quinta-feira, 23 de julho de 2020

Marcos Rogério aplaude aprovação de MP que destina recursos à cultura



Carlos Penna Brescianini | 22/07/2020, 20h34
O senador Marcos Rogério (DEM-RR), que presidiu a sessão do Senado desta terça-feira (22), avaliou como produtiva a aprovação da MP 986/2020, que regulamentou o auxílio emergencial aos profissionais da cultura, definido pela aprovação anterior da Lei Aldir Blanc (Lei 14.017, de 2020).
— Muitos profissionais, em razão da pandemia, ficaram sem renda, comprometendo os seus rendimentos, a sua subsistência. O senado votou a MP com prazo e pôde exercer seu papel de casa revisora. A ponto de ter aprovado três emendas, o que levará a matéria de volta à Câmara dos Deputados, dentro do prazo com possibilidade de votação — observou.
Ele declarou que nesse período da pandemia, "o Senado não tem faltado ao Brasil". Matérias importantes têm sido discutidas e votadas, afirmou o parlamentar.
— Temos produzido muito durante esse período da pandemia. Matérias de socorro econômico para as empresas, para as indústrias, para as micro e pequenas empresas e para o trabalhador brasileiro. Num momento como esse, o esforço conjunto das autoridades é fundamental — afirmou.
Marcos Rogério avaliou que não foi possível evitar os impactos imediatos da pandemia, mas têm sido adotadas medidas que têm atenuado e diminuído os efeitos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado aprova MP que regulamenta repasse de verbas para a cultura

Senado aprova MP que regulamenta repasse de verbas para a cultura ...

23/07/2020, 08h38
O Senado aprovou nesta quarta-feira (22) a medida provisória que regulamenta o repasse de recursos do auxílio emergencial para o setor cultural, a chamada Lei Aldir Blanc  (MP 986/2020). O dinheiro para pagar o auxílio emergencial de trabalhadores da cultura já foi repassado da União para os estados e o Distrito Federal e, se não for usado no prazo de 120 dias, terá que ser recolhido aos fundos estaduais ou distrital. Mais informações com a repórter Raquel Teixeira, da Rádio Senado.


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Fonte: Agência Senado

MPs já destinaram R$ 509 bilhões para conter efeitos da pandemia


TJ nega restituição a homem que achou R$ 1 milhão

23/07/2020, 08h50
Desde o início da crise sanitária, 30 medidas provisórias abriram créditos extraordinários para mitigar os efeitos da pandemia do coronavírus, somando R$ 509 bilhões. O Ministério da Cidadania foi o principal destinatário das verbas, com R$ 260 bilhões, já que é responsável pelo pagamento do auxílio emergencial e por ações de socorro a agricultores familiares. O segundo maior aporte de recursos — R$ 79 bilhões — foi para apoiar estados e municípios em saúde e assistência social e para complementar os fundos de participação ao patamar de 2019, após sofrerem com a queda na arrecadação. A reportagem é de Roberto Fragoso, da Rádio Senado.


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Fonte: Agência Senado

Humberto Costa: aprovação do novo Fundeb na Câmara foi derrota para o governo


Da Rádio Senado | 22/07/2020, 20h22
Em pronunciamento nesta quarta-feira (22), o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o governo de Jair Bolsonaro sofreu uma derrota "acachapante" com a aprovação, na Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2015, que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O senador lembrou que, no primeiro turno de votação na Câmara, 499 deputados federais votaram a favor dessa proposta e apenas sete apoiaram a posição defendida originalmente pelo governo. No segundo turno, foram 492 votos favoráveis, seis contra e uma abstenção. O texto agora será analisado no Senado.
Humberto Costa destacou que o Fundeb foi criado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um processo no qual, afirmou ele, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad teve importante participação.
— Com a aprovação dessa proposta pela Câmara, a participação da União no financiamento do Fundeb vai dobrar. Vai sair de 10% nos dias de hoje para 23% em 2026, melhorando a condição de mais de 17 milhões de estudantes no nosso país — declarou o parlamentar.
Humberto Costa disse que o governo não queria a aprovação desse texto, e sim que a proposta só valesse a partir de 2022, o que, de acordo com ele, provocaria um "apagão" em 2021 na educação pública brasileira.
O senador também defendeu uma rápida aprovação da matéria pelo Senado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Comissão mista da reforma tributária volta a se reunir na próxima semana



Da Redação | 22/07/2020, 20h13
A Comissão Mista da Reforma Tributária voltará a se reunir na quinta-feira (30) para discutir as três propostas que já estão no Congresso. O anúncio foi feito pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA), que preside o colegiado.
— Pretendemos, sem dúvida nenhuma, ainda neste ano aprovar e promulgar uma PEC [proposta de emenda à Constituição] com o novo sistema tributário brasileiro — afirmou.
Além das duas PECs apresentadas pelos deputados (PEC 45/2019) e senadores (PEC 110/2019), o Congresso recebeu na terça-feira (21) a primeira proposta do governo federal sobre o tema. A ideia é que a comissão unifique todas as propostas em um único texto a ser votado pela Câmara e pelo Senado.
Rocha também garantiu que pretende realizar as audiências públicas solicitadas pelos parlamentares antes do início da pandemia de covid-19, que interrompeu os trabalhos da comissão. São 49 requerimentos do tipo, dos quais apenas um foi cumprido até agora. Entre os convidados estão o ministro da Economia, Paulo Guedes, secretários estaduais de Fazenda, procuradores, professores e economistas. As audiências serão feitas remotamente.

Críticas

Durante a sessão deliberativa desta quarta-feira (22), senadores fizeram críticas à proposta inicial do governo, que trata da unificação dos PIS/Pasep e da Cofins em um único imposto — a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) — com alíquota de 12%.
O senador Humberto Costa (PT-PE) alertou que a proposta sobrecarrega o setor de serviços, que já está comprometido em função da pandemia. Por outro lado, o setor financeiro, segundo ele, continua livre de reformas.
— O povo está pagando uma conta pesadíssima pela covid-19, a indústria está pagando, a área de serviços está pagando. O único setor que lucrou com a pandemia é o financeiro. Para ele não faltou socorro, e na hora em que se vai discutir a reforma, ele novamente é tratado de forma privilegiada — ressaltou.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) avaliou que a CBS, como está desenhada, criará complicações entre a tributação da indústria e dos serviços. Para ele, a proposta também eleva a carga tributária na prática, o que o senador considera “paradoxal”.
— Para um governo que se propõe ser liberal, aumentar a carga tributária é a vaca desconhecendo o bezerro. A reforma é uma urgência, mas não considero adequada essa proposta — afirmou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado vota nesta quinta-feira MP que flexibiliza ano escolar


Da Redação | 22/07/2020, 19h44
Já aprovada na Câmara dos Deputados, será votada no Senado nesta quinta-feira (23) a medida provisória que desobriga as escolas de educação básica e as universidades do cumprimento da quantidade mínima de dias letivos neste ano em razão da pandemia de covid-19. Inicialmente, a votação no Senado estava prevista para esta quarta-feira (22). Agora, a matéria será o único item da pauta de quinta-feira (23).
O texto da MP 934/2020, que será votado conforme o aprovado na Câmara dos Deputados em 7 de julho, determina que os estabelecimentos de educação infantil serão dispensados de cumprir os 200 dias obrigatórios do ano letivo e a carga mínima de 800 horas exigidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 1996). Já as escolas de ensino fundamental e médio terão de cumprir essa carga horária, embora possam distribuí-la em menos de 200 dias letivos. Essas regras extraordinárias também valem para o ensino superior, desde que sejam respeitados as grades curriculares e os conteúdos essenciais.
Uma das principais alterações feitas pelos deputados federais no texto foi a ampliação da flexibilização das regras na educação infantil, que fica desobrigada de cumprir carga horária e dias letivos. Devido às modificações feitas na Câmara, a MP foi transformada no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 22/2020. O relator da matéria no Senado é Carlos Fávaro (PSD-MT).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Plenário aprova MP que regulamentou repasses da Lei Aldir Blanc



Da Redação | 22/07/2020, 19h05
O Plenário aprovou nesta quarta-feira (22) a MPV 986/2020, que estabeleceu a forma de repasse a estados e municípios dos valores destinados ao auxílio emergencial para o setor cultural. Foram 76 votos a favor. Não houve votos contrários. Como o relator Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) acolheu três emendas apresentadas por senadores, a matéria foi aprovada na forma de um projeto de lei de conversão (PLV 27/2020). Com isso, a matéria volta para a Câmara dos Deputados, para que os deputados federais analisem as mudanças do Senado.
O texto aprovado complementa a chamada Lei Aldir Blanc (Lei 14.017, de 2020), sancionada no dia 29 de junho. Essa lei determinou a transferência pela União a estados, Distrito Federal e municípios de R$ 3 bilhões, em parcela única, a serem destinados a políticas assistenciais para profissionais do ramo cultural. Os recursos foram alocados pela MPV 990/2020, que abriu crédito extraordinário no mesmo valor por meio da emissão de títulos públicos. O relator afirmou que um dos setores que “mais padeceu” com a pandemia em todo o país foi o cultural.
—  É inegável o mérito da medida — disse Veneziano Vital do Rêgo.
Para os trabalhadores da cadeia produtiva do setor artístico, a lei concede uma renda emergencial — similar à da Lei 13.982, de 2020, para os trabalhadores em geral — no valor de R$ 600 e uma linha de crédito a trabalhadores e microempresas e empresas de pequeno porte vinculadas ao setor cultural, desde que mantido o nível de emprego anterior à pandemia.
De acordo com o líder do MDB no Senado, senador Eduardo Braga (AM), os R$ 3 bilhões já foram totalmente liberados para estados e municípios. Durante a votação, ele mostrou em seu telefone celular o site do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) com os recursos disponíveis para estados e municípios. O Siafi é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do governo. 
Estados, Distrito Federal e municípios poderão suplementar o valor destinado pela União com fontes próprias de recursos.
Uma das três emendas acatadas por Veneziano Vital do Rêgo determina que os recursos repassados que não forem usados em até 120 dias pelos estados ou Distrito Federal deverão ser automaticamente revertidos ao fundo estadual de cultura ou, na falta deste, ao órgão ou entidade estadual responsável pela gestão desses recursos. O texto original da MP previa que esses recursos não usados teriam de ser restituídos à União. 
A Lei Aldir Blanc já prevê dispositivo semelhante apenas para os municípios, com retorno do dinheiro não usado para o fundo cultura do respectivo estado, mas com prazo de 60 dias. Outra emenda acatada pelo relator aumenta esse prazo referente aos municípios para 120 dias também. Ambas emendas foram apresentadas pelo senador Eduardo Braga.
Também foi acatada pelo relator emenda da senadora Kátia Abreu (PP-TO) que determina que os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão apresentar em seus sites oficiais “relação das pessoas físicas e jurídicas beneficiárias das transferências, bem como eventuais prestações de contas”. Todos os entes também deverão encaminhar essas informações para fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU).

Lei Aldir Blanc

A lei teve origem no PL 1.075/2020, relatado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA) e aprovado no início de junho. Foi apelidada de “Lei Aldir Blanc” em homenagem ao lendário compositor carioca que faleceu aos 73 anos, no início de maio, vítima da covid-19. Ele foi autor e coautor de mais de 500 músicas, entre elas os clássicos da MPB O mestre-sala dos mares e O bêbado e a equilibrista.
A legislação estabeleceu que metade dos R$ 3 bilhões é repartido entre os estados e o DF e é distribuída entre eles pelo seguinte critério: 80% de acordo com a população e 20% pelos índices de rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
A outra metade é dividida entre os municípios e o DF e a partilha segue regra semelhante: 80% segundo a população e 20% segundo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). 
A lei estabeleceu quatro formas de aplicação do dinheiro: renda para trabalhadores da cultura, subsídio para manutenção de espaços culturais, fomento a projetos e linhas de crédito.
Para os trabalhadores da cultura, devem ser pagas três parcelas de R$ 600 a título de auxílio emergencial, que poderá ser prorrogado pelo mesmo prazo do auxílio do governo federal a trabalhadores informais e de baixa renda. 
Para receber, os trabalhadores devem comprovar atuação no setor cultural nos últimos dois anos, cumprir critérios de renda familiar máxima, não ter vínculo formal de emprego e não ter recebido o auxílio emergencial federal. O auxílio também não será concedido a quem receber benefícios previdenciários ou assistenciais, seguro-desemprego ou valores de programas de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família.

Espaços culturais

Ainda de acordo com a Lei Aldir Blanc, os governos estaduais e municipais podem repassar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil mensais para manter espaços artísticos e culturais, pequenas e microempresas culturais e cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social contra a pandemia.
O valor é pago ao gestor responsável pelo espaço cultural, que deve prestar contas do uso do dinheiro em até 120 dias após a última parcela. Os espaços beneficiados também devem assumir o compromisso de promover atividades gratuitas para alunos de escolas públicas e suas comunidades após a retomada das atividades.
Podem receber essa ajuda os gestores inscritos em cadastros estaduais, municipais ou distrital, em cadastros de pontos e pontões de cultura, no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (Sniic) ou no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab). É proibido o recebimento de mais de um subsídio por um gestor, mesmo em caso de múltiplas inscrições.
Também podem ter acesso ao subsídio as entidades com projetos culturais apoiados pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) nos 24 meses anteriores à data de publicação da lei. Durante a pandemia, o Pronac deve priorizar atividades que possam ser transmitidas pela internet, as chamadas lives.
Ainda conforme a lei, 20% dos recursos totais são repassados para iniciativas vinculadas à compra de bens e serviços para o setor cultural, a prêmios e outros gastos voltados à manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções e desenvolvimento de atividades de economia criativa e solidária. 

Linhas de crédito

A lei criou também linhas de crédito para fomento de atividades, aquisição de equipamentos e renegociação de dívidas. Os empréstimos devem ser pagos no prazo de até 36 meses, em parcelas mensais reajustadas pela taxa Selic, a partir de 180 dias contados do final do estado de calamidade pública. É condição para acesso às linhas de crédito o compromisso de manutenção dos níveis de emprego existentes à data de decretação do estado de calamidade pública — 18 de março.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

PEC que torna o Fundeb permanente chega ao Senado


Da Redação | 22/07/2020, 18h55
Durante a sessão plenária remota desta quarta-feira (22), vários senadores comemoram a chegada ao Senado da proposta de emenda à Constituição (PEC 26/2020) que trata do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A proposta foi aprovada na terça-feira (21) na Câmara dos Deputados, tendo como relatora a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO).
O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica no Brasil e, pela legislação em vigor, acaba no dia 31 de dezembro deste ano. A PEC torna o fundo permanente e aumenta a participação da União no financiamento da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio. O senador Flávio Arns (Rede-PR) será o relator da matéria no Senado.
Para o presidente da Comissão de Educação, senador Dário Berger (MDB-SC), o Fundeb é a principal política pública do país, ao lado do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o senador, trata-se de uma importante ferramenta para combater as desigualdades regionais. Ele também disse que “o futuro de qualquer nação se constrói pelo valor que ela atribui à educação”.
— A aprovação da PEC do Fundeb é uma importante vitória para a educação no país — declarou.
Os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Esperidião Amin (PP-SC) elogiaram o trabalho da relatora na Câmara e pediram urgência na votação no Senado. Paulo Paim (PT-RS) também comemorou a aprovação da PEC e disse que a proposta representa um grande avanço, já que a educação básica terá mais recursos. Ele ressaltou que a contribuição da União para o Fundeb vai aumentar de forma gradativa até o ano de 2026, dos atuais 10% para 23%.
— O Senado fará sua parte, aprovando a PEC. O Fundeb é extremamente importante para a educação no país, tanto para o presente quanto para o futuro — afirmou Paim.
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) também elogiou o entendimento em torno do texto final da PEC aprovada na Câmara. Ele destacou o trabalho da relatora e disse que o Senado logo vai se dedicar ao tema. Izalci Lucas (PSDB-DF) parabenizou o trabalho da deputada Professora Dorinha e do governo na construção do texto. Ele pediu urgência na votação da matéria e disse que a PEC do Fundeb é o tema mais importante para o Senado até o fim do ano.
— Se tivéssemos a ousadia de fazer pela educação o que estamos fazendo contra a pandemia, nós iríamos salvar toda uma geração — declarou Izalci.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Veneziano critica vetos de Bolsonaro ao marco regulatório do saneamento


Da Rádio Senado | 22/07/2020, 18h42
Em pronunciamento nesta quarta-feira (22), o senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) criticou os vetos do presidente da República, Jair Bolsonaro, à lei que estabelece o novo marco regulatório do saneamento básico (Lei 14.026/2020). Ele afirmou que a atitude do mandatário representou uma ruptura de compromissos assumidos com parlamentares que apoiaram a proposta, além de prejudicar a população, especialmente a que vive nas regiões mais humildes e depauperadas do país.
O parlamentar lembrou ter sido, desde o início, contrário à proposta, por considerar que traria aumento de tarifas e o aniquilamento das empresas públicas, que não teriam oportunidade de disputar nos processos licitatórios com os empresários privados.
Veneziano destacou que os setores favoráveis ao projeto afirmavam que os contratos seriam mantidos até o ano 2022, dando assim a oportunidade e o tempo hábil para que as empresas públicas pudessem se organizar, participar dos processos licitatórios e renovar esses contratos de programa. 
— Com o veto ao artigo 16 isto não mais acontece. O mais lamentável é que antes, tanto por parte da Câmara dos Deputados, do Senado da República e do próprio Executivo, Palácio do Planalto, houve um acerto para que esse item não fosse vetado. O presidente da República não cumpriu — disse o senador.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado