quarta-feira, 22 de julho de 2020

‘Com Executivo aberto a debate, reforma tributária pode beneficiar o agro’


Leis e Tributos - Diário do Comércio

Na avaliação de Thiago Rocha, consultor de política agrícola da Aprosoja Mato Grosso, as medidas entregues pelo ministro da Economia, são positivas ao setor

O ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou nesta terça-feira, 21, aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, David Alcolumbre, a proposta de reforma tributária do Governo Federal.
A primeira, de quatro partes a serem entregues, unifica os impostos PIS/Cofins para criar a contribuição social sobre operações com bens e serviços. No projeto, o agronegócio recebeu regime diferenciado.
Na avaliação de Thiago Rocha, consultor de política agrícola da Aprosoja Mato Grosso, as medidas são positivas ao setor. “Estamos vendo com bons olhos a proposta do governo. Primeiro, porque ao manter a isenção desse imposto, ele acaba sendo regularizado, já que o produtor de produto básico já não era um contribuinte do PIS/Confins e não faria sentido ele ser taxado por esse tributo. Mas agora o executivo está aberto ao debate, o que já era pedido pelos parlamentares para a formulação de uma boa reforma tributária”, afirma ele.
“É importante salientar que esse é um debate muito amplo. No PL enviado ao Congresso, contém a unificação do PIS/Cofins, mas no Congresso já há tramitação de outras duas PECs, cuja a abrangência é muito maior. Um coisa que nos chamou a atenção foi a fala do secretário especial da Receita Federal, José Barroso, em que ele disse que o direcionamento da reforma tributária de aprovar propostas do governo não visa nem aumentar e nem reduzir a arrecadação, então esse é conceito de aumento de carga tributária em que há uma vedação por parte do Executivo”, explica o especialista.
por;canal rural 

Sementes de soja: entenda quais são as cultivares ideais para sua lavoura!


Cultivar mais produtiva, com resistências, de ciclo mais curto ou longo, estrutura de plantas serão alguns dos ítens a serem observados antes da compra. Mas será que a escolha atual é a correta?

O plantio da soja ainda não começou no país, mas os trabalhos para a preparação sim. Entre os cuidados com o pré-plantio, a escolha da cultivar de soja que será usada parece uma escolha fácil, não é mesmo? Só que usar a boa e velha receita de bolo dos anos anteriores pode ser uma roubada, afirma um pesquisador da Embrapa. Um estudo recente da Farsul fortalece o discurso de que a escolha da cultivar certa, pode render muitas sacas a mais por hectare.
Muitas vezes a escolha da cultivar começa pelo potencial de produção, sendo assim, o primeiro erro de uma sequência que pode encarecer os custos e diminuir a rentabilidade.
“Hoje existem cultivares de R$ 3 por quilo e outras de R$ 15 o quilo. Tudo depende do modismo, tecnologia embarcada, etc. Ou seja, o produtor pode gastar 5 vezes mais para produzir a média nacional, será que isso vale a pena?”, questiona o pesquisador da Embrapa Soja Osmar Conte.
Para explicar esse ponto e trazer outras dicas fundamentais para garantir que a escolha da cultivar seja acertada e garanta uma arrancada de grande potencial produtivo para a soja, Conte participará de uma live do Projeto Soja Brasil, nesta quinta-feira, 23 de julho, a partir das 20h (horário de Brasília).
Nela ele também falará sobre aspectos importantes para essa escolha, como optar por uma cultivar registrada para a região, com tolerância a pragas e doenças mais encontradas na área do agricultor e até mesmo a características das plantas para a região.
“Vários fatores podem contribuir para um resultado positivo ou negativo, não é só a genética. Muitos produtores acabam só apostando na genética para resolver tudo, mas a agricultura não é receita de bolo, que é só copiar”, comenta.
O resultado de uma escolha mais acertada pode ser notado no estudo anual realizado pela Farsul, em parceria com a Fundação Sementes.
A pesquisa analisou 39 cultivares diferentes, em três microrregiões sojícolas do Rio Grande do Sul e apontou um resultado impressionante: A maior diferença de produtividade entre cultivares, em uma mesma região, ficou em 38 sacos por hectare. Segundo a Farsul, o estudo serve justamente para mostrar ao produtor quais são as melhores opções de sementes de soja para cada região.
O resultado foi observado em Vacaria, local que alcançou os melhores índices do estudo. Isso significa que um produtor que opta pela cultivar mais produtiva ganharia R$ 3,610 mil a mais por hectare, do que aquele que optasse pela variedade de pior desempenho para aquele local.
Claro que outras variáveis ajudaram na obtenção desta diferença e por isso o Projeto Soja Brasil chamou o vice-presidente da Farsul, Elmar Konrad, para contar os detalhes do estudo, juntamente com as análises do pesquisador da Embrapa.
Para fechar a lista de convidados com chave de ouro não poderia faltar um produtor rural, claro. Mas o Projeto Soja Brasil não irá trazer qualquer um, o convidado especial é o campeão nacional de produtividade de soja do Cesb, Laércio Dalla Vecchia, de Mangueirinha (PR). Para quem não sabe o agricultor é um grande estudioso e planta muitas cultivares diferentes em uma mesma safra, algo recomendados pela Embrapa.
“Ele pode ter uma cultivar que predomina na área, mas ele tem que diversificar o restante para atender a necessidade de escalonamento para minimizar riscos”, diz Conte.
Confira abaixo os detalhes e não perca a chance de enviar suas pergunta durante a live no Facebook ou pelo Instagram.
Por Daniel Popov, de São Paulo

Com 16 mil cirurgias, Hospital-dia do Roberto Santos reduz pressão em urgências e emergências



Quem hoje vê a sorridente Nadine não consegue imaginar que, há bem pouco tempo, a profissional autônoma quase precisou parar de trabalhar porque sentia dores abdominais insuportáveis. A jovem de 25 anos foi uma das 16 mil pessoas a realizar cirurgia no Hospital-Dia do Hospital Geral Roberto Santos (HD-HGRS), desde a abertura do serviço, em julho de 2018. O equipamento não foi um alívio apenas para a autônoma, mas também para a rede hospitalar do estado. Graças à iniciativa, cirurgias de pequeno e médio porte têm sido realizadas diariamente no Roberto Santos, diminuindo a pressão provocada por esses usuários nas portas de urgência e emergência na Bahia.
 
Nadine foi operada para retirar pedras na vesícula, procedimento conduzido pela cirurgia geral, por videolaparoscopia. A unidade realiza, ainda dentro desta especialidade, cirurgia de ligadura tubária, hérnia inguinal e hérnia umbilical. 
 
Também são oferecidos no HD-HGRS os seguintes procedimentos: cirurgias orificiais (proctologia); cirurgia de joelho, por artroscopia (ortopedia); lesões de pele (oncologia); cisto tireoglosso e tumores benignos cervicais (cirurgia de cabeça e pescoço); ureteroscopia rígida e flexível para litíase ureteral, postectomias, vasectomia e uretrotomia (urologia); cirurgia de varizes e fístulas para hemodiálise (cirurgia vascular); adenoamigdalectomia de crianças (otorrinolaringologia); facectomia e pterígio (oftalmologia). 
 
Para o cirurgião geral Iuri Filardi, o Hospital-Dia destaca-se pela rapidez e eficiência na prestação de serviço ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). “O hospital-dia tem instalações confortáveis para os pacientes, além de qualidade de trabalho para todos os funcionários. Isso sem contar com uma equipe que trabalha coesa com um objeto comum: ajudar o paciente”, afirma. 
 
Iuri foi quem operou Nadine e, segundo ele, no caso da cirurgia de vesícula, há ainda outro diferencial do HD-HGRS. “Todos os pacientes são operados por videolaparoscopia, o que nem sempre está disponível nos demais serviços”, conta o cirurgião, se referindo à técnica cirúrgica minimamente invasiva para a região abdominal e/ou pélvica. 
 
Avaliação
 
Para ser atendida no Hospital-Dia do HGRS, Nadine passou, antes, por uma pré-consulta no ambulatório da instituição, agendada pelo município, de acordo com seu perfil. Então, realizou exames e, com o diagnóstico fechado e a indicação cirúrgica, agendou o procedimento com o especialista.
 
“Assim que passei pela consulta com o cirurgião do Hospital Roberto Santos, ele viu a necessidade de uma cirurgia com urgência. O processo foi bem rápido e já não sinto mais dor nenhuma”, lembra a paciente, que acrescenta: “não tenho palavras para descrever o quão bom foi o atendimento, da portaria ao centro cirúrgico. O hospital está bem organizado, mesmo com essa bagunça que a pandemia está causando. Só tenho a agradecer a todos que cuidaram de mim e cuidam até hoje, pois sempre entram em contato para saber como eu estou”.
 
Estratégia
 
Na avaliação do diretor-geral do HGRS, o anestesiologista José Admirço Lima Filho, o fato de o Governo do Estado ter se antecipado à pandemia da Covid-19, com a ampliação da oferta de serviços especializados, fez com que a população baiana ocupasse uma posição de vantagem em relação a outros estados. 
 
“Iniciativas como o Hospital-Dia e o Mutirão de Cirurgias possibilitaram a diminuição da fila de espera por cirurgias de pequeno e médio porte. Consequentemente, os fluxos das unidades de emergência foram otimizados. Se não tivesse sido pensada essa estratégica, bem antes da pandemia, o cenário poderia ser de dificuldade para esses usuários, que poderiam ter agravado seu estado de saúde, necessitando de internamento hospitalar”, destaca o diretor-geral do HGRS. 
 
Fonte: Ascom/HGRS

Governo da Bahia 


Tempo: chuva no cinturão agrícola dos EUA não vem para ficar


Excesso de chuvas e frio nos EUA abre discussões sob produção

Segundo meteorologista, a precipitação é insuficiente para reverter a condição de estiagem em parte do cinturão agrícola norte-americano

O tempo seco e quente no cinturão agrícola norte-americano mantém produtores dos Estados Unidos em alerta. De acordo com a meteorologista Desirée Brandt, da Somar, as imagens de satélite mostram nuvens carregadas sobre os principais estados produtores nesta quarta-feira, 22, mas a chuva não é abrangente e não vem para ficar.
“Mesmo que chova um pouco mais forte hoje, a chuva será passageira e não será suficiente para reverter a condição de estiagem em alguns bolsões do cinturão de grãos”, frisa.
O tempo volta a ficar firme já na quinta-feira, 23. Só áreas mais ao sul devem receber precipitações, e de no máximo 15 milímetros.
De 23 a 27 de julho, a previsão do tempo indica acumulados de 15 a 20 milímetros no norte e sul do cinturão. “Na região central praticamente não vai chover nos próximos dias”, diz. Choverá um pouco também de 28 de julho a 1º de agosto, mas serão baixos acumulados e mal distribuídos, segundo Desirée.
por;canal rural 

Em visita a Porto Alegre, ministro interino da Saúde oferta apoio às ações contra a Covid-19 no estado





Na ocasião, Pazuello se comprometeu a enviar mais 100 ventiladores pulmonares, 475 monitores cardíacos e ampliar a capacidade de testagem no estado
O Ministério da Saúde se comprometeu a enviar mais 100 ventiladores pulmonares para atender aos pacientes de Covid-19 do estado do Rio Grande do Sul. Esse foi um dos acertos firmados, nesta terça-feira (21), entre o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, e o governador do estado, Eduardo Leite, durante reunião de trabalho no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Até o momento, 411 ventiladores pulmonares já foram entregues ao estado. A pasta também vai entregar 475 monitores cardíacos.
“Tudo o que o estado do Rio Grande do Sul precisar no combate à Covid-19, nós vamos trabalhar muito para entregar. Estamos fazendo um trabalho conjunto com o governo e com as secretarias do estado e municípios para ampliar a testagem, estabilizar o mercado de medicamentos e insumos para ter uma ata de preços pactuadas dos gestores locais e isso vai garantir que as UTIs funcionem o mais rápido possível”, garantiu o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.
Para o governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a visita do ministro traz um apoio importante para o governo do estado e da população gaúcha no enfrentamento à Covid-19.
“Foi uma reunião de trabalho muito positiva. Nossa relação com o Ministério da Saúde, que já é próxima, intensifica-se com a visita do ministro interino Eduardo Pazuello, uma relação que se estabelece em um regime de cooperação, que é próprio do SUS”, disse o governador.
Durante coletiva de imprensa online, o ministro destacou que trouxe ao Rio Grande do Sul as experiências mais efetivas durante a pandemia, que pode ser constatada após acertos e erros em outros estados que passaram pelo aumento de casos da doença antes da região Sul. “Nós avaliamos o que deu certo e o que não deu certo, mudamos várias orientações, alteramos protocolos e hoje podemos resumir da seguinte forma: o tratamento ideal é o tratamento precoce dos pacientes com Covid-19”, reforçou o ministro.
Segundo Pazuello, o diagnóstico precoce pode salvar vidas. “É o médico que dará o diagnóstico para a Covid-19. Mesmo que o diagnóstico clínico possa ser aprofundado por exames laboratoriais ele será efetivado pelo médico. Essa notificação é a base estatística que será usada. Essa é a orientação do Ministério da Saúde”, ressaltou.
Além disso, desde o início deste ano o Ministério da Saúde tem trabalhado para garantir celeridade na realização de testes RT-PCR (molecular). Para isso a pasta está contratando equipamentos automatizados para ampliar a capacidade de processamento. “A testagem com RT-PCR não é um procedimento simplório, pois existem várias etapas e envolvem equipamentos de laboratório que precisam ser habilitados por empresas terceirizadas e envolve recurso humano para fazer a extração da amostra. Então, estamos contratando equipamentos automatizados para extração do material genético, porque não adianta ter o teste sem ter capacidade de processar”, disse o ministro interino da Saúde.

AÇÕES TRIPARTIE NO ENFRENTAMENTO À COVID-19

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade.
Neste momento, o Brasil tem 2.159.654 casos confirmados da doença, sendo 41.008 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h. Em relação aos óbitos, o Brasil possui 81.487 mortes por coronavírus. O estado do Rio Grande do Sul já notificou 49.840 casos e 1.349 mortes pela Covid-19.
Por Vanessa Aquino, da Agência Saúde
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Governo Federal 

Senadores acreditam que PEC do novo Fundeb terá votação rápida no Senado



Da Redação | 22/07/2020, 13h49
Logo após os deputados aprovarem nesta terça-feira (21) a proposta que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), senadores manifestaram apoio ao texto e acreditam na sua rápida aprovação no Senado.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2015 foi aprovada pela Câmara nesta terça-feira (21) e além de tornar o fundo permanente aumentou a participação da União no financiamento da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio. Pela Constituição, a vigência do fundo se encerra no dia 31 de dezembro deste ano.
Pelas redes sociais, o senador Flávio Arns (Rede-PR), vice-presidente da Comissão de Educação (CE), avaliou que o texto que chega ao Senado é fruto de um amplo debate envolvendo as duas Casas do Congresso e a sociedade civil, em prol da valorização da educação básica brasileira.
“A criação do novo Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi referendada pela união de parlamentares e especialistas da área. Fizemos audiências públicas, debates pelo Brasil e no Parlamento. Ouvimos opiniões, debatemos soluções. A vitória dessa aprovação é a vitória de um conjunto de ações e de várias pessoas envolvidas pensando em priorizar o aprendizado”, disse.
Da mesma forma, o presidente da CE, senador Dário Berger (MDB-SC), demonstrou confiança na mobilização dos senadores para aprovar a PEC definitivamente.
“Vitória. Nossa luta, a luta de todos que sonham com uma educação pública de qualidade e com maior valorização dos professores, valeu a pena. A Câmara dos Deputados acaba de aprovar, de forma quase unânime, a proposta que torna o Fundeb permanente, mais justo e distributivo. Uma prova de que a educação do nosso país precisa estar acima das disputas partidárias. Agora vamos trabalhar pela aprovação no Senado”.
Também pelas redes sociais, o líder do Rede, senador Randolfe Rodrigues (AP), disse acreditar que o tema será pautado com celeridade na Casa.
“Acreditamos no compromisso do senador Davi Alcolumbre, presidente do Senado, com o novo Fundeb, e certamente aprovaremos com celeridade o texto que vier da Câmara. Sob a liderança do meu colega de partido Flávio Arns, foram conduzidas pela Comissão de Educação mais de dez sessões temáticas que caminharam lado a lado para subsidiar também o texto aprovado hoje [terça-feira] na Câmara", declarou.
O líder do Republicanos, senador Mecias de Jesus (RR), também ressaltou a importância de se votar rapidamente a proposta no Senado.
“Em breve votaremos no Senado Federal a proposta que renova o Fundeb, fundo que financia a educação básica. É uma luta do setor educacional brasileiro que necessita de ampliação no financiamento para manutenção do ensino e valorização dos professores”, afirmou.
No mesmo sentido também se manifestou o senador Cid Gomes (PDT-CE).
“Hoje [terça-feira] a Câmara deu um passo importante para um Fundeb permanente e ampliado. No Senado, estamos prontos para atender o pedido da sociedade por mais recursos para a educação. Precisamos priorizar as crianças e jovens. São eles que salvarão nosso país pelo caminho da educação”, ressaltou.
Os efeitos dos investimentos por meio da renovação do Fundeb, que é atualmente a principal fonte de financiamento da educação básica no Brasil, foram registrados pelo senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL).
“Sou a favor da continuidade e do aumento do Fundeb, que é a principal ferramenta de manutenção do ensino público e que precisa ser fortalecido, especialmente agora em tempos de crise. Oito em cada dez municípios dependem desses recursos para pagar os professores e funcionários da educação”, disse.

Propostas rejeitadas

Ao elogiarem o relatório elaborado pela deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), os senadores refutaram as mudanças sugeridas de última hora pelo governo federal. Após cinco anos de discussão da matéria e quando sua análise já estava iniciada na Câmara, o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, tentou alterar o texto da PEC, limitando os recursos do Fundeb a pagamento de salário dos professores. O governo também tentou negociar com lideranças no Congresso a possibilidade de repassar parte dos recursos para o novo programa Renda Brasil e adiar mudanças para 2022.
“Apesar das tentativas do governo de tumultuar a aprovação do Fundeb, a Câmara dos Deputados cumpriu seu papel e garantiu o financiamento da educação básica no país. Mais uma grande reforma aprovada apesar de Bolsonaro, o inimigo número um da educação!”, criticou o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) no Twitter.
A mesma crítica foi feita pelo senador Humberto Costa (PT-PE).
A aprovação do Fundeb é uma conquista de professores, estudantes e da cidadania. Bolsonaro trabalhou para impedir, saiu derrotado. A educação venceu”, celebrou.
Para o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o texto que renova o Fundeb não traz retrocessos.
“Marco histórico! A Câmara aprovou a PEC que torna o Fundeb permanente. Sem retrocessos, o novo modelo aprovado é mais redistributivo, permitindo maiores investimentos na educação básica, com um aumento na complementação da União de 10% para 23%”, explicou.
A senadora Leila Barros (PSB-DF) também disse ser contrária à extensão do Fundeb apenas até 2022, como sugeria o governo.
“Uma das pautas mais importantes deste ano acaba de ser aprovada na Câmara dos Deputados. Apesar de ter sido aprovada pela ampla maioria, nos bastidores, travou-se uma verdadeira batalha para construir um consenso. O Fundeb financia 65% da educação pública no Brasil e a renovação do fundo não podia ficar para 2022, como queria o governo”, declarou.

Confira manifestações de outros senadores sobre a aprovação do novo Fundeb

Zenaide Maia (Pros-RN)
“Fundeb com mais recursos da União aprovado na Câmara! Vitória importante para a educação básica! Agora, é conosco, no Senado!"
Rogério Carvalho (PT-SE)
“Vitória da educação brasileira! Mais uma prova de que sociedade civil mobilizada, junto a parlamentares comprometidos, são capazes de defender os direitos e a dignidade da população brasileira!”
Styvenson Valentim (Podemos-RN)
“Passou pela Câmara e segue para o Senado. Minha expectativa é grande para aprovar o Fundeb permanente e aumentar os recursos. Educação de qualidade é meu objetivo, um dos motivos que me levou para política. Mesmo com deficiências, é o caminho viável para que possamos melhorar a qualidade da educação.”
Jaques Wagner (PT-BA)
Excelente notícia para a educação brasileira! Após muito diálogo e um necessário entendimento, a Câmara dos Deputados aprovou, com 499 votos favoráveis, o novo Fundeb. Logo, aprovaremos esse projeto fundamental para o ensino público também no Senado Federal.”
Eduardo Braga (MDB-AM)
"Fortalecer o Fundeb é fortalecer a educação no Brasil. É apostar na valorização dos professores e na  qualidade do ensino. É apostar no desenvolvimento sustentável e no futuro do país."
Lucas Barreto (PSD-AP)
“Pelos 197.845 estudantes de escolas publicas do Amapá, eu apoio o Fundeb mais forte e permanente. Não aceitaremos nenhuma proposta que exclua ou reduza recursos para a educação.”
Jean Paul Prates (PT-RN)“O Fundeb permanente garante a educação pública da creche ao ensino médio, educação especial, de jovens e adultos, indígena e quilombola, do campo e da cidade, equalizando oportunidades e superando desigualdades regionais.”
Confúcio Moura (MDB-RO)
“Precisamos de um Fundeb reformulado, que valorize uma educação de qualidade e com mais participação da União.”
Izalci Lucas (PSDB-DF)"Não podemos permitir que o valor investido por aluno ao ano seja reduzido em nenhuma rede de ensino."
Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB)
"Quando fui prefeito de Campina Grande os recursos do Fundeb nos permitiram reformar todas as escolas, construir novas creches e implantar o Plano de Cargos e Carreira de todos os profissionais da educação. Retirar recursos do Fundeb é um ato extremamente equivocado"
Paulo Rocha (PT-PA)“Fundeb aprovado na Câmara. Agora é conosco, no Senado. Vamos aprovar sem desvios de recurso.”
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Prévia morfológica do cavalo crioulo ocorre neste fim de semana



Animais selecionados estarão na grande final da morfologia promovida pela ABCCC

cavalo crioulo

Foto: Fagner Almeida/ABCCC
A primeira seletiva que substitui o formato das passaportes morfológicas no ano de 2020, e que unifica as regiões 5, 7 e 8 que congregam Santa Catarina, Paraná e os demais estados brasileiros, está marcada para iniciar nesta sexta-feira, 24. No entanto, desde o meio-dia de quarta-feira, 22, os animais já iniciaram o acesso ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).
Devido à pandemia do novo Coronavírus, medidas de segurança foram tomadas pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) para combater a proliferação do vírus sem deixar de concluir o ciclo 2020. Além do protocolo sanitário e de distanciamento social desenvolvidos, as atividades que levarão os animais à final morfológica deste ano funcionarão em uma nova dinâmica.
Os expositores dos animais serão liberados para ingressar no parque de acordo com as categorias avaliadas em pista no dia correspondente à programação. Dessa forma, a equipe com acesso autorizado e responsável por cada exemplar poderá assistir à prova somente no dia em que seu respectivo box estiver em apresentação. Ou seja, após o término da avaliação, os animais serão liberados para deixar o parque e evitar aglomerações.
Ao todo, o ciclo 2020 da morfologia contará com três atividades prévias e, ao final de cada uma delas, será anunciada a lista de animais que seguem na disputa por uma vaga à final da morfologia. A lista geral dos animais confirmados a participar da grande final será divulgada na semana posterior à última prévia do calendário oficial.
Enquanto as arquibancadas permanecem vazias, a transmissão ao vivo aguarda a presença virtual do público crioulista de sexta a domingo. É possível assistir todos os detalhes no site, Facebook ou YouTube da ABCCC.

Confira a programação:

Sexta-feira, 24
8h – início do exame de admissão*
11h30 – fim do exame de admissão
14h – início da avaliação morfológica – categorias potranco menor e potranco maior
* admissão por ordem de box
Sábado, 25
8h30 – continuação da avaliação morfológica – categorias cavalo menor e cavalo adulto
12h – intervalo
13h30 – continuação da avaliação morfológica – categorias potranca menor e potranca maior
Domingo, 26
8h30 – continuação da avaliação morfológica – categorias égua menor e égua adulta
12h – término da avaliação morfológica
por ; canal rural 



Mesmo com impasse entre China e EUA, dólar recua 1% e atinge R$ 5,15



Os Estados Unidos ordenaram o fechamento abrupto do consulado da China em Houston, com a justificativa de uma necessidade de proteger a propriedade intelectual

dólar

Foto: Pexels
O dólar comercial opera em queda de mais de 1%, ao redor dos R$ 5,15, mantendo o otimismo exibido na véspera que levou a moeda a fechar no menor valor em um mês. Porém, o movimento relega as tensões entre Estados Unidos e China que voltaram a crescer após o governo norte-americano determinar que o fechamento do consulado do país asiático em Houston. Os chineses prometem retaliações, o que eleva a cautela dos investidores.
Às 9h55 (de Brasília), a moeda-norte-americana operava em queda de 1,28% no mercado à vista, cotada a R$ 5,145 para venda, após operar nas mínimas de R$ 5,1380 (-1,40%). O contrato para agosto caía 0,54%, a R$ 5,1470 após
fechar abaixo dos R$ 5,20 ontem.
Os Estados Unidos ordenaram o fechamento abrupto do consulado da China em Houston, com a justificativa de uma necessidade de proteger a propriedade intelectual norte-americana e dados privados, dando continuidade à escalada nas tensões bilaterais entre os países. A China, por sua vez, pede aos norte-americanos que revoguem imediatamente a decisão.
“O aumento das tensões impõe cautela aos mercados. As preocupações dos investidores com a economia global aumentaram após a decisão dos Estados Unidos”, comenta a equipe econômica do Bradesco.
O economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, destaca que na Europa, o otimismo com o acordo da União Europeia sobre o fundo de resgate de 750 bilhões de euros para países do bloco afetados pela pandemia deu lugar à apreensão com o aumento dessas tensões. “Além do crescimento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos e outras partes do mundo”, diz.
O ressurgimento de uma nova onda de contágio nos Estados Unidos e na Ásia esfria as apostas de uma rápida e firme recuperação da economia global, colocando investidores “na defensiva”, acrescenta Rosa.
Por Agência Safras


Aliada a Embrapa, Bayer recompensará práticas agrícolas sustentáveis




A Iniciativa envolverá aproximadamente 1,2 mil agricultores no Brasil e nos EUA. Todos receberão assistência para a implementação de práticas com baixo impacto climático

Código Florestal, floresta, árvores

Foto: Pixabay
A agricultura poderá ter a oportunidade de gerar novas soluções sustentáveis graças a uma iniciativa que está sendo lançada nesta semana pela Bayer . A companhia irá  recompensar agricultores no Brasil e nos Estados Unidos pela geração de créditos de carbono, incentivando práticas agrícolas sustentáveis, que contribuam com a redução da pegada de carbono e os gases de efeito estufa (GEE).
A Iniciativa Carbono Bayer, a primeira no setor, é o resultado de anos de trabalho para a validação de uma metodologia de mensuração de captura de carbono, baseada em ciência, em área de produção.
“A Bayer reconhece o papel fundamental que os produtores têm em contribuir com projetos ambientais duradouros, e a redução de emissões de carbono é o mais recente compromisso de sustentabilidade da empresa , que visa reduzir em 30% as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no campo, até 2030”, afirmou a entidade em nota oficial.
A Iniciativa envolverá aproximadamente 1,2 mil agricultores no Brasil e nos Estados Unidos. Todos receberão assistência para a implementação de práticas agrícolas sustentáveis, com foco em produtividade com baixo impacto climático. Além disso, para uma parte dos agricultores selecionados, a Bayer irá recompensar as remoções de carbono geradas por meio dessas práticas.
No Brasil, a Bayer selecionou cerca de 500 produtores rurais, localizados em 14 estados brasileiros como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goias, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Bahia, Piaui e Maranhão, com cultivos principalmente de soja e milho. Eles também são usuários da plataforma de agricultura digital Climate FieldView, pois a ferramenta tem papel importante nas medições e implementação do programa. A iniciativa já terá início na safra 2020/2021, em cerca de 60.000 hectares. O investimento estimado para a Iniciativa será de cerca de 5 milhões de Euros, ao longo de três anos, no Brasil.
“Junto com os produtores vamos desenvolver um modelo de negócio de carbono no país. Trata-se de um mercado com muito potencial, mas ainda intangível para os agricultores brasileiros. Esta iniciativa visa gerar uma base para um modelo que funcione para os produtores, além de estimular a adoção de técnicas, ferramentas e manejo para aumento de produtividade com maior captura de carbono dentro das áreas produtivas”, afirma Rodrigo Santos, presidente da divisão agrícola da Bayer para a América Latina.
Ao longo de todas as etapas da iniciativa, os produtores terão como benefício a mensuração do carbono em suas áreas e a experiência para o acesso ao mercado de carbono, quando estabelecido no Brasil. Também terão acesso a conteúdos técnicos exclusivos, com prescrições e acompanhamento das safras pela equipe Bayer e parceiros, além de eventos para fomentar o compartilhamento de conhecimento, unindo teoria e prática para acelerar o desenvolvimento do mercado de carbono no agronegócio brasileiro.
Embrapa 
A Bayer contará com a Embrapa como parceira técnica para construir um mercado de carbono viável para os agricultores. A parceria inclui a Embrapa Meio Ambiente, a Embrapa Instrumentação e a Embrapa Informática Agropecuária, apoiados por outras unidades, e pela Embrapa Sede.
Para o presidente da entidade, Celso Moretti, é possível obter maior produtividade por conta do manejo mais adequado, melhorando a renda do produtor. “A disseminação de práticas mais sustentáveis para a agricultura é um dos resultados buscados pela Embrapa. Elas trazem mais eficiência, pois geram benefícios ambientais, econômicos e sociais”, defende Moretti.
É o que também defende, Brett Begemann, Líder Global de Operações Comerciais da divisão agrícola da Bayer ao afirmar que os agricultores realizam práticas ambientais importantes e são guardiões naturais das terras que cultivam. “A vida e a subsistência dos agricultores dependem do clima e são os primeiros a serem afetados por secas, inundações e condições extremas. Se há interessados em combater as mudanças climáticas, certamente se destaca oprodutor. Estamos comprometidos a desenvolver novos modelos de negócios como a Iniciativa Carbono Bayer para ajudá-los nessa luta.”, explica Begemann.
Atualmente, os produtores são recompensados por sua produção de alimentos, grãos e fibras, porém, aqueles que participarem da Iniciativa Carbono Bayer terão a oportunidade de ser recompensados por suas melhores práticas de gestão agrícola e outros esforços de sustentabilidade.
“É muito importante conduzirmos essa nova parceria com os produtores. Acreditamos ser um grande passo para a criação de um futuro de carbono zero para a agricultura, legado para as próximas gerações, desenvolvido em conjunto com os produtores”, finaliza Begemann.
A ideia é estender o programa aplicado nos EUA e no Brasil para novos produtores e, posteriormente, para outras regiões do mundo, com abordagens personalizadas que permitirão a escolha das práticas agrícolas sustentáveis e manejos mais adequados às suas lavouras.
 por;canal rural 

MT: produtores de soja já preparam a terra, mas Aprosoja recomenda não estocar insumos


Chanceller Brasil - Mato Grosso news

Enquanto o milho vai sendo colhido, as fazendas do estado já começam a preparar o solo para a próxima semeadura de soja, que começa em setembro

Os produtores de soja Mato Grosso já começam a se preparar para o plantio da próxima safra, que começa em setembro. Mesmo com a pandemia, o cronograma de atividades não foi prejudicado. O ritmo segue acelerado, tanto no escoamento do milho segunda safra, quanto no recebimento dos fertilizantes para a produção de soja. Mas a Aprosoja-MT alerta para que os agricultores evitem estocar insumos nas fazendas, já que o número de roubos tem aumentado.
Na fazenda de Robson Weber, em Paranatinga (MT), enquanto parte da estrutura avança na retirada do milho, a outra parte prepara tudo para a chegada do calcário e, mais de 60%, do fertilizante que será usado na safra de soja 2020/2021. A previsão é que a cultura irá ocupar pelo menos 1,4 mil hectares nesta temporada.
Para evitar riscos de contaminação com Covid-19, toda a carga de insumos vem sendo retirada na empresa revendedora pelos próprios funcionários da fazenda.
“Colocamos os nossos caminhões para fazer a retirada desse produto. Sabemos que o motorista vai lá e terá todo o cuidado, usará máscara, álcool, evitará contatos pessoais, para evitar de trazer esse vírus para dentro da fazenda”, afirma Weber.
Segundo o agricultor, a pandemia não atrapalhou o cronograma da fazenda. O ritmo segue acelerado, tanto no escoamento do milho segunda safra, quanto no recebimento dos fertilizantes para a soja.
“A empresa está até pedindo um pouco de agilidade na retirada. Como está na colheita do milho safrinha, a entrega também está tranquila, tudo que foi comprado antecipadamente para ser entregue antes. Não está tendo problema nenhum, as expectativas de safra com certeza são sempre as melhores possíveis, então acreditamos ser um ano bom”, afirma Weber.
O produtor Rogério Berwanger, da mesma região, também está tranquilo em relação a entrega da matéria-prima para a próxima safra de soja. Tanto que o fósforo e o potássio, negociados em abril, já estão sendo distribuídos no solo da propriedade.
“Uma parte já está sendo até jogada simultaneamente enquanto colhemos o milho. Não tivemos problemas de entrega por falta de caminhões ou atrasos, mesmo porque as empresas já entregaram tudo com medo da pandemia”, diz.
Se não há qualquer problema para a entrega dos fertilizantes, em relação aos defensivos, a orientação da Aprosoja é cautela na retirada. A estratégia é evitar o estoque na propriedade para evitar riscos de furtos e roubos nas fazendas.
“Devido ao grande número de furtos que teve nesse último ano, orientamos uma mudança de atitude. Não pedimos que os produtores deixem de comprar os insumos e aproveitar bons negócios, porém recomendamos que façam o transporte no momento oportuno, quando for de fato utilizar o produto. É perigoso para o produtor e, até mesmo para as famílias, manter esses estoques dentro da propriedade”, afirma o vice presidente norte da Aprosoja-MT, Zilto Donadello.
O produtor Volmar José Maggioni foi vítima dos ladrões em 2018.Na época teve R$ 500 mil em defensivos agrícolas furtados da propriedade. Para evitar novos prejuízos, contratou uma equipe de segurança armada e mudou a rotina na fazenda.
Ainda assim, hoje os estoques são apenas de fertilizante e calcário, que serão usados nos 8 mil hectares de soja. O agricultor diz que o insumo tem chegado aos poucos por causa da precariedade da estrada.
“A estrada que estamos falando no caso é a MT-322 que está um caos sem condições de passar, estou passando nela agora aí para o pessoal olhar, isso só vai encarecendo a produtividade já é caro aqui para nós, se não olharem para nós aqui está difícil”, afirma.
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