sábado, 18 de julho de 2020

TSE tem até 31 de agosto para divulgar limites de gastos para candidatos a prefeito e vereador


Com adiamento das eleições, calendário também foi prorrogado
foto referente à matéria TSE divulga limites de gastos de campanha
Os candidatos a prefeito e vereador nas Eleições 2020 conhecerão os valores que poderão ser utilizados em suas campanhas no dia 31 de agosto. Esta é data final que a Justiça Eleitoral tem para dar publicidade ao limite de gastos estabelecidos para cada cargo eletivo em disputa.

Originalmente, o prazo previsto na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97) para essa divulgação era o dia 20 de julho. No entanto, conforme as novas datas do calendário eleitoral estabelecidas pela Emenda Constitucional nº 107/2020, que determinou o adiamento das eleições municipais em 42 dias, a divulgação se dará no final do próximo mês.

O limite de gastos abrange a contratação de pessoal de forma direta ou indireta e devem ser detalhadas com a identificação integral dos prestadores de serviço, dos locais de trabalho, das horas trabalhadas, da especificação das atividades executadas e da justificativa do preço contratado.
Também entra no limite de gastos a confecção de material impresso de qualquer natureza; propaganda e publicidade direta ou indireta por qualquer meio de divulgação; aluguel de locais para a promoção de atos de campanha eleitoral; e despesas com transporte ou deslocamento de candidato e de pessoal a serviço das candidaturas.
A regra alcança ainda gastos com correspondências e despesas postais; instalação, organização e funcionamento de comitês de campanha; remuneração ou gratificação paga a quem preste serviço a candidatos e a partidos políticos; montagem e operação de carros de som; realização de comícios ou eventos destinados à promoção de candidatura; produção de programas de rádio, televisão ou vídeo; realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais; criação e inclusão de páginas na internet; impulsionamento de conteúdos; e produção de jingles, vinhetas e slogans para propaganda eleitoral.

De acordo com a norma, gastar recursos além dos limites estabelecidos sujeita os responsáveis ao pagamento de multa no valor equivalente a 100% da quantia que exceder o limite estabelecido. O infrator também pode responder por abuso do poder econômico, conforme previsto no artigo 22 da Lei Complementar nº 64/1990 (Lei de Inelegibilidades), sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
Valores de 2016
Nas últimas eleições municipais, em 2016, foi a primeira vez que o limite de gastos foi definido pela Justiça Eleitoral. Na ocasião, o cálculo foi feito com base nos números declarados na prestação de contas das eleições municipais anteriores (2012). De acordo com a regra, o limite de gasto era de 70% do maior gasto declarado para cada cargo (prefeito ou vereador) em 2012, conforme cada localidade. Para os municípios com até 10 mil eleitores, quando o cálculo dessa porcentagem foi menor que R$ 100 mil para prefeito e R$ 10 mil para vereador, estabeleceu-se esses respectivos valores como o limite de gastos. 
O índice de atualização aplicado foi de 8,03905753097063%, que corresponde ao INPC acumulado de outubro de 2015 a junho de 2016, visto que esses valores fixos foram criados com a promulgação da Lei nº 13.165/2015 (Reforma Eleitoral 2015). Já o índice de atualização dos limites máximos de gastos foi de 33,7612367688657%, que corresponde ao INPC acumulado de outubro de 2012 a junho de 2016.
Para o pleito deste ano, os valores serão calculados conforme a atualização do INPC e terá como termo inicial o mês de julho de 2016 e como termo final o mês de junho de 2020. 
Outros prazos
Também a partir do dia 31 de agosto, os partidos políticos e os candidatos ficam obrigados a enviar à Justiça Eleitoral, para fins de divulgação na internet, os dados sobre recursos financeiros recebidos para financiamento de sua campanha eleitoral. Essa divulgação se dará a cada 72 horas após o recebimento dos recursos, conforme determina a legislação.

Acesse o Calendário Eleitoral com as novas datas que venceriam em julho.
CM/LG
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STF

Engajamento nas redes sociais do TSE aumenta no 1º semestre de 2020


Balanço mostra que perfil no Instagram foi a rede na qual o Tribunal obteve os melhores números de desempenho
Instagram
As redes sociais são uma ferramenta de comunicação estratégica nos tempos atuais. Em sintonia com o presente e com o futuro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está cada vez mais atuante nas plataformas virtuais e isso tem se refletido em resultados positivos. No primeiro semestre de 2020, 67.077 pessoas passaram a seguir o Instagram do Tribunal. A evolução também se fez presente no Twitter, com 45,6 mil novos seguidores, e no Facebook, com 12 mil novos seguidores.
Criados com o objetivo de aproximar ainda mais o cidadão da Justiça Eleitoral, os perfis do TSE nas redes sociais e no YouTube divulgam à sociedade os serviços, as ações e as campanhas promovidas pela Justiça Eleitoral, com conteúdo acessível e democrático a todo instante.
O engajamento e a participação do cidadão nos canais da Justiça Eleitoral também vêm crescendo proporcionalmente ao número de seguidores.
Confira a seguir um balanço do número de acessos aos Portais do TSE e da Justiça Eleitoral e aos perfis do TSE nas redes sociais e no YouTube no primeiro semestre deste ano (de 1º de janeiro a 30 de junho).
Instagram
perfil oficial da Justiça Eleitoral no Instagram tem mais de 1,9 mil postagens e compartilha campanhas educativas, informações eleitorais e ações realizadas tanto pelo TSE quanto pelos Tribunais Regionais Eleitorais. Hoje, a conta do Instagram do Tribunal conta com mais de 149 mil seguidores. 
No topo dos posts mais vistos neste semestre, está o que alertou o eleitor sobre o prazo final para o cadastramento biométrico nos estados, publicado em maio, que teve o alcance de 38.966 pessoas. O anúncio da primeira live do projeto Diálogos Democráticos, realizada pelo Tribunal no dia 19 de junho sobre o tema “Mulheres na Política”, também esteve entre as postagens mais vistas, alcançando 38.615 pessoas.
A postagem sobre a campanha da Justiça Eleitoral “Eu na Prefeitura, Eu na Câmara”, publicada no dia 22 de junho sobre jovens na política, foi a recordista de curtidas, com 9.861 likes. Já o vídeo com trechos da posse do ministro Luís Roberto Barroso publicado no dia 26 de maio foi o post mais compartilhado no semestre, com o engajamento de 4.143 pessoas.
Fábia Galvão, coordenadora de Redes Sociais, Campanhas e Portais do TSE, esclarece que o Instagram é a rede social do Tribunal que tem obtido os melhores números de desempenho. “Isso se deve a mudanças editoriais, a um volume maior de conteúdos publicados, principalmente por meio dos stories, e às transmissões ao vivo que começamos a fazer nessa rede”, destaca.
Uma das novidades implementadas foi a inserção, em junho deste ano, da hospedagem de matérias e conteúdos de interesse público na bio do perfil do TSE no Instagram. “Isso facilita o acesso a serviços e a informações citadas nos posts, que não permitem cliques em hiperlinks”, explica Fábia.
Facebook
página do TSE no Facebook possui atualmente 226 mil seguidores e mais de 218 mil curtidas, com uma média de 113 comentários por postagem. No segundo semestre de 2019, a média era de 16 comentários. O número médio de compartilhamentos também cresceu, passando de um média de 37 para 151.
Já a média de curtidas obteve um crescimento de mais de 300%: foram 424 contra 99 curtidas no período anterior. Um dos vídeos mais vistos nesse canal foi o da primeira live do projeto Diálogos Democráticos.
A plataforma é utilizada para divulgar informações de utilidade para o eleitor, como prazos para a regularização da situação eleitoral ou para o cadastramento biométrico, assim como para promover ações de conscientização sobre a democracia e o enfrentamento da desinformação.
Twitter
Com mais de 355 mil seguidores, a conta @TSEjusbr foi lançada em setembro de 2009. Além de veicular conteúdo institucional ou relacionado às campanhas publicitárias, a ferramenta é utilizada para a divulgação dos programas de rádio e TV produzidos pelo Tribunal e para a transmissão de todas as sessões de julgamento da Corte Eleitoral. Eventos importantes também passaram a ser transmitidos ao vivo pela plataforma a partir de agosto de 2018. 
No primeiro semestre de 2020, a conta apresentou os seguintes números: foram 1.391 tweets; 16,61 milhões de impressões (a quantidade de vezes que um post é visto); 195,4 mil visitas; e 104,8 mil menções citando o Twitter do TSE.
tweet mais visto (por 962.371 usuários) e com maior engajamento (324.511 interações) foi o que divulgou, no dia 29 de maio, a conversa do ministro Barroso com o biólogo Atila Iamarino para ouvir sugestões sobre a realização das Eleições Municipais 2020 em tempos de Covid-19.
YouTube
No canal da Justiça Eleitoral no YouTube, o eleitor pode acompanhar ao vivo as sessões plenárias da Corte Eleitoral, transmitidas às terças e às quintas-feiras, além de acessar conteúdos digitais exclusivos separados por playlists. Criado em julho de 2010, o canal possui mais de 7,7 mil vídeos com os principais julgamentos, eventos e atividades da Justiça Eleitoral.
Atualmente, mais de 110 mil pessoas estão inscritas na página. Nos últimos dois meses, por exemplo, o canal da Justiça Eleitoral ganhou mais de 20 mil inscritos. No primeiro semestre deste ano, foram mais de 6 milhões de visualizações. 
Portais
No primeiro semestre de 2020, o Portal do TSE – que abriga informações sobre eleições, serviços ao eleitor, pesquisa de jurisprudência, publicações e outros assuntos de escopo eleitoral – foi acessado por 114.455.519 usuários, com uma média mensal de 19.075.919 acessos. 
Já o Portal da Justiça Eleitoral (JE) – que traz informações importantes para os eleitores, como as funções e as competências da JE, sua estrutura e as atribuições de cada um dos seus órgãos – teve 13.698.981 acessos no período, com uma média mensal de 2.283.163. 
Esses dados do Portal da JE incluem os acessos ao Portal das Eleições, no qual é possível encontrar as resoluções que regerão o pleito deste ano, estatísticas e legislação eleitoral, além de uma série de serviços on-line oferecidos pela Justiça Eleitoral, esclarecimentos sobre a segurança do processo eleitoral e informações referentes à campanha do Mesário Voluntário.
MM/LC, DM
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STF

Presidente do TSE determina liberação da versão atualizada do aplicativo Pardal para as Eleições 2020


App somente receberá denúncias sobre propaganda eleitoral, as demais deverão ser feitas direto ao MP do Estado
TSE cria Grupo de Trabalho para aprimorar aplicativo Pardal
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, acolheu as sugestões apresentadas no relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho designado a definir as instruções para o funcionamento do aplicativo Pardal nas Eleições Municipais de 2020.
O GT, instituído por meio da Portaria TSE nº 210/2019, propôs um maior detalhamento da identificação dos denunciantes, a fim de evitar: notı́cias de irregularidades que se utilizem de dados de terceiros; inclusão da autenticação de dois fatores para encaminhamento da notı́cia via sistema Pardal; impedimento de envio de notı́cia de irregularidade sem o preenchimento integral dos campos relativos ao tipo de denúncia e aos dados do denunciante; e utilização do sistema Pardal apenas para notı́cias relacionadas às irregularidades da campanha eleitoral que estejam submetidas ao poder de polícia da Justiça Eleitoral.
Também foi sugerido pelo GT que, para as demais irregularidades, seja disponibilizado link para denúncias do Ministério Público Eleitoral da respectiva unidade federativa. Além disso, segundo o relatório, é preciso exigir o relato do denunciante que identificou a irregularidade, pois somente a fotografia é insuficiente.
Há ainda a sugestão de aperfeiçoamento da triagem automática do sistema, com o objetivo de evitar: o recebimento de denúncias infundadas ou repetitivas (lixo eletrônico), bem como a anexação de denúncias relacionadas ao mesmo fato. Por fim, o GT propõe a criação de funcionalidade que permita, após as triagens eletrônica e humana, a conversão da denúncia em processo do sistema PJe.
No despacho, Barroso determinou que os autos fossem enviados à Diretoria-Geral da Corte, para que sejam implementadas as regras negociais que possibilitarão a liberação do app em sua versão atualizada. Também solicitou que os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) fossem informados da decisão.
O Pardal
Desenvolvida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES) para o pleito de 2014, a ferramenta também foi utilizada de forma experimental por alguns estados. Desde as Eleições Municipais de 2016, o aplicativo passou a ser adotado pela Justiça Eleitoral em todo o país. Já em 2018, o sistema de triagem das denúncias foi aprimorado, a fim de facilitar o trabalho de apuração por parte dos TREs e do Ministério Público Eleitoral (MPE).
O objetivo do Pardal é incentivar os cidadãos a atuar como fiscais da eleição no combate à corrupção eleitoral. Além do aplicativo móvel, a ferramenta tem uma interface web, que é disponibilizada nos sites dos TREs para envio e acompanhamento das notícias de irregularidades.
O Pardal pode ser utilizado para noticiar diversos tipos de infrações eleitorais, como as relativas à propaganda eleitoral, à compra de votos, ao uso da máquina pública, a crimes eleitorais, bem como a doações e gastos eleitorais.
RC/LC, DM
STF

Eleição suplementar para o cargo de senador pelo MT será em 15 de novembro



Votação ocorrerá no mesmo dia do 1º turno das Eleições Municipais de 2020. Decisão do presidente do TSE determina ainda que nova regulamentação seja definida pelo TRE-MT
Urna Eletrônica
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, autorizou nesta sexta-feira (17) a realização da eleição suplementar para o cargo de senador e respectivos suplentes do estado de Mato Grosso, que deve ser realizada no dia 15 de novembro, data do primeiro turno das Eleições Municipais de 2020.
Barroso acatou o pedido do presidente do Tribunal Regional Eleitoral mato-grossense (TRE-MT), Gilberto Giraldelli, que solicitava a realização do pleito simultaneamente ao primeiro turno das Eleições Municipais. Após considerar as manifestações das áreas técnicas do TSE, o ministro “entendeu que a medida atende aos princípios da economicidade e da eficiência”.
O ministro considerou, contudo, não ser possível o aproveitamento dos atos já praticados antes da suspensão da eleição suplementar. Ele ressaltou a necessidade de o TRE expedir nova regulamentação que considere o eleitorado com base na data de 6 de maio de 2020, de modo compatível com o calendário das Eleições Municipais ordinárias.
Em sua decisão, o ministro determinou ainda que o Regional promova os ajustes necessários relativos à data-limite para a fixação de domicílio e de filiação partidária para fins de candidatura e ao período de convenções. Barroso entendeu ainda ser preciso excluir a previsão quanto à convocação de mesários, uma vez que a função deverá ser desempenhada pelos cidadãos que vierem a ser convocados para atuar nas Eleições Municipais.
Agora, os autos do processo serão enviados à Diretoria-Geral do TSE para a adoção das providências, principalmente sobre a configuração do sistema de totalização e de divulgação dos resultados das eleições.
Adiamento
Em março, as eleições suplementares no MT – que estavam marcadas para o dia 26 de abril – foram adiadas com o objetivo de prevenir a expansão da pandemia de Covid-19. O adiamento foi fundamentado em orientações das autoridades sanitárias, que desaconselham a aglomeração de pessoas – como comumente acontece em dias de votação –, para evitar a propagação do vírus.
RC/LC, DM
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STF

TSE seguirá recomendação sanitária e excluirá identificação biométrica no dia da votação



Fiocruz e hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein prestam consultoria gratuita à Justiça Eleitoral
Diálogos Democráticos: Desinformação o desafio das Fake News.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seguirá recomendação apresentada na noite desta terça-feira (14) pelos infectologistas que prestam consultoria sanitária para as eleições municipais e vai excluir a necessidade de identificação biométrica no dia da votação.
A decisão foi tomada pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, após ouvir os médicos David Uip, do Hospital Sírio Libanês, Marília Santini, da Fundação Fiocruz, e Luís Fernando Aranha Camargo, do Hospital Albert Einstein, que integram o grupo que presta a consultoria.
Técnicos do Tribunal também participaram da primeira reunião da consultoria sanitária, que é prestada de forma gratuita e pretende estabelecer um protocolo de segurança, que deverá ser replicado em todas as seções eleitorais do Brasil.
Para decidir excluir a biometria, médicos e técnicos consideraram dois fatores: a identificação pela digital pode aumentar as possibilidades de infecção, já que o leitor não pode ser higienizado com frequência; e aumenta as aglomerações, uma vez que a votação com biometria é mais demorada do que a votação com assinatura no caderno de votações. Muitos eleitores têm dificuldade com a leitura das digitais, o que aumenta o risco de formar filas.
A questão deverá ser incluída nas resoluções das Eleições 2020 e levada a referendo do Plenário do TSE após o recesso do Judiciário.
Ficou definido também na reunião que a cartilha de recomendação sanitária para o dia da eleição levará em conta cuidados para: eleitores (com regras diferenciadas para os que têm necessidades especiais); mesários; fiscais de partido; higienização do espaço físico das seções; policiais militares e agentes de segurança; movimentação interna de servidores e colaboradores no TSE e Tribunais Regionais Eleitorais (TREs); populações indígenas/locais de difícil acesso; e população carcerária.
O grupo deve se reunir semanalmente para definir as regras e a cartilha de cuidados.
Durante a reunião, os três médicos afirmaram ter a avaliação de que, em novembro – quando ocorrerá a eleição –, a situação da pandemia estará em condição bastante inferior à registrada atualmente.
O objetivo do grupo será “proporcionar o mais alto grau de segurança possível para os eleitores, mesários e demais colaboradores da Justiça Eleitoral” por conta da pandemia da Covid-19.
O trabalho consistirá na avaliação de todos os riscos à saúde pública durante a votação, além do desenvolvimento e divulgação dos procedimentos e protocolos sanitários e ambientais a serem adotados.
O adiamento das eleições de outubro para novembro, aprovado pelo Congresso, foi defendido pelo TSE para atender às recomendações médicas e sanitárias de que postergar o pleito por algumas semanas seria mais seguro para eleitores e mesários. Conforme a emenda constitucional, o primeiro turno será no dia 15 de novembro, e o segundo turno no dia 29 de novembro.

MO/LG, DM
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Prorrogado prazo para inscrição no programa Morar Bem



Pessoas interessadas em se inscrever terão 60 dias para fazê-lo, a contar deste sábado (18)

Sonho da casa própria pode se tornar uma realidade pelo programa da Codhab | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) prorrogou, por mais 60 dias, o prazo de inscrições no programa Morar Bem. Inicialmente, este sábado (18) seria o último dia. A decisão visa garantir o direito dos cidadãos que não conseguiram fazer o cadastramento devido à pandemia de Covid-19.
Os últimos cadastros foram abertos em 2011, 2012 e 2014. Após identificar a necessidade dos que não puderam participar e entender todas as reivindicações ao direito de inscrição, o governo atual decidiu dar uma nova oportunidade aos moradores do DF. “O compromisso desta gestão é tornar a política habitacional mais democrática e assegurar o direito à moradia, principalmente às famílias de baixa renda”, resume o presidente da Codhab, Wellington Luiz.
Conheça o programa
Vinculado ao programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida, o  Morar Bem tem transformado o sonho da casa própria em realidade no DF. A ação é voltada a famílias com renda bruta de até 12 salários mínimos.
As principais fases do programa são inscrição, convocação, habilitação, indicação, contemplação e titulação. Apenas os cidadãos que não participam do programa habitacional ou nunca tiveram cadastro na lista da Codhab poderão se inscrever.
Critérios de participação
  • Ter maioridade ou ser emancipado na forma da lei
  • Residir no Distrito Federal nos últimos cinco anos
  • Não ser, nem ter sido proprietário, promitente comprador ou cessionário de imóvel no DF
  • Não ser beneficiário de outro programa habitacional no Distrito Federal
  • Possuir renda familiar de até 12 salários mínimos
Critérios de classificação/pontuação
  • Tempo de residência no Distrito Federal: 4 mil pontos distribuídos de forma diretamente proporcional ao tempo apurado com base nos dados cadastrais.
  • Tempo de inscrição no cadastro da habitação: 1,5 mil pontos distribuídos de forma diretamente proporcional ao tempo apurado com base nos dados cadastrais.
  • Número de dependentes: 500 pontos para cada dependente, computando o máximo de 2,5 mil pontos.
  • Grupo familiar com condições especiais: pessoas com deficiência ou com mais de 60 anos: 1,5 mil pontos, em ambos os casos.
  • Renda familiar mensal bruta per capita: 500 pontos distribuídos de forma inversamente proporcional ao valor da renda mensal bruta per capita apurada com base nos dados cadastrais.
Quem pode ser dependente
  • Cônjuge, companheiro(a), inclusive em relações homoafetivas, desde que caracterizada união estável
  • Filhos(as) ou enteados(as) de até 24 anos, desde que estejam cursando ensino superior, com a devida comprovação
  • Menores de 18 anos que o candidato crie e eduque e dos quais detenha a guarda judicial
  • Irmãos, netos, bisnetos, desde que sob guarda judicial do candidato
  • Pessoa incapaz cuidada pelo tutor ou curador
Faixas de renda familiar bruta
  • Faixa 1: renda mensal de zero a R$ 1.800.
  • Faixa 1,5: de R$ 1.800,01 a R$ 2.600.
  • Faixa 2: de R$ 2.600,01 a R$ 4.000.
  • Faixa 3: de R$ 4.000,01 a R$ 7.000.
  • Faixa 4: de R$ 7.000,01 a 12 salários mínimos.
Todo o processo de inscrição deverá ser feito no Portal da Codhab.
Com informações da Codhab
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Preço do boi ultrapassa o da carne; veja a tendência até o fim do ano



A fraca demanda interna limita a valorização da proteína enquanto a arroba segue pressionada por oferta restrita e exportações aquecidas

O boi gordo, segundo indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para o mercado paulista à vista, voltou a ser negociado acima dos valores da carcaça casada no atacado do estado, também à vista. Praticamente desde 2016, os preços no atacado superavam os da arroba, com apenas uma pausa pequena em agosto de 2018.
comparação boi gordo carne bovina
A demanda interna enfraquecida pode explicar a alta limitada da carne no atacado, de acordo o Cepea. Diante do menor poder de compra da população brasileira, os preços sobem menos que a arroba do boi gordo, que está pressionada por uma oferta restrita de animais terminados e por exportações bastante aquecidas.
Segundo o pesquisador do Cepea Thiago Bernardino, o consumo de carnes no país recuou devido à retração econômica, sendo que a queda só não foi maior em decorrência do auxílio pago à população e pela troca de consumo de bens duráveis por alimentos.

Tendência até o fim do ano

Diante de um cenário de flexibilização das medidas de isolamento social e consequente expectativa de melhora na economia brasileira, Thiago Bernardino enxerga um cenário muito positivo para o preço da carne e da arroba até o fim do ano. O pesquisador projeta que se a recuperação econômica se confirmar, é esperado que o consumidor brasileiro aumente a procura por carne e pressione os preços no atacado e na arroba.
Bernardino lembra que o consumidor brasileiro consome de 70% a 75% da produção do país, portanto, se a demanda externa permanecer firme e a doméstica se recuperar, a tendência é de alta para os preços. Dessa forma, o pecuarista tem um cenário muito interessante à frente, apesar da alta do grão, e deve fazer uma boa gestão de compra e venda para aproveitar esse quadro.
A projeção para o curto prazo é de manutenção do mercado entre R$ 215 e R$ 225, segundo o pesquisador. O reflexo da pandemia pode limitar altas maiores por enquanto, mas no fim do ano o cenário é completamente novo e poderemos ver preços ainda mais interessantes.
Por Felipe Leon, de São Paulo
CANAL RURAL