segunda-feira, 20 de julho de 2020

Freio de Ouro: classificatória seleciona 12 conjuntos para a grande final


PROVAS EQUESTRES

Classificatória ao Freio de Ouro seleciona novos exemplares para a ...

Após quatro dias de disputa acirrada na etapa Gaúcha Sul, quatro fêmeas e oito machos atingiram a pontuação necessária

Por Débora Fabrício, de Esteio (RS)

A classificatória Gaúcha Sul ao Freio de Ouro acabou neste domingo, 19, com céu ensolarado e temperaturas elevadas no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Dos 60 animais que participaram desta etapa, apenas 32 entraram em pista no último dia da competição.
A disputa pelas vagas foi acirrada. Na categoria das fêmeas, apenas quatro conjuntos atingiram os 18 pontos necessários para a se classificar à final do Freio de Ouro. O primeiro lugar ficou com a égua Divindad 42 Nombrado, da Cabanha da Figueira, da cidade de Panambi (RS), montada pelo ginete Fábio Teixeira da Silveira, campeão do Freio de Ouro no ano passado.
“Graças a Deus, deu certo! A Gente trabalha para vir e fazer uma boa apresentação. Quando dá certo, melhor ainda. Ela está comigo há seis meses, é uma égua que eu gosto muito, com temperamento bom, dócil”, conta o ginete.
Na categoria dos machos, a primeira colocação foi para Monarca da Dom Manoel, de parceria da Cabanha Dom Manoel, de Gravataí (RS), e da Estância Liberdade, de Rolante (RS), montada pelo ginete Jardel Pereira. “Este cavalo é um fenômeno, é muito bom”, afirma.
A etapa marcou o retorno das provas. Após uma pausa de 15 dias, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) conseguiu realizar a segunda classificatória ao Freio de Ouro, seguindo os protocolos de prevenção contra a Covid-19. “Todas as autoridades ficaram muito contentes com a maneira como nós, efetivamente, cumprimos com o protocolo proposto. A gente se sente muito seguro estando aqui. É isso o que a gente quer proporcionar aos ginetes, aos proprietários, àqueles que têm que estar aqui trabalhando”, diz Francisco Fleck, presidente da entidade.
A próxima classificatória ao Freio de Ouro já tem data marcada: de 29 de julho a 2 de agosto, com transmissão pelo site, YouTube e Facebook da ABCCC e também pelo Lance Rural.
canal rural 

Estendidos prazos de MPs sobre verba para saúde e prorrogação de contratos



O presidente da Mesa do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, prorrogou o prazo de três medidas provisórias que tratam de abertura de crédito extraordinário para combate ao coronavírus e prorrogação de contratos de servidores temporários do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os atos assinados por Davi estão publicados na edição desta sexta-feira (17) do Diário Oficial da União (DOU).
Com a decisão, as MPs 967, 968969, de 2020, editadas pelo governo federal em maio, passam a valer por mais 60 dias.

Saúde

A Medida Provisória 967/2020 libera R$ 5,5 bilhões para o Ministério da Saúde aplicar no combate à pandemia de covid-19. A matéria foi publicada em edição extra do DOU em 19 de maio e perderia a validade nesta sexta-feira. Segundo o texto, o Fundo Nacional de Saúde (FNS) deverá receber R$ 4,8 bilhões, enquanto a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ficará com R$ 713,2 milhões. A destinação do dinheiro é a atenção especializada à saúde.
Para liberar o crédito extraordinário, o presidente Jair Bolsonaro cancelou R$ 231,1 milhões em repasses a órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo.
Os Ministérios da Agricultura, da Saúde e do Desenvolvimento Regional deixam de receber R$ 81,1 milhões, que seriam aplicados nas áreas de agropecuária sustentável, melhorias sanitárias e segurança hídrica.
A MP 967 também corta R$ 150 milhões da Câmara dos Deputados. O dinheiro seria investido em divulgação institucional, construção de um centro de tecnologia e reforma de imóveis funcionais.
Os R$ 5,3 bilhões que excedem o cancelamento de despesas serão liberados a partir da contratação de operação de crédito interna. A medida é prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101, de 2000), desde que haja autorização prévia na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Fundo 

Com o prazo estendido igualmente por mais 60 dias, a MP 969/2020 também libera recursos para o Ministério da Saúde combater a pandemia de covid-19. Editado em 20 de maio, o texto perderia a validade em 1º de agosto.
O crédito extraordinário é da ordem de R$ 10 bilhões, destinados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS). Desse montante, R$ 8,1 bilhões serão liberados a partir da contratação de operação de crédito interna. O texto não informa, no entanto, a fonte do R$ 1,9 bilhão restante.

Contratos temporários

A terceira medida provisória que passa a valer por mais 60 dias a partir desta sexta-feira autoriza o Ministério da Justiça e Segurança Pública a prorrogar os contratos temporários de nove servidores. De acordo com o governo, a prorrogação é necessária porque a epidemia de covid-19 impede a realização de concurso público para provimento dessas vagas.
Os profissionais prestam serviço para o ministério desde 2015. Com a MP, os contratos podem ser prorrogados por mais um ano, vencendo no dia 18 de maio de 2021.
Segundo o governo federal, os servidores são necessários à operacionalização do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp).
O Sinesp integra informações dos estados relativas à segurança pública, como boletins de ocorrência policial, monitoramento de áreas com altos índices de criminalidade, dados de mandados de prisão e cadastros de desaparecidos, entre outros, conforme a mensagem que acompanha a medida provisória.

Tramitação

As três MPs aguardam análise nos Plenários do Senado e da Câmara, que devem seguir o rito sumário de tramitação das medidas provisórias definido pelo Congresso Nacional em virtude da situação de calamidade pública.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Editada MP que cria linha de crédito para empresas com receita de até R$ 300 mi




O governo federal editou nesta quinta-feira (16) a Medida Provisória (MP) 992/2020, que cria o Capital de Giro para Preservação de Empresas (CGPE). O novo programa permite operações de crédito para empreendimentos com receita bruta anual de até R$ 300 milhões, declarada em 2019, ou valor proporcional ao número de meses de funcionamento no ano. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
Conforme o texto, a ação será executada pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco do Brasil, exceto cooperativas de crédito e administradoras de consórcios. E os contratos devem ser assinados até 31 de dezembro de 2020.
Os bancos e instituições que fizerem empréstimos por essa nova linha de crédito poderão utilizar parte das suas perdas para ter benefício fiscal no pagamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A Secretaria Especial da Receita Federal do Ministério da Economia, o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil, no âmbito de suas competências, vão disciplinar o disposto na medida provisória.
As regras também se aplicam às linhas de crédito emergenciais já existentes, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o Programa Especial de Suporte a Empregos (Pese), e outros que venham a ser instituídos com o propósito de enfrentamento dos efeitos na economia decorrentes da pandemia de covid-19. Segundo o governo, a operação será simplificada e não exigirá contrapartidas específicas.
A Secretaria-Geral da Presidência da República informou, em nota, que até R$ 120 bilhões devem ser injetados na economia com a medida.

Alienação fiduciária

A MP 992/2020 também traz a possibilidade de operação chamada de alienação fiduciária com compartilhamento do bem. Com isso, respeitado o valor total do bem, ele poderá servir como garantia para mais de uma operação de crédito perante um mesmo credor, o que deverá diminuir os juros para o tomador do empréstimo, segundo o governo.
De acordo com a medida provisória, os novos empréstimos serão feitos com recursos das próprias instituições financeiras, não havendo nenhum tipo de previsão de aporte de recursos públicos, nem de equalização de taxa de juros por parte da União. O Conselho Monetário Nacional será responsável por fixar as regras gerais desses empréstimos e caberá ao Banco Central a supervisão do programa.
As empresas que assinarem esses contratos ficam dispensadas de apresentar uma série de certidões, como regularidade junto ao INSS e à Fazenda, o que facilitará o acesso dos empreendimentos já endividados.
Por ter força de lei, a MP 992 já está valendo. No entanto, o texto ainda precisará ser apreciado pelo Congresso Nacional, que tem seguido rito sumário de tramitação de medidas provisórias, em virtude da pandemia de coronavírus.
Com informações da Agência Brasil
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado analisará projeto que cria auxílio para atletas e dá crédito ao setor esportivo



Deve chegar ao Senado nos próximos dias uma proposta que destina R$ 1,6 bilhão a ações emergenciais para o setor esportivo, afetado por causa da pandemia de covid-19. O texto do Projeto de Lei (PL) 2.824/2020 prevê o pagamento de auxílio para atletas e profissionais do setor, renegociação de dívidas de entidades e linhas de crédito para empresários ligados ao esporte, em especial os pequenos. A proposta foi aprovada na quinta-feira (16) na Câmara dos Deputados.
Segundo o texto, profissionais do setor esportivo terão direito a três parcelas de auxílio emergencial de R$ 600. A regra vale para atletas, paratletas, técnicos, preparadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, massagistas, árbitros e auxiliares de arbitragem, de qualquer modalidade, sendo profissional ou não profissional, incluídos os trabalhadores envolvidos na organização das competições, entre outros.
“O esporte nacional pede socorro, está falindo. As atividades esportivas, de toda natureza, de todas as modalidades — profissionais, não profissionais, olímpicas, paralímpicas, iniciantes —, não foram normalizadas. E não há como serem retomadas, porque a pandemia está fora de controle”, destacou o relator, deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), que elaborou um texto alternativo incorporando sugestões também do PL 3.106/2020, apensado ao PL 2.824.

Requisitos

Para ter direito ao benefício, as regras serão quase as mesmas do auxílio emergencial já em vigor. A exceção é para o caso de atletas ou paratletas com idade mínima de 14 anos vinculados a uma entidade de prática esportiva ou a uma entidade nacional de administração do desporto.
Os profissionais devem comprovar atuação na área esportiva nos 24 meses anteriores à lei, não ter emprego formal ativo e cumprir os seguintes requisitos financeiros: renda per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários. Quem recebe aposentadoria, seguro-desemprego, Bolsa Atleta ou já recebeu o benefício emergencial fica impedido de receber o auxílio, assim como quem recebeu em 2019 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.
O trabalhador deverá comprovar inscrição em cadastros de esporte, como nos conselhos regionais de educação física (Crefs). O regulamento da lei poderá permitir inclusão nos cadastros de forma autodeclaratória ou documental.

Empréstimos e isenção

Atletas e paratletas poderão ter isenção de Imposto de Renda em premiações recebidas durante o período da pandemia (teto máximo de R$ 30 mil), no âmbito de entidades locais ou internacionais de administração esportiva, diz o texto.
A proposta prevê ainda linhas de crédito para pessoas físicas e micros e pequenas empresas do setor, para fomento de atividades e aquisição de equipamentos, e haverá condições especiais para renegociação de débitos. Os empréstimos serão destinados a pessoas físicas que comprovem trabalhar no setor esportivo e a micros e pequenas empresas que tenham finalidade esportiva em seu estatuto.
O projeto permite a suspensão do pagamento de débitos tributários para empresas que apresentem receita bruta anual inferior a R$ 4,8 milhões. Os débitos ficam parcelados em 12 vezes a partir do 13º mês.
Outra medida incluída no PL é o aumento da porcentagem de isenção tributária para patrocínios ou doações a projetos do setor esportivo, para ampliar a captação de recursos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Competições

O projeto também incentiva as modalidades transmitidas pela internet e define regras para a retomada de competições. Segundo o PL, as competições esportivas e os treinamentos somente poderão ser iniciados ou reiniciados com autorização do poder público local e seguindo protocolo, regulamentado pelo Ministério da Saúde, que garanta a segurança dos atletas, dos participantes e do público.
O texto aprovado pelos deputados inclui medidas de governança para clubes e outras entidades esportivas, para minimizar a chance de desvios, e prevê a responsabilização de dirigentes por ilícitos praticados. Em caso de comprovação de atos ilícitos ou de gestão irregular ou temerária, por exemplo, os dirigentes esportivos ficarão sujeitos a confisco, pelo governo, de bens particulares.
Na elaboração do substitutivo, o relator afirmou ter ouvido sugestões de representantes do setor e de entidades do governo, como a Secretaria Nacional do Esporte.
Com informações da Agência Câmara
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores lamentam marca de 2 milhões de brasileiros infectados pelo coronavírus



Nesta semana o Brasil atingiu a marca de 2 milhões de habitantes oficialmente infectados pelo novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 1,2 milhão conseguiram superar a doença, mas o número de registros oficiais de óbitos já passou de 76 mil. Senadores foram às redes sociais para repercutir o atual cenário brasileiro.
Para o líder do PT no Senado, senador Rogério Carvalho (SE), o quadro nacional configura “um desastre sanitário”. Ele afirma que “falta liderança no Brasil para salvar vidas”. Em sua opinião, o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem sido irresponsável e incapaz no enfrentamento da pandemia.
“A irresponsabilidade de Bolsonaro matou milhares. O mais triste é saber que não se trata de uma fatalidade, essas mortes poderiam ter sido evitadas. Enquanto a maioria dos países do mundo conseguiu achatar a curva de contágios e mortes, o Brasil nada fez”, escreveu Rogério Carvalho.
O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que o grande número de infectados e mortos mostra que “há irresponsabilidade” no combate ao coronavírus. Ele afirma que “em meio à pandemia, o Ministério da Saúde se tornou uma instituição desacreditada”.
O líder do MDB no Senado, senador Eduardo Braga (AM), pediu para a população continuar tendo cuidados com a doença.
"Batemos na casa dos 2 milhões de casos de covid-19. Tristeza e indignação diante de aglomerações provocadas por quem ainda insiste em não acreditar na força dessa pandemia. Cuide-se!", publicou Eduardo Braga.

Preço alto

O senador Weverton (MA), líder do PDT no Senado, lamentou que o Brasil já tenha ultrapassado os 2 milhões de infectados e que o número de mortes diárias esteja tão alto.
“Mas continuamos com um ministro interino na Saúde e sem um plano nacional de enfrentamento da doença. Estamos pagando um preço alto pelo descaso com que o presidente trata a pandemia. Inaceitável!”, afirmou Weverton.
A senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) também criticou o governo por manter o Ministério da Saúde sob comando de um ministro interino.
“É insustentável, é inaceitável o fato de não termos Ministro da Saúde neste momento de crise sanitária. Faz falta, sim, um Ministro da Saúde. É muito sofrimento para que a gente possa aceitar que, por uma questão estratégica, se mantenha alguém, não do campo científico, não da área médica. Nos deem um ministro da Saúde. Assim não podemos continuar. E não sofre o presidente. Sofre a nação brasileira, sofre o povo brasileiro que precisa saber qual o caminho menos sofrido para enfrentar a pandemia do coronavírus”, afirmou Rose.

Testagem

Na opinião do líder da Rede, senador Randolfe Rodrigues (AP), o presidente Bolsonaro está sendo omisso em relação à crise sanitária. Ele afirma que o governo está promovendo “o esvaziamento do Ministério da Saúde” e critica a Agência Nacional de Saúde (ANS) por desobrigar os planos de saúde de cobrirem testes para a detecção da covid-19.
“Não podemos deixar que esse retrocesso vingue. A testagem da população é um requisito básico para controlarmos a disseminação da grave doença”, escreveu Randolfe.
Ele pediu que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, paute para votação no Plenário o projeto de sua autoria que obriga os planos de saúde a cobrirem testes de covid-19 (PL 3.804/2020).
O senador Fernando Collor (Pros-AL) lamentou as milhares de vidas perdidas no país.
“Perdemos 75 mil vidas para a covid-19. Todos estamos cansados do distanciamento social. Mas isso não é motivo suficiente para irmos às ruas em massa. O momento requer paciência. Precisamos união de propósitos agora, para estarmos juntos e fortes quando a pandemia passar”, afirmou Collor.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

No Dia da Proteção das Florestas, senadores criticam desmatamento



O dia 17 de julho é reservado para celebrar a preservação florestal no Brasil. Nas redes sociais, senadores destacaram a data alertando para a expansão do desmatamento no país, que no primeiro semestre de 2020 chegou aos níveis mais altos dos últimos anos.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), senador Fabiano Contarato (Rede-ES), afirmou que o Brasil “não tem muito a comemorar”.
“A nossa Amazônia bateu recorde de desmatamento em junho, e os sinais de devastação atingiram mais de 3 mil km² no primeiro semestre. Já passou da hora de colocarmos a sustentabilidade em primeiro lugar. Chega de retrocessos ambientais. Vamos falar mais sobre preservação”, escreveu Contarato.
O número se refere à área captada por avisos de desmatamento conforme medição do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os dados foram divulgados pelo Inpe no início do mês. A marca atingida no primeiro semestre representa aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado.
As estimativas do Deter são resultado de um monitoramento em tempo real que auxilia na fiscalização ambiental. Os dados oficiais de desmatamento são publicados apenas no fim do ano, pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes). No ano passado, o Prodes indicou aumento de quase 30% na derrubada da floresta em relação a 2018.
O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) disse que o setor agropecuário tem papel importante na preservação ambiental, afirmando que as terras nativas em propriedades rurais são as mais bem conservadas do país.
“Meio ambiente e agricultura andam juntos. Um depende do outro para tirar o sustento da terra. É o ecossistema que regula as chuvas, a polinização e tantos aspectos essenciais à produção. Quem vive da natureza precisa dela e quer preservá-la”, disse Heinze.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a área preservada dentro de propriedades rurais representa cerca de 26% do território nacional. Os imóveis do setor utilizam pouco mais de metade da sua área para atividades produtivas, deixando o resto para conservação. Os números são do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
A preservação de cobertura de vegetação nativa em imóveis rurais é uma exigência do Código Florestal (Lei 12.651, de 2012). A área a ser preservada varia de acordo com a localização da propriedade, podendo chegar a até 80% para imóveis em área de floresta na Amazônia Legal.
Heinze também defendeu a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a atuação de organizações não governamentais (ONGs) na Amazônia, que, segundo ele, seriam entidades “de fachada” que existem apenas para captar recursos.
O senador Paulo Rocha (PT-PA) criticou o tratamento dispensado pelo governo federal ao tema da proteção das florestas, afirmando que o presidente Jair Bolsonaro “desconhece” a necessidade de preservação ambiental.
“Nossas florestas, que são, sim, uma fonte para o desenvolvimento nacional, devem ser tratadas com responsabilidade”, salientou Paulo Rocha.
O senador Otto Alencar (PSD-BA) declarou que o Brasil tem “sorte” de contar com as suas florestas.
“Reconheço o meio ambiente como elo importante para o desenvolvimento social, econômico e sustentável de um país. Seguirei lutando para preservar o que existe e recuperar as áreas degradadas”, escreveu Otto.
O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), publicou a fotografia de uma área de floresta acompanhada de mensagem que a identificava como “um lindo cartão verde para a vida”.
Na última terça-feira (14), o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, participou de sessão de debates com os senadores para discutir o combate ao desmatamento. Mourão fez um relato sobre as atividades do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), que ele chefia, e disse que vai reivindicar um orçamento sem restrições fiscais para a proteção da floresta.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Secretários de Fazenda detalharão ações para combater a covid-19 nos estados



Da Redação | 20/07/2020, 14h01
A comissão mista que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento à covid-19 vai discutir, na próxima terça-feira (21), os impactos das medidas relacionadas à pandemia para as finanças dos estados. Na audiência remota prevista para as 10h, serão discutidos a situação fiscal, os repasses e a execução orçamentária e financeira de apoio aos governos.
Além do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que hoje é secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, participarão da reunião Rafael Tajra Fonteles, secretário de Fazenda do Piauí e presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos estados e do Distrito Federal (Comsefaz); Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, secretária de Economia de Goiás; e Renê de Oliveira Garcia Júnior, secretário de Fazenda do Paraná.
A comissão mista é presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO) e tem a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) como vice-presidente. O relator é o deputado Francisco Jr (PSD-GO).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Comércio ambulante reabre na capital paulista


Comércio de rua e salões de beleza reabrem antecipadamente com autorização da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

                                      Fernando Frazão/Agência Brasil 

Período máximo de expediente será de seis horas por dia

Publicado em 20/07/2020 - 13:25 Por Agência Brasil - São Paulo

Vendedores ambulantes e de artesanato retomaram as atividades hoje (20), na capital paulista, após interrupção motivada pela circulação de covid-19. O período máximo de expediente será de seis horas por dia, de acordo com protocolo firmado entre as categorias e a prefeitura.
Para manter as bancas funcionando, os comerciantes deverão respeitar determinadas regras, já que têm contato direto com o público. As exigências são de que utilizem máscaras de proteção respiratória ou máscara protetora facial (viseira de acrílico), em tempo integral, que disponibilizem álcool em gel 70% aos clientes e evitem aglomerações, respeitando o distanciamento social distanciamento social mínimo de 1,5 metro.
Os comerciantes ficam autorizados a atender uma pessoa por vez e orientar os clientes a evitar tocar as mercadorias. Ainda segundo o protocolo, está proibida, temporariamente, a realização de feiras livres para comercialização de itens de consumo não essenciais.
A prefeitura recomenda que os vendedores reforcem aos clientes, através de cartazes ou faixas, banners e panfletos, a importância de seguirem as medidas sanitárias. Atualmente, a cidade situa-se na Fase Amarela do Plano São Paulo e soma 181.158 casos confirmados de covid-19, 8.834 óbitos e 299.540 casos suspeitos da doença.
Edição: Valéria Aguiar

Agência Brasil 

Onyx Lorenzoni tem exame positivo de covid-19

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni,  o presidente da CEF, Pedro Guimarães,e a Vice-presidente de Governo da CAIXA, falam à imprensa no Palácio do Planalto, sobre o o pagamento da 2ª parcela do auxílio emergencial

                                      Marcello Casal JrAgência Brasil 

Informação foi dada em mensagem no Twitter

Publicado em 20/07/2020 - 09:40 Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, informou nesta segunda-feira (20) que foi infectado pelo novo coronavírus.
Em mensagem no Twitter, o ministro explicou que os primeiros sintomas começaram na última quinta-feira (16) e que na sexta passou por exames, entre eles o PCR. O resultado, segundo ele, saiu hoje e o novo coronavírus foi detectado.
“Desde sexta-feira estou seguindo o protocolo de azitromicina, ivermectina e cloroquina e já sinto os efeitos positivos. Estou bem melhor, em isolamento e sigo o trabalho em home office. Boa semana a todos nós”, disse Onyx na postagem.
Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil 

Hospitais de campanha do Rio não estão desativados, diz secretaria

Hospital de Campanha de São Gonçalo é inaugurado

                                     Mauricio Bazilio/ Governo do Rio de Janeiro 

Fundação Saúde manterá uma equipe assistencial mínima em cada hospital

Publicado em 20/07/2020 - 12:25 Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Apesar de terem sido esvaziados no sábado (18), os hospitais de campanha do Maracanã e de São Gonçalo, montados pelo governo do estado do Rio de Janeiro durante a pandemia de covid-19, não serão fechados por enquanto.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), as duas unidades estão sob administração da Fundação Saúde. “Os hospitais seguem ativos e em condições de receber pacientes, se necessário, como apoio e contingência aos leitos regulares da rede hospitalar”.
Acrescentou que a Fundação Saúde vai manter apenas uma “equipe assistencial mínima em cada hospital de campanha, composta por profissionais de saúde e apoio operacional”, agrupados em cerca de 15 pessoas por turno. 
“O redimensionamento do quadro de funcionários se dá por conta da baixa ocupação das unidades”, informou a secretaria.

Decisão judicial

A SES confirmou que foi notificada da decisão judicial que impedia a transferência dos pacientes, dada na sexta-feira (17) pela 14ª Vara de Fazenda Pública da Capital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJRJ). Mesmo assim, a retirada dos pacientes foi concluída no sábado (18).
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde da Capital, e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ), peticionaram ao juízo comunicando o descumprimento de decisão anterior.
O pedido à justiça para impedir a transferência foi feito pelo MPRJ e pela DPRJ, com o argumento de que a retirada poderia ser prejudicial para os pacientes. 
Os dois órgãos alegam também a desorganização do estado na gestão das unidades, que não poderiam ser desativadas apenas pelo fato de o contrato com a organização social Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), responsável pela construção e operação dos locais, ter sido encerrado após vários problemas e atrasos na entrega dos hospitais.

Pagamentos

Segundo o Iabas, será feita uma reunião na tarde de hoje (20) com a Fundação Saúde, para discutir o pagamento dos funcionários e fornecedores que trabalharam nas unidades em junho e julho. O instituto disse que os salários de maio e os serviços prestados até o dia 2 de junho foram pagos.
A SES informa que a Fundação Saúde não é a gestora dos contratos com os hospitais de campanha, apenas interventora. E que, portanto, tem a competência apenas de autorizar os pagamentos.
“A responsabilidade de quitação das folhas salariais em atraso, entre outras questões trabalhistas, é do Iabas, com recursos liberados pela FS, após comprovada a regularidade da prestação de contas da organização social. A FS assumirá os encargos trabalhistas a partir da data do encerramento do contrato com o Iabas (18/07)”, explicou.

Leitos

Segundo os dados de ontem (19) da prefeitura do Rio de Janeiro, o número de leitos reservados para pacientes de covid-19 na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) do Rio está maior do que a demanda por internações.
“A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para covid-19 na rede SUS – que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais – no município é de 76%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 41%”, informa a prefeitura.
Em toda a rede SUS na capital, são atualmente 900 pessoas internadas em leitos covid-19, sendo 426 em UTI. “Não há fila de espera, pois há leitos para todos os pacientes inseridos no sistema de regulação”, ressaltou o Poder Público municipal.
Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil