quinta-feira, 16 de julho de 2020

Nova técnica: Profissionais de saúde são capacitados para uso de cápsulas de oxigenação


Equipamentos serão usados no tratamento de pacientes com coronavírus. Estado recebeu 400 unidades, por meio de parceria com a Fiemt
Carlos Celestino Secom-MT

Equipamento proporciona uma diminuição de contaminação - Foto por: Tchélo Figueiredo - SECOM/MT
Equipamento proporciona uma diminuição de contaminação
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Nesta quinta-feira (16.07), profissionais do Hospital Estadual Santa Casa participam de uma capacitação sobre o uso da cápsula de isolamento individual, equipamento usado nos pacientes internados e que estão em tratamento da Covid-19.
Na prática, essa nova ferramenta não substitui o respirador mecânico, mas atua como instrumento auxiliar precoce para reduzir a necessidade de intubação do paciente.
O treinamento está sendo realizado pelo fisioterapeuta Manoel Amorim, criador do equipamento, que faz parte da empresa Samel, e veio de Manaus (AM) para instruir sobre modos técnicos e teóricos os profissionais de fisioterapia e enfermaria da unidade. A capacitação aborda o uso correto da ferramenta que já demonstrou excelentes resultados durante o tratamento de doentes infectados pelo coronavírus.
O equipamento é mais um mecanismo adotado pelo Governo de Mato Grosso, por meio de parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), responsável pela produção do material no Estado. A instituição encaminhou 400 unidades do equipamento. Além da nova entrega, a empresa já havia doado 150 cápsulas no dia 3 julho.
Outro importante benefício da nova tecnologia é a redução de contaminação do vírus no ambiente hospitalar, protegendo profissionais durante o tratamento do paciente. A cápsula possui um sistema de filtragem de ar, acoplada à cama do hospital, que realiza a purificação durante o processo de respiração do doente, diminuindo o risco de infecção, conforme explicou a diretora do Hospital Estadual Santa Casa.
“Com a cápsula conseguimos manter o paciente sem que ele contamine o ambiente. Isso é possível porque a estrutura é bem construída, possui uma extensão equipada com filtro para limpar e conter o vírus retido que é eliminado durante todo e qualquer movimento respiratório do paciente. O profissional que estiver por perto, tem essa fragilidade reduzida, de inalar partículas de vírus”, disse a diretora Patrícia Neves Dourado.
O chefe de gabinete do Governo de Mato Grosso, Alberto Machado, comemorou a chegada dos técnicos da empresa e entrega desses novos equipamentos auxiliares no tratamento dos infectados. O gestor destacou que “são novas alternativas para solucionar e minimizar toda situação no tratamento dos pacientes com coronavírus. Estamos muito esperançosos com o treinamento. Esperamos que essa cápsula venha a ser uma solução importante para que a gente consiga tratar os pacientes”, pontuou.
Além disso, ele destacou que o governador Mauro Mendes e o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, estão empenhados nas ações e “vêm atuando em várias frentes para tentar diminuir o contágio dos profissionais da saúde que atuam no tratamento dos doentes e outras formas de diminuir a necessidade de uma possível internação na UTI”.
O presidente da Fiemt, Gustavo Oliveira, disse que a instituição tem atuado como parceira no combate ao novo coronavírus junto do Governo de Mato Grosso, sempre buscando novas técnicas e estratégias para salvar vidas.
O gestor destacou que “uma das estratégias foi trazer de Manaus essa experiência exitosa da empresa Samel. O Senai de Mato Grosso começou a fabricar, temos mais 500 unidades, estamos trazendo essa mais nova técnica” para capacitar os profissionais sobre o uso do equipamento, que tem apresentado bons resultados no tratamento dos infectados pela Covid-19. 
Já o presidente da Empresa Samel, Luiz Alberto Nicolau, disse que “o Governo de Mato Grosso está preocupado em achar soluções para um problema grave que é o coronavírus”. Ele também destacou que o uso da cápsula reduz o tempo de tratamento do paciente.
A Cápsula Vanessa
O equipamento mostrou um resultado eficiente quando foi usado na primeira paciente com a Covid-19, que foi curada. Após o resultado, o equipamento foi batizado como “Cápsula Vanessa”, em homenagem à paciente.
A cápsula possui uma estrutura de PVC e é equipada com filtro de ar, que permanece acoplada à cama do hospital, isolando a parte superior do paciente e evitando que ele acabe contaminando outras pessoas por meio de um mecanismo que retém o vírus.
O equipamento proporciona mais rotatividade nas vagas dos hospitais, diminuindo as chances de contaminação.

Estudantes podem requerer suspensão temporária do pagamento de parcelas do Fies



Nova norma deverá ser regulamentada nos próximos dias pelo Comitê Gestor do Fies
Assessoria Procon-MT

Lei Federal permite suspensão temporária do pagamento de parcelas do Fies - Foto por: Assessoria/Procon-MT
Lei Federal permite suspensão temporária do pagamento de parcelas do Fies
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O Governo Federal publicou uma lei que permite a suspensão temporária do pagamento das parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) até 31 de dezembro de 2020, data final da vigência do estado de calamidade pública devido à pandemia da Covid-19.
A suspensão vale para pagamentos em fase de utilização, carência ou amortização. Para solicitar o benefício, o estudante deverá manifestar interesse junto ao agente financeiro do Fies, por meio dos canais de atendimento que serão disponibilizados para essa finalidade.
Podem requerer a suspensão do pagamento estudantes que estavam em dia com as prestações do financiamento até o dia 20 de março e também aqueles que estavam com parcelas em atraso por até 180 dias antes dessa data.
A nova norma deverá ser regulamentada nos próximos dias pelo Comitê Gestor do Fies, que estabelecerá os critérios e procedimentos que deverão ser adotados pelos estudantes, bem como as regras para renegociação e abatimento das parcelas.
Além da suspensão de pagamento, a Lei nº 14.024/2020 criou um sistema de refinanciamento: o Programa Especial de Regularização do Fies que permite a quitação integral até 31 de dezembro de 2020, em parcela única, haverá redução de 100% dos encargos moratórios. Também poderá ser feita a liquidação em quatro parcelas semestrais, até 31 de dezembro de 2022, ou 24 parcelas mensais, com redução de 60% dos encargos moratórios, com vencimento a partir de 31 de março de 2021.
A nova legislação prevê, ainda, a possibilidade de parcelamentos em 145 ou 175 parcelas mensais, que receberão redução de 40% e 25%, respectivamente. Nesses casos, os pagamentos começarão a partir de janeiro de 2021 e o valor de entrada será a primeira parcela mensal a ser paga.
A lei estabelece, também, abatimento nas parcelas para profissionais de medicina, enfermagem e demais áreas da saúde, com seis meses ou mais de trabalho no atendimento a infectados pela Covid-19.

Governo do Mato Grosso 

Milho: boa demanda pelo grão dos EUA sustenta preços em Chicago


Commodities: Milho recua em Chicago com expectativa de que USDA ...

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços significativamente mais
altos. O mercado foi sustentado por sinais de boa demanda para o cereal norte-americano.
As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2019/20, que tem início no dia 1° de setembro, ficaram em 981.100 toneladas na semana encerrada em 9 de julho. Representa uma forte alta frente à semana anterior e sobre à média das últimas quatro semanas. A China liderou as compras, com 768.300 toneladas.
Para a temporada 2020/21, foram mais 655.400 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,5 milhão e 3 milhões toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA).
Os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 3,30 1/4, com alta de 4,00 centavos, ou 1,22%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro fechou a sessão a US$ 3,37 1/2 por bushel, ganho de 3,50
centavos de dólar, ou 1,04%, em relação ao fechamento anterior.
Por Agência Safras
canal rural 

Soja: novas vendas reforçam sentimento de demanda e Chicago sobe


Soja sobe em Chicago nesta 4ª com traders ajustando posições antes ...

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. Sinais de demanda aquecida por parte dos chineses asseguraram a terceira alta seguida. 
 Na parte da manhã, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 522 mil toneladas por parte de exportadores privados para a China. Outras 351 mil toneladas foram negociadas para destinos não revelados. Ontem, houve uma operação envolvendo 389 mil toneladas para a China. Na terça, foram outras 129 mil toneladas para os chineses. 
 As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 313.000 toneladas na semana encerrada em 9 de julho. Representa uma retração de 67% frente à semana anterior e um recuo de 46% ante à média das últimas quatro semanas. A Indonésia liderou as importações, com 95.500 toneladas. 
Para a temporada 2020/21, foram 767.600 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 700 mil a 1,850 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. 
 Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 7,25 centavos ou 0,81% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,93 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,91 por bushel, com ganho de 8,25 centavos ou 0,93%.  
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,40 ou 0,47% a US$ 294,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 29,84 centavos de dólar, alta de 0,47 centavo ou 1,6% na comparação com o fechamento anterior. 
Por Agência Safras

Dólar fecha com baixa de 1,02%, cotado a R$ 5,329 para venda

Dólar fecha abaixo de R$ 3,50, menor valor em mais de 7 meses ...

O dólar comercial encerrou a sessão desta quinta-feira, 16, em baixa de 1,02%, sendo negociado a R$ 5,329 para venda e a R$ 5,327 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,308 e a máxima de R$ 5,393.
Por Agência Safras

Perus: veja como prevenir doenças exclusivas e também comuns aos frangos


Perus: veja como prevenir doenças exclusivas e também comuns aos ...Peru Borbão Vermelho ou Canela | Portal dos Animais

Muitas das infecções não são registradas no Brasil há décadas. Controle sanitário nas granjas deve ser constante
Por Ligados & Integrados

Todo produtor de animais sabe que se os problemas de saúde aparecem, as perdas econômicas são significativas. Mas nem todas as doenças observadas nas galinhas são observadas nos perus, e viceversa. Cada manejo tem as suas particularidades. No Brasil, o manejo de perus vem sendo aperfeiçoado e, hoje, algumas doenças sérias que comprometiam a saúde das aves décadas atrás já não são mais registradas. Porém, não dá para descuidar. O controle sanitário deve ser constante. 

Salmonella Arizonae

Algumas doenças são exclusivas ou acometem mais os perus. A arizonose é uma enfermidade bacteriana causada pela Salmonella Arizonae cuja infecção já foi descrita em répteis, mamíferos (incluindo o homem) e em aves de várias espécies, mas a mais sensível é o peru. Em galinhas a doença é rara e os sinais são bem mais leves. 

Dos machos para as fêmeas, das mães para os filhotes

De acordo com um estudo publicado na Revista Brasileira de Reprodução Animala arizonose se manifesta de forma mais severa nos peruzinhos, mas é observada em aves de todas as idades e, principalmente, em perus mais jovens. A bactéria pode ser encontrada no sêmen dos machos e no aparelho reprodutor das fêmeas e é transmitida aos filhotes. Além disso, a bactéria se multiplica no intestino dos animais e é eliminada em grande parte pelas fezes, contaminando o solo, a água, o alimento e o ambiente.  A arizonose pode causar desconfortos intestinais geralmente acompanhados de outros problemas como cegueira, ocasionalmente pneumonia e até mortalidade. 

Medidas de prevenção

O uso de antibióticos reduz significativamente a mortalidade e os sinais clínicos, mas, aves sobreviventes à arizonose permanecem portadoras da bactéria. Lotes de matrizes doentes devem ser rapidamente identificados pelos sinais clínicos, isolados dos demais lotes e até mesmo eliminados. Já o tratamento adequado dedicado aos perus de um dia nascidos de matrizes contaminadas é eficiente no controle da doença. As medidas de prevenção estão relacionadas às normas de biosseguridade, que devem ser rigorosas nas granjas de perus de corte, de matrizes e nos incubatórios. No Brasil, há décadas não há relatos de casos. 

Pasteurelose

De acordo com o médico veterinário André Vieira, alguns sorotipos da Salmonella acometem mais os perus, como é o caso da Arizonae, no entanto, as demais são comuns entre frangos e perus. A pasteurelose é outra doença comum entre as espécies, mas mais comum em perus, e que, antigamente, era trazida das granjas familiares de suínos para as granjas de aves. “A doença causa um quadro de complicações respiratórios bastante sério. Hoje, os relatos são bem raros, mas a pasteurelose  ainda nos preocupa. Os tratamentos,  cuidados e protocolos de higiene nas granjas de frangos e perus também são iguais. O produtor deve dedicar atenção especial à prevenção de doenças e investir em ambiência, qualidade da água e qualidade da ração”, explica. 

Mycoplasma meleagridis 

As micoplasmoses em perus são tão importantes como as micoplasmoses em galinhas. O Mycoplasma meleagridis é um micoplasma que infecta exclusivamente perus e, apesar de amplamente distribuído no mundo, está controlado na produção comercial. A doença causa problemas como redução do desempenho e diminuição de eclosão. A infecção do trato reprodutivo das fêmeas ocorre principalmente devido à introdução de sêmen de machos infectados, mas a transmissão também acontece por meio da presença da bactéria em equipamentos, veículos e transferência de aves contaminadas. 

Programa de erradicação

Os sinais clínicos se manifestam principalmente em aves jovens infectadas via ovo e, portanto, o processo de inseminação deve ser rigorosamente controlado. Os peruzinhos nascidos são de qualidade inferior e pode haver aumento da mortalidade na primeira semana de vida. A gravidade da infecção pode ser reduzida pelo uso de antibióticos e, como não existe vacina, biosseguridade é a palavra de ordem. Graças ao programa de erradicação, há quase vinte anos não há registro da doença nas linhagens comerciais no Brasil. Assim como em relação à salmonella, existe uma normativa para micoplasmas em conformidade com o Programa Nacional de Sanidade Avícola.
canal rural 

HRL faz primeira cirurgia endoscópica de coluna da rede pública do DF


Procedimento inovador é minimamente invasivo e mais seguro para o paciente. Secretaria de Saúde quer estruturar o serviço

Foto: Divulgação / Agência Saúde
A equipe do centro cirúrgico do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, realizou, nesta quinta-feira (16), a primeira cirurgia endoscópica de coluna vertebral da rede pública de saúde do DF. A técnica, trazida da Coreia do Sul, utiliza monitores de alta resolução para visualizar o local exato onde deverá ser feito o procedimento. No caso da paciente, era uma cirurgia de urgência para retirar uma hérnia de disco. Ela se recupera bem e já terá alta nesta semana.
Responsável pelo procedimento piloto bem-sucedido, o médico ortopedista Breno Frota precisou fazer uma especialização de um ano na capital sul-coreana, Seul. Os estudos abrangeram a área de cirurgia minimamente invasiva, com foco em endoscopia de coluna. Ao voltar do país asiático, ele mostrou os benefícios que essa prática poderia trazer aos pacientes do HRL.
“Em comparação com o procedimento tradicional, essa técnica consegue ser mais rápida, com menos sangramento, menos chance de dano tecidual e menos infecção, reduzindo os riscos para o paciente”, conta. “É uma cirurgia com mínima invasão e mínima agressividade.”
De acordo com o especialista, o procedimento tradicional exige um corte de 3 a 5 centímetros na pele do paciente. Contudo, a técnica trazida por ele requer uma incisão de apenas 0,8 centímetros, reduzindo as lesões na pele. Conforme sua análise, tão logo termine o repouso, a paciente poderá ser encaminhada à fisioterapia e, seguindo todas as recomendações médicas, estará curada.
“Pela abertura da incisão, usamos um sistema de dilatadores para colocar uma cânula [tubo] de trabalho”, explica. “Através dela é colocado o aparelho de endoscopia, específico para conectar a câmera e a fonte de luz. Com isso, foi possível tirar o fragmento de disco que causava a dor lombar na paciente e afetava seu quadro físico.”
Saúde investe na técnica
Por ser um procedimento piloto, o ortopedista utilizou os próprios materiais, que compõem seu kit de endoscopia. O objetivo da Secretaria de Saúde (SES), porém, é estruturar o serviço de forma a tornar rotineira, no HRL, a cirurgia endoscópica de coluna vertebral.
“A Secretaria de Saúde vem trabalhando nos processos de compra de todo o material necessário”, informa a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua. “Além disso, a região vem atuando para fortalecer o serviço de maneira que funcione todos os dias da semana.”
Segundo o diretor do hospital, João Meneses, o primeiro passo para isso será o treinamento dos profissionais do centro cirúrgico do HRL com o médico que se especializou na Coreia do Sul, até que os materiais sejam adquiridos pela pasta.
“O HRL já é uma referência em coluna para o DF inteiro”, lembra Meneses. “Queremos garantir mais esse atendimento de ponta, por isso fizemos o procedimento piloto, mas a ideia é que ele continue, para trazer mais conforto e segurança ao paciente.”
Com informações da SES
AGÊNCIA BRASÍLIA