sexta-feira, 24 de julho de 2020

Governo do Tocantins finaliza manutenção da rodovia que liga Babaçulândia a Filadélfia


23/07/2020 - Luzinete Bispo/Governo do Tocantins
O Governo do Tocantins, por meio da Agência Tocantinense de Transporte e Obras (Ageto), encerrou, nesta quinta-feira, 23, as obras de manutenção da TO-424. Os serviços contemplam as comunidades dos municípios de Babaçulândia e Filadelfia. O objetivo é garantir a melhor trafegabilidade aos veículos que circulam entre as duas cidades.
Os trabalhos são feitos por equipes da Residência Rodoviária da Ageto, de Araguaína, na região norte do Estado. De acordo com o residente Maurício Pedro de Oliveira, os serviços de recuperação e manutenção da rodovia visam proporcionar de forma contínua a boa qualidade do trecho rodoviário e mais segurança aos usuários e aos produtores que escoam a sua produção.
Para a secretária de Estado da Infraestrutura e presidente da Ageto, Juliana Passarin, a atuação da Ageto é uma demonstração do compromisso do Governo do Tocantins com a população da área rural do Estado. “A manutenção das rodovias estaduais é a principal solicitação de produtores e moradores da área rural; e o Governador Mauro Carlesse tem atendido este anseio, garantindo a trafegabilidade das rodovias pavimentadas e não pavimentadas”, concluiu.
No local, foi realizado um trabalho preventivo e corretivo, com a execução de patrolamento, revestimento primário, limpeza e roçagem nas laterais da pista e melhorias no sistema de drenagem. Com a finalização dos serviços de manutenção, a trafegabilidade do trecho foi recuperada. Isso vai facilitar o trânsito dos moradores da região e também fortalecer a economia local.

Edição: Alba Cobo
Revisão Textual: Marynne Juliate

Governo do Tocantins

Governo do Tocantins já entregou cerca de 70 mil kits de alimentos aos estudantes da rede estadual na 2ª etapa de distribuição


23/07/2020 - Cláudio Paixão/Governo do Tocantins
Todas as escolas da rede estadual de ensino das Diretorias Regionais de Educação de Araguaína, Arraias, Dianópolis, Gurupi e Miracema já receberam do Governo do Tocantins os kits de alimentos da 2ª etapa da distribuição. Na Regional de Palmas, os alimentos foram distribuídos nas unidades de ensino de São Félix e Mateiros.
Nesta etapa, cerca de 70 mil kits de alimentos são entregues nas escolas. Já estão sendo distribuídos para os estudantes, com o objetivo de auxiliar as famílias na garantia da segurança alimentar durante o período da pandemia do novo Coronavírus. A ação é uma política do Governo do Tocantins, desenvolvida por meio da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc).
A titular da Seduc, Adriana Aguiar, chama a atenção para o cenário atual e fala sobre a importância da iniciativa. “A nossa preocupação nesse momento é auxiliar os estudantes. O cenário da pandemia exige um olhar para as pessoas e suas diferentes realidades, de modo que possamos auxiliar uns aos outros. Como Governo, a distribuição dos kits é uma das estratégias que adotamos para ajudar os estudantes e suas famílias a atravessarem esse momento”, frisa.
A secretária destaca, ainda, que se trata de uma ação descentralizada. “Nossas ações estão sendo pensadas de modo que possam chegar de forma imediata aos municípios, às escolas, à casa de cada estudante. Estamos nos fazendo presentes, por meio do trabalho dos profissionais das unidades de ensino que estão trabalhando diretamente na entrega dos kits. Estamos movimentando toda uma rede – comércio, transporte, entre outros. É um trabalho que faz a diferença na vida não só de quem recebe os alimentos, mas também na de quem faz parte de todo o processo”, pontua.
Na Regional de Miracema, os kits chegaram na última sexta-feira, 17, às unidades de ensino Escola Estadual José Damasceno Vasconcelos, Escola Estadual Onesina Bandeira e Colégio Militar do Estado do Tocantins – Santa Terezinha e em todas as escolas indígenas. Após receber os alimentos, os gestores organizaram toda a logística de distribuição, seguindo as recomendações das organizações de saúde.
A distribuição dos kits iniciou logo após a suspensão das aulas e considera a realidade social de muitos estudantes que têm na alimentação escolar a sua principal refeição. Assim como ocorreu na primeira etapa, serão distribuídos 157.659 kits. Para os estudantes da zona rural, os kits são entregues na rota do transporte escolar. Já para aqueles que residem na zona urbana, maiores de 18 anos ou os seus responsáveis, os alimentos devem ser retirados em suas respectivas unidades de ensino. 
Transparência e controle
Os processos referentes às aquisições e aos contratos realizados no contexto da Covid-19 estão disponíveis no Portal da Transparência pelo endereço www.transparencia.to.gov.br. Para consultar, acesse na página principal a aba azul - Consulta Contratos Emergenciais -, e a aba verde - Gráficos dos Empenhos e Pagamentos -, e informe-se sobre todos os trâmites.  
É importante ressaltar que compras diretas, ou seja, sem licitação, estão autorizadas pela Lei Federal n° 13.979 de 2020 – de enfrentamento à Covid-19, somente para atender à situação emergencial provocada pela pandemia.
Legislação federal e estadual referente a este contexto está disponível para consulta no site da Controladoria-Geral do Estado (CGE-TO) pelo link https://www.cge.to.gov.br/legislacao/legislacao-aplicada-a-covid-19/.
Registros em fotografias, referentes à distribuição dos alimentos, podem ser acessados no link https://www.flickr.com/photos/187777452@N04/ . Na aba álbuns, é possível acompanhar a entrega por município.
Redes municipais
Além da entrega de alimentos aos alunos da rede estadual, atendendo a uma demanda das prefeituras tocantinenses, o governador Mauro Carlesse autorizou, ainda em junho deste ano, a distribuição de cestas básicas aos estudantes das redes municipais de ensino. Ao todo, quase 30 mil cestas foram ou estão sendo entregues nos municípios, já alcançando os estudantes das cidades de Araguaína, Cachoeirinha, Tocantinópolis, Araguatins, Esperantina, Carrasco Bonito, São Miguel e Augustinópolis.
As prefeituras que optarem por receber as cestas básicas para os alunos das redes municipais devem atender à solicitação do Governo do Tocantins, realizada via ofício, para que disponibilizem os diretores das escolas municipais a auxiliarem na entrega, bem como que repassem as informações relativas ao quantitativo de estudantes, com o cruzamento de informações para identificar aqueles que fazem parte da mesma família. Isso porque, conforme anunciado, o Governo do Tocantins entregará uma cesta por família de alunos das redes municipais.

A entrega destas cestas básicas é realizada em uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas) e a Seduc, com apoio de diversos órgãos do Executivo Estadual.

Edição: Caroline Spricigo
Revisão Textual: Marynne Juliate

Governo do Tocantins

Governo do Tocantins reprograma, para setembro, início das aulas semipresenciais na rede estadual



23/07/2020 - Educação/Governo do Tocantins
As aulas semipresenciais na rede estadual de ensino do Tocantins, previstas para começarem no dia 3 de agosto, estão sendo reprogramadas para o mês de setembro. A medida leva em conta a prioridade do Governo do Tocantins em colaborar para o enfrentamento à contaminação pela Covid-19.
A possibilidade de adequação ao planejamento já era prevista pela Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) desde o anúncio em junho, tendo em vista que o retorno às aulas nas unidades de ensino é condicionado ao cenário epidemiológico do Tocantins.
A equipe técnica da pasta está realizando os estudos acerca da adequação ao planejamento que será apresentado na primeira semana de agosto. A Seduc reforça que as aulas não presenciais para os estudantes da 3ª série do ensino médio seguem cronograma já anunciado, de 29 de junho a 31 de julho.
A Seduc enfatiza que todo o planejamento para a rede estadual é focado nos seguintes pilares: a segurança dos profissionais de educação e dos estudantes; o respeito à diversidade da comunidade escolar; a garantia de conclusão do ano letivo para os estudantes da 3ª série, ainda no ano de 2020; a garantia da conclusão do ano letivo para todos os estudantes, independente do calendário civil; e a garantia de que o ano letivo de 2021 transcorra independente do ano 2020.

Edição: Caroline Spricigo
Revisão Textual: Marynne Juliate

Governo do Tocantins

Lacen Tocantins é destaque nacional em tempo recorde de entrega de resultados da Covid-19


23/07/2020 - Aldenes Lima/Governo do Tocantins
O Boletim referente à Semana Epidemiológica 29, de 12 a 18 de julho, feito pelo Ministério da Saúde (MS), aponta que o Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen-TO) é o que libera resultados dos exames da Covid-19, em menor tempo, em todo o Brasil. Segundo o Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), de 1° de fevereiro a 18 julho de 2020, o órgão tocantinense realizou um total de 35.233 exames para diagnóstico molecular de vírus respiratórios, solicitados para suspeitos com o novo Coronavírus.
Ainda segundo o boletim do MS, nos últimos 30 dias, 72,53% dos resultados dos exames para Covid-19 foram liberados de 0 a 2 dias e, neste contexto, o Tocantins se destacou com 98,93% das amostras analisadas neste prazo.
Segundo a diretora do Lacen-TO, Jucimária Dantas, o feito é graças “a uma equipe inteira dedicada, com várias frentes de trabalho e por ser o Lacen/TO o único com interface para liberação dos resultados, fruto de um sistema próprio desenvolvido pela equipe local”, afirma, acrescentado que “em meio a tantas dificuldades, nossa entrega continua sendo a melhor possível”.
Entre as dificuldades citadas pela diretora está a suspensão repentina do MS no fornecimento de kits de extração para a realização de testes RT-PCR, o que não paralisou o trabalho do Lacen, que após interrupção de fornecimento do material, ainda manteve uma média diária de 300 testagens, priorizando os casos mais graves e liberando os resultados em até 48 horas.
As demais amostras referentes a casos com sintomas leves estão sendo encaminhadas para o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), que tem dado retorno dos resultados em um prazo de três a quatro dias após recebimento. “Felizmente, já realizamos a compra dos kits para regularizarmos todas as testagens no Tocantins, os materiais já estão no Brasil e foram postados para nós na quarta-feira, 22. Com a chegada desse material, será possível mantermos uma rotina ainda mais célere nos resultados e assim, atender ainda melhor a população tocantinense”, destaca Jucimária Dantas.

Edição: Thâmara Cruvinel
Revisão Textual: Marynne Juliate
Governo do Tocantins

STJ concede prisão domiciliar a acusado de tráfico de drogas em tratamento contra câncer


​Com base na Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, concedeu prisão domiciliar a um homem portador de linfoma não Hodgkin abdominal.
Acusado de tráfico de drogas, ele foi preso em 26 de maio. O habeas corpus impetrado no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) foi negado.
No STJ, a defesa requereu – em liminar e no mérito – a liberdade do acusado, sob o argumento de que ele faz tratamento contra o câncer e possui sérios problemas respiratórios.

Risco m​​aior

Noronha afirmou que o deferimento de liminar em habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas em hipóteses de manifesta ilegalidade. Quanto à aplicação da Recomendação 62 do CNJ, ele lembrou que o STJ firmou o entendimento de que a flexibilização da prisão não deve ocorrer de forma automática.
Segundo o presidente do STJ, no caso em julgamento, ficou comprovado que a situação do acusado se amolda à hipótese prevista na recomendação, uma vez que, por causa do câncer, é maior o risco de ele desenvolver a forma grave da Covid-19 se for contaminado pelo vírus no presídio.
"Estão presentes, portanto, os pressupostos da prisão domiciliar, em sintonia com a adoção de medidas preventivas contra o novo coronavírus no âmbito dos sistemas de Justiça penal e socioeducativo", declarou o ministro.

M​​​​érito

Ao deferir o pedido de liminar para garantir ao paciente o direito de aguardar em prisão domiciliar o julgamento do mérito do habeas corpus, Noronha determinou que o juízo de primeiro grau responsável pelo caso imponha de forma fundamentada as condições para o cumprimento do benefício.
O presidente do STJ determinou ainda que a decisão seja comunicada ao juízo de primeira instância e ao TJSP, e solicitou informações sobre o caso. Também concedeu vista do processo ao Ministério Público Federal. Na sequência, o habeas corpus seguirá para a análise do relator, ministro Reynaldo Soares da Fonseca.
STJ

Esta notícia refere-se ao(s) processo(s):HC 594294

Ministro Noronha concede prisão domiciliar a gestante e mãe de criança de dois anos


presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, deferiu pedido de liminar em favor de ré gestante e mãe de criança de dois anos de idade, com base no artigo 318-A do Código de Processo Penal (CPP). O ministro também levou em consideração a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no HC 143.641, que concedeu prisão domiciliar a todas as mães com crianças de até 12 anos sob seus cuidados.
Segundo os autos, a mulher foi presa preventivamente pela suposta prática de tráfico ilícito de entorpecentes e associação para o tráfico, após a apreensão de 986 gramas de maconha no interior de sua residência.
A defesa pediu a revogação da prisão sob a alegação de não haver requisitos idôneos para a medida e de ser a acusada responsável por filho menor; afirmou ainda que a ré está grávida e que a Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) inclui as gestantes no grupo que merece atenção especial em razão dos riscos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Sem caráter vinculante

O juiz de primeiro grau, ao indeferir o pedido, considerou que o fato de a ré estar grávida, por si só, não é suficiente para a revogação da prisão, uma vez que não houve comprovação de se tratar de gravidez de risco. Em relação ao habeas corpus coletivo do STF, invocado pela defesa, o juiz destacou o caráter não vinculante da decisão.
Para o magistrado, a Recomendação 62 do CNJ apenas aconselhou a reanálise das prisões preventivas em razão da pandemia, mas não determinou a substituição das prisões por outras medidas cautelares. Ele mencionou que as autoridades penitenciárias estão preocupadas com a Covid-19 e têm adotado medidas para isolar os presos, a fim de evitar contaminação generalizada.
Na segunda instância, o pedido de revogação também foi negado.

Excepcional​​idade

Em sua decisão, o presidente do STJ recordou que o artigo 318 do CPP, com a redação dada pela Lei 13.257/2016, dispõe que o juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando, entre outras hipóteses, a presa for gestante ou mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos ou portador de deficiência.
Segundo o ministro, o dispositivo legal foi reforçado pela decisão do STF que firmou o entendimento de que, em regra, a domiciliar deverá ser concedida a todas as presas gestantes, puérperas, mães de crianças pequenas ou de pessoas com deficiência. "Apenas excepcionalmente não deve ser autorizada a prisão domiciliar", salientou Noronha.
O ministro ressaltou que as exceções previstas na decisão do STF se referem aos crimes praticados com violência ou grave ameaça, ou contra os descendentes, e a situações excepcionalíssimas, devidamente fundamentadas. Nada disso foi verificado no caso sob análise do STJ.
"Não se constata a ocorrência de situação excepcionalíssima que imponha negar à acusada, gestante e mãe de criança com apenas dois anos de idade, a substituição da medida extrema por prisão domiciliar", afirmou Noronha.
STJ

Esta notícia refere-se ao(s) processo(s):HC 594040

Relator indefere ingresso de argentinos no Brasil para participação em etapa da Stock Car



O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sérgio Kukina indeferiu o pedido de dois argentinos para entrarem no Brasil e participarem da prova inaugural da temporada 2020 da Stock Car, que estava marcada para o dia 28 de junho, em Mogi Guaçu (SP).
Nestor Gabriel Furlan e Matias Crespi, engenheiro e mecânico de uma das equipes da Stock Car Brasil, entraram com um habeas corpus preventivo contra a Portaria Interministerial 152/2020, que restringiu a entrada de estrangeiros no país como medida de contenção da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19).
Eles alegaram que, por não integrarem o grupo de risco da Covid-19, não deveriam ter a entrada no Brasil negada. Os profissionais também questionaram a legalidade da portaria interministerial.
O ministro Sérgio Kukina afirmou que, apesar de se compreender a importância dos membros da equipe para a realização da prova, não é possível verificar qualquer ilegalidade na portaria que restringiu a entrada de pessoas no Brasil.
"Nesse contexto de incontroversa ausência de ilegalidade da Portaria 152, resta desinfluente a afirmada circunstância de que ambos os pacientes estariam fora do grupo de risco. De outro giro, nem o engenheiro nem o mecânico ostentam perfil que se encaixasse nas exceções então previstas no artigo 4º da mesma Portaria", explicou o ministro.

Medidas de enfrentamento

Sérgio Kukina destacou que a portaria em questão (cuja validade já expirou) foi embasada na Lei 13.979/2020, aprovada em fevereiro para traçar medidas para o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus.
O ato ministerial atacado, afirmou o ministro, apenas adotou medidas sanitárias restritivas que também têm sido seguidas em praticamente todos os países diante da "desenfreada" disseminação do novo coronavírus.
"Inexistindo traço qualquer de ilegalidade a ser debelado pela instância judicial, não vislumbro aptidão para que o pleito tenha curso", concluiu o ministro ao indeferir o habeas corpus.
Após a decisão do STJ, o ingresso dos estrangeiros foi permitido por ato do Ministério da Justiça, mas a etapa inicial da temporada da Stock Car Brasil acabou não sendo realizada.​
Leia a decisão.
STJ

Esta notícia refere-se ao(s) processo(s):HC 590220

Flexibilização de prisão na pandemia exige análise da situação individual, diz presidente do STJ ao negar HC coletivo



​A falta de informações individualizadas sobre o quadro de saúde dos presos levou o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, a indeferir pedido de liminar para flexibilizar as condições de prisão de todos os detentos em caráter provisório que se enquadrassem no chamado grupo de risco da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Na decisão, o ministro ressaltou que, apesar das orientações trazidas pela Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é necessária a demonstração – individualizada e concreta – de que o preso preenche os seguintes requisitos: inequívoco enquadramento no grupo de vulneráveis da Covid-19; impossibilidade de receber tratamento no presídio em que se encontra; e exposição a mais risco de contaminação no estabelecimento prisional do que no ambiente social.
No pedido de habeas corpus coletivo, os autores alegaram que a situação nas penitenciárias brasileiras é de calamidade e que haveria risco de proliferação desenfreada do coronavírus entre a população carcerária. Para os autores, apesar dessa situação, não há uma ação incisiva do poder público para proteger a saúde e a vida dos presos pertencentes ao grupo de risco.

Ide​​ntificação ​pe​​rsonalizada

O ministro João Otávio de Noronha lembrou que a concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas em hipóteses de evidente ilegalidade; além disso, exige-se a identificação personalizada do caso em que ocorreria o suposto constrangimento ilegal. 
Segundo o ministro, em relação à aplicação da Recomendação 62/2020, o STJ firmou entendimento no sentido de que a flexibilização da prisão provisória não ocorre de forma automática, sendo necessário identificar a situação concreta do preso e a do estabelecimento em que ele está recolhido.
"A parte impetrante não demonstrou a teratologia ou flagrante ilegalidade que possa justificar a concessão da ordem coletiva. Ademais, cumpre destacar que a falta de demonstração concreta dos riscos inerentes a cada um dos pacientes, bem como a alegação genérica de que os estabelecimentos prisionais estão em situação calamitosa, inviabilizam a análise restrita aos requisitos do fumus comissi delicti e do periculum in libertatis, inerentes à concessão do pedido liminar em plantão judicial", concluiu o ministro.
Após as férias de julho, o habeas corpus será remetido à Sexta Turma, sob relatoria do ministro Sebastião Reis Júnior, para a análise do mérito.

STJEsta notícia refere-se ao(s) processo(s):HC 596189

Agricultores familiares colhem primeira safra de milho de 2020


Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) distribuiu as sementes adaptadas ao solo amazônico, o que melhora o desempenho da agricultura familiar

23/07/2020 13h51 - Atualizada em 23/07/2020 19h47
Por Camila Botelho (SEDAP)
Após 130 dias do plantio, agricultores familiares do estado já estão utilizando para sustento próprio e para comercialização, o milho obtido da primeira colheita do ano. As sementes foram distribuídas pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) no início deste ano. No total, o órgão recebeu 50 toneladas de sementes de milho do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado por legislação específica no ano de 2003, através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).As sementes entregues foram desenvolvidas pela EmbrapaFoto: Sedap / Ascom
As sementes entregues aos trabalhadores rurais são da variedade BRS Sol da Manhã, adaptada a solos de baixa fertilidade natural e eficiente no uso de nitrogênio. A variedade foi desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A Sedap adquiriu as sementes junto à Conab e tem capacidade atual de atender mais da metade dos 144 municípios paraenses, em parceria com 10 gerências regionais da própria secretaria em conjunto com as unidades da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará. A Emater é o órgão estadual de maior capilaridade no território paraense, responsável pelo acompanhamento técnico do plantio e da colheita de milho.  
SEGURANÇA ALIMENTAR
Engenheira agrônoma responsável pela Diretoria da Agricultura Familiar da Sedap, Antônia Aleixo ressalta que o repasse das sementes de milho é importante para os agricultores familiares porque o produto faz parte das culturas alimentares, a exemplo do arroz, feijão e mandioca.
Cerca de 800 agricultores familiares, disse a engenheira agrônoma, já foram beneficiados com o repasse das sementes de milho. “Essa cultivar BRS SOL da Manhã tem menos exigências nutricionais. É mais adaptada aos tipos de cultivos que a gente tem em nossa região’’.
“Junto com a Emater, elaboramos uma cartilha contendo algumas informações básicas específicas da variedade e orientações técnicas que foram repassadas para os agricultores. Esse fomento é importante para mantermos viva a segurança alimentar, a geração de renda e fortalecermos o crescimento e o desenvolvimento da agricultura familiar”, argumenta a engenheira agrônoma.
PARCERIA COM ASSENTAMENTOS E MOVIMENTOS SOCIAIS
Antônia Aleixo ainda frisou que o trabalho teve um enfoque significativo nas organizações e movimentos sociais da agricultura familiar. “Contemplamos agricultores de diversos assentamentos, principalmente na região do Guajará e no sul do Pará, especificamente”. 
Entre as entidades beneficiadas com a entrega das sementes de milho estão o Movimento Camponês Popular (MCP), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), os quilombolas, as associações e cooperativas de agricultores familiares, indígenas, famílias atendidas pelos quintais produtivos urbanos e periurbanos da Região do Guajará e os assentamentos da agricultura familiar. 
Integrante do Movimento Camponês Popular, o agricultor Denilson Silva disse que há tempos eles não recebiam sementes de boa qualidade adaptadas à região onde mora. “O trabalho do movimento é fazer o resgate dessas sementes, valorizá-las e multiplicá-las para que a gente possa, a partir de então, distribuir para novas famílias e fazer pequenos bancos de sementes familiar e comunitários e assim dar a elas condições de armazenamento dessas sementes”. 
O agricultor Denilson Silva avaliou como importante no processo, o diálogo que o movimento manteve com a Sedap. “O papel do movimento nessa intermediação é orientar o agricultor, dar assistência técnica e garantir que ela seja multiplicada”.
Morador do Km 26, em Santa Luzia do Pará, o agricultor Márcio Ramos também gostou da interação que a Sedap mantém com o Movimento Camponês Popular. “A parceria ajuda na construção de um camponês mais forte e uma produção de alimento mais saudável. O Movimento ajudou bastante nesse processo porque cria vínculos com as instituições e secretarias”.
Márcio Ramos disse que a semente distribuída pela Sedap, por ser crioula, um variedade tradicional que passa de geração a geração, possibilita que os agricultores produzam suas próprias sementes e multipliquem os próprios lotes, o que significa economia de gastos com a compra da matéria-prima. “O papel da Sedap nesse sentido é importante. Ajudou porque é um custo a menos para os camponeses e agricultores familiares”.
Para o agricultor familiar, Recinaldo Martins, morador do Km 12 da zona rural do município de Igarapé-Açu, região nordeste do Pará, o aproveitamento do milho crioulo foi cem por cento. “Conseguimos tirar uma semente boa, com qualidade. Selecionamos o que sobrou para utilizar na criação de galinhas e suínos”. (Texto: Rose Barbosa - Ascom/Sedap).
agência pará 

Uepa inscreve para Mestrado em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia



Serão selecionados 10 alunos para o curso, que terá duração de 24 meses

23/07/2020 09h16 - Atualizada em 23/07/2020 10h32
Por Ize Sena (UEPA)
O início das aulas está previsto para o próximo mês de outubroFoto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáO Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia (PPGEECA), da Universidade do Estado do Pará (Uepa), inscreve a partir desta quinta-feira (23), para a turma 2020 do Mestrado Profissional. Os interessados deverão acessar o endereço eletrônico (clique aqui) e proceder as orientações descritas.
Serão selecionados 10 alunos para o curso, que terá duração de 24 meses. O início das aulas está previsto para o próximo mês de outubro, às sextas e sábados, em horário integral, no Centro de Ciências e Planetário do Pará. Em tempos de pandemia, as atividades ocorrerão por meio da plataforma ‘Google Meet’.
O curso é resultante de um projeto de docentes do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da Uepa. O objetivo é promover a formação do professor-pesquisador para desenvolver novas técnicas, processos científicos e tecnológicos baseados na prática profissional, com autonomia para inserir e desenvolver práticas pedagógicas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem de Ciências Naturais conforme as necessidades amazônicas.
Diferente do Mestrado Acadêmico, neste o mestrando necessita desenvolver um processo ou produto educativo e aplicá-lo em condições reais de sala de aula ou outros espaços de ensino, em formato artesanal ou em protótipo.
 
“O egresso a ser formado receberá fundamentos epistemológicos, pedagógicos, científicos e tecnológicos para melhorar sua prática docente, visando diminuir o distanciamento entre os conteúdos abordados em sala de aula, a realidade em que vive o aluno e a origem do conhecimento a ensinar", disse o coordenador do programa, o professor doutor Ronilson Souza, que divide a gestão do programa com a professora doutora Sinaida Vasconcelos. (Com colaboração de Andreia Santana)
Serviço
Inscrições: de 23 de julho a 13 de agosto
Formulário de inscrição
Site PPGEECA 
Instagram: /ppgeeca
Secretaria de Pós-graduação: 91 3216-6300 / 3216-6301
agência pará 

Escola de Governança reabre inscrições para turmas de pós-graduação



Edital do novo processo seletivo permite a participação de servidores comissionados estaduais

23/07/2020 10h17 - Atualizada em 23/07/2020 10h33
Por Isabela Quirino (EGPA)
A Escola de Governança Pública do Pará (EGPA), por meio do Centro de Pós-Graduação (CPÓS), abriu novamente as inscrições para o curso de pós-graduação Lato Sensu em Gestão Pública. São duas turmas de especialização com ênfases em Políticas Públicas e Governança, que conta com 27 vagas, e Gestão do Conhecimento nas Organizações, com 24 vagas. As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de agosto.
Rose Leão, coordenadora do Centro de Pós-GraduaçãoFoto: Marcelo Seabra / Ag. ParáO novo edital foi aberto para a conclusão do preenchimento das turmas, levando em consideração a dificuldade de organização da documentação por conta da pandemia do novo coronavírus. “Em virtude do lockdown, muitos servidores inscritos tiveram dificuldade em conseguir em seus órgãos de origem a documentação solicitada no edital de seleção, apresentando documentação incompleta e por esse motivo não alcançaram a pontuação mínima exigida para aprovação no processo seletivo. Como não houve o preenchimento das 100 vagas ofertadas, abrimos novamente o processo seletivo para preenchimento das vagas remanescentes”, disse a coordenadora do Centro de Pós-Graduação, Rose Leão. 
Neste novo processo seletivo, além de servidores públicos efetivos estaduais e empregados efetivos públicos estaduais, o edital permite a participação de servidores comissionados estaduais, de acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta assinado com o Ministério Público do Estado do Pará no último dia 21 de julho. 
A diretora do Instituto de Formação Profissional e Superior da EGPA, Gisele Miranda, explica que, este ano, as inscrições estão sendo realizadas online pela primeira vez. “O processo de inscrição é bem simples. Os candidatos devem realizar o preenchimento do formulário todo online e, após esta etapa, encaminhar a documentação solicitada”, informou.
É importante que os candidatos fiquem atentos para todos os itens da inscrição, pois após o preenchimento do formulário, os documentos devem ser encaminhados para o e-mail da ênfase escolhida, disponíveis em edital. O processo de seleção é composto por análise documental e curricular, por isso, as duas etapas são necessárias para a homologação da inscrição.
Os documentos obrigatórios para a inscrição incluem o currículo com comprovação; cópia do último contracheque; cópia frente e verso do Diploma ou Certificado de graduação em nível superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC); cópia frente e verso de documento oficial de identificação que contenha fotografia e assinatura (RG, CNH, Passaporte, CTPS, Carteira de Órgãos de Classe); declaração do órgão ao qual está vinculado, constando dia, mês e ano de ingresso no serviço público estadual; e certificado(s) do(s) curso(s) da EGPA e/ou outras instituições que participou, com carga horária mínima de 20 horas/aula.
Os candidatos podem conferir o edital completo, publicado em Diário Oficial, no site da Escola de Governança, onde também devem realizar suas inscrições pelos links indicados.
As datas do novo processo seletivo para as turmas de pós-graduação da EGPA são:
  • Período de inscrição: até 21/08/2020
  • Análise documental e curricular: 24 a 26/08/2020
  • Divulgação do resultado: 28/08/2020
  • Recurso (03 dias úteis): 31/08 a 02/09/2020
  • Análise dos recursos (03 dias úteis): 3, 4 e 8/09/2020
  • Divulgação do resultado dos recursos e do resultado final: 10/09/2020
  • Período de matrícula: 14 a 18/09/2020
  • Início das aulas: 28/09/2020.
agência pará 

Na quarta-feira (22), Pará registrou taxa de 38,6% das pessoas em casa



Estado ficou na 20ª posição no ranking nacional de isolamento social

23/07/2020 11h00 - Atualizada em 23/07/2020 11h24
Por Walena Lopes (SEGUP)
O estado do Pará ficou na 20ª posição no ranking nacional de isolamento social na quarta-feira (22), com 38,6% das pessoas em casa para evitar a proliferação do novo coronavírus. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup).
Na capital paraense, o índice foi de 38,92%Foto: Bruno Cecim / Ag. Pará
Na análise das cidades paraenses, o três melhores índices de isolamento foram nos municípios de Santa Maria das Barreiras (55,6%), Marapanim (55,5%) e Magalhães Barata (55,2%). As cidades com maior registro de desobediência à recomendação de ficar em casa e baixo índice de isolamento foram Bagre (27,3%), Sapucaia (29,4%) e Oeiras do Pará (30%).
Para o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, é necessário maior conscientização da população para que não haja novo pico de contaminação.
“Ainda vivemos em uma situação de crise sanitária, apesar de os hospitais não estarem mais lotados. O vírus ainda circula pelas ruas e atinge muitas famílias, por isso é necessário manter todos os cuidados, sair de casa somente quando for necessário, usar máscara, manter as medidas de higiene, para que não haja um novo ciclo de contaminação”, avaliou.
Na capital paraense e em Ananindeua foram registrados, respectivamente, os índices de 38,92% e 37,8%. Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: Val-De-Cães (55,6%), Natal do Murubira (52,2%) e Pratinha (49,2%). Já as piores taxas ficaram com Curió (20%), Cotijuba (23,1%) e São João do Outeiro (25%).
Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Heliolândia (47,1%), Aurá (46,6%) e Atalaia (42,4%); as piores taxas foram observadas em Providência (29,9%), Centro (30,7%) e Águas Lindas (30,9%).
O percentual de isolamento nos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis em um espaço exclusivo sobre os índices no site da Segup.
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Servidores começam a usar aplicativo de transporte pessoal


Sistema Transgov foi desenvolvido em Belém, reduz gastos e garante maior transparência e controle dos recursos públicos

23/07/2020 12h23 - Atualizada em 23/07/2020 13h50
Por Giovanna Abreu (SECOM)
O Governo do Pará avança na implantação do Sistema Transgov nos órgãos e secretarias estaduais. Servidores da Secretaria da Fazenda, Procuradoria Geral do Estado e da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração, começaram a utilizar o serviço que assegura maior comodidade nos deslocamentos a trabalho, redução dos gastos e maior transparência e controle dos recursos públicos.Sistema Transgov foi desenvolvido por empresa paraenseFoto: Divulgação
A secretária de Planejamento e Administração, Hana Ghassan, observa as vantagens do uso do Sistema Transgov para os agentes públicos e a administração pública. “Além de trazer mais conforto aos servidores, irá propiciar a redução de gastos com a frota própria, locação de veículos e no consumo de combustível, uma vez que representa o fim da despesa com a quilometragem vazia”.
A Seplad explica que todos os servidores poderão ser cadastrados no Sistema, mas o registro ficará a cargo de cada órgão e entidade da administração pública estadual, que pode optar por concentrar o cadastro de agentes de determinados setores ou serviços do órgão. O Sistema funcionará exclusivamente durante o horário de expediente do servidor cadastrado. 
MAIS SOBRE O APLICATIVO 
Para solicitar uma corrida, o servidor deve baixar o aplicativo de celular “Yet go’’, um serviço de mobilidade urbana com tecnologia simples e de fácil manuseio. Todos os dados das corridas ficarão registrados no sistema, que poderá ser auditado a qualquer momento, o que garante mais transparência e controle com os recursos públicos estaduais. O serviço é regulamentado pelo Decreto Nº. 508, de 16 de janeiro de 2020. 
“O aplicativo é uma startup 100% paraense. É mais uma inovação do Governo do Estado que utiliza a tecnologia para redução das despesas. Assim, podemos investir, cada vez mais, em outros setores”, ressalta a titular da Seplad, Hana Ghassan.
Inicialmente, o projeto será utilizado em Belém, Distrito de Icoaraci, Ananindeua e Marituba. Posteriormente, será difundido para outros municípios do Estado, conforme aceitação da Seplad e empresa contratada. 
Sistemas de transporte de servidores públicos similares já são utilizados em outros estados brasileiros. A Diretoria de Gestão de Logística da Seplad, através da Coordenadoria de Projetos Logísticos, estudou diversos modelos para adotar no Pará o serviço que melhor se adaptasse à realidade paraense. 
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Crédito rural de mais de R$ 1 milhão pode triplicar produção de açaí em Bagre



Emater elaborou projetos para 42 famílias extrativistas da região do Marajó

23/07/2020 11h55
Por Aline Miranda (EMATER)
As famílias pertencem a quatro comunidades ribeirinhasFoto: Emater / AscomPor meio de projetos elaborados pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), 42 famílias extrativistas de Bagre, no Marajó, acabaram de receber mais de R$ 1 milhão de crédito rural para investir em manejo de açaizais nativos. A expectativa é triplicar a produção dentro de três anos. 
“Com a injeção de recursos e o acompanhamento rigoroso da Emater, essas famílias usufruirão de um aumento considerável de renda”, afirma o chefe do escritório local da Emater, o técnico em agropecuária Marinaldo Lobato. 
De acordo com o técnico em agropecuária, considerando-se a dimensão das áreas, será necessário, também, que essas famílias contratem mão-de-obra adicional para ajudar no manejo, “o que movimentará socioeconomicamente as comunidades como um todo”.
Cada família já recebeu o valor individual de quase R$ 27.500,00Foto: Emater / AscomOs contratos da linha 'Floresta' do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foram assinados com o Banco da Amazônia entre o fim de junho e o início de julho, em reuniões pontuais, com grupos de no máximo 10 pessoas, em adequação preventiva à Covid-19. 
As famílias pertencem a quatro comunidades ribeirinhas: Mendes (rio Panaúba), Nossa Senhora da Conceição (rio Jacundá), Nossa Senhora de Nazaré (rio Paxí) e Sá Maria (rio Mocajatuba). Cada família já recebeu o valor individual de quase R$ 27.500,00, para manejar quatro hectares.
O manejo é uma intervenção de baixo impacto no ecossistema e que consiste no ajuste entre os açaizeiros de várzea na perspectiva de um privilegiamento nutricional, com distância mínima entre as plantas, seleção de espécies florestais e desbastes das touceiras, entre outras medidas. 
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