quarta-feira, 22 de julho de 2020

Sancionada lei que permite sorteios por emissoras de TV e rádio


Da Redação | 21/07/2020, 12h52
A Presidência da República sancionou a Lei 14.027, de 2020, que autoriza emissoras de televisão e de rádio a promover ações de marketing com sorteios de prêmios, distribuição gratuita de brindes, concursos e outras operações semelhantes. A lei foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (21) com alguns vetos.
Pelo texto sancionado, voltam a existir os antigos telejogos, comuns na década de 1990, mas que foram proibidos por decisão judicial em 1998. Os congressistas ampliaram o alcance da Medida Provisória 923/2020, que autorizava os sorteios apenas para emissoras de TV aberta, para permitir que rádios e organizações da sociedade civil também possam promover essas ações de marketing. Por ter sido modificada no Parlamento, a MP se tornou o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 16/2020.
No caso de organizações da sociedade civil, a nova lei condiciona a realização do sorteio à finalidade da instituição — como a promoção da educação, da saúde, da segurança alimentar, do combate à pobreza ou do desenvolvimento econômico, entre outras. As organizações também deverão ser cadastradas de acordo com o marco regulatório das organizações civis (Lei 13.019, de 2014).
Caberá ao Ministério da Economia autorizar e fiscalizar os sorteios. O texto proíbe ações que configurem jogo de azar ou bingo e a distribuição ou conversão dos prêmios em dinheiro.

Radiodifusão

As ações de distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio, vale-brinde, concurso ou operação semelhante dependem de autorização do Ministério da Economia, que poderá ser concedida a uma emissora ou a todas do mesmo grupo econômico. A participação nos sorteios será restrita aos maiores de 18 anos, com necessidade de cadastro prévio do participante por meio eletrônico (aplicativo ou outra plataforma digital) e a confirmação do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
Os sorteios precisam ter como base os resultados da extração das loterias federais, podendo ser admitidos outros meios, caso o sorteio se processe exclusivamente em programas públicos nos auditórios das estações de rádio ou de televisão.
Emissoras que descumprirem as normas poderão ter a autorização cassada, além de pagarem multa de até 100% da soma dos valores dos bens prometidos e de ficarem proibidas de fazer sorteios por até três anos.
Pelo texto sancionado, as emissoras de radiodifusão também poderão regularizar o pagamento da outorga com parcelas mensais pelo tempo previsto na concessão ou permissão. O parcelamento do valor da outorga não inviabilizará o licenciamento da estação ou o funcionamento em caráter provisório ou precário.
O Ministério da Economia deverá regulamentar a limitação do número de sorteios e da aplicação de taxa de fiscalização das operações promovidas por elas.

Sociedade civil

As organizações da sociedade civil também precisarão de autorização do Ministério da Economia para distribuir prêmios mediante sorteio, vale-brinde ou concurso. O objetivo da iniciativa deverá ser arrecadar recursos adicionais destinados a sua manutenção ou custeio.
As organizações da sociedade civil autorizadas a fazer esse tipo de ação de marketing não poderão atuar em campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais.

Vetos

Foram aplicados alguns vetos ao projeto que deu origem à lei. O cadastro prévio necessário para a participação nos sorteios não poderá ser feito por telefone, como previa o texto aprovado pelo Congresso.
“Em que pese a boa intenção do legislador em ampliar a participação do interessado por meio telefônico, incluindo o cadastramento nas operações a que se refere, o dispositivo enseja potencial ofensa ao direito do consumidor, podendo onerá-lo no custo das chamadas telefônicas para realizar tal cadastro, podendo, inclusive, contrair dívidas abusivas em face da duração dessas ligações ante o desconhecimento do participante”, diz o governo na justificativa do veto, argumentando ainda que a medida permitiria burlar outro ponto da norma, que prevê maior rigor no cadastro.
O texto também previa não ser necessária autorização para distribuição gratuita de prêmios de até R$ 10 mil mensais, o que foi vetado pelo Executivo.
“A permissão conferida pelos dispositivos, sem a previsão de autorização prévia do poder público, inviabiliza a demanda fiscalizatória que garante mecanismos de controle do Estado, principalmente no que tange à lavagem de dinheiro, à sonegação fiscal e à adoção de práticas de proteção”, diz a justificativa do veto.
Outro dispositivo vetado era o que previa que as emissoras de radiodifusão poderiam regularizar o pagamento da outorga com parcelas mensais pelo tempo previsto na concessão ou permissão com atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
“O dispositivo, ao prever a atualização monetária a partir da aprovação da outorga pelo Congresso Nacional, nos casos em que o edital de licitação for omisso, acarreta renúncia de receita sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro”, justifica o Executivo. A falta de estimativa de impacto violaria o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2020 (Lei 13.898, de 2019).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Comissão discutirá impacto da pandemia sobre os indígenas



Da Redação | 21/07/2020, 13h03
A comissão do Congresso Nacional que fiscaliza a atuação do governo no combate ao coronavírus chamará autoridades para discutir as políticas voltadas aos povos indígenas. O requerimento foi aprovado nesta terça-feira (21) por iniciativa do presidente, senador Confúcio Moura (MDB-RO), e prevê a realização de uma audiência pública com representantes dos ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Economia. Também foi solicitado ao Ministério da Economia o detalhamento da execução orçamentária voltada aos povos indígenas.
— É muito preocupante a elevada incidência da covid-19 sobre os índios do nosso Brasil. Ações urgentes precisam ser tomadas, e nós também temos que cumprir nosso papel. O governo fez numerosos vetos ao Plano Emergencial para Enfrentamento à Covid-19 nos Territórios Indígenas [Lei 14.021, de 2020], e dados do Instituto de Estudos Socioeconômicos [Inesc] mostram que o orçamento da saúde indígena diminuiu 16% no ano passado. Ou seja, uma situação que já era muito grave foi ainda mais potencializada pela explosão pandêmica — explicou Confúcio Moura.
A realização da audiência, cuja data ainda será definida, atende a um pedido também do senador Wellington Fagundes (PL-MT). Ele queria que a comissão visitasse aldeias do povo xavante em Barra do Garças (MT) e presenciasse no local o impacto da pandemia. Mas o presidente esclareceu que o decreto de calamidade pública limita os trabalhos da comissão à realização de audiências virtuais.
O veto do presidente Jair Bolsonaro a diversos artigos do Plano Emergencial para Enfrentamento à Covid-19 nos Territórios Indígenas também foi alvo de protestos de outros senadores quando da sanção da lei.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Pandemia fez estados perderem 18% de ICMS no segundo trimestre de 2020



Anderson Vieira | 21/07/2020, 14h23
Os estados brasileiros registraram perda média de 18% na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no segundo trimestre de 2020, comparado a período equivalente do ano passado. O dado foi apresentado, nesta terça-feira (21), pelo presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz), Rafael Tajra Fonteles, que participou de uma audiência remota da comissão mista que acompanha as ações do governo federal no combate à covid-19.
Os números mostram que a situação dos governos estaduais é bem heterogênea. Dos 27 entes federados, apenas Mato Grosso não registrou queda de arrecadação, conseguindo aumento de 4%. Houve estados que registraram perdas pequenas, como Mato Grosso do Sul (-3%) e Pará (-6%); mas houve também quem teve grande prejuízo, como Acre (-49%), Amapá (-47%) e Ceará (-28%) (ver quadro abaixo).
O Comsefaz estima que as perdas continuem nos próximos meses, pois, mesmo com a reabertura gradual das atividades econômicas, os efeitos negativos da crise devem perdurar.
— Desde março, o Comsefaz se antecipou ao que viria e fez um alerta ao governo federal sobre os impactos da crise sanitária nos entes, com quedas superiores a 20%. Mesmo com a retomada das atividades, os efeitos continuam, porque a crise não é só derivada do fechamento da economia, mas do comportamento dos agentes econômicos — avaliou Rafael Fonteles, que também é secretário de Fazenda do Piauí.

Assimetria

O secretário de Fazenda do Paraná, Renê de Oliveira Garcia Júnior, destacou que os impactos em cada governo são diferenciados, pois existem assimetrias profundas na distribuição da produção e atividade econômica dos estados brasileiros. Para ele, a União tem obrigação de auxiliar os que estão em dificuldade.
— Não é uma ajuda que a União está dando. O que acontece é um ato de solidariedade federativa. Quando um estado ou um município entra em dificuldade financeira, com problema estrutural proveniente de um choque externo, a União tem obrigação, pela própria Constituição, de defender a Federação — avaliou.

Futuro

A situação fiscal dos estados pós-pandemia também preocupa os secretários de Fazenda que participaram da reunião. A representante de Goiás, Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, cobrou a aprovação das reformas estruturais, como a tributária e, principalmente, a administrativa.
— Folha [de pagamento] é o nosso grande problema de hoje e seguirá sendo. As nossas receitas não estão cabendo dentro das despesas. E temos aqui [em Goiás] uma pressão muito, mas muito forte por aumentos salariais. E, quando falo em aumentos salariais, eu não falo só em revisões anuais, estou falando também em progressões e promoções — esclareceu.
Cristiane Schmidt também cobrou do governo federal crédito para as pequenas e médias empresas, que são as maiores empregadoras do país. Segundo ela, o dinheiro não está chegando à ponta e pode haver desemprego em massa.
— O dinheiro que a União está tentando viabilizar, via empréstimos, não está chegando. Como a maior parte do emprego está nesses pequenos negócios, tenho muito medo de um desemprego descomunal. Se a gente não tomar conta agora das pequenas e médias empresas, dando uma ajuda, sem pensar em contrapartida e sem pensar em garantias, a gente vai ter um problema maior ainda de desemprego futuro. Para essas pessoas retornarem ao mercado de trabalho vai ser ainda mais complicado — avaliou.

Retomada de investimentos

O secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, acredita que será possível a retomada econômica após a pandemia e dois fatores podem ajudar: a autorização para o Banco Central comprar títulos de crédito no mercado e o Marco Legal do Saneamento Básico, ambos aprovados recentemente pelo Congresso Nacional.
—  Há um item na PEC do Orçamento de Guerra muito importante, que é a autorização para o Banco Central comprar carteiras de créditos dos bancos ou comprar títulos de créditos no mercado. Isso é fundamental. O Banco Central está agindo bem, mas é importante agora que exerça esse poder e essa capacidade, tais quais os grandes bancos centrais do mundo, para que possa, de fato, fazer fluir o crédito para as pequenas e médias empresas — afirmou.
Em relação ao saneamento, Meirelles lembrou que existe no momento liquidez internacional, por isso há a possibilidade de o país atrair recursos para o setor.
— Temos pequenas pandemias regionais em todo o país e que são questões relacionadas à saúde pública. Por isso, é necessário aporte de capital, o que não é possível com dinheiro público. É importante criar condições para atração do setor privado. Com a ação dos bancos centrais de injetar recursos nos mercados, existe liquidez internacional, logo há possibilidade grande de atrairmos recursos para o saneamento. Existe disponibilidade de recursos do mercado internacional para isso — avaliou.
A comissão mista é presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO) e tem a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) como vice-presidente. O relator é o deputado Francisco Jr (PSD-GO).
Assista aqui ao vídeo da reunião da comissão.
Perdas de arrecadação de ICMS 2º trimestre/2020 em relação ao 2º trimestre/2019 
Acre* -24% Rio Grande do Sul -20% Goiás -12%
Amapá* -21% São Paulo  -19% Amazonas -9%
Ceará -28% Minas Gerais -19% Tocantins -9%
Santa Catarina -23% Rio Grande do Norte -19% Roraima -8%
Pernambuco -21% Paraíba -18% Pará -6%
Piauí -20% Espírito Santo -18% Mato Grosso do Sul -3%
Sergipe -20% Distrito Federal -17% Mato Grosso +4%
Bahia  -20% Maranhão -17%
Rio de Janeiro -20% Alagoas -17%
Paraná -20% Rondônia   -13%
*Os estados do Acre e do Amapá ainda não enviaram os dados referentes ao mês de junho
Fonte: Boletim de Arrecadação - Confaz

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

MPs que mudaram regras trabalhistas e acesso à informação perdem validade


Da Redação | 21/07/2020, 15h25
A Medida Provisória (MP) 927/2020, que alterou as regras trabalhistas durante o período da pandemia, e a MP 928/2020, que tratou de pedidos feitos à administração pública baseados na Lei de Acesso à Informação (LAI), perderam a validade nesta semana. Sem a vigência, os textos não produzem mais efeitos.
Editada pelo Executivo em março, a MP 927 teve prazo expirado na segunda-feira (20) e previa mudanças na legislação trabalhista para auxiliar empregadores a manterem os empregos de seus funcionários durante a crise de saúde pública. O texto já havia sido votado pelos deputados, que o transformaram no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 18/2020, e foi relatado pelo senador Irajá (PSD-TO), no entanto, não obteve acordo para sua votação final no Senado.
A matéria chegou a fazer parte da pauta de votações da sessão remota da última quarta-feira (15), mas foi retirada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, após ouvir a opinião das lideranças partidárias sobre a falta de entendimento sobre o texto.
Na ocasião, o presidente do Senado explicou que 17 destaques foram apresentados à proposição, e ressaltou que o sistema remoto de votação pode ter contribuído para a falta de um entendimento entre as lideranças.
— Quando não se tem entendimento é praticamente impossível votar MP ou uma matéria com a complexidade dessa — afirmou Davi na sessão.
Entre outras as ações, a MP previa a possibilidade de acordo individual entre o empregado e o empregador se sobrepondo a leis e acordos coletivos, respeitando os limites estabelecidos na Constituição; permitia que o empregador optasse por celebrar acordo coletivo ou convenção coletiva com o sindicato da categoria; previa a suspensão do cumprimento de acordos trabalhistas em andamento quando houvesse paralisação total ou parcial das atividades da empresa por determinação do poder público.
As iniciativas poderiam ser aplicadas aos empregados contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aos contratos temporários urbanos e aos contratos do meio rural.

Lei de Acesso à Informação

Já a MP 928/2020, que perdeu eficácia nesta terça-feira (21), estabelecia que, enquanto durasse a pandemia e o enfrentamento da emergência de saúde pública em razão da pandemia de covid-19, ficariam suspensos os prazos de resposta para os pedidos de informação feitos à administração pública baseados na Lei de Acesso à Informação (LAI).
A suspensão valia para requisições a órgãos cujos servidores estivessem em regime de teletrabalho, em quarentena e que dependessem de acesso presencial para resposta ou que dependessem de agentes ou setores que estivessem diretamente envolvidos no combate à covid-19.
Ainda conforme a medida provisória, o atendimento presencial para pedidos de informação seria suspenso e, enquanto durasse a suspensão, os requerimentos via LAI deveriam ser apresentados somente pela internet. Caso fossem apresentados recursos diante da negativa dos pedidos de informação, eles não seriam reconhecidos pela administração pública.
Em abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia derrubado, por unanimidade, trechos da MP por considerar que os dispositivos restringiam o cumprimento da Lei de Acesso à Informação. Em vigor desde 2012, a LAI regulamenta o direito de qualquer pessoa física ou jurídica (mesmo sem apresentação de motivo) pedir e receber informações de toda a administração pública, direta e indireta, em nível federal, estadual e municipal.
Em caso de perda de eficácia de medida provisória, o Congresso Nacional pode disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas decorrentes da MP. Se esse decreto não for editado no prazo de 60 dias, as relações jurídicas constituídas durante o período de vigência continuam regidas pelo texto da MP.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores pedem providências contra ataques a infectologistas



Da Redação | 21/07/2020, 15h56
Um grupo de senadores cobrou nesta terça-feira (21) providências do ministro da Justiça, André Mendonça, para garantir a integridade física de membros da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) que estariam sendo alvo de difamação nas redes sociais.
O ofício, assinado por 14 senadores, associa a onda de “ataques” e “fake news” contra os infectologistas ao entendimento da SBI, manifestado em 17 de julho, contra o uso da hidroxicloroquina em qualquer fase do tratamento contra a covid-19.
“Segundo a SBI, as postagens se valem de ‘discurso de ódio’ e ‘difamação’. Nas postagens, os detratores falam contra a Organização Mundial da Saúde (OMS) e atribuem interesses comerciais e ligações políticas aos profissionais para desqualificar o posicionamento científico da SBI”, explica o texto do ofício.
Os senadores lembraram que a SBI citou dois estudos científicos internacionais que não encontraram benefícios clínicos no uso da hidroxicloroquina, e também repercutiram levantamento jornalístico sobre divulgação de “curas milagrosas” por médicos e enfermeiros durante a pandemia.
O mesmo grupo de senadores também encaminhou representação ao procurador-geral da República, Augusto Aras, pedindo “que se assegure a incolumidade física dos médicos infectologistas, que vêm desempenhando um papel fundamental para que consigamos contornar as gravíssimas consequências provocadas pelo coronavírus e por tantas outras doenças.”
O senador Flávio Arns (Rede-PR), em série de postagens no Twitter, associou os ataques aos infectologistas a uma ameaça à própria ciência: “Há relatos, inclusive, de incitação ao homicídio de profissionais infectologistas. Nosso pedido é para que se assegure a integridade física dos médicos infectologistas e que se proteja a boa ciência, que deve sempre embasar qualquer discussão que envolva a saúde de nossa população. Não se pode cogitar de uma ameaça vil à ciência brasileira no momento em que a sociedade mais precisa dela!”
O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) também manifestou no Twitter seu apoio ao ofício enviado ao ministro da Justiça para que assegure a integridade dos infectologistas.
Além de Arns e Alvaro, assinam o ofício os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES), Jaques Wagner (PT-BA), Leila Barros (PSB-DF), Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Otto Alencar (PSD-BA), Major Olimpio (PSL-SP), Zenaide Maia (Pros-RN) e Weverton (PDT-MA). 
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

STF atende pedido do Senado e suspende buscas em gabinete de José Serra



Da Redação | 21/07/2020, 16h58
Em decisão liminar nesta terça-feira (21), o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), José Dias Toffoli, acatou pedido da Advocacia do Senado e suspendeu a realização de buscas no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP), investigado em operação da Polícia Federal que apura a suposta ocorrência de caixa dois em sua campanha ao Senado, em 2014.
A suspensão do mandado de busca e apreensão atendeu reclamação encaminhada pela Mesa do Senado. No texto, o advogado-geral do Senado Fernando César de Souza Cunha alega que a ordem judicial de busca e apreensão — proferida nesta terça-feira pelo juiz Marcelo Antônio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo — teria usurpado a competência constitucional do próprio STF, a quem cabe determinar a realização de buscas nas dependências do Senado.
Souza Cunha avaliou que a decisão liminar de Toffoli restabelece a autoridade da Constituição e a competência do STF para decidir sobre a matéria. O advogado-geral do Senado afirmou que uma operação de busca e apreensão realizada em gabinete do Senado requer decisão do STF por determinação expressa da Constituição, que assegura prerrogativa de foro aos parlamentares, não como privilégio pessoal, mas como caráter institucional para proteger a função.
— Como a medida atingiria necessariamente o gabinete, local em que o parlamentar desempenha suas atividades, logicamente os documentos que lá estão, e todos os equipamentos que lá estão, estão associados ao exercício da atividade parlamentar. Por essa razão, a decisão drástica deveria ser determinada pelo STF, e não foi. Por essa razão é que a Mesa entrou com a reclamação e o Supremo Tribunal Federal, com decisão dada pelo presidente de plantão, suspendeu essa decisão judicial do juiz eleitoral — explicou o advogado do Senado.
A busca no gabinete de Serra teve a finalidade de coletar provas referentes à prática dos crimes previstos no artigo 288 do Código Penal, no artigo 350 do Código Eleitoral e no artigo 1º da Lei 9.613/1998, que dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens.
Na liminar, Dias Toffoli avaliou que “a extrema amplitude da ordem de busca e apreensão, cujo objeto abrange computadores e quaisquer outros tipos de meio magnético ou digital de armazenamento de dados, impossibilita, de antemão, a delimitação de documentos e objetos que seriam diretamente ligados ao desempenho da atividade típica do mandato do senador da República”.
Em sua decisão, o ministro do STF também ressaltou que a busca poderia “conduzir à apreensão de documentos relacionados ao desempenho da atividade parlamentar do senador da República, que não guardam identidade com o objeto da investigação”.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto de lei proíbe reajustes na tarifa de energia elétrica em 2021



Da Redação | 21/07/2020, 17h47
Com a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus, a renda das famílias brasileiras tem diminuído. Para amenizar os impactos dessa recessão, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) apresentou o PL 3.851/2020 que veda reajustes na tarifa de energia elétrica em 2021.
De acordo com o projeto de lei, ficará vedado o reajuste tarifário para o setor elétrico até janeiro de 2022. Neste ano, o resultado do congelamento tarifário do período anterior não poderá ser repassado de uma vez aos consumidores, devendo ser escalonado ao longo dos próximos cinco anos.
Ao justificar a proposta, o senador afirmou que os impactos da pandemia na economia do país serão sentidos por longo tempo após o controle da doença. Para Rogério, é necessário que o Congresso aprove medidas capazes de amenizar as consequências da crise para os brasileiros.
“As famílias brasileiras estão com a renda cada dia mais reduzida. A pandemia do coronavírus agravou esse quadro. Por isso, o Estado brasileiro precisa adotar medidas para amenizar esse sofrimento”, disse Rogério em suas redes sociais.
O senador declarou ainda que o setor elétrico teve seu revés econômico imediato mitigado por meio de ação governamental — edição da Medida Provisória 950/2020, que criou a conta-covid. Porém, segundo ele, deve haver compensação aos usuários do serviço, os quais também sofrem e sofrerão efeitos da crise causada pela pandemia. ​
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Congresso recebe primeira parte da reforma tributária do governo


Da Redação | 21/07/2020, 18h15
O ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou ao Congresso Nacional nesta terça-feira (21) o primeiro texto do governo federal destinado à reforma do sistema tributário. A proposta institui a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), imposto que substituirá o PIS/Pasep e a Cofins.
Guedes entregou o projeto em mãos aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Ele será incorporado à tramitação das duas iniciativas que já estão em andamento (PEC 45/2019, da Câmara, e PEC 110/2019, do Senado).
A proposta do governo é que a CBS seja um imposto não-cumulativo, ao contrário do PIS/Pasep e da Cofins. Atualmente, esses tributos — que incidem sobre receitas e faturamentos de empresas — são, na maioria dos casos, cumulativos, o que significa que eles incidem sobre o valor total em todas as etapas da cadeia de produção ou de comercialização, inclusive sobre o próprio pagamento do tributo na etapa anterior.
Já um tributo não-cumulativo incide apenas sobre o valor agregado de cada etapa. Na prática, essa característica é operacionalizada através de um sistema de créditos e débitos tributários que compensa as diferenças registradas na documentação fiscal.
A CBS terá uma alíquota única de 12% e terá como base de cálculo a receita bruta das empresas.

Primeira parte

Guedes destacou que a proposta da CBS é apenas a primeira parte da contribuição do governo para a reforma tributária, e que eventualmente serão enviados novos textos sobre outros tipos de impostos. A ideia é oferecer ao Congresso projetos de lei simples cujo conteúdo possa ser acoplado às PECs já existentes durante as discussões.
Além do PIS/Pasep e da Cofins, Guedes antecipou que o governo sugerirá mudanças no Imposto de Renda (IR) e no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além de uma proposta para a tributação de dividendos. O ministro não mencionou a criação de um imposto sobre movimentações financeiras, tema que não é bem recebido pelos parlamentares.
Guedes também defendeu um modelo dual de tributação sobre valor agregado: parte na esfera federal, com a nova CBS, e parte nos estados e municípios, com reformulação do ICMS (estadual) e o ISS (municipal). Ele destacou que os parlamentares devem sugerir mudanças sobre esses dois impostos.
— Cabe ao Congresso legislar as relações entre os entes federativos. Eu não posso invadir os territórios dos prefeitos e governadores. Nosso apoio é total ao acoplamento desses impostos.

Colaboração

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que a chegada do governo às discussões da reforma tributária é uma “data histórica” para o país, porque simboliza a união entre o Executivo e o Legislativo para solucionar um problema “que aflige todos os brasileiros”.
— Sempre pregamos que era fundamental termos uma reforma tributária que representasse os desejos do governo e do Congresso e o anseio histórico dos brasileiros. Um emaranhado de legislações, portarias e resoluções complicam vida de investidores. Teremos a oportunidade de construir um novo ambiente, propicio para o desenvolvimento.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pediu aos críticos da reforma que procurem entender o texto e seus objetivos e discutam-no “com base no que está redigido". Ele também garantiu que a proposta do governo tem “muita convergência” com as PECs formuladas pelo Congresso.
— Independente do que vai ser aprovado, o importante é que possamos avançar em conjunto numa reforma que dê segurança jurídica para o setor produtivo investir no Brasil e gerar emprego e renda.

Comissão mista

A chegada do texto do governo abre caminho para o avanço da reforma tributária no Congresso. A comissão mista que trata do assunto teve suas atividades interrompidas devido à pandemia da covid-19 e ainda não tem data para retornar.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

MPs já destinaram R$ 509 bilhões para amenizar crise provocada pela pandemia


Da Redação | 21/07/2020, 18h57
A Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle (Conorf) do Senado lançou um estudo sobre as medidas provisórias (MP) editadas pelo governo com o objetivo de amenizar a crise provocada pela pandemia de coronavírus. Entre 10 de fevereiro e 15 de julho foram editadas 30 MPs para a abertura de créditos extraordinários, no valor total de pouco mais de R$ 509 bilhões. Mas senadores como Fabiano Contarato (Rede-ES), apesar de reconhecerem a importância desses recursos, criticam sua execução — segundo Contarato, foram pagos até o momento R$ 282 bilhões desse total.
O estudo da Conorf destaca que, em caso de decretação do estado de calamidade pública, fica dispensada a exigência do atingimento de resultados fiscais. O reconhecimento do estado de calamidade foi aprovado no Senado no último dia 20 de março, em sessão remota, e tem validade até 31 de dezembro deste ano.

Recursos

O Ministério da Cidadania foi o principal beneficiado por essas medidas provisórias, com recursos de cerca de R$ 260 bilhões. Os valores foram destinados, principalmente, ao pagamento do auxílio emergencial e a ações de apoio a agricultores familiares
Em segundo lugar vieram estados e municípios, que receberam R$ 79 bilhões. Entre outros objetivos, essas transferências de recursos se destinaram a garantir, nos meses de março a junho, o mesmo patamar nominal de recursos oferecidos em igual período do ano anterior pelos fundos de participação dos estados (FPE) e dos municípios (FPM). Cerca de R$ 10 bilhões se destinaram a ações de saúde e assistência social.
Em terceiro lugar aparece o Ministério da Economia, com pouco mais de R$ 51 bilhões, valor que corresponde a cerca de 10% do total liberado pelo Executivo. Esses valores se destinaram, entre os objetivos, ao pagamento de Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
O Ministério da Saúde vem em seguida, com R$ 39 bilhões, destinados, entre outros objetivos, à produção de medicamentos e à estruturação e à operacionalização de centrais analíticas para diagnóstico da doença. O valor também está sendo usado para compra de kits de teste para detecção da covid-19, bem como para ações de ampliação da capacidade de realização de testes. Santas Casas e hospitais filantrópicos receberam R$ 2 bilhões.

Execução

Na visão do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), os R$ 509 bilhões autorizados são recursos suficientes para o enfrentamento da pandemia. Ele lembra que os orçamentos da Educação e da Saúde são, respectivamente, da ordem de R$ 101 bilhões e R$ 230 bilhões, para este ano. O senador critica, porém, a execução desses recursos. Segundo Contarato, foram pagos R$ 282 bilhões até o momento. Esse valor, avalia o senador, “mostra uma execução ruim”.
— Isso acontece porque há muita burocracia e despreparo do governo, especialmente no cadastro da população mais vulnerável. É notório que, até hoje, há dificuldades para pagar o auxílio emergencial. No entanto, a verdade cristalina é que, para socorrer bancos, em março, com R$ 1,2 trilhão, o governo foi muito ágil, uma lebre, ao passo que, para socorrer os mais pobres, tem andado lentamente, como uma tartaruga — lamentou Contarato.
Por outro lado, o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), disse entender que nenhum recurso poderá ser considerado suficiente para enfrentar uma pandemia tão intensa como a provocada pelo novo coronavírus. Ele destacou, porém, que o governo vem fazendo o possível.
— É uma coisa inédita no país: nunca tinha acontecido um aporte desse volume para atender a população. Suficiente nunca é, mas é o que é possível no momento — afirmou Eduardo Gomes.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

terça-feira, 21 de julho de 2020

Governo fecha acordo do Fundeb em troca de apoio para criar o Renda Brasil

EDUCAÇÃO
Acordo que será votado segue a proposta discutida na segunda-feira (20)
Governo fecha acordo do Fundeb em troca de apoio para criar o ...
FOTO: REPRODUÇÃO JORNAL DE BRASÍLIA

O governo Jair Bolsonaro (sem partido) cedeu e fechou acordo com congressistas para que seja votado na Câmara o texto que renova o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

Principal mecanismo de financiamento da educação básica no país, o Fundeb vence neste ano.

 Desde o ano passado, uma nova proposta vem sendo discutida pela Câmara para, entre outros pontos, tornar o fundo permanente e ampliar a participação dos recursos federais. O complemento federal atual é de 10% —cerca de R$ 16 bilhões no ano.

A PEC (proposta de emenda à Constituição) em tramitação na Câmara amplia a complementação e também altera o formato de distribuição dos recursos.


Ausente nas discussões que ocorrem no Congresso desde o ano passado, o governo tentava nos últimos dias destinar metade da complementação extra prevista no projeto para o Renda Brasil, programa de assistência social que Bolsonaro planeja implementar em substituição ao Bolsa Família.

Na manhã desta terça-feira (21), o governo chegou a orientar partidos aliados a obstruírem a votação caso não houvesse acordo.
O acerto firmado em reunião nesta terça, na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não prevê recursos para o Renda Brasil. 

Também impede transferências para escolas privadas por meio de voucher, outra proposta do governo.

Para manter as linhas gerais do texto, lideranças do Congresso se comprometeram a garantir a verba para que o governo consiga tirar do papel a reformulação do Renda Brasil, projeto de assistência social.Outra mudança é que o impacto da alta da complementação para o ano que vem também será suavizado.

A sessão será nesta terça. Após aprovação na Câmara, o texto precisa seguir para o Senado.Há consenso para que a proposta preveja uma alta dos atuais 10% de complementação da União para 23%, contanto que se resguarde 5% para gastos na educação infantil, segundo integrantes da Economia, do Palácio do Planalto e congressistas.


O acordo segue a proposta discutida na segunda-feira (20). ​O texto em trâmite na Câmara previa complementação de 20%, de forma escalonada até 2026.

Sem conseguir emplacar sua versão, o governo topou ampliar a complementação a 23% para que haja recursos exclusivos para a educação infantil, prioridade no discurso do governo.

Segundo o texto acordado, os 10% atuais de complementação continuam sob o mesmo formato de distribuição. Dos recursos extras, 2,5% vão para municípios que obtenham bons resultados, o que já era previsto.


Os 10,5% restantes serão distribuídos com base no gasto municipal (o que atinge cidades pobres em estados mais ricos). Quase metade desse recurso (5%) terá de ser investido pelos municípios na educação infantil.

Após atualizações, a PEC da relatora, deputada Professora Dorinha (DEM-RJ), previa que, no primeiro ano de vigência do novo fundo, a complementação subisse para 12,5%. Agora, a progressão será mais lenta, começando com 12% em 2021.


O governo, com apoio de congressistas alinhados, insiste em estabelecer um teto, de 85%, para o uso dos recursos do Fundeb no pagamento de profissionais da educação.

 O texto da Dorinha vai na linha contrária, e fala em uso de ao menos 70% para salários, mas exige que 15% seja destinado a investimentos.

Atualmente, o pagamento de profissionais ativos consome cerca de 80% do fundo em estados e municípios, segundo estudo da organização D3E. Não há consenso sobre esse ponto.


A equipe econômica reclama que o texto não aponta de onde virá o dinheiro novo. Congressistas defendem, por sua vez, que a definição da origem é papel do Executivo.


Integrantes da equipe econômica afirmam que o governo pretende usar a reforma do Imposto de Renda como forma de gerar recursos para cobrir essa despesa com o Renda Brasil. Neste caso, a proposta mais firme é estabelecer um limite de deduções de gastos com saúde. 


Outra saída seria a tributação de dividendos, algo que exige um projeto de lei específico. Alguns auxiliares de Guedes cogitaram a reoneração da cesta básica, mas a ideia perdeu força.

FONTE: FOLHA DE S. PAULO

Quatro feiras permanentes do DF vão receber R$ 1,9 milhão em reformas

DF

Feiras permanentes do Gama, Sobradinho, Guará, e Central de Ceilândia recebem as primeiras ações relativas ao projeto de revitalização

JP RODRIGUES/METRÓPOLES
ATUALIZADO 21/07/2020 12:42
ACompanhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (21/7) extratos contratuais com empresas para a realização de atividades técnicas de elaboração de projetos de arquitetura e projetos complementares de engenharia para a prestação dos serviços de reformas de quatro feiras permanentes da capital do país.

As publicações são referentes às feiras permanentes do Gama, Sobradinho, Guará e a Feira Central de Ceilândia.
Os contratos são nos valores de R$ 452.386, 69, R$359.497,20, R$ 748.502,42 e R$369.410,01, respectivamente.
Leia o texto das publicações na íntegra:
FOTO: REPRODUÇÃO DOF

Com 46 novas mortes, DF bate recorde diário de óbitos por coronavírus

COVID-19


Com as recentes notificações, o número de falecimentos por coronavírus na capital do país chega a 1.158, sendo 1.054 de pacientes do DF

Foto: Reprodução Metrópoles
ODistrito Federal registrou, nesta terça-feira (21/7), 46 mortes em decorrência do novo coronavírus. O número de falecimentos notificados em 24 horas é o mais alto desde o início da pandemia. O recorde diário anterior foi de 41 falecimentos, em 15 de julho.
Com as novas notificações, o total de mortes provocadas pela Covid-19 na capital do país até o momento chega a 1.158 – sendo 1.054 de pacientes do DF e 104 de moradores de outras unidades da Federação que estavam em tratamento na rede de saúde brasiliense.
No mesmo período, 1.789 pessoas foram diagnosticadas com a Covid-19. Assim, o número de infectados alcança a marca de 86.076.
De acordo com a Secretaria de Saúde, cinco dos 46 óbitos foram de pacientes que residiam em cidades goianas do Entorno: Valparaíso de Goiás, Formosa, Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto.
As mortes registradas nesta terça ocorreram entre os dias 19 de junho e 20 de julho, mas só agora entraram para a estatística oficial.

Fonte: Metrópoles