São mais 148 profissionais (aumento de 48% em relação a 2019) para combater os incêndios neste período de seca
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ
O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (10) traz o resultado definitivo do processo seletivo simplificado para a contratação temporária de brigadistas florestais de 2020 pelo Instituto Brasília Ambiental. Eles ajudarão no combate aos incêndios neste período de seca. Confira resultado final.
Para este ano, a seleção conta com um aumento de 48% no número de vagas ofertadas, comparando-se com o ano anterior. A ação faz parte do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) da Secretaria do Meio Ambiente (Sema).“É gratificante ver que o esforço conjunto de vários órgãos resultou na captação de recursos, possibilitando a contratação de mais profissionais no combate aos incêndios florestais em 2020. Essa ação é necessária para o meio ambiente e a saúde”, comentou o secretário de Meio Ambiente do DF, Sarney Filho.
Foto: Brasília Ambiental/Divulgação
Foram oferecidas ao todo 148 vagas – sendo que 120 são para brigadistas florestais combatentes, 24 para chefes de brigada e quatro para supervisores. Eles irão atuar até o dia 30 de novembro. Essa contratação é uma das ações do governo para evitar e combater incêndios nas Unidades de Conservação espalhadas pelo DF.
Para mitigar os efeitos do período de estiagem sobre as unidades de conservação e parques, o Brasília Ambiental também criou novo setor para concentrar os esforços no combate aos incêndios. “Graças ao empenho da Sema, poderemos minimizar os impactos sobre a fauna e a flora e assim proteger o nosso Cerrado”, enfatizou o presidente interino do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão.
Os candidatos classificados deverão comparecer, entre os dias 13 a 15 de julho, na Central de Atendimento ao Cidadão (CAC) do Brasília Ambiental, no horário de 9h às 12h ou de 13h30 às 16h30, de acordo com as escolha do candidato após preenchimento do formulário de contratação disponível aqui.
A relação de documentos a ser apresentada pelos convocados está disponível no item 3, do edital nº 6, do resultado final da seleção.
O CAC do Instituto está localizado na 511 Norte, bloco C, térreo. Os brigadistas também atuarão, em parceria com o Corpo de Bombeiros do DF e demais órgãos que compõem o PPCIF, na prevenção e combate a incêndios em outras áreas, além das Unidades de Conservação.
Veja aqui outras informações sobre o processo seletivo.
No Dia Mundial da Saúde Ocular, oftalmologista do GDF alerta sobre os ricos do uso excessivo de aparelhos eletrônicos
LÚCIO FLÁVIO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ
Um provérbio árabe diz: “Somos mais parecidos com o nosso tempo do que com nossos próprios pais”. Para entender o nosso tempo agora é preciso, primeiro, compreender as razões para o fato de que as crianças e adolescentes sejam tão reféns do mundo virtual e das telas de aparelhos eletrônicos. E esse vício tem causado pelos menos um efeito colateral: problemas precoce de visão.
A oftalmologista Núbia Vanessa Lima, referência técnica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, conta que tem percebido na rede pública clínica-hospitalar uma onda de miopia por conta do uso contínuo desses aparelhos. “Na pandemia, por exemplo, as pessoas estão em casa usando muito computador e celular. E as crianças ainda têm aulas online, o que ocasiona queixa visual, com olhos secos e dor de cabeça”, observa.
Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Nesta sexta-feira (10), data que em que se celebra o Dia Mundial da Saúde Ocular, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia divulgou um alerta sobre os riscos que o tempo excessivo em frente de computadores e outros dispositivos tecnológicos.
A entidade diz houve um aumento de 39% de diagnósticos de miopia em crianças. Pior. Essa faixa etária de pessoas estão desenvolvendo estrabismo pelo uso de navegações online. A preocupação de especialistas é de que, durante o período de exposição ao universo cibernético, o usuário se esquece de piscar os olhos, ação que lubrifica a córnea. O que causa irritação, vermelhidão e visão lacrimejante, provocando coceira.
“O ideal é a gente tentar ponderar atividades que fazem mover os olhos para perto ou longe”, orienta a oftalmologista Núbia Vanessa, que tem doutorado e pós-doutorado no assunto. “O certo é exercitar as retinas, olhar para o movimento da rua, uma árvore, o horizonte. Se ficarmos muito tempo com o olho contraído para perto, vai ocasionar dor de cabeça e miopia”, constata.
Outras dicas para incentivar o brasiliense a se prevenir contra problemas visuais, sobretudo em tempos de seca (período propício a alergias) e frio no cerrado, é lavar sempre as mãos, dormir pelo menos oito horas por dia e usar sempre colírios recomendados por médicos.
Higiene é fundamental: mãos sujas nos olhos aumenta o risco de contrair, por exemplo, conjuntivite. A combinação entre frio e seca fez os atendimentos no Serviço Oftalmológico da Secretaria de Saúde aumentarem em 2018, 25%. As principais causas são alergias e falta de lubrificação ocular.
“Na época da seca o olho fica mais sensível a desenvolver alergias por causa da poeira e partículas”, alerta Núbia Vanessa. “Nos dois casos, tanto da seca quanto do frio, o uso do colírio lubrificante seria recomendado para quem fica com muita coceira e vermelhidão. E é antialérgico”, ensina a médica.
Uma observação pertinente: os remédios para esses casos devem ser prescritos por oftalmologista, para que fique evidenciado que é mesmo uma alergia ou apenas a diminuição da lágrima pela umidade baixa por conta da secura. “Não se deve usar colírios de forma indiscriminada. Eles podem causar doenças pelo uso prolongado”, recomenda a oftalmologista do GDF. “Tudo tem que ser prescrito por um médico. Do contrário, podem causar doenças como catarata ou glaucoma”, reforça.
Não se deve usar colírios de forma indiscriminada. Eles podem causar doenças pelo uso prolongadoNúbia Vanessa Lima, oftalmologista
As doenças mais comuns dos olhos, segundo a especialista em olhos da Secretaria de Saúde do GDF, são miopia, hipermetropia (dificuldade de ver perto, por conta do uso de equipamentos eletrônicos), catarata, conjuntivite, retinopatia diabética e glaucoma. Doença hereditária, há vários tipos de glaucoma – e esta patologia ocular específica caracterizada pela pressão dentro do olho é a primeira causa de cegueira no mundo.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftamologia, a estimativa é que, em 2020, 3,2 milhões de pessoas devam ficar cegas devido a este problema. A projeção para 2040 é de 111,8 milhões de casos.
No DF, existe a distribuição de colírios para essa doença pela Farmácia de Alto Custo, desde que o paciente esteja devidamente examinado, apresente os laudos e os relatórios. “É uma doença tratada com colírios, tratamento clínico ou mesmo cirurgia”, explica Núbia Vanessa.
Quase todas hospitais regionais do DF têm atendimento para essa especialidade. Devido à pandemia do coronavírus, este ano não haverá nenhuma ação preventiva da Secretaria de Saúde, para evitar aglomeração. Sobretudo porque a maioria das pessoas alvo desse tipo de iniciativa fazem parte do grupo de risco, explica a oftalmologista. “São pessoas mais de idade, que sofrem de catarata e glaucoma”.
Secretário de Desenvolvimento Econômico detalha números e cenários positivos para o DF a partir das parcerias entre os setores público e privado
IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON
José Eduardo Pereira Filho afirma que o cenário é positivo: ‘Interessa às empresas o desconto no ICMS e interessa ao GDF fazer as empresas criarem novas vagas”. Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Desenvolvimento Econômico. A secretaria que leva este nome é talvez a de definição mais sucinta e fiel ao seu propósito. Prova disso são os números que despontam para o Distrito Federal nos próximos anos com as ações que vêm sendo desenvolvidas entre os setores público e privado. Mesmo em um cenário de crise, a SDE estima a geração de 60 mil empregos na capital até 2023. Para o agora, 2020, há, também, boas expectativas: o DF deve chegar a 10.279 empregos criados.
Quer saber como isso será possível? Leia, a seguir, a entrevista da Agência Brasília com o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eduardo Pereira Filho. No bate-papo com a reportagem ele explica como esses números podem se tornar reais e fala sobre as ações programadas pela pasta para os próximos anos.
A crise provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) afetou diversos setores, principalmente a economia de estados e municípios. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico tem alguma vacina para esse momento?
Nós temos trabalhado com o Emprega DF, um programa operado em conjunto entre as secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Economia. É um programa de benefício fiscal com desconto no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) justamente para gerar um cenário de atração de empresas. Fazer com que essas empresas possam gerar novas vagas de trabalho e manter as existentes.
O Emprega DF tem um ano de existência e neste período implantamos pelo menos dez empresas de diversos segmentos econômicos, desde aço, bebidas e embalagens até o ramo de fármacos. Somente com estas dez empresas a perspectiva é gerar 40 mil novas vagas de emprego no DF. E são 40 mil vagas previstas em contrato. Não é só uma expectativa, isso é colocado em contrato a partir do desconto no ICMS que as empresas vão receber caso gerem esse número de empregos de forma escalonada até 2023.
O Emprega DF tem um ano de existência e neste período implantamos pelo menos dez empresas de diversos segmentos econômicos, desde aço, bebidas e embalagens até o ramo de fármacos. Somente com estas dez empresas a perspectiva é gerar 40 mil novas vagas de emprego no DF.José Eduardo Pereira Filho, secretário de Desenvolvimento Econômico
Temos outras ações e previsões no cenário daqui para 2023?
Temos outras ações e a geração de empregos pode ser ainda maior. Além dessas dez plantas [empresas], nós selecionamos quatro projetos comerciais que vão intensificar as ações de atacado e comércio eletrônico. Empresas como Novo Mundo, Comper, Fujioka e o Grupo Mafra fizeram acordo com a gente para a geração de 20 mil novos postos de trabalho pelos próximos quatro anos. Então, além dos 40 mil empregos gerados com as dez plantas, essas dez empresas que já assinaram contrato, temos a perspectiva de gerar mais esses 20 mil empregos chegando a 60 mil empregos até 2023.
Um cenário bastante positivo…
Muito. Interessa às empresas o desconto no ICMS e interessa ao GDF fazer com que essas empresas criem novas vagas para mitigarmos essa dificuldade com o emprego.
E para 2020, qual a previsão de empregos gerados no DF?
É de 10.279 vagas.
E se as vagas de emprego não se confirmarem nos próximos anos, as empresas perdem os benefícios?
Todos os cenários são acompanhados por um comitê formado entre as secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Economia. É um acompanhamento sistemático com as empresas. O que eventualmente não estiver adequado, ajustamos os passos para que os contratos permaneçam regulares e que ao final do prazo as empresas entreguem o que foi pactuado.
Estamos falando de empresas de que porte? De quantos empregados?
São empresas com dois, três, cinco, sete mil empregados. De grande porte.
E toda essa massa de trabalhadores, de serviço e mão de obra para o DF está sendo instalada onde?
Algumas estão concentradas no Polo JK, em Santa Maria. Temos também as Áreas de Desenvolvimento Econômico, as ADEs. Inclusive estamos revitalizando as ADEs em programas com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). No Polo JK, por exemplo, estamos fazendo saneamento, ruas, pavimentação e instalando uma estação de energia. Tem empresas que estão lá há 20 anos e funcionam com gerador até hoje. Esta gestão está mudando isso.
10.279 vagasde empregos serão geradas em 2020
Gerando desenvolvimento para essas regiões administrativas…
Exatamente. Até pela localização, essas empresas tendem a buscar trabalhadores nas cidades onde estão instaladas, o que movimenta a economia de lá.
O projeto com o BID foi pensado para revitalizar essas áreas e fazer com que as empresas e a população se sintam atendidas com equipamentos públicos, saneamento, linhas de ônibus e outras melhorias.
Como surgiu e funciona o Emprega DF?
Ele surgiu depois da Lei Complementar Nº 160/2017. Antes dela o que acontecia era uma guerra fiscal entre os estados. Havia uma luta, uma guerra enfraquecida para disputar empresas entre os estados. Além disso o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) identificou que essa guerra fiscal levava a um problema, quando um determinado estado atraía uma empresa que não tinha qualquer identidade com uma determinada região. Isso gerava problemas ambientais que desestruturavam a economia daquele estado.
Então, o Confaz se reuniu com autoridades das receitas estadual e federal para buscar um instrumento legal, que foi a Lei Complementar nº160/2017. Esta lei convalidou os benefícios fiscais do ICMS que eram concedidos pelos estados e estabeleceu que dali para frente teria que haver um trabalho melhor neste sentido de modo que as empresas pudessem sobreviver e trabalhar. Cada estado passou a estabelecer um padrão mais saudável de tributos.
Ou seja, é um programa com a concessão de incentivos fiscais para fomentar a industrialização do DF.
Além do Emprega DF, quais outros programas a SDE trabalha para alavancar a economia do DF?
Nós temos também o Desenvolve DF. Ele substituiu o Pró-DF II e agora está dentro da pasta de Empreendedorismo. Antigamente, o Pró-DF II dava ao empresário a posse do imóvel, mas isso gerou um problema e passivo que acabou por desestruturar o programa. No Desenvolve DF, a área, o terreno fica sob domínio do estado para que não haja problemas que aconteceram com o Pró-DF e Pró-DF II, quando muita gente pegava o terreno, mudava a empresa e construía até casa no terreno.
Tivemos programas com algum sucesso no DF, mas todos com alguma distorção porque eram um financiamento do ICMS e foi esse financiamento que a Lei Complementar Nº 160 acabou. Estados não podem fazer financiamento do ICMS, eles podem obter um desconto. E o Desenvolve DF gera benefícios econômicos justamente para estabelecer um cenário positivo para as empresas.
Também temos iniciativas como o Procidades, correto? Nos conte um pouco sobre ele.
O Procidades tem o objetivo de utilizar recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para revitalizar as Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADEs). Há poucos dias visite o SOF Sul, onde fica o Park Sul, e ali tem uma região com oficinas mecânicas, restaurantes e por meio do Procidades vamos revitalizar aquela área fazendo saneamento básico, asfaltamento… enfim, beneficiando os moradores e empresários daquela região.
É um projeto que está para sair do papel, ele já foi concluído pela Secretaria de Obras. Agora esperamos rodar ou pelo BID ou pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). Em qualquer uma das situações é um projeto exequível, que custaria algo em torno de R$ 25 milhões. E é uma obra que pode ser finalizada em até um ano depois de iniciada. Vai beneficiar muito aquela área da cidade.
De acordo com o Instituto Soja Livre, a ausência de prêmios aos produtores desestimulou o cultivo dos grãos não-transgênicos, que dá mais trabalho
Por Pedro Silvestre
A produção de soja não-transgênica deve ocupar 600 mil hectares em Mato Grosso na safra 2020/2021, o que equivale a apenas 6% da área total destinada às lavouras da oleaginosa, de acordo com o Instituto Soja Livre. Se a projeção se confirmar, será a segunda menor área ocupada pela convencional nos últimos cinco anos no estado. O índice mais alto foi alcançado em 2017/2018, quando ocuparam 18% da área.
“A gente vê ondas: quando há valores altos de prêmios, a área aumenta. Quando não tem, diminui. O cultivo requer um cuidado diferente no transporte, na exportação, então precisa remunerar a cadeia, e ela não estava sendo remunerada”, afirma o presidente do Instituto Soja Livre, Endrigo Dalcin.
O principal comprador da variedade é a Europa. Porém, segundo Dalcin, o bloco preferiu comprar soja e farelo da Índia sem prêmio em anos anteriores. “A nossa tem toda qualidade, rastreabilidade, cuidados com o meio ambiente e certificações. Mas parece que a Europa nesse momento não se importava muito com essa questão, olhando mais para os preços”, diz.
O diretor de Assuntos Internacionais da entidade, Ricardo Arioli, afirma que isso mudou e há uma grande demanda da Europa agora, pagando um prêmio até melhor do que os registrados nas últimas três temporadas. Porém, é tarde demais. “Provavelmente teremos um prêmio aquecido, mas não teremos soja para atender a demanda europeia, porque os produtores já tomaram suas decisões de plantio”, pontua.
O agricultor Osmar Frizzo é um dos que ficaram desestimulados. Até o ano passado, ele destinava quase metade dos 2.550 hectares da propriedade para a produção do grão convencional. Na nova safra, 100% da lavoura será de culturas transgênicas. “Esse prêmio é fundamental. Espero que isso se reverta, porque para a agricultura de Mato Grosso e do Brasil, seria muito bom se não ficássemos dependentes da soja transgênica”, diz.
A demanda aquecida na Europa e a abertura de novos mercados compradores pode melhorar o cenário, segundo o instituto. “A China, por exemplo, que é uma grande compradora de soja modificada geneticamente, também tem interesse pela soja convencional, porque eles a usam para o consumo humano, e a produção deles não tem mais como crescer”, diz Endrigo Dalcin.
A entidade vem trabalhando em estratégias para estimular o cultivo e estabilizar a produção do grão convencional nos próximos anos. “O produtor faria um contrato do prêmio da soja convencional e se comprometeria a entregar nas próximas duas safras, isso regula o mercado”, comenta Arioli.
São mais 148 profissionais (aumento de 48% em relação a 2019) para combater os incêndios neste período de seca
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ
O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (10) traz o resultado definitivo do processo seletivo simplificado para a contratação temporária de brigadistas florestais de 2020 pelo Instituto Brasília Ambiental. Eles ajudarão no combate aos incêndios neste período de seca. Confira resultado final.
Para este ano, a seleção conta com um aumento de 48% no número de vagas ofertadas, comparando-se com o ano anterior. A ação faz parte do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) da Secretaria do Meio Ambiente (Sema).“É gratificante ver que o esforço conjunto de vários órgãos resultou na captação de recursos, possibilitando a contratação de mais profissionais no combate aos incêndios florestais em 2020. Essa ação é necessária para o meio ambiente e a saúde”, comentou o secretário de Meio Ambiente do DF, Sarney Filho.
Foto: Brasília Ambiental/Divulgação
Foram oferecidas ao todo 148 vagas – sendo que 120 são para brigadistas florestais combatentes, 24 para chefes de brigada e quatro para supervisores. Eles irão atuar até o dia 30 de novembro. Essa contratação é uma das ações do governo para evitar e combater incêndios nas Unidades de Conservação espalhadas pelo DF.
Para mitigar os efeitos do período de estiagem sobre as unidades de conservação e parques, o Brasília Ambiental também criou novo setor para concentrar os esforços no combate aos incêndios. “Graças ao empenho da Sema, poderemos minimizar os impactos sobre a fauna e a flora e assim proteger o nosso Cerrado”, enfatizou o presidente interino do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão.
Os candidatos classificados deverão comparecer, entre os dias 13 a 15 de julho, na Central de Atendimento ao Cidadão (CAC) do Brasília Ambiental, no horário de 9h às 12h ou de 13h30 às 16h30, de acordo com as escolha do candidato após preenchimento do formulário de contratação disponível aqui.
A relação de documentos a ser apresentada pelos convocados está disponível no item 3, do edital nº 6, do resultado final da seleção.
O CAC do Instituto está localizado na 511 Norte, bloco C, térreo. Os brigadistas também atuarão, em parceria com o Corpo de Bombeiros do DF e demais órgãos que compõem o PPCIF, na prevenção e combate a incêndios em outras áreas, além das Unidades de Conservação.
Veja aqui outras informações sobre o processo seletivo.