quarta-feira, 22 de julho de 2020

Colheita do trigo avança no Rio Grande do Sul, diz FecoAgro



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Cerca de 500 mil t foram vendidas antecipadamente – FecoAgro/RS/Divulgação
A colheita de trigo no Rio Grande do Sul sinaliza bons indicadores para quem apostou no cereal nesta temporada. Segundo a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), mesmo com clima adverso em algumas regiões durante o período de formação das lavouras, a projeção é que a produção supere a do ano passado e os preços sejam atrativos para os produtores por causa do enxugamento de oferta em consequência da antecipação das vendas.
Conforme o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, a colheita em áreas mais quentes, como as regiões de Santa Rosa e das Missões, já está em andamento, com variação de produtividades e qualidades principalmente em função da geada. A perspectiva de produtividade, assinala, é boa, apesar das chuvas excessivas, ventos e até granizo pontual em algumas localidades. “Algumas regiões foram prejudicadas com a geada no final de agosto. Mas será uma safra com melhor perspectiva, se compararmos com a de 2017, em produção e preço.”
Pires reforça que já foram comercializadas em venda futura cerca de 500 mil toneladas de trigo em uma previsão de colheita entre 1,8 milhão e 2 milhões de toneladas, se não houver problemas climáticos. Isso, ressalta, deve garantir rentabilidade tanto para quem apostou no trigo para exportação quanto no cereal para a indústria moageira. “Com isso, cerca de 25% da produção já foi comercializada, o que vai enxugar a oferta e tornar o mercado interno mais atrativo para quem tiver trigo na qualidade que os moinhos exigem”, observa.
A FecoAgro/RS vem trabalhando juntamente com a Embrapa Trigo, de Passo Fundo (RS), em alternativas para o cereal, com o objetivo de fomentar o mercado de exportação em conjunto com a redução de custos das lavouras. No segundo ano do estudo, a variação da redução de custos verificada ficou entre 8,98% e 24,3%. No primeiro ano, a redução máxima foi de 18,7%.
O projeto foi desenvolvido em campos experimentais da Coopatrigo, em São Luiz Gonzaga, da Cotricampo, em Campo Novo, da Cotrirosa, de Santa Rosa, e da Cotripal, de Panambi, além de uma área da Embrapa em Coxilha.

Agrodefesa alerta para finalização da colheita de girassol



21/07/2020-Goiás-Agrodefesa alerta para finalização da colheita de ... 

Este ano, por causa do atraso no plantio da cultura, o prazo foi excepcionalmente dilatado para 25 de julho
 
 
Os produtores devem concluir até o próximo sábado, dia 25, a colheita de girassol, conforme estabelecido na Instrução Normativa nº 04/2020 da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), órgão do Governo de Goiás. Em todas as safras, o normal é que a colheita seja concluída em 30 de junho, data definida pela Instrução Normativa nº 8/2017. Este ano, por causa do atraso no plantio da cultura, o prazo para a colheita foi excepcionalmente dilatado.
O presidente da Agrodefesa, José Essado, explica que a extensão do prazo levou em conta justificativas técnicas apresentadas por empresas e produtores de girassol, alegando que teriam perdas com a colheita até 30 de junho, já que naquela data muitas lavouras ainda não tinham completado seu ciclo natural.
Em função disso, o vazio sanitário da soja, que começou em 1º de julho também foi modificado em relação às áreas cultivadas com girassol. Nestes locais, há ocorrência de plantas voluntárias de soja, principalmente nas linhas.

Condições

Conforme estabelecido na Instrução Normativa nº 04, só podem permanecer no campo para colheita até 25 de julho as lavouras que tecnicamente não estão em estágio de colheita. Os produtores de girassol são obrigados a destruir toda e qualquer planta voluntária de soja nas imediações das lavouras de girassol, permitindo que aquelas no interior da cultura permaneçam sem obrigação de destruição até o fim da colheita.
Contudo, é obrigatória a erradicação imediata, seja física ou química, de toda e qualquer planta voluntária de soja, até no máximo cinco dias após a colheita do girassol. Nesta safra, Goiás deve ocupar o segundo lugar nacional na produção de girassol, com área plantada de 20.813 hectares e produção esperada de 34.364 toneladas, com rendimento médio de 1.651 quilos por hectare.
A Agrodefesa alerta que, a partir de 31 de julho, o monitoramento e fiscalização do vazio sanitário da soja será intensificado pelos fiscais, em todo o Estado e em todas as áreas cultivadas com soja e com girassol, já que até 30 de setembro não pode haver plantas voluntárias de soja no campo sob qualquer hipótese. Todos esses cuidados são para minimizar o problema da ferrugem asiática nos plantios de verão, que começam em outubro.
Assessoria de Comunicação Agrodefesa – (62) 3201-3546

Governo de Goiás 

Bombeiro apela para que população não ateie fogo na vegetação


21/07/2020-Goiás-Bombeiro apela para que população não ateie fogo ...

Decreto proíbe, pelo período de 120 dias, todas as queimadas no Brasil
 
 
O oficial da Operação Cerrado Vivo 2020 do Corpo de Bombeiros Militar, tenente Thyago Rodrigues de Oliveira, fez nesta terça-feira, dia 21, um apelo ao cidadão: “Não ateie fogo na vegetação”. Em entrevista ao programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM, alertou que no terceiro trimestre do ano – julho, agosto e setembro – aumentam as estatísticas de incêndios florestais. Disse também que a maioria desses incêndios decorre da ação humana e, portanto, são criminosos.
O oficial bombeiro conversou com os apresentadores do radiojornal Jerônimo Venâncio e Rafael Mesquita. Segundo ele, por meio da Operação Cerrado Vivo, desde fevereiro último o Corpo de Bombeiros vem trabalhando para alertar sobre os crimes causados ao meio ambiente quando o cidadão coloca fogo em uma vegetação sem a devida autorização legal.
Explicou que existem as chamadas “queimadas controladas”, autorizadas pelo órgão ambiental. Mas nesses casos, o Corpo de Bombeiros tem que estar ciente da hora e do local em que será realizada aquela queimada.
O tenente Thyago ressaltou que, recentemente, no último dia 16, o governo federal baixou decreto proibindo, pelo período de 120 dias, todas as queimadas no Brasil. “É um decreto da União, tem algumas exceções para terras indígenas e algumas populações específicas, mas é quase em sua totalidade proibindo realizar queimadas por 120 dias”, afirmou.

Crimes

Indagado sobre o hábito da população de atear fogo na vegetação de lotes baldios e em folhas secas amontoadas no fundo do quintal, avisou que o cidadão pode incorrer no crime de poluição. Nesse caso, a lei de crimes ambientais prevê detenção e multa. Porém, se o fogo no lote baldio tomar maior proporção devido aos ventos fortes, vegetação seca e baixa umidade relativa do ar, e se espalhar ou atingir uma área ambiental, o crime é agravado. Torna-se então crime de incêndio, cuja pena é maior do que o crime de poluição.
Ele pediu que o cidadão providencie o recolhimento correto do lixo, não ateie fogo nele, não jogue lixo em local inapropriado, mas que seja recolhido pela regulação urbana e receba o descarte ideal. Nas rodovias, solicitou aos motoristas que não joguem para fora de seus veículos bitucas de cigarro, cacos de vidro e garrafas plásticas. Isso pode ocasionar um princípio de incêndio, se alastrar e se tornar um incêndio de grandes proporções.

Denúncias

O oficial da Operação Cerrado Vivo informou ainda como podem ser feitas as denúncias de queimadas. Ao se deparar com alguém ateando fogo em uma vegetação ou com um incêndio em determinado local, a pessoa pode fazer contato imediato com o Corpo de Bombeiros, pelo fone 193; ou com a Polícia Militar que tem o Batalhão Ambiental, no fone 190. Se a queimada for vista na rodovia federal, o contato é o fone 191 da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O cidadão pode também procurar o órgão municipal de sua região. Todo município tem sua Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com as funções de fiscalizar e autuar crimes ambientais, concluiu.
ABC Digital
Governo de Goiás 

Goiás tem 1.154 mortes e 43.989 casos confirmados de coronavírus



No Estado, há 104.469 casos suspeitos em investigação
 
 
A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 43.989 casos de doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19) no território goiano. Destes, há o registro de 14.064 de pessoas recuperadas e 1.154 óbitos confirmados. No Estado, há 104.469 casos suspeitos em investigação. Outros 45.170  já foram descartados.
Com as 1.154 mortes confirmadas de Covid-19 em Goiás até o momento,  significa uma taxa de letalidade de 2,62%. Há 58 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 640 mortes suspeitas nos municípios goianos.

Painel Covid-19

O boletim com as notificações da SES-GO foi informatizado e realiza o processamento dos dados a partir dos sistemas do Ministério da Saúde (e-SUS VE e Sivep Gripe). Eventuais diferenças são justificadas por ajustes nas fichas de notificação pelos municípios, como por exemplo, a atualização do local de residência da pessoa.
Para conferir os detalhes dos casos e óbitos confirmados, suspeitos e descartados, acesse o painel Covid-19 do Governo de Goiás por meio do link http:  http://covid19.saude.go.gov.br/

Sobre os dados

Desde as primeiras confirmações de doença pela Covid-19, a SES-GO divulga boletins diários com atualizações sobre os casos confirmados e óbitos. Os números são dinâmicos e passíveis de mudanças após investigação mais detalhada de cada situação. Os boletins são elaborados a partir dos dados inseridos nos sistemas e-SUS VE e SIVEP Gripe, do Ministério da Saúde, pelas diversas instituições de saúde cadastradas no Estado, conforme endereço de residência informado pelos usuários.
Os dados podem ser alterados para mais ou para menos conforme investigação das Vigilâncias Epidemiológicas Municipais e atualização das fichas de notificações pelos municípios nos sistemas oficiais. Diante de eventuais inconsistências nos números, estes serão atualizados a partir das correções feitas pelas cidades nos sistemas de notificação.
O responsável pela notificação deve registrá-la e mantê-la devidamente atualizada nos sistemas oficiais de notificação, desta forma, se cada um fizer corretamente sua parte, a informação é democratizada e disponibilizada a todos em tempo oportuno.
Os dados deste boletim foram divulgados às 15h  de terça-feira, 21 de julho de 2020.
Governo de Goiás 

Huana realiza três captações de órgãos seguidas em julho


Do dia 14 a 16 deste mês, unidade do Governo de Goiás em Anápolis captou nove órgãos, entre rins, fígado e coração, que darão nova vida a outras pessoas
 
 
O Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Huana), unidade do Governo de Goiás, realizou em julho três captações de órgãos seguidas. No dia 14, foi realizada a captação de rins em um homem de 48 anos. Já no dia 15, uma mulher de 46 anos se tornou doadora de rins e fígado. A terceira captação foi realizada na quinta-feira passada, 16. Trata-se de um homem de 33 anos, que doou coração, rins e fígado.
“Expressamos aqui nosso agradecimento a todas as famílias que aceitaram a realização da doação dos órgãos dos seus entes queridos que, infelizmente, evoluíram a óbito, mas não deixaram de abençoar outras vidas”, destaca o diretor-executivo do Huana, João Pedro dos Santos Pereira.
O gerente administrativo do hospital, destacou que o número de captações foi expressivo: “É um momento de muita emoção. A última captação de coração havia sido realizada há dois anos na instituição. Muito importante vivenciar a transformação de um momento de luto em ato de generosidade em benefício de outras pessoas”, destacou.

Emoção

O médico Ronaldo Honorato Barros dos Santos, cirurgião transplantador e cirurgião cardiovascular do Instituto do Coração de São Paulo (Incor), foi responsável pela captação de coração, no dia 16. “Contamos com o apoio de, seguramente, cem pessoas, a começar o pessoal da terapia intensiva aqui do hospital de Anápolis, a Secretaria de Saúde do Governo do Estado de Goiás, a Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, o Sistema Nacional de Transplante e a Força Aérea Brasileira”, citou.
“Foram beneficiados ou poderão ser beneficiados, em uma captação dessas, que nós falamos de múltiplos órgãos, um receptor de coração, um receptor de fígado, dois receptores de rim, isso sem contar córneas e outros tecidos que poderiam ser utilizados e que poderão beneficiar outros receptores”, explica.
Ele falou ainda sobre a importância da doação: “O recado que eu gostaria de passar é que, a despeito do momento que nós vivemos, particular e em toda a sociedade, na medicina, mundialmente, as pessoas continuam precisando de transplantes. Precisamos de órgãos para transplantes. Doem seus órgãos”. O médico Ronaldo Honorato Barros dos Santos deu destaque à estrutura do Huana e pontuou que a instituição dispõe de condições para realizar captações com a segurança necessária.
OPO e Cihdott
O Huana é uma das três instituições em Goiás que sedia uma Organização de Procura de Órgãos (OPO), estabelecida de acordo com critérios do Ministério da Saúde. A OPO, por sua vez, atua de maneira cooperativa com a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott) – ambas são corresponsáveis pelo desempenho da rede de atenção à doação em sua área.
A OPO baseada no Huana atende a toda a região de abrangência do hospital e exerce a logística de procura de doadores e articulação com as equipes médicas na identificação de potenciais doadores. Um dos objetivos é assegurar que o processo seja ágil, eficiente e dentro dos parâmetros previstos na Resolução 2.173 do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Entre as ações estabelecidas estão ações para a manutenção dos pacientes para a captação dos órgãos e tecidos destinados a transplantes. “É um de seus papéis promover a conscientização da população quanto à importância da doação e capacitar multiplicadores sobre acolhimento familiar e demais aspectos do processo de doação/transplantes”, explica a coordenadora da OPO, enfermeira Nathália Mendonça.
A também enfermeira Vanessa Lobo, coordenadora da Cihdott do Huana, explica que, no processo de doação de órgãos e tecidos, todas as condições clínicas do possível doador são avaliadas. “É verificada a viabilidade dos órgãos a serem extraídos, e a família passa por uma entrevista que visa à elucidação de todo o processo, acolhimento e apoio à família, antes do consentir a doação”, conta. O Huana é a única instituição de saúde da Regional de Saúde Pireneus – Macrorregião Centro-Norte na qual está instalada uma OPO.
Governo de Goiás 

Caiado anuncia construção de Terminal Rodoferroviário em São Simão



Empresas vão investir no transporte multimodal de cargas, interligado à Ferrovia Norte-Sul, ​no Extremo Sudoeste de Goiás
 
 
O governador Ronaldo Caiado anunciou, nesta terça-feira (21/07), que as empresas Rumo e Caramuru Alimentos firmaram nova parceria e vão investir na construção de um terminal de transbordo rodoferroviário para transporte multimodal de cargas, interligado à Ferrovia Norte-Sul. Instalado no município de São Simão, no extremo Sudoeste goiano, o terminal poderá movimentar mais de 5,5 milhões de toneladas por ano de soja, milho e farelo de soja, o que equivale a mais de 80 mil caminhões por ano.
“Nós teremos a capacidade, junto com o transporte rodoviário, de fazer com que grãos e produtos industrializados possam chegar ao Porto de Santos com preço competitivo para o setor produtivo do Estado de Goiás”, destacou Caiado durante reunião de apresentação do projeto, realizada no Palácio das Esmeraldas.
A Rumo e a Caramuru Alimentos já são parceiras do Terminal XXXIX no Porto de Santos (SP) e reforçam essa união investindo em Goiás. O novo terminal rodoferroviário receberá cargas de Goiás, Mato Grosso e Triângulo Mineiro, com uma operação eficiente e dinâmica, aumentando a competitividade do agronegócio.
O investimento vai contribuir com o desenvolvimento da produção regional de grãos, proporcionando maiores facilidades a clientes e consumidores, minimizando impactos ambientais e promovendo novos postos de trabalho que trarão crescimento socioeconômico para a região de São Simão.
“É fundamental que tenhamos um novo momento de investimentos no Estado, com essas características de inovação, de respeito às regras, sejam elas sanitárias, de preservação do ambiente e também no sentido de dar informação ao consumidor”, afirmou o governador ao sublinhar que a parceria que coloca Goiás em um novo patamar na disputa internacional.
O empreendimento deve gerar 290 empregos diretos e mais de mil indiretos no período de obras, e outros 90 empregos diretos definitivos quando o terminal estiver em operação. Além disso, deve movimentar o comércio local, impulsionando diversos setores. “Será um terminal de alta capacidade e está entre os três maiores terminais do interior do Brasil que vai ligar rodovias à ferrovia e ao Porto de Santos. Essa operação é altamente competitiva, uma vez que em São Simão já existe ferrovia operando e os dois sistemas de transportes mais competitivos, mais baratos, são a hidrovia e a ferrovia”, explicou o presidente do Conselho de Administração da Caramuru Alimentos, Alberto Borges de Souza.
Segundo ele, o terminal foi posicionado nas proximidades de uma fábrica da Caramuru já implantada que atualmente opera com hidrovia e que com o terminal vai operar também com a ferrovia. Alberto ressaltou que o novo terminal de transbordo rodoferroviário estará aberto à prestação de serviços a todas as empresas que tiverem interesse e escala para direcionar a produção para o Porto de Santos, importante canal de exportação.
Para o diretor-comercial da Rumo Logística, Pedro Palma, o novo terminal amplia a competitividade do agronegócio da região. “Essa é uma operação que vai, sem dúvida alguma, valorizar a produção do agricultor e de todo agronegócio de Goiás. E também de toda a região do Sudoeste de Goiás com geração de emprego e renda. Sem dúvida alguma, ajudará no desenvolvimento não só do Estado, mas de todo o País”, acrescentou.

Maior competitividade

O terminal de São Simão deve começar a operar no primeiro semestre de 2021, com capacidade estática de 42 mil toneladas, dividida em seis silos, descarga rodoviária de 850 toneladas/hora (20 mil toneladas/dia) e carregamento ferroviário de 3 mil toneladas/hora. Segundo o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Adonídio Neto, a grandiosidade da parceria exemplifica a preocupação do governo com o crescimento da economia e com a retomada dos indicadores no Estado.
Demonstrando a consonância entre o setor produtivo e o governo, o presidente Executivo da Associação Pró-desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), Edwal Portilho, assegurou que o segmento atua em total sinergia com o Estado, que tem hoje o sétimo maior parque industrial do País e o objetivo de atrair novos “players”.
O vice-governador Lincoln Tejota observou que este é um caminho transformador para o Estado e que, por determinação do governador Ronaldo Caiado, toda a equipe de governo tem trabalhado para incentivar o desenvolvimento regional, que está diretamente ligado ao investimento e à estruturação da logística em Goiás.
Para o secretário Geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, a combinação entre tecnologia, com uma logística bem formatada e a posição geográfica do Estado, são fatores determinantes para o desenvolvimento. “A logística estruturada faz com que os custos despenquem e você consiga colocar o preço muito mais competitivo e com isso alavancar sua produção”, avaliou.
Ainda segundo o secretário, hoje as grandes empresas precisam trabalhar focadas em três eixos essenciais, que envolvem o econômico, o ambiental e o social. “A Rumo e a Caramuru têm essa visão moderna e é isso que o Estado precisa para se tornar ainda mais exportador e mais competitivo no Brasil e no mercado mundial”, concluiu.
Durante a reunião, a secretária da Economia, Cristiane Schmidit, frisou a importância das duas empresas para o setor econômico brasileiro e enfatizou que a parceria vai movimentar a economia e gerar empregos na região, estimulando o crescimento de Goiás. Ao finalizar, Cristiane lembrou que as empresas já atuam fortemente no segmento social e pediu que Goiás seja incluído nos portfólios de projetos de responsabilidade social da Rumo e da Caramuru, por meio do Fundo Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).
Também participaram da reunião os secretários de Estado Antônio Carlos de Souza Lima Neto (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Márcio Pereira (Desenvolvimento e Inovação) e Tony Carlo (Comunicação); os superintendentes da SIC Paulo Aguiar Almeida (Prospecção e Investimentos) e Plínio César Lucas Viana (Atração de Investimentos Internacionais); o diretor de Logística e Porto, Antônio Ismael Ballan; e o gerente executivo da Rumo, Altamir Perottoni.
Foto: Octacilio Queiroz
Secretaria de Estado da Comunicação - Governo de Goiás

Lançada 2ª etapa da Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus


 

Estado já adquiriu 200 mil cestas básicas e conta, mais uma vez, com a solidariedade dos goianos. A meta é superar a primeira etapa que chegou a distribuir 288,2 mil cestas
 
 
O Governo de Goiás, por meio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e Gabinete de Políticas Sociais, lançou nesta terça-feira (21/7), a segunda etapa da Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus, para garantir a saúde e a segurança alimentar de famílias goianas em vulnerabilidade social, sobretudo nesse momento de enfrentamento da pandemia da Covid-19, causada pelo novo coronavírus.
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), adquiriu 200 mil cestas básicas para esta segunda etapa da campanha. “Sabemos da profundidade da crise causada pela pandemia do novo coronavírus e de nossa responsabilidade em levar ajuda a todos que precisam neste momento, assegurou o governador Ronaldo Caiado.
Entre os meses de março e junho, foram distribuídas 288,2 mil cestas básicas em todos os 246 municípios de Goiás, bem como famílias que vivem em comunidades quilombolas e assentamentos rurais em todas as regiões do Estado. A meta agora é ampliar o alcance da campanha.
A presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais, primeira-dama Gracinha Caiado, e a diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, estiveram nesta terça-feira na sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Goiânia, onde 95 mil cestas já estão armazenadas e prontas para começarem a ser distribuídas. 
“Estamos recebendo as cestas básicas, tanto as que chegam por doações, quanto as compradas pelo Governo de Goiás. Hoje vamos iniciar essa entrega para as famílias de maior vulnerabilidade em todos os municípios, em assentamentos e comunidades quilombolas, de forma segura e abrangente”, explicou Gracinha Caiado. 
Além das entregas em Goiânia e na Região Metropolitana, feitas pela OVG e voluntários das Forças de Segurança e de secretarias e autarquias do Governo de Goiás, também terá continuidade para esta segunda etapa da campanha a parceria com prefeituras municipais, para que a distribuição de alimentos continue a ser promovida de casa em casa, em todo o Estado. 
Para a diretora-geral da OVG, Adryanna Caiado, a transparência é uma marca da Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus. Esta semana, será encaminhado um ofício aos demais poderes constituídos, como Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE) e Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), com toda a prestação de contas referente à primeira etapa da campanha. 
“Vamos entregar essa prestação de contas de tudo que foi arrecadado, adquirido e, posteriormente, doado ao longo de toda a primeira fase da Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus. Esse balanço chegará a todos os poderes constituídos, seguindo a premissa já adotada desde o início deste trabalho, que é de total transparência. Sabemos da nossa responsabilidade para com cada pessoa que nos confiou suas doações e, ao solicitarmos que continuem contribuindo com nossa campanha, queremos mostrar que tudo está sendo direcionado a quem realmente mais precisa”, ressaltou. 
Além da arrecadação de alimentos, materiais de limpeza, higiene e de proteção individual, a Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus também recebeu, em sua primeira etapa, um total de R$ 4,3 milhões em dinheiro, por meio de depósitos e transferências bancárias em uma conta disponibilizada pela OVG. Participaram dessa grande corrente do bem inúmeros empresários, vários órgãos do Estado e entidades da sociedade civil.

Participe da Campanha

As doações para a Campanha de Combate a Propagação do Coronavírus podem ser feitas pelo site www.ovg.org.br/voluntariado ou por meio de depósito bancário no Banco Bradesco-237, Agência: 0244, Conta Corrente: 45059-6, Razão Social: Organização das Voluntárias de Goiás, CNPJ: 02.106.664/001-65.
Quem quiser doar alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza, pode deixar os itens no Goiânia Arena, localizado na avenida Fued José Sebba, ao lado do Estádio Serra Dourada, Goiânia (GO), ou entrar em contato pelo número (62) 3201-9315.
Governo de Goiás 

Covid-19: 86% dos leitos de UTI da rede pública estão ocupados



Segundo  o superintende de Ação Integral à Saúde, Sandro Rodrigues, há dificuldade estrutural e de pessoal para ampliação de leitos no Estado
 
 
O aumento do número de pessoas infectadas impacta diretamente na lotação de leitos de enfermaria e UTI hospitalares em Goiás. Em entrevista ao telejornal TBC 1 nesta terça-feira, dia 21 ,  o superintende de Ação Integral à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Sandro Rodrigues, atualizou os dados de ocupação de leitos e das medidas da pasta em prover mais recursos para o tratamento da doença em Goiás.
Segundo ele, dos 243 leitos de UTI exclusivos para Covid-19 na rede hospitalar pública em Goiás, 86% estão ocupados. Na enfermaria a taxa de ocupação é de 68%. “São taxas médias globais de todos os hospitais da secretaria, obviamente há hospitais com taxas maiores e outros menores, mas é um número bastante preocupante frente à pandemia”, comentou Rodrigues.
Sobre a possibilidade de expansão desses leitos, o superintendente disse à apresentadora Michelle Bouson que a SES vem se esforçando para isso, mas há uma limitação de recursos materiais e principalmente de pessoal.
“Temos uma dificuldade cada vez maior de disponibilidade de profissionais de saúde para novos leitos. Temos que lembrar que ambiente hospitalar talvez seja o de maior risco de contaminação, atingindo esses profissionais apesar de todo o cuidado e uso de equipamentos de proteção individual”, concluiu.
Confira a entrevista completa no canal da TV Brasil Central no YouTube, em youtu.be/CN6DkmhU974
ABC Digital
Governo de Goiás 

Regularização e inclusão de imigrantes são tema de webnário



Objetivo é encontrar de forma articulada e participativa ações para assegurar a plena integração do imigrante que escolheu viver em Goiás
 
 
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), realizou, nesta terça-feira, dia 21, debate virtual na plataforma Teams sobre​ a realidade e dificuldades enfrentadas por cidadãos estrangeiros em Goiás, com o tema “A imigração em Goiás: a questão legal e a inclusão no mercado de trabalho”.
“Esse evento ocorre em um momento muito oportuno e nossa expectativa é de que as discussões que aqui serão travadas nos apontem alternativas para melhor acolher os imigrantes que estão chegando a Goiás, especialmente os refugiados venezuelanos, que vieram em grande número nos últimos anos”, disse a secretária da Seds, Lúcia Vânia, na abertura do evento voltado aos gestores públicos de todas as esferas de governo, professores, imigrantes, estudantes e representantes da sociedade civil.
Superintendente dos Direitos Humanos da Seds, João Bosco Rosa também participou dos debates e ressaltou que o objetivo foi encontrar de forma articulada e participativa ações que visam assegurar a plena integração do imigrante que escolheu viver em Goiás.
A secretária Lúcia Vânia ressaltou, ao citar dados da ONU, que o mundo se encontra na maior crise humanitária após a Segunda Guerra Mundial, havendo milhões de pessoas nos mais variados locais do mundo sofrendo por guerras civis, conflitos, deslocamento ou desastres. “Nesse momento, são os venezuelanos que buscam melhores condições de vida e oportunidades de emprego em Goiás. Há dez anos, foram os haitianos que chegaram, depois do país deles ser devastado por um terremoto”, observou ela.
A secretária disse ainda que provavelmente outros povos virão no futuro, por isso a necessidade de criar condições para que os imigrantes possam reconstruir a vida aqui até que seja possível a eles voltar às suas origens.
“A situação dos venezuelanos em Goiás todos nós conhecemos porque está exposta nas ruas da capital e região metropolitana: a maioria mora em condições precárias, não tem trabalho e não consegue regularizar os documentos. Hoje, eles fazem parte do grupo em situação de vulnerabilidade, mas não têm acesso às políticas públicas voltadas para essa população porque não estão regularizados, e muitos não têm sequer endereço”, observou Lúcia Vânia. No Brasil, a Lei de Migração assegura aos imigrantes condições de reconstruir a vida dignamente, e principalmente, com segurança jurídica, equiparando-se ao brasileiro nato.

Palestras

Participante do webnário, a antropóloga e professora da Universidade Federal de Brasília (UnB), Elaine Moreira, apresentou um estudo sobre os imigrantes, sobretudo os venezuelanos, que, entre outros países da América do Sul, se refugiam no Brasil.
O defensor público federal Janduí Pires Ferreira também falou dos impactos da imigração e do trabalho da Defensoria Pública Federal para ajudar acolher os que chegam e, também, cuidar dos brasileiros que estão fora do Brasil. “É rotina na Defensoria fazer a repatriação de brasileiros que estão trabalhando em outro país, não conseguem se manter e querem retornar.”
Representante da Pastoral do Migrante, ligada à igreja católica e à CNBB, Roberto Portela falou do trabalho que a entidade desempenha para auxiliar os governos no atendimento aos imigrantes. Goiânia possui sede da Pastoral. Ele explicou que são várias etapas até finalizar o atendimento a quem chega, desde a emergencial, que corresponde a alimentos, remédios; seguida de ensinar a eles o nosso idioma; e, posteriormente, os regularizar no país, para terem acesso aos benefícios sociais. “Temos que unir esforços para que esse imigrante se integre”, observou Portela.
Defensor Público Estadual, Philipe Arapian fez sua palestra focada nos entraves burocráticos enfrentados pelos governos e instituições da sociedade civil ou religiosas para atender e oferecer assistência aos imigrantes.
O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Tiago Ranieri de Oliveira, lamentou a carência de políticas públicas voltadas aos migrantes. Ele elencou alguns projetos para qualificação e inserção dos imigrantes no mercado de trabalho, bem como os processos e dificuldades para a integração. “Hoje, as Carteiras de Trabalho são digitais. É o primeiro entrave para esse imigrante, que não tem acesso à internet.”
Ao finalizar o ciclo de palestras do webnário, a psicóloga de Proteção Especial da Seds, Camila Fajardo, ressaltou a necessidade de crescer o debate em torno das políticas públicas para imigrantes. “Os imigrantes chegam em situação de vulnerabilidades social. Precisamos olhar por esses casos. Não dá mais para pensar em solução só depois de receber o imigrante. É preciso criar protocolos e atribuições para o poder público receber esses imigrantes”, disse Camila. ​
Comunicação Seds
Governo de Goiás