kits de mantimentos e higienizados 3.971 espaços. Os militares também produziram mais de 560 mil máscaras de proteção e 13 mil protetores faciais.
“Nosso apoio é mais um apoio logístico, é um apoio sanitário, é um apoio indireto à operação e com esforço muito grande. Eu creio que a atuação nossa tem ajudado muito, particularmente, aqui na Amazônia, nas localidades mais afastadas, de difícil acesso, a parte indígena, a população ribeirinha”, avaliou. “Enquanto a pandemia existir, as Forças Armadas vão dar auxílio a ela”, ressaltou o ministro.

Operação Verde Brasil 2

Em Marabá (PA), o ministro da Defesa participou de reunião com militares e representantes dos órgãos ambientais e policiais que atuam no combate a ilícitos na Amazônia Legal pela Operação Verde Brasil 2. Nesta nova etapa, o foco será o enfrentamento às queimadas na região.
Desde o início da operação em 11 de maio, até o momento já foram mais de R$ 406,9 milhões em multas e termos de infração. Militares e agentes de órgãos parceiros realizaram 16,1 mil inspeções navais, terrestres, vistorias e revistas em embarcações, das quais 301 foram apreendidas. Nos postos de bloqueio e controle de estradas, foram retidos 174 veículos por irregularidades. Também foram confiscados mais de 28 mil metros cúbicos de madeira ilegal e apreendidos 501 máquinas de serraria móvel, tratores, maquinário de mineração, balsas, dragas e acessórios.
Azevedo destacou o trabalho integrado das forças militares com outros órgãos que atuam na região para combater os ilícitos ambientais. “Não tem uma agência mais importante que a outra, tem um somatório de expertises, de atribuições que vão se somando com o apoio das Forças Armadas que vão dar o resultado positivo”, concluiu o ministro.
Além das Forças Armadas participam da missão integrantes da Polícia Federal, Policia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

Com informações do Ministério da Defesa

Governo Federal 

Ministério credencia 1.302 municípios para implantação de Centros de Atendimento para Enfrentamento da Covid-19


CORONAVÍRUS


Os Centros de Atendimento identificam e tratam os casos com sintomas leves de coronavírus
Publicado em 23/07/2020 20h01
Ministério credencia 1.302 municípios para implantação de Centros de Atendimento para Enfrentamento da Covid-19
Centro de referência da comunidade de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro - Foto: Bruno Santos
OMinistério da Saúde credenciou 1.302 municípios para implantação de 1.615 Centros de Atendimento para Enfrentamento da Covid-19. Para isso, o Governo Federal prevê um orçamento de R$ 432,4 milhões. A portaria que libera a verba e indica os locais onde deverão ser estruturados os centros foi publicada no Diário Oficial da União nesta semana. O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para as transferências de recursos aos respectivos Fundos Municipais e Distrital de Saúde. 
Os Centros de Atendimento atuam na identificação precoce dos casos, com atendimento adequado das pessoas com Síndrome Gripal e Covid-19 sem prejudicar os atendimentos da Atenção Primária, como acompanhamento do pré-natal, hipertensão e diabetes. De acordo com o Ministério da Saúde, uma das ideias do governo com a criação desses centros é reduzir a ida de pessoas com sintomas leves aos serviços de urgências ou hospitais, além de deixar a procura das unidades de saúde para manutenção e retorno do atendimento de rotina.
Em Jacarepaguá (RJ), na comunidade de Rio das Pedras, está funcionando um centro de referência na Clínica da Família Helena Besserman Vianna. O Ministério da Saúde informou que a unidade possui 60.837 pessoas cadastradas e atende a 21.283 famílias, sendo que as 19 equipes de saúde fazem uma média de 400 atendimentos diários. Os pacientes que chegam ao local passam por uma triagem e é avaliada a condição de saúde da pessoa. Os que estão com sintomas de Covid-19 são separados para trazer mais segurança às pessoas que estão no espaço.
Segundo, Cassiana Dias, gerente da clínica, a unidade faz parte do Saúde na Hora e conta com o horário ampliado até às 22 horas. “Com a pandemia de Covid, estamos atendendo muitos casos suspeitos. Criamos um fluxo específico de acolhimento para esses pacientes e nos cadastramos para centro de referência”, explicou. “Os recursos para esses centros serão bem-vindos e nos auxiliarão na assistência prestada”.
A prefeitura é responsável pela estruturação desses espaços, que deverão estar em locais de fácil acesso à população e com condições sanitárias adequadas. Os Centros de Atendimento podem ser instalados, por exemplo, em postos ou centros de saúde, clínicas da Família ou policlínicas, respeitando a orientação do Ministério da Saúde em não interromper nenhum serviço de saúde. As unidades devem conter consultório, sala de acolhimento, sala de isolamento e sala de coleta.
A criação dessa estratégia de atendimento dos cidadãos com Covid-19 foi feita por meio da portaria nº 1.445, de 29 de maio de 2020
Segundo a portaria, a transferência da verba vai acontecer mensalmente e pode ser interrompida caso o centro apresente irregularidades. A medida vale enquanto durar o cenário emergencial de saúde pública decorrente do novo coronavírus.

Governo Federal 

Regulamentado Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas


ECONOMIA


Com isso, as instituições financeiras podem se preparar para oferecer o crédito aos micro, pequenos e médios empresários
Publicado em 23/07/2020 18h25
Regulamentado Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas
O crédito é destinado aos micro, pequenos e médios empresários que enfrentam dificuldades com a pandemia do novo coronavírus. - Foto: Banco de Imagens
Com as regras de funcionamento do Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas (CGPE) regulamentadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o crédito deve começar a ser ofertado nos próximos dias aos micro, pequenos e médios empresários que enfrentam dificuldades com a pandemia do novo coronavírus.
“As operações já podem ser realizadas e acreditamos que, de uma forma mais estruturada, as instituições financeiras estarão oferecendo o produto a partir da próxima semana”, afirmou o diretor de fiscalização do Banco Central, Paulo Souza.
 “Temos a convicção de que o CGPE irá estimular o acesso ao crédito por parte de microempresas e empresa de pequeno e médio porte com potencial máximo de alcançar R$ 120 bilhões até o final do ano”, disse Souza.
Pela regulamentação, aprovada pelo CMN e publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (22), o crédito concedido pelas instituições credoras do CGPE será destinado exclusivamente ao capital de giro das empresas, tendo prazo mínimo de trinta e seis meses. A carência mínima é de seis meses para o início da amortização da dívida.
Pelo menos 80% do programa será direcionado a empresas menores, com receita bruta anual de até R$ 100 milhões. “Com isso, asseguramos um prazo inicial necessário para que o empresário tenha recursos para atravessar a fase mais aguda de retração da sua atividade e, depois, tempo necessário para pagar seu empréstimo”, avaliou o diretor do Banco Central, Paulo Souza.
 A regulamentação também veda que o contrato da nova linha de crédito estabeleça qualquer tipo de limitação à livre movimentação dos recursos pelos devedores vinculando-os, por exemplo, ao pagamento de débitos anteriores contraídos perante a instituição credora.
O programa
O Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas foi criado pela Medida Provisória nº 992, de 16 de julho de 2020. O crédito é destinado às empresas com faturamento anual de até R$ 300 milhões e poderá ser contratado até o dia 31 de dezembro deste ano.
 “O programa é mais uma iniciativa do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central para manter aquecido o mercado de crédito mesmo diante do quadro adverso causado pela pandemia”, disse o diretor de fiscalização do Banco Central, Paulo Souza.
 Os empréstimos serão feitos com recursos das próprias instituições financeiras. A estimativa do Banco Central é que o programa tenha o potencial de aumentar a concessão de crédito em até R$ 120 bilhões. Os bancos e instituições que fizerem empréstimos por essa nova linha de crédito poderão utilizar parte das suas perdas para ter benefício fiscal no pagamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
“Sua principal diferença em relação aos demais programas é que no CGPE todo o risco de crédito e os recursos são integralmente suportados pelas próprias instituições financeiras. Em contrapartida, e apenas se emprestarem, essas instituições terão um incentivo importante em termos de fortalecimento da sua base de capital”, explicou Souza.
Além disso, as empresas tomadoras dos empréstimos estarão dispensadas de apresentar uma série de certidões, como regularidade junto ao INSS e à Fazenda, o que poderá facilitar o acesso para aquelas que já estejam endividadas.
A medida prevê ainda o compartilhamento da alienação fiduciária, que é oferecer um mesmo bem para garantir mais de uma operação de crédito. Com isso, respeitado o valor total do bem, um mesmo imóvel ou veículo, por exemplo, poderá servir como garantia para mais de uma operação de crédito perante um mesmo credor, o que deverá diminuir os juros para o tomador do empréstimo.

Governo Federal 

Auxílio Emergencial chega a 80% dos lares mais pobres do País


ASSISTÊNCIA


Pesquisa mostra que valor médio dos benefícios foi de R$ 881 por residência em junho
Publicado em 23/07/2020 18h17
Auxílio Emergencial chega a 80% dos lares mais pobres do país
O Governo Federal deve investir cerca de R$ 200 bilhões até o fim do Auxílio Emergencial. - Foto: Mauro Vieira
Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, divulgados nesta quinta-feira (23), revelam que o Auxílio Emergencial chegou a 80,1% dos domicílios mais pobres e a 85,2% daqueles com renda domiciliar per capita de até R$ 242,15. Considerando todas as faixas, o valor médio do benefício do Governo Federal por residência foi de R$ 881. Os impactos da transferência de recursos atingiram metade da população brasileira (49,5%), cerca de 104,5 milhões de pessoas. Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são referentes ao mês de junho.
“Os resultados mostram que o Auxílio Emergencial atinge o objetivo de chegar aos mais pobres do País. Sem ele, essas pessoas não teriam condições de sobreviver durante a pandemia. Isso revela o compromisso do Governo Federal em cuidar da população mais vulnerável”, afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Os dados atualizados de junho revelam um crescimento de 3,1 milhões de lares beneficiados pelos programas do Governo Federal para combater os impactos da pandemia no Brasil. Passou de 26,3 milhões de domicílios em maio para cerca de 29,4 milhões no último mês, o que corresponde a 43% do total de 68,3 milhões de residências no País.
O Governo Federal deve investir cerca de R$ 200 bilhões até o fim do Auxílio Emergencial. A transferência de recursos, conforme mostram os dados da Pnad Covid-19, está concentrada nas faixas de renda mais baixas. Do total gasto até junho, 40% foi parar nas contas dos 20% mais pobres da população. Se aumentarmos o espectro da faixa de renda, metade do valor pago converge para os 30% mais necessitados do país.

Com informações do Ministério da Cidadania

Governo Federal 

Funai distribui mais de 340 mil cestas de alimentos a povos indígenas

CORONAVÍRUS


A fundação já investiu, aproximadamente, R$ 24 milhões em ações de enfrentamento à Covid-19
Publicado em 23/07/2020 17h58
Funai distribui mais de 340 mil cestas de alimentos no combate ao coronavírus
As entregas envolvem recursos próprios, doações e parcerias com outros setores do governo federal - Foto: Funai
Com o objetivo de garantir a segurança alimentar dos povos indígenas durante a pandemia de Covid-19 e colaborar para que eles permaneçam nas aldeias, a Fundação Nacional do Índio (Funai) já distribuiu mais de 340 mil cestas de alimentos a comunidades em situação de vulnerabilidade social em todo o País. A fundação já investiu, aproximadamente, R$ 24 milhões em ações de enfrentamento ao novo coronavírus.
As entregas envolvem recursos próprios, doações e parcerias com outros setores do governo federal, como o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A expectativa é alcançar, nos próximos dias, a marca de 500 mil cestas entregues.
Além disso, para contribuir com as medidas de cuidado e de prevenção, quase 62 mil kits de higiene pessoal e de limpeza foram distribuídos aos indígenas. As equipes da Funai também seguem conscientizando as lideranças sobre os riscos do contágio e a importância de evitar deslocamentos.
Etnodesenvolvimento
Para fortalecer a autonomia indígena, cerca de R$ 3 milhões foram investidos em ações de etnodesenvolvimento, visando ao apoio às atividades de psicultura, roças de subsistência, colheita de lavouras, confecção de máscaras de tecido e artesanato, produção agrícola, casas de farinha, entre outros.
Os indígenas contam ainda com uma Central de Atendimento específica para solicitações relacionadas ao combate à Covid-19. As demandas podem ser encaminhadas para os telefones (61) 99622-7067 e (61) 99862-3573 ou pelo e-mail covid@funai.gov.br.

Funai no combate ao coronavírus

• R$ 23,9 milhões investidos em ações 
• 343,4 mil cestas entregues a indígenas (recursos próprios, doações e cestas adquiridas com recursos do MMFDH), expectativa é alcançar a marca de 500 mil cestas distribuídas
• 61,6 mil kits de higiene e de limpeza distribuídos a indígenas de todo o país 
• Central de Atendimento da Funai à Covid-19
• Campanha Empresa Solidária
• Suspensão das autorizações para ingresso em Terras Indígenas
• Suporte a 217 barreiras sanitárias
• 200 mil itens de EPIs enviados às unidades descentralizadas

Com informações da Funai

Governo Federal