terça-feira, 21 de julho de 2020

Goiás registra 15 mil casos confirmados e 585 mortes por coronavírus em 20 dias, segundo o governo


COVID-19

Número de pessoas que morreram neste mês são o dobro do registrado nos primeiros 20 dias de junho. Ao todo, estado tem 40.891 pessoas com Covid-19, sendo que 1.106 morreram. 

Foto: Reprodução Mais Goiás 

Em 20 dias, Goiás registrou 15.083 moradores contaminados com o coronavírus e 585 mortes, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde. Ao todo, até segunda-feira (20), o estado tem 40.891 pessoas infectadas, sendo que 1.106 morreram com a Covid-19. 
Do total, 12.584 moradores se recuperaram da doença. O estado tem uma imensa fila com 100.918 casos suspeitos à espera de exames. 
Os dados dos primeiros 20 dias de maio, junho e julho mostram que o estado registrou o dobro de mortes entre os meses analisados. De maio para junho foram 242% a mais de óbitos registrados, quando os números saltaram de 49 para 168, respectivamente. A média se manteve nos registros de junho para julho, quando os números subiram de 168 para 585, aumento de 248%. 
Houve crescimento expressivo também nos dados de casos confirmados entre maio e junho, quando os números subiram de 1.241 para 11.175, aumento de 800%. O crescimento de junho para julho foi menor, de 34%, no período analisado, com salto de 11.175 para 15.083, respectivamente. 

Reparo no sistema ocasiona redução nos dados

Nas últimas 24 horas, foram registrados 126 novos contaminados e 14 mortes em Goiás, sendo que na semana passada, em média, o estado contabilizou mais de 800 casos por dia. A Secretaria de Saúde explicou, nesta segunda-feira, por meio de nota, que "estão sendo realizados ajustes nos sistemas oficiais de notificação e os municípios estão com dificuldades para alimentar os dados".

Inclusive, o reparo no sistema levou o estado a registrar redução nos casos confirmados divulgados no domingo (19), quando caíram de 40.782, no sábado, para 40.765, ou seja, diminuição de 17 casos. 
A pasta diz que a "dificuldade em incluir as informações no sistema confere uma falsa impressão de que os números da Covid-19 estão estáveis. Entretanto, é cedo para falar em estabilização dos registros". 

Ocupação dos leitos de UTI

A ocupação dos leitos de UTI reforça que a disseminação do vírus não diminuiu. A rede pública estadual de saúde está, na tarde desta segunda-feira, com 83,4% dos leitos de UTIs ocupados e 65,3% das vagas em enfermarias preenchidas.
A situação dos leitos em Goiânia é mais crítica, com 92,5% das UTI ocupadas e 79,6% de ocupação nas vagas de enfermaria. 

Cidades com mais de 1 mil registros de coronavírus:

  • Goiânia - 9.787 casos e 311 mortes
  • Rio Verde - 5.341 casos e 112 mortes
  • Aparecida de Goiânia – 4.512 casos e 112 mortes
  • Anápolis - 1.574 casos e 39 mortes
  • Luziânia - 1.227 casos e 23 mortes
  • Valparaíso de Goiás - 1.217 e 34 mortes
  • Senador Canedo - 1.215 e 30 mortes
  • Águas Lindas - 1.062 casos e 53 mortes

Evolução dos casos

  • No dia 12 de março, o governo registrou os três primeiros casos de Covid-19 em Goiás;
  • Em 6 de maio, Goiás ultrapassou 1 mil casos confirmados e atingiu 45 mortes;
  • Em 15 de junho, o estado contabilizou 10 mil casos de coronavírus e 226 mortes;
  • Já em 21 de junho, Goiás registrou mais de 300 mortes pelo coronavírus;
  • Em apenas cinco dias, entre 21 e 26 de junho, Goiás teve mais de 100 óbitos passou a marca de 400 mortos;
  • Entre 1º e 30 de junho, o estado registrou 84% dos casos de coronavírus desde o início da pandemia, em março;
  • O maior número de pessoas mortas pelo novo vírus em 24 horas foi registrado em 7 de julho, com 61 notificações;
  • Entre 6 e 13 de julho foram registrados 8 mil casos da doença e mais de 200 mortes.
  • Goiás registrou três vezes mais mortes na primeira quinzena de julho em relação ao mesmo período de junho. Os números saltaram de 99, em junho, para 406, em julho.
  • A marca de 1 mil mortes foi registrada em 16 de julho.

Reabertura do comércio

Em meio à previsão do próprio governo para o pico da doença acontecer neste mês, o governador do estado, Ronaldo Caiado (DEM), liberou quase todas as atividades econômicas não essenciais no último dia 13, via decreto assinado na sede do governo. O prefeito da capital, Iris Rezende (MDB), também seguiu as normas do estado publicando decreto semelhante.
Assim, o reflexo desta liberação será percebida ao final do mês, e caso os dados sejam considerados críticos, o governo ponderou que as medidas podem "ser revistas a qualquer momento, conforme análise da evolução da situação epidemiológica".


Fonte: G1

Saque do FGTS está liberado para nascidos em abril

TRABALHADOR


Valor do saque é de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas do Fundo de Garantia
Publicado em 20/07/2020 16h48
FGTS
Saque do FGTS está disponível nesta segunda (20) para nascidos em abril - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
ACaixa Econômica Federal libera, nesta segunda-feira (20), o saque do Auxílio Emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores que fazem aniversário em abril. O crédito tem como objetivo ajudar as famílias brasileiras por conta do estado de calamidade pública causado pela pandemia de Covid-19. No total, serão liberados, de acordo com o calendário, mais de R$ 3,8 bilhões para cerca de 60 milhões de trabalhadores. 
O pagamento do saque emergencial será feito por meio de crédito na Conta Poupança Social Digital, aberto automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores. O valor do saque é de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas com saldo no FGTS. 
No próximo dia 27, será a vez dos trabalhadores nascidos em maio a acessarem o benefício. 
Confira o calendário de pagamento aqui

Com informações da Caixa

Governo Federal 

Brasil passa a ser membro observador no Fórum Internacional de Transporte


OCDE


A Cúpula Anual do Fórum é a maior reunião mundial de Ministros de Transporte
Publicado em 20/07/2020 17h24
Brasil torna-se membro observador no Fórum Internacional de Transporte
O Conselho Brasil-OCDE é coordenado pela Casa Civil e conta também com os Ministérios das Relações Exteriores e da Economia e a Secretaria-Geral da Presidência da República. - Foto: EBC
OBrasil segue para se tornar membro pleno da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nesta semana, o País se tornou  membro observador no Fórum Internacional de Transporte (ITF). A organização intergovernamental conta com 60 países membros e tem como missão promover uma compreensão mais profunda do papel dos transportes no crescimento econômico, na sustentabilidade ambiental e na inclusão social, além aumentar o perfil público da política de transporte.
O novo status de observador do Brasil permitirá uma maior cooperação e intercâmbio de políticas de transporte entre países, o que enriquecerá o diálogo na ITF sobre os desafios políticos entre os países e, principalmente, na América Latina. O status é concedido por um período renovável de dois anos.
O ITF atua como um think tank da política de transportes e abrange todos os modos de transporte. Ele analisa tendências, compartilha conhecimento e promove o intercâmbio entre tomadores de decisão em transporte e a sociedade civil. A Cúpula Anual do Fórum é a maior reunião mundial de Ministros de Transporte e a principal plataforma global de diálogo sobre políticas de transporte.
OCDE
O Conselho Brasil-OCDE é coordenado pela Casa Civil e conta também com os Ministérios das Relações Exteriores e da Economia, e a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Para priorizar a inserção do Brasil na OCDE, a Casa Civil criou, neste ano, a Secretaria Especial de Relacionamento Externo (Serex), que tem como principal missão agilizar as tramitações para a entrada do País no grupo. Ela atua para viabilizar o cumprimento dos requisitos.
O Brasil oficializou o pedido de entrada na organização em 2017. Os integrantes do bloco trocam informações e alinham políticas para potencializar o crescimento econômico e colaborar com o desenvolvimento de todos os demais países-membros. A organização oferece um fórum de debates para os integrantes compartilharem experiências e buscarem soluções para problemas comuns.
Países que fazem parte da OCDE: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coreia do Sul, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, México, Países Baixos, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Estados Unidos e Reino Unido.

Com informações da Casa Civil
Governo Federal 

Uso de fontes renováveis no Brasil é três vezes maior que o mundial


SETOR ELÉTRICO


Energia solar cresceu 92% em 2019 no País
Publicado em 20/07/2020 16h14
Energia solar
Pesquisa mostrou que o consumo residencial de energia elétrica cresceu 3,5% - Foto: Banco de imagens
No Brasil, as fontes renováveis de energia alcançaram uma demanda de 46,1% de participação na Matriz Energética, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao indicador de 2018, segundo o Ministério de Minas e Energia. As fontes de energia renováveis incluem a hidráulica, a eólica, a solar e a bioenergia. O indicador brasileiro representa três vezes o mundial.
A demanda total de energia chegou a 294 milhões tep, mostrando crescimento de 1,4% sobre 2018, acima da taxa do PIB (1,1%), e respondendo por 2% da energia mundial. A energia solar cresceu 92% e a eólica, 15,5%, fontes que, somadas, contribuíram com 50% do aumento da participação das renováveis na matriz.  
O desempenho do setor de energia em 2019 chama a atenção em três importantes resultados: crescimento do consumo das famílias, renovabilidade e segurança.
O consumo residencial de energia elétrica cresceu 3,5% e o consumo comercial cresceu 4,5%. O de biocombustíveis líquidos no setor de transportes (etanol e biodiesel) teve crescimento de 11%, chegando a uma participação de 25,1% na energia total do setor, indicador 8 vezes maior que o mundial. 
No indicador de segurança energética, o Brasil que historicamente foi dependente de importações de energia até 2017, em 2018 teve superávit de 1,4% e em 2019 este superávit aumentou para 4,9% (produção primária acima da demanda total). Os aumentos de 7,6% na produção de petróleo e de 9,5% na produção de gás natural foram determinantes no melhor superávit de energia.
Os indicadores fazem parte da Resenha Energética Brasileira de 2020, tendo como fonte de dados o Balanço Energético Nacional do ano base 2019 (edição 2020), concluído pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com a cooperação do Ministério de Minas e Energia e as Empresas e os Agentes do Setor Energético.

Com informações do Ministério de Minas e Energia 
Governo Federal 

Brasil recebe 240 milhões de máscaras compradas da China


COVID-19


Foram realizados 39 voos para o material chegar ao País
Publicado em 20/07/2020 15h07
Brasil recebe 240 milhões de máscaras compradas da China
Cinco aeronaves modelo Boeing 777-300ER foram adaptadas e equipes preparadas para a megaoperação - Foto: Ministério da Infraestrutura
OBrasil recebeu, na noite desse domingo (19), o último voo da operação conjunta entre o Ministério da Infraestrutura e a Latam para trazer da China máscaras cirúrgicas e N95 usadas por profissionais que atuam no combate à Covid-19. Foram 39 voos realizados desde maio que trouxeram ao País 240 milhões de máscaras adquiridas pelo Governo Federal.
O primeiro voo com máscaras chegou a Guarulhos em 6 de maio. Os equipamentos de proteção são distribuídos aos profissionais de saúde nas 27 unidades da federação. As máscaras N95 são as mais indicadas para proteger profissionais expostos ao novo coronavírus.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que a operação foi encerrada com sucesso. “Essa operação foi fundamental para que a gente pudesse enfrentar a pandemia com segurança. A operação de proporções gigantescas, uma verdadeira operação de guerra, trouxe máscaras para os profissionais de saúde que estão enfrentando a crise nos diversos cantos do Brasil. Sem isso, nossos profissionais de saúde, nossos bravos heróis, não teriam segurança”, disse.
“As máscaras estão abastecendo unidades de saúde de todo o Brasil. A medida que elas chegam do exterior, dão entrada em Guarulhos, elas são distribuídas para e região Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste, ou seja, profissionais de saúde do Brasil inteiro estão recebendo os equipamentos a partir dessa operação”, ressaltou Tarcísio Gomes de Freitas.

O último voo

A aeronave que chegou ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na noite deste domingo, estava carregada com 3,7 milhões de máscaras modelo N95. Além do porão da aeronave, a cabine de passageiros foi adaptada para receber as 5.880 caixas com o produto.
Ao entrar no espaço aéreo brasileiro, a tripulação da aeronave foi saudada pela Força Aérea Brasileira (FAB). “A FAB dá as boas-vindas à tripulação Latam em seu retorno dessa nobre missão interministerial. Unidos no combate ao novo coronavírus, a FAB se sente orgulhosa de controlar esse voo cuja valorosa contribuição tem seu justo reconhecimento. Bem-vindos e obrigada”.

A operação em números

Para trazer 240 milhões de máscaras ao Brasil, as aeronaves percorreram, ao longo de três meses, cerca de 1,9 milhão de quilômetros, cinco vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Foram necessárias 2.550 horas de voo, o equivalente a 106 dias inteiros no ar. No total, foram transportadas 1,2 mil toneladas de insumos dispostos em 146.661 caixas. Esse volume poderia preencher, até a borda, cinco piscinas olímpicas.
Cinco aeronaves modelo Boeing 777-300ER foram adaptadas e equipes preparadas para a megaoperação que cruzou 11 fusos horários diferentes. Mais de 300 colaboradores da companhia aérea participaram dos trabalhos.

Ações integradas

O plano de logística de transporte e distribuição foi desenvolvido pelo Ministério da Infraestrutura em março para apoiar o Ministério da Saúde e aos governos estaduais e municipais. O plano contempla ações para viabilizar a chegada do material importado, articulação com órgãos governamentais para que fosse priorizado o desembaraço aduaneiro do material e apoio na distribuição das máscaras nos estados.

Governo Federal