segunda-feira, 20 de julho de 2020

Franklin Graham alerta para o perigo da mídia progressista nas eleições

MUNDO
Franklin Graham criticou a covardia da mídia tendenciosa que usa de sua posição para influenciar a audiência para sua pauta progressista
Franklin Graham alerta cristãos sobre candidatos de esquerda ...

Franklin Graham criticou a covardia da mídia tendenciosa que usa de sua posição para influenciar a audiência para sua pauta progressista.Crédito: RNS
Por Heleno Farias
As eleições 2020 estão chegando no Brasil e a polarização ideológica é cada vez mais pauta dos debates.E, infelizmente, em nosso país, a ala progressista conta com o apoio pesado de quase toda grande mídia o que deixa a corrida totalmente desleal.
Essa mesma mídia progressista também age nos EUA, e isso foi denunciado pelo popular pregador cristão Franklin Graham, que enfatizou a importância das eleições presidenciais de novembro, argumentando que “os poderes da mídia estão envidando todos os esforços para contar a história e influenciar o pensamento do povo americano”. O mesmo que acontece no Brasil. Grandes veículos com suas redações cheias de esquerdistas pautando e defendo suas ideologias.
Graham comentou a renúncia do editor e redator da equipe do New York Time, Bari Weiss. Sua renúncia, ele disse, “confirma o que muitas pessoas já sabiam – o New York Times é tendencioso à agenda radical de esquerda socialista do partido Democrata”.
“Em sua carta de demissão, ela disse que era muito difícil publicar qualquer coisa que não ‘promovesse explicitamente causas progressivas’ e, se algo fosse publicado, isso só poderia acontecer ‘depois que todas as linhas fossem cuidadosamente massageadas, negociadas e cavadas’”. o pregador explicou.
“Isso é muito revelador”, acrescentou. “A fundadora do Media Research Center disse que sua demissão mostra que o jornalismo está morto no New York Times e foi substituído por censura controlada por radicais”.
Weiss enviou sua carta de demissão para a editora do Times AG Sulzberger na terça-feira.
“Por que editar algo desafiador para os nossos leitores ou escrever algo ousado apenas para passar pelo processo entorpecedor de torná-lo ideologicamente kosher, quando podemos garantir a segurança no trabalho (e cliques) publicando nosso 4.000º artigo argumentando que Donald Trump é um perigo único para o país e o mundo? ” ela perguntou retoricamente. “E assim a autocensura se tornou a norma.”
Ela também mencionou que o jornal usou essencialmente o Twitter como “seu editor final. À medida que a ética e os costumes dessa plataforma se tornaram os do artigo, o próprio jornal tornou-se cada vez mais uma espécie de espaço de atuação. As histórias são escolhidas e contadas de maneira a satisfazer o público mais restrito, em vez de permitir que um público curioso leia sobre o mundo e depois tire suas próprias conclusões. ”
Sua própria experiência da cultura corporativa foi completamente negativa. “Minhas próprias incursões no Wrongthink me tornaram objeto de constante bullying por colegas que discordam de minhas opiniões”, revelou Weiss. “Eles me chamaram de nazista e racista; Aprendi a ignorar comentários sobre como estou ‘escrevendo sobre os judeus novamente’. Vários colegas que pareciam amigáveis ​​comigo foram ofendidos por colegas de trabalho. ”
De acordo com uma pesquisa da Rasmussen Reports , “a maioria dos eleitores está ansiosa para encontrar uma cobertura justa e equilibrada da mídia, mas acha que a maioria das organizações de notícias hoje em dia é politicamente tendenciosa”.
No geral, 63% dos americanos “acreditam que a maioria das grandes organizações de notícias do país tem sua própria agenda política. Apenas 27% acham que essas organizações de notícias geralmente permanecem imparciais. ”
Graham resumiu o estado da mídia neste país dizendo: “No passado, os americanos podiam confiar na mídia; eles eram jornalistas relatando fatos. Hoje, porém, muitas organizações de mídia são tendenciosas, inclinadas e extremamente orientadas para a agenda. Eles não são mais confiáveis.
Assim, ele disse à sua platéia predominantemente cristã no Facebook: “devemos ter muito cuidado com as informações em que acreditamos. Temos uma eleição muito importante chegando, e os poderes da mídia estão se esforçando para contar a história e influenciar o pensamento do povo americano. ”
Fica o mesmo aviso aos brasileiros: cuidado com a grande mídia aparelhada pelos setores progressistas. Eles não querem o avanço do conservadorismo em nosso país.

Preços do boi gordo recuam R$ 1 em algumas praças brasileiras


FECHAMENTO


De acordo com a Safras, a arroba pode ter alcançado um limite e seria necessário novos fatores no mercado para que as cotações subam mais

Por Agência Safras

boi no cocho
Em São Paulo, a arroba do boi gordo recuou para R$ 220. Foto: Sepaf-MS
Os preços do boi gordo caíram em algumas regiões produtoras nesta segunda-feira, 20, de acordo com a consultoria Safras.”O movimento de alta parece ter alcançado seu limite”, diz o analista Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, para um novo salto nos preços da matéria-prima, teria que surgir um fato novo no mercado, como a ampliação das exportações, algo que não aparece no horizonte neste momento específico.
“Para que a China fosse ainda mais atuante nas importações seria necessária a habilitação de novas unidades frigoríficas. O contraponto está no temor que outras unidades sofram suspensões em função da pandemia da Covid-19. Recentemente, unidades argentinas tiveram seus embarques suspensos.”, afirma.
Na capital de São Paulo, os preços passaram de R$ 221 para R$ 220 por arroba. Em Uberaba (MG), continuaram em R$ 217 por arroba. Em Dourados (MS), caíram de R$ 212 para R$ 211 por arroba. Em Goiânia (GO), recuaram de R$ 211 para R$ 210 por arroba. Já em Cuiabá (MT), seguiram em R$ 198 a arroba, sem alterações.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, no entanto, a tendência de curto prazo remete a um menor espaço para reajustes, com o consumidor médio descapitalizado na segunda quinzena do mês. “Já para a segunda quinzena de agosto, há um maior otimismo, com o reforço na demanda representado pelo Dia dos Pais”, diz Iglesias.
Com isso, a ponta de agulha continuou em R$ 12,10 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 12,65 o quilo, e o corte traseiro permaneceu em R$ 14 por quilo.
canal rural 


Mais mil imóveis são inspecionados pelo Sanear Dengue no Guará


De janeiro a julho deste ano, mais de 20 mil endereços foram vistoriados na região administrativa

Depósitos e terrenos abandonados são espaços propícios à proliferação do mosquito | Foto: Administração Regional do Guará
A sexta edição do programa Sanear Dengue na cidade realizada na manhã desta segunda-feira (20) mobilizou cerca de 60 agentes públicos em busca de focos do mosquito Aedes aegypti e na conscientização sobre a importância do combate à proliferação da larva. A ação reuniu servidores da Administração Regional do Guará, da Vigilância Ambiental, do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e da Polícia Militar (PMDF), o que resultou em 1.104 imóveis inspecionados nas seguintes quadras: QI 01, QI 03, QI 26, QE 30 e QE 34.
Outras duas residências em situação de abandono foram inspecionadas – uma localizada na QE 32 e outra na QI 20. Os imóveis foram denunciados por vizinhos que utilizaram a Ouvidoria 162 para comunicar a situação à Vigilância Ambiental.
“Está tendo muito caso de dengue aqui na rua, Eu mesma estive acamada por duas semanas e tivemos que fazer a denúncia, pois essa casa estava abandonada e porque não vinha ninguém providenciar a limpeza. E o GDF fez a sua ação e está aqui fazendo o controle e a vistoria”, relatou a moradora da QE 32 Paula Mariana Fontenele.
Durante as inspeções os agentes de Saúde verificam se há foco do mosquito – certificam se caixas d’água estão bem fechadas, averiguam a situação de piscinas e, se necessário, aplicam substâncias específicas para tratamento dessas áreas. Se for comprovada situação mais grave, a Vigilância Ambiental encaminha relatório para órgãos de fiscalização.
Piscinas e caixas d’água são criteriosamente inspecionadas pelos técnicos do GDF | Foto: Administração Regional do Guará
“A ação ocorre de de forma integrada entre os órgãos do GDF e isso nos auxilia no mapeamento mais preciso das áreas mais vulneráveis, bem como pauta melhor as nossas próximas iniciativas de combate”, destaca a administradora do Guará, Luciane Quintana.
Inspeções realizadas pela Vigilância Ambiental (20/7):
Imóveis inspecionados – 1104
Imóveis fechados – 364
Imóveis recusados – 11
Imóveis tratados – 6
Depósitos inspecionados – 2857
Depósitos tratados – 14
HD – 49
Balanço das ações
De janeiro a julho deste ano, mais de 20 mil imóveis foram vistoriados no Guará, 500 toneladas de entulho foram retiradas das vias públicas e 65 carcaças foram recolhidas.
Sintomas da dengue
Os principais sintomas típicos da dengue são febre alta, náusea, vômito, manchas avermelhadas pelo corpo, dor de cabeça, dor no corpo, dor em volta dos olhos e sinal de sangramento. Diante desses sintomas, o paciente deve buscar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.
* Com informações da Administração Regional do Guará e da Vigilância Ambiental
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Senadores defendem relatório original da PEC do Fundeb na Câmara



Da Redação | 20/07/2020, 18h29
A proposta de emenda à Constituição que trata da continuidade do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) está prevista para ser votada nesta semana na Câmara dos Deputados (PEC 15/2015, na Câmara). O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica no Brasil e, pela legislação em vigor, acaba no dia 31 de dezembro deste ano.
A tendência, porém, é que outro relatório seja apresentado, por conta de negociações com o governo. Diante desse impasse, vários senadores já se manifestaram a favor do relatório original da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). A relatora da PEC já havia apresentado uma versão de seu relatório no começo de março, pouco antes da pandemia de covid-19. A matéria, no entanto, não chegou a ser votada.
Segundo essa versão, a União aumentaria progressivamente sua participação no fundo a partir do ano seguinte ao da publicação da futura emenda constitucional, começando com 15% e avançando um ponto percentual até chegar a 20%. Atualmente, essa participação é de 10%.
O governo Bolsonaro, porém, quer alterar o texto da PEC, limitando os recursos do Fundeb a serem utilizados no pagamento de salário dos professores. O governo também negocia com lideranças no Congresso para repassar parte dos recursos para o novo programa Renda Brasil e adiar as mudanças para o ano de 2022.

Repercussão

Pelo Twitter, vários senadores se manifestaram em apoio ao relatório da deputada Professora Dorinha. O senador Jaques Wagner (PT-BA), por exemplo, disse que defender o Fundeb é defender a educação pública brasileira. Ele registrou que apoia o relatório da deputada Dorinha, sem as mudanças pretendidas pelo governo, pois o “texto foi construído em amplo e democrático debate na Câmara e é o que melhor atende às necessidades do fundo, garantindo seu caráter permanente, além de melhores oportunidades aos estudantes e um ensino de qualidade”.
Na mesma linha, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) usou sua conta para dizer que é a favor do “novo Fundeb nos termos do substitutivo da deputada Professora Dorinha, construído a partir de amplo debate com a sociedade”. Ela ressaltou que não apoia “a proposta apresentada pelo governo às vésperas da votação da PEC 15 na Câmara”. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) também foi ao Twitter para registrar que “nos 45 do 2° tempo, depois de negligenciar a discussão, a proposta do governo é desviar recursos e liquidar um fundo que custeia toda a educação básica no país”. Ele ainda acrescentou: “Terão a resposta que merecem, sendo ignorados pelo parlamento”.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) disse que é urgente aprovar a renovação e aumentar o financiamento. De acordo com o senador, o relatório apresentado na Câmara foi construído com a ajuda popular. “Se não for aprovado, escolas dos municípios pobres serão fechadas e o Brasil ficará sem futuro”, alertou. Weverton (PDT-MA) informou estar acompanhando a votação na Câmara e disse torcer “para que o melhor texto, verdadeiramente em prol da educação básica, chegue ao Senado”.
O senador Paulo Paim (PT-RS) pediu urgência na votação da PEC 15/2015. Segundo o senador, a aprovação da PEC do Fundeb “é estratégica para a educação brasileira”. Ele lembrou que “somente em 2018, esse fundo redistribuiu R$ 150 bilhões” para ações em favor da educação. Leila Barros (PSB-DF) disse estar muito preocupada com “essa notícia de que o governo quer deixar o Fundeb para 2022”. Ela destacou que o período de vigência do atual Fundeb acaba em dezembro e apontou que “é imprescindível tornarmos o Fundo uma política pública permanente desde já”.

Essencial

Outros senadores destacaram o caráter essencial do Fundeb para a educação do país. Para o senador Fernando Collor (Pros-AL), por exemplo, o Fundeb “é instrumento imprescindível para o financiamento da educação básica”, que precisa “ser tornado permanente”. Collor afirmou que o Legislativo tem nas mãos mais uma oportunidade de reafirmar seu compromisso com o futuro do país, pois “com educação não se brinca”. O senador Nelsinho Trad (Podemos-MS) também defendeu o caráter permanente do fundo.
— Hoje, o Fundeb representa para a imensa maioria dos municípios mais de 50% do orçamento disponível para esse setor. É algo essencial para a educação de qualidade em nosso país — afirmou.
Na opinião do presidente da Comissão de Educação, senador Dário Berger (MDB-SC), o Fundeb é um instrumento fundamental no processo de valorização da educação pública. Ele disse que “o futuro de qualquer nação se constrói pelo valor que ela atribui à educação”. Dário Berger acrescentou que acredita que “a renovação do Fundeb renovará também a esperança daqueles que temem o caos para o desenvolvimento de um país que precisa se recuperar pós-pandemia”.
— Sem dúvidas, posso afirmar que a renovação e a ampliação do Fundeb vão refletir de forma determinante no futuro do Brasil — declarou o senador, ao defender a aprovação urgente da PEC 15/2015.
Segundo o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), não é possível “permitir que o valor investido por aluno ao ano seja reduzido em nenhuma rede de ensino”. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que o Fundeb, além de fortalecer as escolas, é um importante instrumento de redução de desigualdades. Para Flávio Arns (Rede-PR), é importante lutar por um Fundeb permanente, com mais recursos e critérios de distribuição mais justos. Já o senador Confúcio Moura (MDB-RO) disse que professores, diretores de escolas, secretários municipais e estaduais “podem ficar confiantes que nós vamos aprovar o Fundeb”.
— O novo Fundeb é uma necessidade para financiar a educação básica brasileira. Sua aprovação é uma necessidade para manter e prover a educação pública em nosso país — declarou Confúcio.

Senado

No Senado, há outras duas propostas que tratam do tema: a PEC 33/2019, do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), e a PEC 65/2019, do senador Randolfe Rodrigues. As duas propostas vão tramitar de forma conjunta, conforme requerimento de Randolfe. A PEC de Kajuru, além de tornar o fundo permanente, prevê que a complementação da União ao fundo passe, em três anos, a corresponder a 30% do aporte feito pelos governos estaduais e municipais.
A PEC de Randolfe também torna o Fundeb permanente e estabelece que a complementação da União passe de 10% para 40%, no mínimo, do total de recursos do fundo. Além disso, define uma fonte de custeio — a taxação de lucros e dividendos repassados pelas empresas a seus sócios e acionistas — para alimentar essa maior participação de verbas federais.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Abiove rebate estudo da revista Science e alerta que conceito de "soja contaminada pelo desmatamento" é equivocado



Publicado em 20/07/2020 15:26 e atualizado em 20/07/2020 17:25951 exibições
André Nassar - Presidente da Abiove

O presidente da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), André Nassar, deu entrevista ao Notícias Agrícolas nesta segunda-feira (20) para esclarecer alguns dados divulgados pela revista científica Science sobre soja brasileira "contaminada pela desmatamento". Segundo ele, trata-se de um conceito equivocado. 
Nassar inicia explicando que o estudo começa identificando os imóveis onde há - ou não - desmatamento e, na sequência, sobrepuseram um mapa de produção de soja na tentativa de cruzar os dados. "Ou seja, eles não olharam se a soja foi plantada em uma área que tem desmatamento ilegal, eles simplesmente identificaram em uma área sem soja, do mesmo imóvel, o desmatamento ilegal. E atribuíram à soja essa ilegalidade", diz. Nesse momento é que se define o conceito de soja "contaminada" pelo desmatamento ilegal. 
Outra base de dados utilizada pela Science é o de estimativa de quanto de soja foi exportada de cada município do Cerrado e do Bioma Amazônia, estimando ainda quanto disso está ligado ao desmatamento ilegal. 
Assim, o presidente explica ainda que ao utilizar estes parâmetros, a publicação acaba por romper com todo o monitoramento que vem sendo feito pela Abiove, que mantém as compradoras de soja brasileira sem adquirir qualquer lote deste produto. Mais do que isso, reforça a importância da determinação da área - o chamado polígono - onde está sendo produzida a oleaginosa. 
"Se o Ibama tivesse embargado todas essas propriedades que eles identificaram, toda essa soja que está nessas propriedades e que eles afirmam estar potencialmente contaminada, estaria potencialmente autorizada porque o polígono teria sido embargado pelo Ibama e o restante estaria legal", explica, voltando a dizer que é isso que diz a legislação. 
Números da Moratória da Soja apontam que são 88 mil hectares de soja plantada em área desmatada no Bioma Amazônia em uma área plantada de 5 milhões, ou seja, "falamos de 1%". No Cerrado, "identificamos ao redor de 400 mil hectares com soja plantada em área desmatada de 2014 para cá, lembrando que o Cerrado tem 18 milhões de hectares com soja", complementa Nassar. 
E ele afirma ainda que, portanto, ao observar somente a área com a oleaginosa, "o desmatamento com a soja é muito, muito, muito menor e jamais daria 20%", diz. "Para dar mais de 20% na exportação, teria que olhar o imóvel todo e sair da área de soja, olhando toda a propriedade". 
Da mesma forma, André Nassar critica o conceito da "contaminação", e afirma que o papel do exportador, que vem sendo feito com responsabilidade e estudo, de garantir que o produto exportado seja sustentável. 
"Nós somos como Abiove vamos contestar a parte da contaminação. Não vamos contestar escrevendo artigo pra Science, vamos contestar mostrando que aquelas premissas não foram lastreadas em evidência. A análise que eles fizeram foi feita sob uma crença, uma hipótese de que se existe soja em uma propriedade com desmatamento ilegal essa ilegalidade é atribuída à soja. A outra coisa foi o cálculo de desmatamento ilegal nos imóveis rurais, independente do produto, que é 90% do estudo. Os autores disponibilizaram todos os mapas. Tem que ter gente profissional usando essas imagens analisando e validando, verificando se a análise deles foi correta ou não. Se foi, a meu ver, essa lista de cadastros tem que ir pro Governo Federal e o governo tem que embargar, como a lei manda", diz Nassar. 
Mais do que isso, o presidente da Abiove explica também que é preciso mostrar como o combate a esse desmatamento ilegal tem sido feito, na contraprova do que o estudo mostra. "Isso é muito ruim para a nossa imagem", diz. E lembra também que os clientes do Brasil ainda não fizeram uma cobrança sobre a eficiência da Moratória da Soja, já que ela segue efetiva, principalmente sobre informações referentes à soja. 
O estudo da Science mostrou ainda que, ao observar o estado de Mato Grosso, por exemplo, é possível observar que mais de três mil propriedades que possuem excedente de Reserva Legal, ou seja, que podem desmatar. Desse total, apenas 125 possuíam autorização de supressão. "Ou essa autorização não está sendo apresentada - está se culpando gente errada - ou essas autorizações estão demorando muito para a emissão das licenças. A autorização tem que ser emitida ou o produtor cai na ilegalidade. Temos que olhar estas coisas também porque o produtor pode estar sendo prejudicado pela demora dos órgãos ambientais", conclui o presidente da Abiove. 
Por:
 Aleksander Horta e Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
 Notícias Agrícolas

Governo estima que pico da covid-19 no DF dure mais de uma semana

COVID-19
Previsão do Governo do Distrito Federal (GDF) é de que o platô da doença permaneça pelo menos até 25 de julho. Reabertura do comércio, inclusive com a retomada das atividades em bares e restaurantes, preocupa médicos e especialistas
Coronavírus: Ex-secretário de Esportes do DF é preso por vender ...
FOTO: UOL  NOTÍCIAS

Com mais circulação de pessoas nas ruas, principalmente por causa da reabertura de bares e restaurantes, o aumento dos casos da covid-19 e das mortes provocadas pela doença preocupa especialistas e profissionais que atuam no combate ao novo coronavírus. Nos primeiros 16 dias de julho, o Distrito Federal ultrapassou o total de óbitos de todo o mês passado. Em duas semanas, houve 417 vítimas, contra 416, em junho. Se a tendência persistir, essa quantidade deve dobrar até agosto. Ontem, o DF contabilizou mais 36 pessoas que não resistiram às complicações da enfermidade, nos últimos 34 dias.
O governo local considera que a capital federal vive um momento de pico da doença e que, até 25 de julho, a situação permanecerá em patamar semelhante — o platô. No entanto, ainda não há estimativas de quando o número de casos e de mortes deve começar a cair. Unidades de saúde públicas e privadas operavam com capacidade máxima ontem, como os hospitais regionais de Brazlândia, de Ceilândia (HRC), de Planaltina, além de 11 particulares.

Presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico), Gutemberg Fialho afirma que a situação é grave há pelo menos um mês. Ele afirma que o cenário é de colapso e que os dois sistemas, público e privado, chegaram à exaustão. “E o contágio aumenta dia a dia. As queixas dos profissionais são inúmeras, por excesso de pacientes, falta de leitos, de equipamentos de proteção individual, de espaço na enfermaria e na UTI (unidade de terapia intensiva). Fora que muitos profissionais se contaminaram e não têm sido afastados”, ressalta.

Gutemberg cobra mais controle do isolamento e responsabilidade por parte da população, para que atenda com “severidade e rigidez” às medidas de segurança. “Usar máscaras, evitar aglomeração, não sair às ruas sem necessidade. O número de mortes está aumentando. Se não houver isso, além de isolamento e higienização das mãos, as pessoas vão continuar morrendo cada vez mais”, alerta o médico.

Ampliação


Em junho, houve aumento de 32,9% de sepultamentos nos seis cemitérios brasilienses. Do total de 1.409 enterros, 490 foram de pessoas que morreram por causa da covid-19. Esse número inclui pessoas do DF e de outras unidades da Federação. O mais recente boletim semanal da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) que analisa o cenário da pandemia apontou que, em julho, houve desaceleração do número de casos. Contudo, o documento destaca que esse processo “pode ser reflexo da redução da testagem e que mudanças no grau de isolamento podem modificar esse cenário”.

Para enfrentar o momento, a Secretaria de Saúde informou que tem “aumentado gradativamente” o número de leitos com suporte de ventilação mecânica. A pasta fechou um acordo com a rede privada para garantir mais 35 vagas em UTIs. “Na última segunda-feira, foi inaugurado o hospital modular anexo ao HRC, que conta com 73 leitos de internação para a covid-19. São 70 leitos de enfermaria e outros três de isolamento, para receber pacientes com sintomas gripais e comorbidades”, detalhou o órgão.

Além disso, segundo a Secretaria de Saúde, as obras do Hospital de Campanha de Ceilândia começaram nesta semana e devem terminar em dois meses. A unidade terá 60 leitos, sendo 20 com suporte respiratório e 40 na enfermaria. “Os leitos de UTI são regulados pelo Complexo Regulador, que funciona 24 horas por dia, seguindo critérios clínicos e priorizando os casos de acordo com a gravidade. Todos os pacientes que precisam de UTI são encaminhados para vagas definidas pelo complexo, podendo ser direcionados para qualquer um dos hospitais que tenha vaga específica para atender ao seu caso”, acrescentou.

Leitos públicos

475: ocupados

151: vagos

32: bloqueados ou aguardando liberação

77,15%: ocupação de leitos adultos

58,33%: ocupação de leitos pediátricos

Leitos privados

238: ocupados

21: vagos

1: bloqueado

91,89%: ocupação total

Fonte: Sala de Situação da Secretaria de Saúde em 16/7/2020

Tira-dúvidas


Bergmann Morais Ribeiro, doutor em microbiologia e professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (IB/UnB)

Por que o novo coronavírus se propaga tão facilmente?

Cada vírus se espalha de forma diferente. Alguns com mais facilidade que os demais. A partir de um mesmo hospedeiro, o coronavírus tem a capacidade de infectar duas ou três pessoas, em média. Se uma população tende a ficar mais em casa, essa taxa diminui.

Em que ele se difere de micro-organismos que causam outras doenças respiratórias?

Pelo local onde acontece a replicação: outros vírus não afetam tanto o pulmão. Esse vírus, ao longo do tempo, ainda pode infectar rins, coração, além de células do sangue.

Hidroxicloroquina, antibióticos ou vermífugos são eficazes na prevenção ou no tratamento da covid-19?

Esses medicamentos são usados contra bactérias, parasitas e vermes, pois contam com compostos que inibem a replicação deles. Os testes com esses medicamentos ocorrem, geralmente, em cultura de células, em laboratórios. Depois de se verificar a destruição do vírus in vitro, os remédios são testados em humanos. No entanto, isso não significa que os químicos terão os mesmos efeitos no corpo.

Por que os leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) são importantes?

Na UTI, o ambiente é preparado para atendimento de casos graves. Os leitos contam com ventiladores mecânicos, que ajudam o paciente a respirar e a sobreviver. O espaço recebe pessoas com quadro mais sério e conta com profissionais capacitados para lidar com isso.

O que se deve fazer para evitar a disseminação da doença?

A vacina não chegou ainda; por isso, as recomendações são as mesmas do início da pandemia: sair apenas para o essencial e evitar contato próximo com pessoas que não morem com você ou que estejam infectadas. Se for preciso ir à rua, use máscara, evite encostar em superfícies, não toque o rosto se as mãos não estiverem higienizadas e mantenha distância mínima de dois metros dos demais. Lembre-se de que as máscaras precisam ser trocadas, em média, a cada duas horas ou quando ficarem úmidas.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Auxílio emergencial: PF investiga servidores públicos e políticos por fraude

BRASIL

Se a investigação achar indícios de fraudes e os valores ainda não tiverem sido devolvidos, os beneficiários responderão por estelionato qualificado


Agência Brasil


Polícia Federal: políticos e servidores públicos podem responder por estelionato qualificado


Depois da parceria feita entre Receita Federal e Ministério da Cidadania para coibir as fraudes no auxílio emergencial, a Polícia Federal iniciou uma força-tarefa para investigar recebimentos suspeitos do auxílio por servidores e políticos em 44 municípios do interior do estado de São Paulo. 


A PF observa, na operação, os dados cadastrados no programa do auxílio emergencial com as informações do poder público. Prefeituras do interior de SP deverão apresentar relatórios com CPFs e informações de servidores públicos da ativa e aposentados, agentes políticos, ocupantes de cargos de confiança e funcionários temporários, além de seus familiares.


Se a PF achar indícios de fraudes e os valores do auxílio não tiverem ainda sido devolvidos, os beneficiários serão intimados a prestar esclarecimentos e poderão responder pelo crime de estelionato qualificado.


 Depois dessa etapa, a PF deve estender as investigações na região em uma segunda fase sobre outros possíveis recebimentos indevidos de benefícios que teriam sido pedidos por servidores públicos federal.

FONTE: Brasil Econômico

Covid-19: vacina chinesa chega para fase de testes no DF e mais 5 estados

SAÚDE

A convocação está prevista para começar ainda neste mês. No Distrito Federal, pesquisa será conduzida pela Universidade de Brasília

Vacina contra Covid da chinesa CanSino Biologics é segura e induz ...
FOTO: REPRODUÇÃO 

Oavião carregado com lotes da vacina chinesa contra a Covid-19 pousou na madrugada desta segunda-feira (20/7) no Aeroporto Internacional de Guarulhos. As doses serão encaminhadas para o Instituto Butatan, em São Paulo, que já está autorizado a começar os testes em voluntários.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o Butantan, em parceria com a farmacêutica Sinovac Biotech, a iniciar a fase três dos ensaios clínicos para testar a segurança da vacina em humanos. Os voluntários serão profissionais de saúde que trabalham no atendimento a pacientes com a doença.

Os interessados não podem ter sofrido infecção provocada pelo coronavírus, não devem participar de outros estudos e, no caso de mulheres, não podem estar grávidas ou planejar gravidez para os próximos três meses. Também não podem ter doenças que precisem de medicação que altere a resposta imune.

O Instituto Butantan adapta uma fábrica para a produção da vacina. A capacidade de produção é de até 100 milhões de doses. Se a vacina for efetiva, a entidade vai receber da Sinovac, até o fim do ano, 60 milhões de doses para distribuição.

O teste no Brasil será realizado em nove mil voluntários, em 12 centros de pesquisas, espalhados pelo Distrito Federal e mais cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

A convocação está prevista para começar ainda neste mês, a partir da aprovação por comitês de ética de cada estado. No DF, as pesquisas serão conduzidas pela Universidade de Brasília.


FONTE: METRÓPOLES


Com regras rigorosas, buffets se preparam para retomada de atividades no DF

PANDEMIA 
Uma das medidas é reforçar proteção de funcionários e clientes, além de adotar manuseio de equipamentos como pinças para servir convidados


Com autorização para retomar as atividades desde o dia 15 de julho, as empresas de serviços de buffet criaram um protocolo rigoroso contra a Covid-19 e já estão prontas para retomarem as suas atividades no Distrito Federal. Por meio de 19 empresas, a Associação de Buffets do Distrito Federal (ABDF) adotou medidas extras para a garantia da prestação de um serviço mais seguro para o setor.

Por enquanto, a contratação de qualquer tipo de buffet é autorizada somente para eventos de caráter particular os quais não necessitem de alvará do Poder Público.

É na área alimentar que estão as maiores mudanças. Canapés, petiscos e entradas podem ser servidos em porções de uso individual e pelo uso de pinças manuseadas por garçons. Fica limitada a permanência de convidados a 50% da capacidade do espaço e as mesas devem ter distanciamento mínimo de dois metros.

As áreas de serviço serão limpas e sanitizadas de acordo com a RDC 216 e as medidas de controle de expansão à Covid-19. Funcionários deverão circular com máscaras, trocadas a cada duas horas, e seguir rigoroso protocolo de higiene, o que inclui desinfecção constante de equipamentos e ainda o uso de álcool líquido e em gel durante o expediente.

Criada em 2019, a Associação de Buffets do Distrito Federal afirma que o setor teve um prejuízo estimado em R$ 50 milhões com o cancelamento de 200 eventos em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Mais de 3 mil eventos deixaram de ser contratados em 2020 e 280 foram adiados para o próximo ano.

Prejuízos

O setor de gastronomia gera mais de 300 mil postos de trabalho no Distrito Federal e entre as empresas que compõem a ABDF a geração de empregos ficava em torno de 2 mil vagas diretas e 7 mil indiretas. A entidade calcula que, nesse período, 30 mil pessoas foram desligadas pelas empresas de gastronomia para eventos, das quais 300 demissões foram oriundas dos buffets associados à ABDF.

A presidente da ABDF, Renata La Porta, explica que o setor já segue um rigoroso protocolo de higiene. “Com a pandemia, criamos um protocolo extra para realizarmos eventos com total segurança, que foi submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] e ao Governo do Distrito Federal [GDF]. Esse protocolo inclui cuidados como a testagem das equipes, uso de máscaras, face-shields, procedimentos de desinfecção e mudanças na forma de servir como o uso de pinças, e guardanapos e talheres embalados individualmente”, detalha.


FONTE: CAIO BARBIERI /