sábado, 18 de julho de 2020

Vice-presidente considera incabível pedido de habeas corpus de ex-secretário de Saúde do Rio



​A vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, indeferiu liminarmente, nesta quarta-feira (15), um habeas corpus do ex-secretário de saúde do Rio de Janeiro Edmar José Alves dos Santos, preso no último dia 10 por suposta participação em uma organização criminosa estruturada para fraudar contratos da secretaria estadual durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Com a decisão, o mérito do habeas corpus não será julgado pelo STJ.
Segundo a ministra, o pedido de liminar em habeas corpus impetrado pela defesa do secretário perante o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) foi analisado e indeferido fundamentadamente pelo juiz plantonista no fim de semana, e ainda não houve análise do mérito do pedido por parte da corte fluminense.
"O magistrado de plantão que analisou o writ originário não vislumbrou, de plano, a presença dos pressupostos necessários à concessão da medida liminar, entendendo mais prudente reservar ao mérito da impetração a análise da questão, o que não constitui manifesto constrangimento ilegal capaz de excepcionar a aplicação do referido verbete sumular", explicou a ministra ao citar a Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal (STF) – aplicada por analogia pelo STJ – que impede a impetração de novo pedido de habeas corpus em corte superior após o indeferimento de liminar.

Prisão jus​tificada

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, Edmar Santos é o chefe da organização criminosa investigada pela operação Mercadores do Caos, atuando no superfaturamento de itens como respiradores mecânicos utilizados no tratamento de pacientes com a Covid-19.
No pedido de habeas corpus ao STJ, a defesa do secretário afirmou que as decisões de primeira e segunda instâncias – que negaram a liberdade a Edmar Santos – são teratológicas, isto é, desprovidas de fundamentos idôneos para justificar a prisão.
De acordo com a vice-presidente do STJ, as referidas decisões não são teratológicas, mas tão somente contrárias aos interesses da defesa, sendo prudente aguardar o trâmite natural do caso.
"Há de se respeitar a sequência dos atos processuais, notadamente a competência de cada tribunal, não podendo esta Corte se substituir ao colegiado de origem para conceder uma liminar que lá foi devidamente negada, com exposição de fundamentos bastantes", afirmou a ministra.
Maria Thereza de Assis Moura lembrou ainda que, ao decretar a prisão preventiva, o juiz de primeira instância destacou a periculosidade de Edmar Santos – cenário que não denota, na visão da ministra, hipótese de flagrante ilegalidade capaz de justificar a atuação do STJ no caso.

Impedim​​ento

Durante o mês de julho, a ministra vice-presidente decidirá os pedidos de medidas urgentes relacionados à operação Mercadores do Caos em razão de declaração de impedimento do presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, como dispõe o artigo 252, I, do Código de Processo Penal (CPP).​
STJ

Esta notícia refere-se ao(s) processo(s):HC 596516

Suínos: no Centro-Sul, preço do animal vivo subiu 16% em sete dias


De acordo com a de Safras & Mercado, as cotações seguiram em alta em meio ao avanço do escoamento da carne e com o maior fluxo de negócios

Por Agência Safras

suíno no chã, suínos, suinocultura, peste suína africana

Foto: Pixabay
O mercado brasileiro de carne suína registrou um forte movimento de alta nas cotações ao longo da última semana. De acordo com o analista de Safras & Mercado Allan Maia, o preço do suíno vivo seguiu em forte recuperação no Centro-Sul do país, em meio ao avanço do escoamento da carne e com o maior fluxo de negócios envolvendo os animais.
O relaxamento da quarentena é um componente importante neste processo e, à medida que ganha força, pode abrir espaço para novos reajustes. Além disso, segundo Maia, há relatos de queda no peso médio do suíno em vários estados, o que significa menor volume de carne no mercado, o que denota continuidade na tendência de alta. “Um dos fatores que também explicam a alta nos preços é o movimento de correção por parte dos produtores nas cotações, diante do custo elevado da nutrição animal, que é impactado pelo preço do milho e do farelo de soja”, explica.
Um ponto importante a se observar nas próximas semana, de acordo com o analista, é como o consumidor médio reagirá na ponta final, com esse aumento nos cortes.
Levantamento de Safras & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil avançou 16,42%, de R$ 4,50 para R$ 5,24 ao longo da semana. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado passou de R$ 8,56 para R$ 9,39, aumento de 9,59%. A carcaça registrou um valor médio de R$ 8,70, ante os R$ 7,31 praticados na semana passada, com valorização de 14,97%.
As exportações aceleradas é outra variável positiva no ajuste da disponibilidade, principalmente nos estados do Sul. “Os embarques de carne suína brasileira podem ultrapassar 100 mil toneladas em julho, caso a média diária divulgada na última segunda-feira, 13, pela Secex seja mantida nas próximas semanas”, pontua.
As exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 86,934 milhões em julho (8 dias úteis), com média diária de US$ 10,866 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou
a 41,490 mil toneladas, com média diária de 5,186 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.095,30.
Na comparação com julho de 2019, houve avanço de 77,59% no valor médio diário exportado, ganho de 94,00% na quantidade média diária e retração de 8,46% no preço.  Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram  divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 110,00 para R$ 120,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo passou de R$ 4,15 para R$ 4,20. No interior do estadoa cotação aumentou de R$ 4,70 para R$ 5,40.
Em Santa Catarina o preço do quilo na integração teve alta de R$ 4,20 para R$ 4,25. No interior catarinense, a cotação avançou de R$ 4,60 para R$ 5,90. No Paraná o quilo vivo aumentou de R$ 4,35 para R$ 5,20 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo elevou-se de R$ 4,20 para R$ 4,40.
No Mato Grosso do Sul a cotação na integração subiu de R$ 4,10 para R$ 4,20, enquanto em Campo Grande o preço avançou de R$ 4,40 para R$ 4,60. Em Goiânia, o preço passou de R$ 5,15 para R$ 6,50. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno aumentou de R$ 5,50 para R$ 7. No mercado independente mineiro, o preço passou de R$ 5,40 para R$ 7,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo na integração do estado aumentou de R$ 3,80 para R$ 3,90. Já em Rondonópolis a cotação passou de R$ 3,95 para R$ 4,40.
por;canal rural 


Hospital de Base empreende força-tarefa para cateterismo



Ação, que se realiza neste fim de semana, tem a meta de zerar a fila pelo procedimento para pacientes agudos

Ação cumpre o objetivo de minimizar o tempo dos pacientes no hospital: mais segurança para todos | Foto: Divulgação / Iges-DF

Em busca de atender a demanda de pacientes agudos à espera por cateterismo em unidades de saúde da rede pública, o Núcleo de Hemodinâmica do Hospital de Base (HB) organizou uma força-tarefa neste final de semana. Fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), essas ações passam a ser empreendidas a cada 15 dias.
“Devido ao momento de pandemia, entendemos que o melhor é que os pacientes sejam mantidos o mínimo tempo possível no ambiente hospitalar”, explica o gerente- geral de assistência do HB, Lucas Seixas.
“Vamos trabalhar com foco e mecanismos para minimizar os impactos do coronavírus”, assegura o diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Luiz da Costa. “Apesar de as cirurgias eletivas estarem suspensas, não vamos deixar os pacientes desassistidos. Devemos ter atendimentos em ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, além da oncologia, cardiopatias e neurologia, que são referenciados no HB.”
Hemodinâmica
Na ação deste final de semana, o Núcleo de Hemodinâmica organizou protocolos para que os 32 pacientes contemplados sejam submetidos aos procedimentos com toda a segurança. Durante a semana, 15 atendimentos já foram realizados. O local funciona diariamente, inclusive aos fins de semana, das 7h à meia-noite, para dar todo suporte possível à rede de saúde pública do DF.
De acordo com o chefe do núcleo, Raphael Lanza, todos os pacientes estão passando por testes rápidos para descartar qualquer possibilidade de contaminação por coronavírus, e as equipes estão a postos para a prestação do serviço.
Todos de prontidão
“Estamos com quatro médicos, dois enfermeiros e cinco técnicos em enfermagem fazendo revezamento para a realização dos procedimentos”, relata Raphael. “Além disso, todas as precauções estão sendo tomadas. Estamos com a equipe do laboratório disponível, estão de plantão médicos no centro cirúrgico e temos disponíveis leitos de UTI, caso algum paciente evolua para procedimento cirúrgico – tudo para que, ao final do domingo [19], tenhamos a fila de pacientes zerada.”
Internada no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) há 20 dias, Jordelina Suares, 75 anos, aprova a ação. “Sofro com problemas cardíacos já há algum tempo, e esse procedimento vai me auxiliar bastante”, conta. “Estou muito feliz de ter conseguido esse atendimento”.
Com informações do Iges-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Na gestão atual, todo dia é dia de realização



Ações do GDF Presente realizadas na Candangolândia e Itapoã resgatam autoestima das cidades e dos moradores

Foto: Divulgação / Ascom Candangolândia

Na gestão Ibaneis Rocha, o que não falta são máquinas trabalhando direto. Onde estiver uma placa azul com a inscrição “GDF Presente”, o governo está por perto, trazendo melhorias para as regiões administrativas e colaborando com o bem-estar da comunidade. Foi o que aconteceu ao longo desta semana na Candangolândia, onde as equipes  do GDF Presente empreenderam muitos serviços de relevância.
Intensificando a parceria entre a Administração da Candangolândia e o GDF, várias ações foram realizadas na sexta-feira (17). Entre os benefícios, estão a revitalização da feira permanente da cidade, de acordo com os padrões definidos pelo governador ainda no início de sua atuação. Durante a semana, a área dos feirantes também recebeu poda de árvores e a conclusão das obras de ampliação da rede de águas pluviais.
Conserto e revitalização
Motivo de inundações quando chovia, levando transtornos para moradores e alunos, a obstrução da rede pluvial da Escola Classe (EC) 01 foi sanada, com a ampliação de captação de água e a instalação de duas bocas de lobo. Já os espaços externos e internos da Unidade Básica de Saúde (UBS) 01 da Candangolândia foram revitalizados, com pintura dos meios-fios pintados e a marcação e lavagem do estacionamento.
“Ficamos muito felizes com a presença do GDF Presente essa semana na nossa cidade, e estamos agradecidos pelo apoio e suporte neste momento”, agradeceu a gerente da unidade, Gleyce Cynthia.
Graças ao trabalho atuante da Novacap, cerca de 25 toneladas de massa asfáltica foram destinadas à região para zerar todos os buracos da cidade. A demanda era uma das mais frequentes, encaminhada pela população via ouvidoria.
“Pode-se se dizer que hoje a ‘Candanga’ é uma cidade sem buracos”, garante Rodrigo Pontes Soares, responsável pela coordenação das obras do programa GDF Presente em seis regiões administrativas (RAs) do DF. “Encerramos o GDF Presente na cidade com dever cumprido”, conclui o servidor.
Autoestima resgatada
Há dez anos negligenciada por gestões passadas, segundo garantem os moradores, Itapoã, agora, resgata sua autoestima e a da população por meio de várias atividades de infraestrutura desenvolvidas pelo GDF Presente.
Uma delas vai garantir segurança e comodidade aos trabalhadores que madrugam para pegar cedo no batente. Isso porque está sendo finalizado um pequeno trecho de asfalto que liga a garagem de empresa de ônibus coletivo, a uma das principais avenidas da cidade. Junto à pavimentação da área, chegam também postes de iluminação. São pequenas obras que fazem grandes diferenças.
“Com esse novo elo, vão surgir novos itinerários de ônibus para a comunidade”, comemora o líder comunitário Leonilson Andrade. “Todas as linhas começam suas rotas no centro da cidade. Agora, com esse novo trecho, os ônibus vão sair do terminal, pegando os trabalhadores mais perto de suas casas, evitando riscos de assalto, andando a pé lá de baixo até a parte central cidade.”
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Covid-19: Santa Catarina adota medidas restritivas em sete regiões



O decreto com as medidas foi publicado no Diário Oficial do Estado]

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Publicado em 18/07/2020 - 16:33 Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O transporte coletivo urbano municipal e intermunicipal de passageiros, em Santa Catarina, estará suspenso por 14 dias, a partir de segunda-feira (20), em sete regiões do estado, classificadas como "gravíssima" devido aos casos de covid-19. Neste sábado (18), a concentração e permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como parques, praças e praias, foram suspensas. O decreto com as medidas foi publicado no Diário Oficial do Estado na noite dessa sexta-feira (17) pelo governador Carlos Moisés.
“Como havíamos falado desde o início dos trabalhos de enfrentamento desta pandemia, a primeira quinzena de julho seria uma das mais difíceis de enfrentarmos. Isso de fato está acontecendo. Trabalhamos sempre para ampliar os leitos de UTI [unidade de terapia intensiva], o que fizemos em mais de 70%. Também contratamos profissionais de saúde e ampliamos os exames no Laboratório Central do Estado. Todo o esforço do governo em proteger o cidadão tem que ser aliado ao esforço da população e das regiões de saúde em Santa Catarina”, disse o governador.
O governador Carlos Moisés decreta novas medidas restritivas para promover o isolamento social em sete regiões que estão classificadas em situação gravíssima
O governador Carlos Moisés decreta novas medidas restritivas para promover o isolamento social em sete regiões que estão classificadas em situação gravíssima - Mauricio Vieira/Secom-SC
O decreto abrange 111 dos 295 municípios catarinenses. As regiões de Saúde que estão em situação gravíssima são: Carbonífera, Região de Laguna, Grande Florianópolis, Foz do Rio Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Nordeste e Região de Xanxerê. Na mesma norma, Carlos Moisés, também prorrogou até 7 de setembro, em todo o território catarinense, a volta as aulas presenciais nas unidades das redes pública de ensino, municipal, estadual e federal, além da rede privada. A medida vale para educação infantil, ensino fundamental, nível médio, educação de jovens e adultos e ensino técnico, no estado.
“Nas últimas semanas, o governo do estado tem discutido com os municípios o compartilhamento de informações diante da gravidade do quadro. Percebe-se, neste momento, a necessidade de uma intervenção compartilhada com os municípios para reduzir a velocidade de transmissão da doença”, disse o secretário da Saúde, André Motta Ribeiro.
Para o secretário, o momento atual é de “união de todos para que possamos fazer o enfrentamento e superar esse momento bastante delicado da nossa história”. Andre Mota ressalta ainda a necessidade de que as pessoas deixem de sair de casa, façam uso de máscara, evitem aglomerações e respeitem as regras sanitárias de distanciamento social para reduzir a velocidade de transmissão da doença.
Edição: Aécio Amado
Agência Brasil 

Hospital de Campanha é esvaziado mesmo com decisão judicial contra



Esvaziamento do Hospital de Campanha do Maracanão foi anunciado ontem

Publicado em 18/07/2020 - 17:52 Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou no início da tarde de hoje (18) que já transferiu todos os pacientes que estavam internados no Hospital de Campanha do Maracanã. O esvaziamento foi anunciado ontem e a retirada concluída, mesmo com a decisão judicial que determinou a permanência dos pacientes na unidade.
No início da tarde dessa sexta-feira, a Secretaria Estadual de Saúde informou que 26 pacientes do hospital do Maracanã e oito do de São Gonçalo estavam em processo de transferência devido ao término do contrato com a organização social Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas). No grupo, 23 pacientes estavam em unidades de terapia intensiva.
Durante a tarde, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro foram à Justiça para impedir o esvaziamento dos hospitais. Segundo os órgãos, o governo do estado estava desrespeitando decisões anteriores que determinavam o funcionamento dos hospitais e colocando em risco grave e irreversível a vida dos pacientes.
A decisão judicial que atendeu a esse pedido foi divulgada na noite de ontem. A juíza Aline Maria Gomes Massoni da Costa, da 14ª Vara da Fazenda Pública do Rio, determinou que a admissão de novos pacientes nos hospitais não fosse suspensa e decidiu que os que já estavam na unidade e ainda não haviam sido transferidos deveriam ser mantidos.
Na noite de ontem (17) e no início da tarde de hoje a Secretaria Estadual de Saúde informou que ainda não havia sido notificada da decisão judicial e prosseguiu com as transferências. Em nota ao meio-dia deste sábado, a secretaria informou que ainda havia um paciente em cada um dos hospitais de campanha. Cerca de uma hora depois, a secretaria afirmou que o último paciente internado no Maracanã foi transferido para o Hospital Universitário Pedro Ernesto.
Apesar do esvaziamento, a secretaria nega que esteja fechando os hospitais de campanha. Ontem, o órgão disse que a Fundação Saúde, que é estadual, irá ceder profissionais para atuarem nas unidades. Na tarde de hoje, a secretaria reforçou que as unidades continuarão abertas e em condições de receber novos pacientes, caso seja necessário.
A SES justifica que decidiu retirar os pacientes dos hospitais porque, no último dia 14, a OS Iabas teria comunicado que suspenderia seus serviços com o término do contrato, que se dará hoje (18).
A organização social contesta essa versão. Em nota divulgada ontem, o Iabas diz que solicitou a rescisão do contrato, mas não pediu o fechamento dos hospitais. A OS afirma que não foi informada previamente da decisão da SES e acusa o governo de falta de  transparência na gestão.
A OS lembra que o governo do estado já havia decretado intervenção nos hospitais de campanha. "Desde a intervenção decretada no dia 2 de junho, todas as ações relacionadas a esses hospitais passaram a ser determinadas pela Fundação Saúde, que, no entanto, seguiu utilizando a mão de obra e os fornecedores de serviços e insumos contratados pelo Iabas."
O Iabas foi contratado em março para construir e gerir sete hospitais de campanha no estado do Rio de Janeiro, mas uma série de denúncias em contratos emergenciais firmados pela SES levaram à prisão de um ex-subsecretário e um ex-secretário da pasta. Os hospitais do Maracanã e São Gonçalo foram os únicos que foram entregues, mas com atraso.
Edição: Aécio Amado
Agência Brasil 

Mortes por covid-19 em SP ultrapassam 19,6 mil



Total de pacientes internados é de 15.173

Publicado em 18/07/2020 - 16:27 Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

O número de mortes causadas por covid-19 no estado de São Paulo chegou hoje (18) a 19.647. Nas últimas 24 horas, houve 270 óbitos em decorrência da doença no estado. O número de infectados, que ontem era de 407.415, hoje subiu para 412.027. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde.
A taxa de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) na Grande São Paulo está em 65,3% e, em todo o estado, 67%. O número de pacientes internados é de 15.173, sendo 9.102 em enfermaria e 6.071 em unidades de terapia intensiva, conforme dados do início da tarde de hoje.
Dos 645 municípios do estado, já houve registro de infectados em 636. Óbitos, devido ao novo coronavírus, já ocorreram em 428. Desde o início da pandemia, 57.814 mil pessoas diagnosticadas com covid-19 em SP, que precisaram ser internadas, já tiveram alta de hospitais.
Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil 

STJ mantém decisão do TJRN que autorizou etapa virtual para revisão do plano diretor de Natal



​​​O ministro João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve os efeitos de decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) que permitiu a realização de pré-conferência virtual como uma das etapas do processo de revisão do plano diretor de Natal. Na pré-conferência, são eleitos os delegados responsáveis pela votação futura da minuta do projeto de lei sobre o plano diretor.
Ao indeferir o pedido de reversão da decisão do TJRN, apresentado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o ministro entendeu que o caráter excepcional exigido pela Lei 8.347/1992 para a suspensão de decisão liminar – como grave lesão à saúde, à segurança ou à economia públicas – não foi demonstrado pelo MP.
A proibição da instauração da pré-conferência virtual foi inicialmente determinada em primeiro grau, mas o TJRN suspendeu a decisão por entender que não havia previsão legal para que a etapa acontecesse necessariamente na modalidade presencial. Segundo o tribunal, apesar do momento de pandemia da Covid-19, é necessário garantir a continuidade dos serviços públicos e, na verdade, a possibilidade de que as pessoas se reúnam por meios digitais amplia a participação da sociedade civil durante a pandemia, e não a restringe, como alegou o MPRN.

Dano ambien​​tal futuro

No pedido de suspensão, o MPRN defendeu que a decisão do TJRN violaria os parâmetros e as fases do plano diretor de Natal, com risco de dano ambiental futuro.
Para o MPPN, houve negativa ao direito de participação popular e desrespeito ao Estatuto da Cidade, que previu a participação da população e de associações em todos os procedimentos relativos ao plano diretor e garantiu publicidade prévia relativa aos documentos e informações produzidas.
Ainda segundo o MPRN, a proposta de revisão agride o princípio da proibição do retrocesso ecológico, ao estabelecer, entre outros pontos, a ampliação da altura máxima dos prédios e a diminuição da faixa obrigatória de recuo das construções em relação à calçada. O MP também alegou perigo de dano à paisagem costeira da capital potiguar, especialmente na região formada pelo Morro do Careca e pelas dunas próximas.

Alegações gené​​ricas

O ministro João Otávio de Noronha afirmou que o Ministério Público, em vez de demonstrar o potencial lesivo da decisão do TJRN, limitou-se ora a apresentar alegações genéricas sobre os supostos malefícios da audiência virtual, ora a apontar argumentos hipotéticos, como a possibilidade de dano ambiental futuro.
Para o ministro, apesar de a conjectura desenhada pelo MPRN ser plausível, a manifestação nos autos é incompatível com a grave lesão iminente requerida para o deferimento do pedido de suspensão.
Ao negar o pedido, João Otávio de Noronha também enfatizou que o MP "nem infirmou, sequer, a justificativa apresentada pelo julgador de origem em defesa da realização de pré-conferência na forma virtual pelo potencial aumento de participação popular por ferramentas disponibilizadas em diversas plataformas, tal como exigido pelo artigos 2º, II, 40, parágrafo 4º, e 43 do Estatuto da Cidade".

STJEsta notícia refere-se ao(s) processo(s):SLS 2741

Você viu? produtor revela segredos para colher 118 sacas de soja por hectare


Com safra recorde, Brasil se aproxima da liderança na soja

Completam o ranking das mais lidas, previsão de baixas temperaturas no RS, atualização sobre a nuvem de gafanhotos na Argentina e mais, confira!
Colher mais de 90 sacas por hectare, em uma área reservada para concurso, pode parecer uma tarefa alcançável, não é mesmo? Mas será que é tão fácil assim, se a proposta for fazer isso reduzindo custos e, em toda a fazenda?
Pois foi exatamente isso que o agricultor Laércio Dalla Vecchia, de Mangueirinha (PR), conseguiu, tornando-se campeão Nacional do Desafio Cesb de Máxima Produtividade de Soja da safra 2019/2020.
Essa foi a notícia mais lida da semana sobre agricultura. Completam ainda o ranking das mais lidas uma previsão de baixas temperaturas em julho no RS, atualização sobre a nuvem de gafanhotos na Argentina e mais, confira!
Gafanhotos, nuvem de gafanhotos
Foto: Senasa Argentina
Técnicos do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Alimentar da Argentina (Senasa) devem tentar novamente, nesta sexta-feira, 17, uma aplicação terrestre de inseticidas contra a nuvem de gafanhotos pousada na região da divisa entre os departamentos de Curuzú Quatiá, Sauce e Esquina, na província de Corrientes. O ponto fica próximo à Ruta 30 e a cerca de 160 quilômetros de Uruguaiana, na fronteira do Rio Grande do Sul.
Segundo boletim divulgado na noite desta quinta-feira, 16, pela entidade, a aplicação que seria na última quarta foi cancelada devido à chuva. O local é de difícil acesso por terra e uma aplicação aérea não seria possível pelo fato dos gafanhotos estarem protegidos sob a vegetação densa na área. Saiba mais. 
nuvem de Gafanhotos
Com as temperaturas mais elevada nesta quinta-feira, 9, na província de Corrientes, na Argentina, a nuvem de gafanhotos que desde junho vem colocando em alerta autoridades e produtores do país e do Brasil e Uruguai voltou a se deslocar. Os insetos teriam voado por cerca de 10 quilômetros ao sudeste de onde estavam desde domingo, 5, no interior do departamento de Curuzú Quatiá. O local fica a cerca de 180 quilômetros de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Leia a notícia completa. 
Os próximos dias vão ser decisivos na vida do produtor rural Lair Martins. Aos 74 anos de idade, ele pode perder a fazenda onde mora, em Brasnorte, noroeste de Mato Grosso. “Eu vim pra cá em 1984, com 38 anos. E esta propriedade é o fruto do nosso trabalho, da nossa persistência, da nossa coragem. Acontece que, há poucos dias, eu recebi uma ligação de um amigo me falando que minha propriedade estava indo a leilão. Eu não acreditei, pensei eu ele estava brincando!”, comenta. Leia a história completa. 
inverno, termômetro em queda, frio, temperatura, previsão do tempo, clima, onda de frio, temperatura
Foto: Pixabay
A massa de ar polar que chegou nesta semana ao Sul do Brasil foi mais fraca e as temperaturas mais baixas ficaram concentradas no sul do Rio Grande do Sul e em regiões serranas. Não houve formação de geadas em áreas produtoras vulneráveis no atual momento, como é o caso do Paraná. Confira. 
Colher mais de 90 sacas por hectare, em uma área reservada para concurso, pode parecer uma tarefa alcançável, não é mesmo? Mas será que é tão fácil assim, se a proposta for fazer isso reduzindo custos e, em toda a fazenda? Pois foi exatamente isso que o agricultor Laércio Dalla Vecchia, de Mangueirinha (PR), conseguiu, tornando-se campeão Nacional do Desafio Cesb de Máxima Produtividade de Soja da safra 2019/2020.
Ao todo, ele colheu 118,8 sacas de soja por hectare, em uma área de sequeiro, acreditem ou não. Mas, para quem o conhece, não há espanto nesse resultado. Até porque ele faz questão de dividir todo o conhecimento adquirido com os muitos seguidores que possui no Facebook e nos grupos técnicos de WhatsApp, que estão lotados. Leia mais, aqui.