quarta-feira, 22 de julho de 2020

STF atende pedido do Senado e suspende buscas em gabinete de José Serra



Da Redação | 21/07/2020, 16h58
Em decisão liminar nesta terça-feira (21), o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), José Dias Toffoli, acatou pedido da Advocacia do Senado e suspendeu a realização de buscas no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP), investigado em operação da Polícia Federal que apura a suposta ocorrência de caixa dois em sua campanha ao Senado, em 2014.
A suspensão do mandado de busca e apreensão atendeu reclamação encaminhada pela Mesa do Senado. No texto, o advogado-geral do Senado Fernando César de Souza Cunha alega que a ordem judicial de busca e apreensão — proferida nesta terça-feira pelo juiz Marcelo Antônio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo — teria usurpado a competência constitucional do próprio STF, a quem cabe determinar a realização de buscas nas dependências do Senado.
Souza Cunha avaliou que a decisão liminar de Toffoli restabelece a autoridade da Constituição e a competência do STF para decidir sobre a matéria. O advogado-geral do Senado afirmou que uma operação de busca e apreensão realizada em gabinete do Senado requer decisão do STF por determinação expressa da Constituição, que assegura prerrogativa de foro aos parlamentares, não como privilégio pessoal, mas como caráter institucional para proteger a função.
— Como a medida atingiria necessariamente o gabinete, local em que o parlamentar desempenha suas atividades, logicamente os documentos que lá estão, e todos os equipamentos que lá estão, estão associados ao exercício da atividade parlamentar. Por essa razão, a decisão drástica deveria ser determinada pelo STF, e não foi. Por essa razão é que a Mesa entrou com a reclamação e o Supremo Tribunal Federal, com decisão dada pelo presidente de plantão, suspendeu essa decisão judicial do juiz eleitoral — explicou o advogado do Senado.
A busca no gabinete de Serra teve a finalidade de coletar provas referentes à prática dos crimes previstos no artigo 288 do Código Penal, no artigo 350 do Código Eleitoral e no artigo 1º da Lei 9.613/1998, que dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens.
Na liminar, Dias Toffoli avaliou que “a extrema amplitude da ordem de busca e apreensão, cujo objeto abrange computadores e quaisquer outros tipos de meio magnético ou digital de armazenamento de dados, impossibilita, de antemão, a delimitação de documentos e objetos que seriam diretamente ligados ao desempenho da atividade típica do mandato do senador da República”.
Em sua decisão, o ministro do STF também ressaltou que a busca poderia “conduzir à apreensão de documentos relacionados ao desempenho da atividade parlamentar do senador da República, que não guardam identidade com o objeto da investigação”.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto de lei proíbe reajustes na tarifa de energia elétrica em 2021



Da Redação | 21/07/2020, 17h47
Com a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus, a renda das famílias brasileiras tem diminuído. Para amenizar os impactos dessa recessão, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) apresentou o PL 3.851/2020 que veda reajustes na tarifa de energia elétrica em 2021.
De acordo com o projeto de lei, ficará vedado o reajuste tarifário para o setor elétrico até janeiro de 2022. Neste ano, o resultado do congelamento tarifário do período anterior não poderá ser repassado de uma vez aos consumidores, devendo ser escalonado ao longo dos próximos cinco anos.
Ao justificar a proposta, o senador afirmou que os impactos da pandemia na economia do país serão sentidos por longo tempo após o controle da doença. Para Rogério, é necessário que o Congresso aprove medidas capazes de amenizar as consequências da crise para os brasileiros.
“As famílias brasileiras estão com a renda cada dia mais reduzida. A pandemia do coronavírus agravou esse quadro. Por isso, o Estado brasileiro precisa adotar medidas para amenizar esse sofrimento”, disse Rogério em suas redes sociais.
O senador declarou ainda que o setor elétrico teve seu revés econômico imediato mitigado por meio de ação governamental — edição da Medida Provisória 950/2020, que criou a conta-covid. Porém, segundo ele, deve haver compensação aos usuários do serviço, os quais também sofrem e sofrerão efeitos da crise causada pela pandemia. ​
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Congresso recebe primeira parte da reforma tributária do governo


Da Redação | 21/07/2020, 18h15
O ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou ao Congresso Nacional nesta terça-feira (21) o primeiro texto do governo federal destinado à reforma do sistema tributário. A proposta institui a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), imposto que substituirá o PIS/Pasep e a Cofins.
Guedes entregou o projeto em mãos aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Ele será incorporado à tramitação das duas iniciativas que já estão em andamento (PEC 45/2019, da Câmara, e PEC 110/2019, do Senado).
A proposta do governo é que a CBS seja um imposto não-cumulativo, ao contrário do PIS/Pasep e da Cofins. Atualmente, esses tributos — que incidem sobre receitas e faturamentos de empresas — são, na maioria dos casos, cumulativos, o que significa que eles incidem sobre o valor total em todas as etapas da cadeia de produção ou de comercialização, inclusive sobre o próprio pagamento do tributo na etapa anterior.
Já um tributo não-cumulativo incide apenas sobre o valor agregado de cada etapa. Na prática, essa característica é operacionalizada através de um sistema de créditos e débitos tributários que compensa as diferenças registradas na documentação fiscal.
A CBS terá uma alíquota única de 12% e terá como base de cálculo a receita bruta das empresas.

Primeira parte

Guedes destacou que a proposta da CBS é apenas a primeira parte da contribuição do governo para a reforma tributária, e que eventualmente serão enviados novos textos sobre outros tipos de impostos. A ideia é oferecer ao Congresso projetos de lei simples cujo conteúdo possa ser acoplado às PECs já existentes durante as discussões.
Além do PIS/Pasep e da Cofins, Guedes antecipou que o governo sugerirá mudanças no Imposto de Renda (IR) e no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além de uma proposta para a tributação de dividendos. O ministro não mencionou a criação de um imposto sobre movimentações financeiras, tema que não é bem recebido pelos parlamentares.
Guedes também defendeu um modelo dual de tributação sobre valor agregado: parte na esfera federal, com a nova CBS, e parte nos estados e municípios, com reformulação do ICMS (estadual) e o ISS (municipal). Ele destacou que os parlamentares devem sugerir mudanças sobre esses dois impostos.
— Cabe ao Congresso legislar as relações entre os entes federativos. Eu não posso invadir os territórios dos prefeitos e governadores. Nosso apoio é total ao acoplamento desses impostos.

Colaboração

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que a chegada do governo às discussões da reforma tributária é uma “data histórica” para o país, porque simboliza a união entre o Executivo e o Legislativo para solucionar um problema “que aflige todos os brasileiros”.
— Sempre pregamos que era fundamental termos uma reforma tributária que representasse os desejos do governo e do Congresso e o anseio histórico dos brasileiros. Um emaranhado de legislações, portarias e resoluções complicam vida de investidores. Teremos a oportunidade de construir um novo ambiente, propicio para o desenvolvimento.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pediu aos críticos da reforma que procurem entender o texto e seus objetivos e discutam-no “com base no que está redigido". Ele também garantiu que a proposta do governo tem “muita convergência” com as PECs formuladas pelo Congresso.
— Independente do que vai ser aprovado, o importante é que possamos avançar em conjunto numa reforma que dê segurança jurídica para o setor produtivo investir no Brasil e gerar emprego e renda.

Comissão mista

A chegada do texto do governo abre caminho para o avanço da reforma tributária no Congresso. A comissão mista que trata do assunto teve suas atividades interrompidas devido à pandemia da covid-19 e ainda não tem data para retornar.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

MPs já destinaram R$ 509 bilhões para amenizar crise provocada pela pandemia


Da Redação | 21/07/2020, 18h57
A Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle (Conorf) do Senado lançou um estudo sobre as medidas provisórias (MP) editadas pelo governo com o objetivo de amenizar a crise provocada pela pandemia de coronavírus. Entre 10 de fevereiro e 15 de julho foram editadas 30 MPs para a abertura de créditos extraordinários, no valor total de pouco mais de R$ 509 bilhões. Mas senadores como Fabiano Contarato (Rede-ES), apesar de reconhecerem a importância desses recursos, criticam sua execução — segundo Contarato, foram pagos até o momento R$ 282 bilhões desse total.
O estudo da Conorf destaca que, em caso de decretação do estado de calamidade pública, fica dispensada a exigência do atingimento de resultados fiscais. O reconhecimento do estado de calamidade foi aprovado no Senado no último dia 20 de março, em sessão remota, e tem validade até 31 de dezembro deste ano.

Recursos

O Ministério da Cidadania foi o principal beneficiado por essas medidas provisórias, com recursos de cerca de R$ 260 bilhões. Os valores foram destinados, principalmente, ao pagamento do auxílio emergencial e a ações de apoio a agricultores familiares
Em segundo lugar vieram estados e municípios, que receberam R$ 79 bilhões. Entre outros objetivos, essas transferências de recursos se destinaram a garantir, nos meses de março a junho, o mesmo patamar nominal de recursos oferecidos em igual período do ano anterior pelos fundos de participação dos estados (FPE) e dos municípios (FPM). Cerca de R$ 10 bilhões se destinaram a ações de saúde e assistência social.
Em terceiro lugar aparece o Ministério da Economia, com pouco mais de R$ 51 bilhões, valor que corresponde a cerca de 10% do total liberado pelo Executivo. Esses valores se destinaram, entre os objetivos, ao pagamento de Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
O Ministério da Saúde vem em seguida, com R$ 39 bilhões, destinados, entre outros objetivos, à produção de medicamentos e à estruturação e à operacionalização de centrais analíticas para diagnóstico da doença. O valor também está sendo usado para compra de kits de teste para detecção da covid-19, bem como para ações de ampliação da capacidade de realização de testes. Santas Casas e hospitais filantrópicos receberam R$ 2 bilhões.

Execução

Na visão do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), os R$ 509 bilhões autorizados são recursos suficientes para o enfrentamento da pandemia. Ele lembra que os orçamentos da Educação e da Saúde são, respectivamente, da ordem de R$ 101 bilhões e R$ 230 bilhões, para este ano. O senador critica, porém, a execução desses recursos. Segundo Contarato, foram pagos R$ 282 bilhões até o momento. Esse valor, avalia o senador, “mostra uma execução ruim”.
— Isso acontece porque há muita burocracia e despreparo do governo, especialmente no cadastro da população mais vulnerável. É notório que, até hoje, há dificuldades para pagar o auxílio emergencial. No entanto, a verdade cristalina é que, para socorrer bancos, em março, com R$ 1,2 trilhão, o governo foi muito ágil, uma lebre, ao passo que, para socorrer os mais pobres, tem andado lentamente, como uma tartaruga — lamentou Contarato.
Por outro lado, o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), disse entender que nenhum recurso poderá ser considerado suficiente para enfrentar uma pandemia tão intensa como a provocada pelo novo coronavírus. Ele destacou, porém, que o governo vem fazendo o possível.
— É uma coisa inédita no país: nunca tinha acontecido um aporte desse volume para atender a população. Suficiente nunca é, mas é o que é possível no momento — afirmou Eduardo Gomes.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

terça-feira, 21 de julho de 2020

Governo fecha acordo do Fundeb em troca de apoio para criar o Renda Brasil

EDUCAÇÃO
Acordo que será votado segue a proposta discutida na segunda-feira (20)
Governo fecha acordo do Fundeb em troca de apoio para criar o ...
FOTO: REPRODUÇÃO JORNAL DE BRASÍLIA

O governo Jair Bolsonaro (sem partido) cedeu e fechou acordo com congressistas para que seja votado na Câmara o texto que renova o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

Principal mecanismo de financiamento da educação básica no país, o Fundeb vence neste ano.

 Desde o ano passado, uma nova proposta vem sendo discutida pela Câmara para, entre outros pontos, tornar o fundo permanente e ampliar a participação dos recursos federais. O complemento federal atual é de 10% —cerca de R$ 16 bilhões no ano.

A PEC (proposta de emenda à Constituição) em tramitação na Câmara amplia a complementação e também altera o formato de distribuição dos recursos.


Ausente nas discussões que ocorrem no Congresso desde o ano passado, o governo tentava nos últimos dias destinar metade da complementação extra prevista no projeto para o Renda Brasil, programa de assistência social que Bolsonaro planeja implementar em substituição ao Bolsa Família.

Na manhã desta terça-feira (21), o governo chegou a orientar partidos aliados a obstruírem a votação caso não houvesse acordo.
O acerto firmado em reunião nesta terça, na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não prevê recursos para o Renda Brasil. 

Também impede transferências para escolas privadas por meio de voucher, outra proposta do governo.

Para manter as linhas gerais do texto, lideranças do Congresso se comprometeram a garantir a verba para que o governo consiga tirar do papel a reformulação do Renda Brasil, projeto de assistência social.Outra mudança é que o impacto da alta da complementação para o ano que vem também será suavizado.

A sessão será nesta terça. Após aprovação na Câmara, o texto precisa seguir para o Senado.Há consenso para que a proposta preveja uma alta dos atuais 10% de complementação da União para 23%, contanto que se resguarde 5% para gastos na educação infantil, segundo integrantes da Economia, do Palácio do Planalto e congressistas.


O acordo segue a proposta discutida na segunda-feira (20). ​O texto em trâmite na Câmara previa complementação de 20%, de forma escalonada até 2026.

Sem conseguir emplacar sua versão, o governo topou ampliar a complementação a 23% para que haja recursos exclusivos para a educação infantil, prioridade no discurso do governo.

Segundo o texto acordado, os 10% atuais de complementação continuam sob o mesmo formato de distribuição. Dos recursos extras, 2,5% vão para municípios que obtenham bons resultados, o que já era previsto.


Os 10,5% restantes serão distribuídos com base no gasto municipal (o que atinge cidades pobres em estados mais ricos). Quase metade desse recurso (5%) terá de ser investido pelos municípios na educação infantil.

Após atualizações, a PEC da relatora, deputada Professora Dorinha (DEM-RJ), previa que, no primeiro ano de vigência do novo fundo, a complementação subisse para 12,5%. Agora, a progressão será mais lenta, começando com 12% em 2021.


O governo, com apoio de congressistas alinhados, insiste em estabelecer um teto, de 85%, para o uso dos recursos do Fundeb no pagamento de profissionais da educação.

 O texto da Dorinha vai na linha contrária, e fala em uso de ao menos 70% para salários, mas exige que 15% seja destinado a investimentos.

Atualmente, o pagamento de profissionais ativos consome cerca de 80% do fundo em estados e municípios, segundo estudo da organização D3E. Não há consenso sobre esse ponto.


A equipe econômica reclama que o texto não aponta de onde virá o dinheiro novo. Congressistas defendem, por sua vez, que a definição da origem é papel do Executivo.


Integrantes da equipe econômica afirmam que o governo pretende usar a reforma do Imposto de Renda como forma de gerar recursos para cobrir essa despesa com o Renda Brasil. Neste caso, a proposta mais firme é estabelecer um limite de deduções de gastos com saúde. 


Outra saída seria a tributação de dividendos, algo que exige um projeto de lei específico. Alguns auxiliares de Guedes cogitaram a reoneração da cesta básica, mas a ideia perdeu força.

FONTE: FOLHA DE S. PAULO

Quatro feiras permanentes do DF vão receber R$ 1,9 milhão em reformas

DF

Feiras permanentes do Gama, Sobradinho, Guará, e Central de Ceilândia recebem as primeiras ações relativas ao projeto de revitalização

JP RODRIGUES/METRÓPOLES
ATUALIZADO 21/07/2020 12:42
ACompanhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (21/7) extratos contratuais com empresas para a realização de atividades técnicas de elaboração de projetos de arquitetura e projetos complementares de engenharia para a prestação dos serviços de reformas de quatro feiras permanentes da capital do país.

As publicações são referentes às feiras permanentes do Gama, Sobradinho, Guará e a Feira Central de Ceilândia.
Os contratos são nos valores de R$ 452.386, 69, R$359.497,20, R$ 748.502,42 e R$369.410,01, respectivamente.
Leia o texto das publicações na íntegra:
FOTO: REPRODUÇÃO DOF

Com 46 novas mortes, DF bate recorde diário de óbitos por coronavírus

COVID-19


Com as recentes notificações, o número de falecimentos por coronavírus na capital do país chega a 1.158, sendo 1.054 de pacientes do DF

Foto: Reprodução Metrópoles
ODistrito Federal registrou, nesta terça-feira (21/7), 46 mortes em decorrência do novo coronavírus. O número de falecimentos notificados em 24 horas é o mais alto desde o início da pandemia. O recorde diário anterior foi de 41 falecimentos, em 15 de julho.
Com as novas notificações, o total de mortes provocadas pela Covid-19 na capital do país até o momento chega a 1.158 – sendo 1.054 de pacientes do DF e 104 de moradores de outras unidades da Federação que estavam em tratamento na rede de saúde brasiliense.
No mesmo período, 1.789 pessoas foram diagnosticadas com a Covid-19. Assim, o número de infectados alcança a marca de 86.076.
De acordo com a Secretaria de Saúde, cinco dos 46 óbitos foram de pacientes que residiam em cidades goianas do Entorno: Valparaíso de Goiás, Formosa, Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto.
As mortes registradas nesta terça ocorreram entre os dias 19 de junho e 20 de julho, mas só agora entraram para a estatística oficial.

Fonte: Metrópoles

DF: partes de corpo achadas em esgoto pertencem a brasiliense desaparecido

VIOLÊNCIA

Os laudos apontam, ainda, que Anderson Rocha Alves, de 35 anos, foi assassinado e teve o corpo queimado antes de ser jogado na rede


(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Os laudos apontam, ainda, que Anderson Rocha Alves, de 35 anos, foi assassinado, teve o corpo queimado e jogado na rede. A investigação era conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). No entanto, será assumida agora pela 4ª DP (Guará), uma vez que a vítima é moradora da cidade.
“Com a confirmação da identidade da vítima, a natureza da ocorrência criminal será alterada de desaparecimento para morte a esclarecer. A família já foi contatada e recebeu nosso compromisso de uma resposta rápida para descobrirmos o que de fato ocorreu com seu ente querido”, ressaltou o delegado adjunto da unidade, João Ataliba.
Na época, os policiais civis localizaram vísceras e dois pés, sendo um deles com o pedaço da canela. Ainda não há informações sobre suspeitos e motivação do crime brutal.
Os pedaços começaram a aparecer na rede de esgoto em 23 de junho. Na estação, é constante a localização de fetos. O fluxo de água que passa pela região é oriundo do Guará, Núcleo Bandeirante, Sudoeste, Cruzeiro, além da Asa Sul.

FONTE:METRÓPOLES

Guedes entrega proposta de reforma tributária ao Congresso


Guedes entrega proposta de reforma tributária ao Congresso - Canal ...

Proposta será incorporada àquelas em discussão em comissão mista

Publicado em 21/07/2020 - 17:39 Por Marcelo Brandão* - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou, na tarde de hoje (21), a proposta de reforma tributária do governo. Guedes esteve no Congresso em reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Agora, a proposta trazida por Guedes será incorporada às propostas de reforma tributária da Câmara e do Senado, ambas já em discussão no Congresso, em comissão especial mista.
“Hoje o governo federal entrega parte para ser acoplada aos debates e aos temas construídos na comissão, para que a gente saia com uma proposta uníssona de reforma tributária”, disse Alcolumbre. Ele também mostrou-se otimista em relação ao aumento de investimentos no país devido à reforma. 
“Damos mais um passo significativo no rumo da sonhada reforma tributária brasileira. Um emaranhado de legislações, portarias e resoluções complicam a vida dos investidores, atrapalham o ambiente brasileiro e, com ela [reforma], teremos a oportunidade de construirmos esse novo ambiente propício para o desenvolvimento”.

Propostas do Congresso

A PEC 45/2019 é de autoria da Câmara e a PEC 110/2019 do Senado. Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, as propostas são semelhantes nos seus objetivos, mas diferentes no conteúdo – abrangência, prazos de transição e grau de autonomia de União, estados e municípios de fixarem alíquotas de impostos, taxas e contribuição. Ainda não há uma data para a retomada das reuniões da comissão.
Para Maia, a simplificação tributária poderá gerar empregos e ampliar a renda da população. “Independente do que vai ser aprovado, o importante é que, em conjunto com o Poder Executivo, a gente possa avançar numa reforma tributária que, de fato, dê segurança jurídica para o setor produtivo investir no Brasil, gerar emprego e renda”.
Segundo Guedes, a proposta do governo é complementar às propostas da Câmara e do Senado, ambas já em discussão no Congresso. Dessa forma, o governo apenas abordou uma simplificação de tributos federais. “Trazemos o IVA, o Imposto sobre Valor Adicionado dual, […] mas nunca porque quisemos ter só o imposto federal, mas para complementar a reforma da Câmara, que já era a do IVA a nível de estados e municípios”, disse o ministro.
“Em sinal de respeito, nós oferecemos uma proposta técnica do IVA, mas com apoio total ao que está estipulado na PEC 45, que busca o acoplamento desses impostos”, acrescentou Guedes. Ele esclareceu que o governo ainda mandará propostas em relação a outros tributos. Essas propostas, sobre imposto de renda, dividendos e IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados], poderão ser acrescentadas aos textos já em discussão no Congresso.
O IVA dual, citado por Guedes, prevê a unificação de diversos tributos em dois impostos: um federal e outro regional. Em tese, tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) poderiam ser unificados, mas o ministro explicou que, no nível federal, o IVA fundirá o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
*Colaborou Pedro Rafael Vilela
Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil 

Previsão: tempo seco continua nesta quarta e aumenta focos de incêndio



De acordo com a Somar Meteorologia, as chuvas continuam restritas à costa do Nordeste e ao extremo norte do Brasil

Por Canal Rural, com informações da Somar Meteorologia

queimadas

Confira a previsão do tempo para esta quarta-feira, 22. Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Sul

A previsão para recuo do mar entre a costa do Paraná e Santa Catarina continua. O dia começa com chance para nevoeiro em ambas as regiões, mas que logo se dissipa e dá lugar ao sol.
A massa de ar quente e seco predomina em todo o Sul, e a nebulosidade começa a aumentar na metade sul gaúcha, devido a instabilidades que se formam perto da região. Sem chuva, sempre atenção redobrada aos baixos níveis de umidade relativa do ar durante a tarde.

Sudeste

O dia começa com chance de nevoeiro no Espírito Santo e na faixa leste de Minas Gerais, mas que logo se dissipa dando lugar ao sol.
A massa de ar quente e seco predomina sobre toda a região, inibindo a formação de nuvens carregadas e garantindo mais um dia sem previsão de chuva. Atenção aos baixos níveis de umidade relativa do ar e também ao aumento no número de focos de queimada.

Centro-Oeste

O tempo quente e seco mais uma vez predomina, devido a um extenso sistema de alta pressão atmosférica, capaz de inibir a formação de nuvens carregadas e garantir mais um dia sem previsão de chuva.
As temperaturas seguem elevadas e os níveis de umidade relativa do ar, baixos, inferiores aos 30% em grande parte da região.

Nordeste

A quarta-feira começa com chance de nevoeiro em todo o sul e litoral sul baiano, mas que logo se dissipa dando lugar ao sol.
A chuva segue mais expressiva de Salvador (BA) a Sergipe devido às Ondas de Leste, e chove também de forma muito pontual na costa do Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Luís. Enquanto isso, nas demais áreas, o tempo firme predomina.
As rajadas de vento seguem expressivas por todo o Nordeste.

Norte

Pancadas isoladas de chuva são esperadas no norte do Amazonas, Roraima, Amapá e norte do Pará, com maiores acumulados esperados nesses últimos três estados.
Nas demais áreas, uma massa de ar quente e seco predomina e, por enquanto, não tem previsão para ir embora.
canal rural 

Mais de 700 mil receberão amanhã 1ª parcela do auxílio emergencial


Pessoas formam fila em agência da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro

                                      Reuters/PILAR OLIVARES 

Crédito e saque são escalonados pelo mês de aniversário

Publicado em 21/07/2020 - 10:46 Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Caixa vai creditar a primeira parcela do auxílio emergencial para 721.337 beneficiários a partir de amanhã (22), para os nascidos em janeiro. Os beneficiários entram no ciclo 1 do novo calendário de pagamento, que passou a ser organizado em ciclos de crédito na poupança social digital e saque em espécie.
Os beneficiários que vão receber a primeira parcela do auxílio emergencial no ciclo 1 fizeram o cadastro entre 17 de junho e 2 de julho. O crédito e o saque são escalonados pelo mês de aniversário.
Segundo esse calendário, nascidos em janeiro recebem no dia 22; em fevereiro, em 24 de julho; em março, 29 de julho; em abril, 31 de julho; em maio, 5 de agosto; em junho, 7 de agosto; em julho, 12 de agosto; em agosto, 14 de agosto; em setembro, 17 de agosto; em outubro, 19 de agosto; em novembro, 21 de agosto; e em dezembro, 26 de agosto. O saque em dinheiro será entre os dias 25 de julho e 17 de setembro.
Edição: Valéria Aguiar

Agência Brasil