domingo, 12 de julho de 2020

Campus Party: evento fortalece Brasília no cenário tecnológico



Mais de 390 mil visitantes ‘foram’ às 1,8 mil palestras realizadas nos 31 países sedes. Tudo de forma digital e de graça

A Campus Party Mundial, que este ano aconteceu em formato online e gratuito, proporcionou aos campuseiros uma jornada enriquecedora de conteúdos,  experiências virtuais e palestras. E ainda deu a Brasília, a anfitriã brasileira do maior evento de tecnologia e inovação, mais notoriedade nesse segmento. 
Na programação, Brasília ocupou cenário de destaque. Somente neste sábado, foi duas palestras: uma para relançar o programa Start BSB e outra para tratar do Mutirão Cidade Inteligente #Hackacity Guará
Gilvan Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, diz que o evento superou as expectativas. Além de ser um orgulho sediar a Campus Party Mundial,  consolidou Brasília, mundialmente, neste cenário. “Com o novo formato, conseguimos divulgar para o mundo inteiro nosso potencial”, afirmou o secretário, completou ainda que ao final da edição será possível perceber os trabalhos desenvolvidos. 
Entre os dias 9 e 11 de julho, a Campus Party pôde integrar mais de 390 mil visitantes para para participar de 1,8 mil palestras nos 31 países sedes – tudo de forma digital e de graça, abordando o tema Reiniciar o planeta com boas ideias. O analista de sistemas Vasco Roberto Marinho, campuseiro de outros anos, elogiou a iniciativa. “O formato disponível traz mais conforto e facilidade. Também proporciona o acesso e incentivo aos assunto ligados à tecnologia”, comentou. 
Cristiane Pereira, palestrante e gestora do Espaço Multiplicidade, disse que foi excelente a oportunidade de participar da Campus Party Brasil e  apresentar o projeto  #Hackacity Guará e representar o nome da cidade. “Diferente das edições presenciais, conseguimos atingir um número maior de pessoas, por ser online e sem custos”, afirmou a gestora.

A Campus PartyÉ um festival de inovação e tecnologia, com 22 anos de história, presente em 15 países,
e tendo mais de 80 edições. Já reuniu mais de 3 milhões de participantes no mundo.
AGÊNCIA BRA

Pandemia: GDF iniciou ou concluiu pelo menos uma obra a cada 36h



Levantamento da Agência Brasília aponta o que foi feito por Novacap, Terracap, DER e Secretaria de Obras entre 7 de março e 30 de junho 

Embora tenha afetado diversos setores, a pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) não parou as obras no Distrito Federal. Prova disso é que desde a chegada do vírus à capital – o primeiro caso foi confirmado em 7 de março –, pelo menos uma obra foi iniciada ou finalizada a cada 36 horas no DF.
“A continuidade e até o início das obras foram determinações do governador Ibaneis Rocha, como forma de não parar a economia durante a grave pandemia da covid-19. Milhares de empregos foram preservados e, deve-se destacar, com toda segurança, porque foi obedecido um rígido protocolo de higiene e preservação pessoal”, lembra o Secretário de Governo, José Humberto Pires.
A Agência Brasília fez um levantamento dessas obras que reforçam o compromisso do governo local em não deixar a cidade parar. Para o cálculo da reportagem foram utilizadas as intervenções feitas pelos principais tocadores de obras no DF: Secretaria de Obras, Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Agência de Desenvolvimento (Terracap) e Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF). Entre 7 de março e 30 de junho foram executados pelo menos 74 serviços em todo o DF.  
Revitalização da W3 Sul. Foto: Lúcio Bernardo Júnior / Agência Brasília
A Secretaria de Obras, por exemplo, iniciou em março a obra de revitalização das quadras 509 e 510 da W3 Sul. Com investimento de R$ 2,3 milhões, estão sendo feitos a revitalização dos becos, recuperação e troca de piso das calçadas existentes, reorganização dos estacionamentos e arborização e paisagismo. 
Construção do túnel de Taguatinga. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
A pasta também deu início à execução dos desvios de trânsito necessários para a construção do Túnel de Taguatinga. Os desvios são essenciais para que o túnel possa ser feito.
A ligação subterrânea terá investimento de R$ 275,5 milhões e vai resolver o trânsito de uma região por onde trafegam mais de 135 mil veículos por dia.
Na DF-290, a drenagem do km 4 em Santa Maria também começou durante a pandemia. E para os próximos dias, está previsto o início da construção do viaduto na Estrada Setor Policial Militar (ESPM), no trecho localizado entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o Terminal da Asa Sul (TAS). 
Drenagem do Km 4 em Santa Maria. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
“Mesmo com a pandemia estamos trabalhando para manter nossos contratos em atividade. Esse é um momento especial em função da época da seca. Nossos trabalhos têm uma velocidade maior de execução. Tem sido uma tarefa difícil em função da pandemia, mas desde o início foi uma demanda do governador Ibaneis Rocha para que a gente pudesse acelerar as obras para manter a cidade funcionando”, afirma o secretário de Obras, Luciano Carvalho. 
Novacap a todo o vapor
Outra grande tocadora de obras, a Novacap teve uma grande colaboração para o DF não parar. A companhia é responsável por dezenas de reparos e construções em diferentes regiões administrativas como a construção de quatro bacias de contenção no Aterro Sanitário de Samambaia e a edificação de quatro Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no Jardins Mangueiral, Paranoá Parque, Vale do Amanhecer e QNR 02 em Ceilândia.
A revitalização das tesourinhas nas Asas Sul e Norte no Plano Piloto e a inauguração da Praça dos Estados também marcam a agenda de compromissos da Novacap. 
Além destas e outras obras, a Novacap realiza, diariamente, serviços de manutenção de vias, limpeza e manutenção de bocas de lobo e de toda rede de drenagem pluvial. Também está em andamento a construção de novas calçadas, com acessibilidade, em todo o DF. “A Novacap bateu recordes seguidos na produção de asfalto, está presente em todas as regiões do DF e cumpre um papel essencial na manutenção dos bens públicos. Nesse período da crise, nós aproveitamos para acelerar algumas obras, aproveitando o menor fluxo de pessoas e veículos, apoiando as administrações regionais, para dar mais conforto a toda a população”, diz o presidente da empresa, Fernando Leite.
Mais obras
Estacionamento no campus da UnB no Gama. Foto: Renato Alves / Agência Brasília
O Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER/DF) também tem grande colaboração em todo esse processo. Foi responsável pela importante revitalização do Eixão, o estacionamento do campus Gama da Universidade de Brasília (UnB), a troca de pavimento no BRT Sul, na altura do aeroporto, e também as duas faixas de rolamento na DF-047 entre a Estrada Parque Dom Bosco (EPDB/ DF-025) e a Estrada Parque Guará (EPGU/ DF-051).
“O DER é um órgão executor de obras e de manutenção viária. Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus não pudemos deixar de trabalhar nas rodovias. Obviamente, reduzimos o número de servidores nas ruas, porque alguns fazem parte do grupo de risco, mas mesmo com essa redução, tanto nas obras contratadas quanto nas diretas conseguimos manter o ritmo dos trabalhos”, destaca Cristiano Cavalcante, superintendente de obras do DER/DF.
A Terracap, por sua vez, iniciou a implantação de infraestrutura de energia elétrica no Noroeste. O trabalho consiste na elaboração de projetos executivos e ensaios técnicos para a efetiva instalação de infraestrutura de energia elétrica nas quadras SQNW 103, SQNW 106, SQNW 107, SQNW 307, CLNW 10/11 e SQNW 311. O investimento é de R$ 231 mil e o prazo de conclusão para novembro.
Também foi assinado, durante a pandemia, o termo de adesão com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) para obras no Riacho Fundo II. Com investimento de R$ 9,5 milhões, será implantada rede de água e esgotamento sanitário no Projeto Habitacional da 3ª Etapa do Riacho Fundo II.
A Terracap tem outra importante obra a ser concluída em julho: a construção de residências populares para atendimento das comunidades indígenas Kariri-Xocó e Tuxá, no Noroeste. As casas foram construídas após um acordo para que as comunidades indígenas fossem transferidas a uma nova área dentro do próprio Noroeste. A construção dessas casas é essencial para que a Avenida W9 possa ser erguida na região.
Izidio Santos, presidente da Terracap, diz que a agência de desenvolvimento investiu em novos projetos e obras durante a pandemia e avançou ainda mais em outros que já estavam em andamento. “Os recursos arrecadados com venda de terrenos pela Terracap se transformam em obras e realizações que melhoram a vida em todo o DF, como o investimento em infraestrutura e tecnologia”.
Izidio comenta, ainda, que mesmo durante a pandemia a construção civil não parou. “A grande aposta com a retomada é justamente o investimento em obras, que emprega mais e mais rápido. É a aposta do governo no combate ao desemprego gerado pela pandemia: o investimento em obras”, acrescentou.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

GDF mostra inovações tecnológicas na administração pública



Secretário de Economia detalhou aos participantes da edição virtual quais serviços digitais (430 deles) já estão integrados

O secretário de Economia do Distrito Federal, André Clemente, participou neste sábado (11) da edição digital da Campus Party Brasília. Ele abordou o tema da A inovação tecnológica na administração pública no pós pandemia” e apresentou os principais destaques do governo local nesta área.
Entre os projetos apresentados, o secretário destacou a integração de mais de 430 serviços digitais da área econômica incluídos no portal do Governo Federal (Gov.br) e nos aplicativos e-GDF e Economia DF. “Vamos estender isso para saúde, segurança, educação e para diversas áreas para que o mundo corporativo público possa estar em uma única tela para o servidor e o cidadão”, disse.
André Clemente também pontuou as ações do planejamento estratégico 2019-2060 na área de Tecnologia da Informação. O gestor informou que esse programa de longo prazo é importante para se conhecer o caminho a ser seguido pelo governo. 
Segundo ele, as peças orçamentárias – Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anula e o Plano Plurianual – são elaboradas com ações que contemplam essa política de inovação tecnológica.
Em sua apresentação, o titular da Secretaria de Economia enfatizou a digitalização dos serviços prestados ao cidadão, o aumento de serviços oferecidos pelos aplicativos e-GDF e Economia e as ferramentas disponibilizadas nos portais institucionais do governo. 
Segundo o secretário, aproximadamente 80% dos serviços são eletrônicos e estão disponíveis nos apps, que serão unificados para facilitar a vida do usuário.
“Quando falamos de transformação digital, a TI é só um instrumento para mudança. Vale ressaltar que o aumento nos serviços eletrônicos da secretaria tem reduzido significativamente custos operacionais. Ganha cidadão, que não precisa se deslocar para ter um atendimento presencial e o governo, que reduz o custo operacional”, disse Clemente.
O secretário também explicou que a digitalização dos serviços e a adoção do teletrabalho vai gerar mais economia de gastos com aluguéis, mobiliários e aumentar a qualidade de vida dos servidores.

A Campus PartyTransmitida pela primeira vez em sua história de forma totalmente digital. Foram três dias de transmissões simultâneas em mais de 30 países ao redor do planeta. A Campus Party é um festival de inovação e tecnologia, com 22 anos de história, presente em 15 países, e tendo mais de 80 edições. Já reuniu mais de 3 milhões de participantes no mundo.

Com informações da Secretaria de Economia
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Obras por todos os cantos de Brazlândia


Asfalto e calçadas novas, além de galeria de águas pluviais, estão entre os trabalhos realizados pelo GDF na região; investimento é de R$ 2,9 milhões

As obras no DF não param. Em Brazlândia, o GDF está presente em duas áreas da região, atendendo a demandas antigas da população e beneficiando a infraestrutura da cidade. O investimento total nos quatro trabalhos – recapeamento funcional e galeria de águas pluviais, no Setor de Oficinas; tapa-buracos e construção de calçadas, no Setor Veredas – é de R$ 2,9 milhões, verba destinada tanto pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) quanto por emendas parlamentares.
“Em vez de ser o tapa-buracos, arrancaram tudo e fizeram da base até o final. Nunca teve uma reforma desse tipo aqui”, contou o empresário. Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília
“São obras muito importantes e fundamentais para o bem-estar da comunidade”, resume Jesiel Rosa, administrador regional de Brazlândia. E a população local partilha do mesmo sentimento.
Divino Oliveira Silva é proprietário de uma oficina mecânica há 32 anos na cidade e elogia o recapeamento na pista que dá acesso ao seu estabelecimento, no Setor de Oficinas: “Em vez de ser o tapa-buracos, arrancaram tudo e fizeram da base até o final, nota 10 para o asfalto. Nunca teve uma reforma desse tipo aqui”.
Em outro ponto do Setor de Oficinas, na quadra 35, mais máquinas trabalhando: além de também recapear a rua, operários também finalizam a construção de uma nova galeria de águas pluviais, que terá 200 metros de comprimento e é feita com manilhas de concreto.
“Na época de chuvas, a água aqui chegava a entrar nos lotes. Então houve a necessidade de se refazer o asfalto e criar a galeria pra levar a água da chuva diretamente para o Parque Veredinhas”, explica o administrador.
Ao redor do Hospital Regional de Brazlândia, 1.237 metros lineares de calçadas com ciclovia, passagens elevadas para acessibilidade e pisos direcionais para cegos estão sendo finalizados. Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília
No Setor Veredas, os moradores da quadra 2 veem uma antiga demanda da comunidade sendo atendida: uma grande operação tapa-buracos está sendo realizada ao longo de cerca de um quilômetro de extensão pelas ruas da região. Além dos motoristas, quem também vai ganhar passeios públicos novos são os pedestres. Ao redor do Hospital Regional de Brazlândia, 1.237 metros lineares de calçadas com ciclovia, passagens elevadas para acessibilidade e pisos direcionais para cegos estão sendo finalizados.
As obras na região estão sendo realizadas por funcionários terceirizados da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e devem ser entregues até o fim do mês.
Lago
Para o segundo semestre, outro importante ponto de Brazlândia vai receber uma atenção especial da Administração Regional: o Lago Veredinha, localizado no centro da cidade. O reduto, conhecido pela beleza e por ser um ponto forte do turismo local, será foco de um trabalho de desassoreamento.
“Tivemos no ano passado um transbordo da água devido ao assoreamento e à falta de manutenção nos últimos 10 anos. Juntamente com essa obra, queremos promover uma revitalização de toda a orla do lago para incentivar o turismo”, relata o administrador.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Policiais penais ficarão em hotéis por mais 45 dias

CORONAVÍRUS

Iniciativa é resultado de uma parceria entre a SSP e a Setur para atender profissionais que atuam nos presídios da capital

Policiais penais ficarão em hotéis por mais 45 dias – Agência Brasília
FOTO: REPRODUÇÃO AGÊNCIA BRASÍLIA

 A Secretaria de Turismo do Distrito Federal assinou nesta sexta-feira (10) um termo aditivo de contrato do Programa Acolher. Com esta medida, o acordo de hospedagem para os profissionais da carreira de execução penal foi renovado por mais 45 dias. Os policiais penais são a segunda categoria a garantir mais tempo de hospedagem em hotéis. Servidores da saúde também tiveram o contrato renovado no dia 3 de julho.

A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, reforçou a importância do programa para preservar a saúde daqueles que lidam diretamente com a Covid-19 e garantir mais tranquilidade às suas famílias. 

“O Acolher foi resultado de uma ação integrada entre pastas do governo e a renovação do contrato demonstra a sensibilidade do nosso governador com esses profissionais que estão na linha de frente contra o novo coronavírus.”

 Já para o secretário de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), delegado Adval Cardoso, a renovação chegou no momento certo, já que muitos profissionais ainda estão diariamente atuando com os riscos de contaminação. 

“A prorrogação se fez necessária pois ainda temos policiais e custodiados infectados pela Covid-19. Mesmo com o isolamento dos doentes e com todas as medidas adotadas no sistema prisional, o risco ainda existe. A hospedagem traz mais proteção aos policiais, que estão na linha de frente, e aos seus familiares”, avaliou o secretário.


Saiba mais

O Acolher é uma iniciativa da Secretaria de Turismo do DF, em parceria com outras pastas, para proteger as famílias e servidores mais expostos à infecção pelo novo coronavírus. Contempla até 360 profissionais da execução penal (administração penitenciária), que moram com pessoas do grupo de risco – ou que estejam envolvidos no atendimento presencial dos internos suspeitos ou diagnosticados com o vírus. Os policiais estão sendo acolhidos no hotel Like U (antigo Bristol).


Com informações da Setur/DF

Mandetta acusa, Osmar Terra responde: "Isolamento fez aumentar infecção por Covid"

Mandetta acusa, Osmar Terra responde: "Isolamento fez aumentar infecção por Covid"

Publicado em 10/07/2020 18:20 e atualizado em 12/07/2020 12:351218 exibições
Osmar Terra - Deputado Federal - MDB/RS

Podcast

Entrevista com Osmar Terra - Deputado Federal - MDB/RS sobre o Coranavírus
O Notícias Agrícolas procurou o ex-ministro e deputado federal Osmar Terra para ouvir suas alegações sobre as críticas  feitas pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, atribuindo a ele (Osmar Terra) a responsabilidade pelo aumento dos casos de Covid
(vejam abaixo as notas extraída do site O Antagonista).
Após os textos de Mandetta, leia o resumo da entrevista ao jornalista João Batista Olivi:

Em entrevista à Veja (e reproduzida por O Antagonista), ex-ministro da Saúde diz que "o negacionismo de Jair Bolsonaro aumentou o número de mortes":

Luiz Henrique Mandetta disse neste sábado que, enquanto foi ministro da Saúde, sempre informou Jair Bolsonaro sobre a gravidade da pandemia de Covid-19.
“O presidente nunca deixou de saber quais eram os cenários reais. Assim como sua Casa Civil, assim como seu corpo de ministros. Sabiam os passos que iam dar, sabiam dos momentos duros que teríamos pela frente”, afirmou em videoconferência.
Para o ex-ministro, Bolsonaro preferiu ignorar conscientemente as recomendações de especialistas de Saúde.
“O presidente falou: ‘Qualquer coisa bote na minha conta, jogue no meu colo’. Ele falou: ‘Essa doença é que nem chuva, eu quero que todo mundo se molhe, porque daí todo mundo já tem essa gripe de uma vez só e acaba com isso. Não foi por desconhecimento, foi por uma opção de não seguir as orientações do Ministério da Saúde e seguir uma assessoria que ele achava mais pertinente e mais conveniente, o que acabou colocando em descompasso o Ministério da Saúde que ia em uma direção e ele em outra.”
Luiz Henrique Mandetta disse para a Veja:
“Comigo ele tinha uma situação de recusa, não queria ouvir, não queria saber. Fechou-se no mantra de ‘preciso cuidar da economia’. Tinha de ter entendido a gravidade do caso.”
Diz ele que o negacionismo de Jair Bolsonaro aumentou o número de mortes:
“Se tivéssemos atravessado abril e parte de maio segurando bem o Brasil inteiro, todo mundo falando a mesma língua, seria diferente. Mas o que a gente viu foi o governo federal se retirar do assunto, largando governadores e prefeitos a reboque do vírus. Ficamos à deriva (…).
Os governantes estão desistindo de salvar vidas. Não estou vendo flexibilização com critério. E tem gente falando em liberar comércio e liberar academia nessa situação.”
“Tudo foi dito ao presidente, mas ele começou a se assessorar de pessoas externas, que falavam exatamente o que ele queria ouvir. Teve um ex-deputado que falou que seriam 1 000 óbitos.”
A revista perguntou se ele se referia a Osmar Terra [nota: Osmar Terra é ex-ministro, mas ainda é deputado federal].
Ele respondeu:
“É, o Osmar era quem mais capitaneava essa tese. Lembro de dizer que quem fizesse previsão dessa doença com base em outras epidemias iria quebrar a cara. E quebrou.”

Moro e Mandetta, Mandetta e Moro

Luiz Henrique Mandetta vai se candidatar a presidente em 2022?
Ele respondeu à Veja:
“Minha geração é marcada por desafios, mas precisamos trabalhar um conceito anterior à escolha de um candidato. Hoje, o PT vive do Bolsonaro, enquanto o Bolsonaro vive do PT. Parece até jogo combinado, e aí eles fazem seus cercadinhos de votos, vão para o segundo turno e nos deixam, nós que somos pessoas mais do diálogo, presos numa situação em que somos obrigados a votar no menos pior. Temos nomes que podem chegar com boas condições para concorrer à Presidência em 2022. O Sergio Moro, por exemplo, é um deles. Mas ainda não é hora de discutir esses nomes.” Sergio Moro, em entrevista recente, elogiou uma eventual candidatura de Luiz Henrique Mandetta.
Aparentemente, eles pretendem continuar juntos.

Frases de Osmar Terra ao Notícias Agrícolas:

* Confinar (lockdown) nunca foi utilizado na historia da humanidade para combater pandemias;
* Se fizessem testagem, veriamos que temos muitos milhões de contaminados;
* 90% das pessoas contaminadas não sentem e não sentirão nada;
* 28 dias depois do confinamento aumentaram o numero de mortes;
* A maior parte das mortes acontecem nos asilos;
* Eles não informam as pessoas; só assustam;
* Comparem com os países que não fecharam (inclusive a China, que só fechou a provincia de Hubei);
* Medidas: lavar as mãos, usar máscaras, manter o distanciamento de pessoas em risco, higienizar os locais de trabalho;
* O isolamento não resolve nada;
* Uma loja de shopping é mais contagioso que um supermercado?
* O confinamento (lockdown) é uma armadilha; não sabem como sair...
* Brasil nunca teve mil mortes por dia;
* Chega de prejuizos, de quebrar a economia; temos que acabar com isso; 68 mil mortes e isso (o confinamento) nunca funcionou;
* não se assustem (com a televisão), não tenham medo; essa epidemia passa, já está passando...
* Em breve, teremos pessoas que nem vão se lembrar da epidemia;
* Vamos vencer usando a ciencia, e não com decisões politicas e ideólogicas.
(assista à integra da entrevista no video acima).


Fonte:
 Notícias Agrícolas/O Antagonista