Unidade utilizou alternativas para combater o índice de absenteísmo presencial durante a pandemia
22/07/2020 18h22 - Atualizada em 22/07/2020 18h41
Por Dayane Baía (SECOM)
Por Dayane Baía (SECOM)


O CIIR não interrompeu os atendimentos presenciais e desde o início da pandemia foram adotadas medidas de combate à doença, para garantir a segurança dos usuários e colaboradores. “Houve implantação de pia na entrada; restrição no acesso com a permanência de um acompanhante nos casos legais; incentivo à higiene de mãos; orientação com cartilhas e com informação nas recepções; descentralização de todas as atividades da recepção; e a criação de novos ambientes de triagem para todos os usuários e acompanhantes com verificação de sinais vitais, temperatura e saturação de oxigênio. Montamos um ambiente para atendimento caso chegasse alguém com síndrome respiratória aguda; treinamos a equipe toda e implantamos o uso de EPI (equipamento de proteção individual) conforme as orientações oficiais”, detalhou Paola Reyes, diretora executiva do CIIR.

Para que os usuários que respeitaram o isolamento social não ficassem desassistidos, os profissionais utilizaram alternativas de atendimento. “A equipe da reabilitação preparou materiais audiovisuais para enviar aos usuários em grupos, acompanhar se tiveram problemas de saúde ou perdas na família para entender o contexto onde eles estavam e também dar o suporte que fosse necessário. A odontologia também fez um canal com os usuários, por meio de chamada de vídeo para olhar o rosto do paciente, e saber se era caso de ele vir com urgência para o CIIR para intervenção, que ficou à disposição durante todo esse período”, complementou Paola.
Retorno gradual - Para receber os usuários que voltaram a buscar atendimento presencial foi adotado um protocolo de segurança. “Temos uma equipe multiprofissional formada por terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, educadores físicos, fisioterapeutas, musicoterapeutas e psicopedagogos que trabalha em conjunto para acompanhar o desenvolvimento do usuário. Estamos utilizando capote, luvas, toucas, máscaras e óculos de proteção. Desde a entrada, é solicitada a higienização de mãos. Os usuários respondem algumas perguntas sobre contato com doentes e presença de sintomas para poder adentrar aqui”, explicou Waléria Gonçalves, responsável técnica da área de Terapia Ocupacional.


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