quinta-feira, 23 de julho de 2020

Famílias de baixa renda não podem ter energia cortada até o fim do ano

CONTA DE LUZ


A medida foi prorrogada pela Aneel devido à pandemia causada pelo novo coronavírus
Publicado em 22/07/2020 19h16
Famílias de baixa renda não podem ter energia cortada até o fim do ano
Governo quer proteger famílias que mais precisam nesse momento de pandemia - Foto: Agência Brasil
As famílias de baixa renda não poderão sofrer corte de energia elétrica até o fim do ano por falta de pagamento. A medida, que já estava em vigor e valia até o fim de julho foi prorrogada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A ideia é proteger as famílias que mais precisam, como explicou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. “No setor de Energia Elétrica, vislumbramos que nossa prioridade deveria estar centrada na redução da pressão sobre os consumidores de baixa renda”.
Para a diarista, Luzia Ferreira de Lima, que vive em Itapoã (DF), a medida veio em boa hora já que, segundo ela, com a pandemia muita gente está sem emprego. “Achei muito bom. Já é uma conta a menos para a gente voltar a pagar”, disse.
A medida também vale para unidades onde more pessoa que dependa de equipamentos elétricos essenciais à preservação da vida; pessoas que deixaram de receber a fatura impressa sem autorização do consumidor; e locais sem postos de arrecadação em funcionamento ou nos quais a circulação de pessoas seja restringida por ato do poder público.
Quem não se enquadra nesses requisitos pode ter a energia cortada por inadimplência a partir de agosto. Mas de acordo com a Aneel, a distribuidora deve enviar ao consumidor nova notificação sobre existência de pagamentos pendentes, ainda que já tenha encaminhado em período anterior para o mesmo débito. Além disso, é proibido efetuar cortes por falta de pagamento às sextas, aos sábados, domingos, feriados e dias que antecedem feriados.
Ainda segundo o ministro Bento Albuquerque, o governo trabalha tanto para proteger quem não tem condições de pagar a conta de luz nesse momento como também para garantir a retomada do setor. “As condições estão voltando para a normalidade e nós temos que priorizar as nossas ações naquilo que é o mais importante, principalmente, para que os consumidores não tenham impacto nas tarifas que poderão representar não só a inadimplência, mas também impactos na própria retomada da atividade econômica”.

Governo Federal 

Gafanhotos: em área de difícil acesso, Argentina suspende combate aéreo


MUDANÇA DE PLANOS


De acordo com a Confederação Rural da Argentina, o local de combate possui diversas residências familiares, o que também dificultou os trabalhos

Após o surgimento de neblina na área onde está localizada uma nuvem de gafanhotos na cidade de Federación na Argentina, junto à fronteira com o Uruguai na província de entre Rios, técnicos do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa), suspenderam uma aplicação de combate aéreo previsto para a manhã desta quinta-feira, 23.
Além disso, de acordo com a Confederação Rural da Argentina, o local de combate possui diversas residências familiares, o que também dificultou os trabalhos. Com isso, a entidade decidiu por fazer a pulverização de forma terrestre, como mostra o vídeo enviado para a equipe do Canal Rural.
No Brasil 
A primeira nuvem de gafanhotos está mais próxima do Brasil, cerca de 98 quilômetros de Barra do Quaraí, no Rio Grande do Sul. De acordo com o Ministério da Agricultura, a possibilidade de entrada dos insetos no país ainda está sendo desconsiderada.
por;canal rural 

Ministro de Minas e Energia assina contratos da Conta Covid

COVID-19


Medida foi criada para diluir o reajuste nas tarifas de energia para o consumidor e dar liquidez às distribuidoras
Publicado em 22/07/2020 19h10
Ministro assina contratos da Conta Covid
Cerimônia virtual de assinatura dos contratos da Conta Covid ocorreu nesta quarta-feira (22). - Foto: Bruno Spada/MME
OMinistro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participou nesta quarta-feira (22) de cerimônia virtual de assinatura dos contratos da Conta-Covid que tem como objetivo reduzir os impactos da pandemia do coronavírus na conta de luz ao mesmo tempo trazer um alívio às empresas do setor elétrico.
Os contratos foram assinados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e por 16 instituições financeiras para formalizar e viabilizar os empréstimos para as distribuidoras de energia elétrica, segundo informou Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“Importa registrar que a medida construída contribuirá para a resolução de um problema financeiro e conjuntural do Setor Elétrico, e promoverá o alivio das tarifas para os consumidores em 2020, neste contexto tão crítico para os orçamentos das famílias e das empresas. Além disso, a Conta-Covid também contribuirá para a adimplência em todos os elos da cadeia, e, consequentemente, para a “saúde” do setor elétrico”, disse o ministro.
A Conta-Covid foi pensada e criada pelo Governo Federal para diluir o reajuste nas tarifas de energia para o consumidor e dar liquidez às distribuidoras, num momento em que a economia enfrenta perdas e recessão. 
A medida vai diluir os aumentos das tarifas de energia nos próximos 5 anos por meio de empréstimos de um conjunto de bancos liderados pelo BNDES. O valor bruto da linha de crédito é cerca de R$15,2 bilhões. Os recursos serão desembolsados para as distribuidoras em sete parcelas com início previsto para 31 de julho.

60 anos MME

Nesta quarta feira (22) o Ministério de Minas e Energia (MME) completou 60 anos de existência. A atuação do ministério está presente em áreas como mineração, petróleo e gás natural. O ministério também foi responsável pela diversificação da matriz energética brasileira. Segundo informações do MME o Brasil construiu uma das matrizes mais renováveis do mundo. São 83% de energia limpa contra 27% da média mundial. 
Confira as principais ações do MME 
Governo Federal 

PF cria banco de dados contra fraudes no Auxílio Emergencial


COMBATE A FRAUDES


Todas as comunicações de irregularidades deverão ser repassadas à Caixa Econômica, que confirmará se houve pagamento fraudulento do benefício
Publicado em 22/07/2020 17h09
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Renda, patrimônio pessoal e participação em empresa serão considerados na triagem dos supostos fraudadores - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
OGoverno Federal decidiu como será a atuação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) no combate a fraudes ao Auxílio Emergencial. Os dois órgãos passarão a atuar com foco em casos considerados graves e que envolvam grupos criminosos. Renda, patrimônio pessoal e participação em empresa serão considerados na triagem dos supostos fraudadores. A decisão foi anunciada na última sexta-feira (17).
Todas as comunicações de irregularidades deverão ser repassadas à Caixa Econômica Federal (CEF), que confirmará se houve pagamento fraudulento do auxílio emergencial. Se o banco confirmar que ocorreu fraude no pagamento, remeterá os dados à PF para integrar a Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial (BNFAE), criada pela PF, que possibilitará a investigação da atuação de grupos criminosos.
Nos casos em que a Caixa verificar que não houve pagamento do auxílio a um particular ou, mesmo havendo pagamento, e não existirem indícios de fraude no momento do pagamento dos valores, os dados serão repassados ao Ministério da Cidadania. 
Outros órgãos e entes públicos, igualmente mobilizados na estratégia integrada, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU), também encaminharão ao Ministério da Cidadania os dados que obtiverem diretamente.
Os casos individuais nos quais não haja indicação de atuação organizada e sistêmica serão encaminhados às unidades da Polícia Federal para investigação. Os casos envolvendo servidores civis e militares serão encaminhados aos respectivos órgãos para apuração no âmbito disciplinar. 
A PF e o MPF terão acesso à ferramenta de triagem e ao produto da aplicação dos filtros, pelo Ministério da Cidadania, para adoção de medidas no âmbito penal, podendo sugerir novos critérios e cruzamentos de dados. Além disso, o MPF receberá informações sobre a base e as respectivas fraudes sistêmicas, para controle gerencial de casos e para adoção das medidas penais cabíveis.
Os eventuais fraudadores estarão sujeitos a penas de reclusão de um a cinco anos, acrescida de 1/3, no caso de estelionato qualificado, de dois a oito anos, no caso de furto qualificado e de três a oito anos, no caso de o crime ter sido praticado por organização criminosa.

Com informações da Polícia Federal


Governo Federal 

Plano Safra atende produtores em todo País


AGRICULTURA


Contratação da safra 2019/2020 foi 11% a mais que a anterior
Publicado em 22/07/2020 15h46 Atualizado em 22/07/2020 19h48
Plano Safra atende produtores em todo país
Produtor rural André Figueiredo Dobashi tomou recursos de custeio do Plano Safra para comprar insumos à vista. - Foto: Reprodução
Asafra 2020/2021 começou e os produtores já podem acessar os recursos para financiamento nos bancos que operam com crédito rural e nas cooperativas de crédito. São R$ 236,3 bilhões disponíveis, valor 6,1% maior que o da safra anterior e o maior da história.
O desembolso do crédito rural para safra de 2019/2020, que encerrou em junho, foi de R$ 191,8 bilhões. Foram 11% por cento a mais que no período anterior. De acordo com o Ministério da Agricultura, somados aos recursos da fonte Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) referentes às aquisições de Cédulas de Produto Rural (CPRs) e às operações com agroindústrias, o valor chegou a R$ 225 bilhões.
Um dos beneficiados foi o produtor rural André Figueiredo Dobashi que planta soja, milho, sorgo e aveia há 15 anos na cidade de Antônio João, no Mato Grosso do Sul. Ele tomou recursos de custeio do Plano Safra 2019/2020 para comprar insumos à vista, conseguindo preços mais baixos.
“Foi muito importante esse recurso não só para a soja, mas também para o milho. A gente faz a aquisição dos insumos no preço à vista conseguindo 15%, até 18% do preço a prazo. Consegue um desconto, então, fica muito mais interessante do que pagar o preço a prazo. A gente consegue, assim, um desconto muito maior do que o juro que a gente paga no recurso controlado”, contou.
André Figueiredo também adquiriu um trator para ajudar no plantio, por meio do Moderfrota. Ele disse que, além das taxas de juros atrativos, o prazo de carência permite que produtor comece a pagar o equipamento depois que ele já está rendendo dividendos. “Isso é extremamente importante para gente porque você tem um tempo para começar a produzir e, então, começar a pagar. Isso é extremamente interessante para quem depende da produção para pagar suas obrigações”, explicou. 

Aplicação dos recursos do Plano Safra 2019/2020

Nos 12 meses, que são contados de julho a junho, o crédito rural foi utilizado da seguinte forma: R$ 107,48 bilhões para custeio; R$ 50,36 bilhões em investimentos; e 10,9 bilhões para industrialização. Já os financiamentos para comercialização ficaram em R$ 23 bilhões.
A maior parte dos recursos teve como destino a atividade agrícola. Foram R$ 126 bilhões. Já a pecuária ficou com R$ 65 bilhões. Nos financiamentos por produto, os bovinos ocuparam a primeira posição, seguidos da soja, do milho e do café.
Entre as regiões, a distribuição dos financiamentos foi maior no Sul, com 34%. Em seguida aparece o Centro-Oeste, que concentrou 26% dos empréstimos.
Os financiamentos de custeio e de investimento tiveram participação do Programa de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp) e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). 

Recursos para a safra atual

A safra 2020/2021 conta com R$ 236,3 bilhões disponíveis. Do total programado, R$ 179,38 bilhões serão destinados para custeio, comercialização e industrialização e R$ 56,92 bilhões para investimentos. Para o seguro rural de 2021 o governo disponibilizou R$ 1,3 bilhão.
Os pequenos produtores rurais terão R$ 33 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 2,75% e 4% ao ano, para custeio e comercialização. Para os médios produtores rurais, serão destinados R$ 33,1 bilhões, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com taxas de juros de 5% ao ano (custeio e comercialização).
Nos financiamentos para grandes produtores, a taxa anual de juros será de 6% para custeio e de 7% para investimento
Os recursos podem ser contratados até 30 de junho de 2021 e vão garantir a continuidade da produção no campo e o abastecimento de alimentos no país durante e após a pandemia do novo coronavírus.

 Com informações do Ministério da Agricultura

Governo Federal 

Brasil tem mais de 1,4 milhão de pessoas curadas de Covid-19


NOVO CORONAVÍRUS


Número corresponde a 67,9% dos casos de coronavírus no País
Publicado em 22/07/2020 16h01
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Número de curados é mais que a metade do total de casos acumulados (67,9%) - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
OBrasil registrou 1.465.970 pessoas recuperadas de Covid-19, nessa terça-feira (21). O número de pessoas curadas é superior à quantidade de casos ativos (612.197), que são pacientes que estão em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa mais da metade do total de casos acumulados (67,9%). Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde. 
O Ministério da Saúde vem repassado verbas extras e fortalecendo a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os profissionais de saúde.
A pasta já enviou mais de R$ 62 bilhões a estados e municípios para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, sendo R$ 14,9 bilhões voltados exclusivamente para combate ao coronavírus. Também já foram comprados e distribuídos mais de 15,5 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 183,4 milhões de EPIs, mais de 12,4 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus.
O ministério também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, e já entregou 7.994 equipamentos para todos os estados brasileiros.

Com informações do Ministério da Saúde 

Governo Federal 

Justiça autoriza uso da Força Nacional no estado do Ceará

SEGURANÇA PÚBLICA


Medida será em apoio à Polícia Federal em ações de combate ao crime organizado
Publicado em 22/07/2020 15h13
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Tropas permaneceram por prazo de 180 dias no estado, podendo ter prazo prorrogado - Foto: MJSP
Oministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) no estado do Ceará. A portaria n° 412 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nessa terça-feira (21).
A medida tem o objetivo de apoiar a Polícia Federal, para atuar em ações de Polícia Judiciária no combate à criminalidade organizada. Em caráter episódico e planejado, a ação ocorrerá no prazo de 180 dias, no período de 20 de julho a 15 de janeiro. A operação terá o apoio logístico do órgão demandante, que deverá dispor da infraestrutura necessária à FNSP. A atuação poderá ser prorrogada.


Governo Federal 

Secretaria de Governo atende mais de 1,8 mil demandas de estados e municípios



Articulação contribuiu em mais de 40 ações do Governo Federal para atender estados e municípios contra a pandemia
Publicado em 22/07/2020 14h36
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Ministro da Secretaria de Governo Luiz Eduardo Ramos - Foto: Wilson Mendes/Segov
Em seis meses, a Secretaria Especial de Assuntos Federativos (Seaf) realizou mais de 1.800 atendimentos a demandas apresentadas por gestores de estados e municípios, e representantes de Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas relacionadas à pandemia da Covid-19.
Além disso, a secretaria contribuiu em mais de 40 ações diretas do Governo Federal, como o reforço na comunicação e na articulação sobre o auxílio financeiro de R$ 60 bilhões aos entes federados. 
Os entes já receberam duas das quatro parcelas garantidas pelo Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus. A Seaf também manteve a interlocução com áreas de segurança para evitar aglomerações no que se refere ao pagamento do Coronavoucher.
Em abril, alguns estados tiveram dificuldade com liberação e entrega de cargas. O Seaf enviou insumos e equipamentos para o Ceará; entregou de 120 respiradores comprados da China pelo governo do Mato Grosso; fez interlocução com a Casa Civil e Anvisa para a liberação de EPIs (equipamento de proteção individual) comprados da China pelo governo do Mato Grosso do Sul; solicitou, junto ao Ministério da Saúde, equipamentos de UTI para o estado da Paraíba; fez interlocução junto à Casa Civil e ao Ministério das Relações Exteriores para liberação de 500 mil testes para Covid-19 comprados por diversas empresas brasileiras que estavam aguardando liberação na alfândega da China.

Repatriação

A secretaria ajudou milhares de brasileiros a voltarem para o Brasil, em segurança. No final de abril, 300 brasileiros que estavam no Paraguai e após interlocução da Seaf junto ao governo de Minas Gerais, Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Ministério das Relações Exteriores e Consulado Brasileiro em Assunção, os brasileiros saíram de Ciudad Del Este e chegaram em Belo Horizonte. 
Houve ainda apoio ao Itamaraty na ação de repatriação de brasileiros da Bolívia. Foram várias as tratativas com governadores e prefeitos, em conexão com Itamaraty, GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República) e SAM (Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil) sobre fechamento de fronteiras e divisas, como no Estado de Roraima e nos Municípios de Tabatinga/AM (Letícia/Colômbia e Santa Rosa/Peru) e Corumbá/MT (Bolívia).

Com informações da Secretaria de Governo


Governo Federal