quinta-feira, 9 de julho de 2020

TerPaz renova esperanças e garante direitos de cidadania



Programa Territórios pela Paz completa um ano de combate à violência urbana e de defesa de direitos, no próximo 11 de julho

08/07/2020 16h36 - Atualizada em 08/07/2020 18h09
Por Dayane Baía (SECOM)
Nascida e criada na Cabanagem, Sabrina Santana elogia o TerPaz, cujo polo é na Escola José Valente Ribeiro, onde ela sempre estudouFoto: Alex Ribeiro - Ag. ParáConsolidando uma política pública de combate a violência e defesa de direitos da cidadania, o Programa Territórios pela Paz (TerPaz) completará um ano de atividades no bairro da Cabagem, no próximo dia 11. Um ano em que o Governo do Pará, por meio de uma câmara técnica intersetorial que envolve 37 órgãos, se propôs a transformar o cenário de violência e falta de assistência nos bairros da Cabanagem, Guamá, Terra Firme, Benguí, Jurunas, Icuí-Guajará, em Ananindeua, e Nova União, em Marituba.
Logo após o casamento, há 32 anos, Socorro Meireles se mudou para uma área de invasão que deu origem ao atual bairro da Cabanagem. “Cheguei no tempo que era lamparina, tinha alguns vizinhos. Os terrenos eram grandes e mais baratos. Construí minha vida aqui, tive filhos, depois veio a energia elétrica puxada de um ‘gato’ da Augusto Montenegro”, lembra a moradora que viu seus sonhos de uma vida melhor se esmaecerem ao longo dos anos.
A casa dela, por muito tempo, foi invadida pelas enchentes, a própria vizinhança se encarregou de aterrar a rua com lixo. Ano após ano, a Cabanagem foi alvo de promessas que nunca se concretizaram até 2019, quando o bairro se tornou o primeiro território de pacificação, do Programa Territórios pela Paz (TerPaz).
Coordenadora de Rede Local do Territórios pela Paz na Cabanagem, Marisa Lima diariamente atua para transformar a realidade localFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará“Quando começamos, a primeira preocupação foi tentar entender a dinâmica do bairro, seus desafios, entraves e potencialidades. Ao andar para conhecer as ruas, percebi que era um bairro que não tinha nada. Os únicos aparelhos do Estado eram as escolas e a delegacia - que caracterizava o alto índice de violência que existia aqui”, conta Marisa Lima, coordenadora de Rede Local no Programa Territórios pela Paz na Cabanagem, que começou a atuar no bairro em fevereiro de 2019.
Com esse histórico, resgatar a confiança não foi tarefa fácil ao longo de um ano. “Os moradores pensavam que faríamos algumas atividades aqui e iríamos embora, como era o costume ao longo dos anos. O primeiro desafio foi passar a confiança de que nós viemos para ficar”, lembra Marisa.
A desconfiança é confirmada pela moradora Socorro Meireles, que mesmo com a vista cansada, sempre ficava de olhos bem abertos. “Ixi, mais um que vai nos deixar esquecidos novamente”, pensou ela assim que iniciou a nova gestão do Governo do Pará.
“Mas foi diferente, o governador (Helder Barbalho) deu um tapa no rosto de muita gente e mostrou que ele está aqui para fazer pelos menos beneficiados. É muito fácil pegar uma rua já existente e passar uma camada de asfalto. Mas você pegar um bairro que tá ali cru como uma joia para ser lapidada, dá muito trabalho. E ele vai ser o primeiro governo a lapidar esse bairro”, admite Socorro.

AÇÕES NA CABANAGEM
Desde o dia 11 de junho, foram realizados 31.925 atendimentos nas 342 ações de políticas públicas de inclusão social realizadas no bairro. Já orgulhosa com os seus óculos novos, Socorro Meireles vê um futuro melhor. “Se em apenas um ano já foi feita tanta coisa, estamos na esperança de que vem muito mais para nós. Estamos vendo cair o índice de violência e assaltos. Estamos ansiosos como uma noiva prestes a casar”, disse ela.

SEGURANÇA 
O reforço das forças policiais é uma das estratégias do TerPaz com ações táticas, realizadas pelas forças do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar e por efetivos especializados da Polícia Civil. Todos com o objetivo de garantir a segurança da comunidade e servidores envolvidos nas ações.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), comparando janeiro a dezembro de 2018 e 2019, houve queda na criminalidade em vários pontos do bairro da Cabanagem.
O crime de homicídios registrou redução de 85% no bairro do Bengui, 62% no Icui-Guajará; 60% no Jurunas, 52% no centro de Marituba, 44% na Terra Firme e 29% no Guamá. Os casos de roubos caíram em 34% no bairro do Jurunas, 32% na Terra Firme, 26% no Guamá, 21% Cabanagem e 13% no Icuí-Guajará.
“O TerPaz trouxe uma esperança de que agora, de fato, nós vamos pertencer. Antes nós não tínhamos vez e nem voz. Não foi preciso fechar a Augusto Montenegro e a Independência para sermos ouvidos. Foi ele (o programa) que veio até nós. Consegui consulta especializada, oftalmologista, cardiologista. Para minha filha conseguimos uma ultrassonografia craniana que tentamos várias vezes antes. É isso que está nos motivando a acreditar cada vez mais no TerPaz”, acrescentou Socorro Meireles.

EDUCAÇÃO
Na Cabanagem, a Escola Estadual José Valente Ribeiro é o polo do TerPaz A diretora da unidade, Ivanilda Vieira ressalta o desafio de fazer educação em uma área carente.
“Até 2019, nosso maior desafio era superar as dificuldades do bairro e para isso sempre trabalhamos a afetividade no cotidiano dos pais e alunos. Isso colaborou para construirmos nossa história na Cabanagem. Em 2019, passamos a ter um apoio maior com a presença do governo aqui”.
Com 20 anos de trabalha no bairro, a diretora Ivanilda Vieira lista os benefícios do programa. “O TerPaz trouxe cursos, atividades, formação, os alunos passaram a conhecer um pouco mais da cidade para além do bairro. Tivemos pais que nunca haviam entrado no Theatro da Paz e hoje eles querem ir, já sabem como funciona”.
A escola passou a ter em seu dia a dia ações desenvolvidas por órgãos do governo, como o curso de Assistente Administrativo, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica; o Cantinho Verde, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas; oficina de Fotografia, da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom); projeto Cenas da Paz, da Rede Cultura de Comunicação (Funtelpa). 
“Os nossos alunos, até então, eram muito tímidos, sempre muito educados, mas se sentiam recriminados. Quando o Cenas da Paz veio, mostrou que eles podem ser como são, com sua cor da pele e cabelos, por exemplo. Eles passaram a se olhar e se assumir enquanto indivíduos, pessoas e cidadãos. Já a fotografia mostrou o outro lado, dos moradores, feirantes, pessoas que estão na rua. Eles passaram a enxergar essas pessoas com outro olhar”, analisou a diretora. 
Outra ação de destaque nesse primeiro ano de programa foi promovida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária. “Nós trabalhamos com pessoas privadas de liberdade que estão tentando retornar à sociedade. Eles vieram pintar a escola, roçar, conviver com os alunos e fizeram uma palestra contando um pouco da vida deles. Isso mexeu muito com os alunos, você vê um outro contexto. Alguns têm familiares nessa condição e puderam acreditar que uma nova sociedade é possível”, afirmou a diretora Ivanilda. 

JUVENTUDE DO PRESENTE E DO FUTURO 
Nascida e criada na Cabanagem, Sabrina Santana, de 18 anos, conhece os corredores e cada cantinho de sala de aula da escola em que passou a vida. Mas no início do ano letivo de 2019, as expectativas criadas ao longo da vida estavam distantes de se concretizar.
Em julho de 2019, a jovem Sabrina Santana renovou suas esperanças dando uma guinada na sua trajetória. “Tudo o que vivenciamos no decorrer desse um ano, são coisas que sonhávamos lá atrás mas que até então não tínhamos apoio. A chegada do TerPaz trouxe oportunidades para tirar o jovem da rua, para se voltar para fazer atividades na escola”.
Sabrina contou que fez cursos de informática, audiovisual e conseguiu participar de um processo seletivo de estágio através do TerPaz. “Foram novas expectativas que nós criamos, agora quero fazer jornalismo. Antes eu enxergava somente sonhos sem a prática e hoje em dia eu vejo tudo funcionando, estão sendo construído não só para mim mas para as pessoas do futuro”, comentou Sabrina.

Para a coordenadora de Rede Local no Programa Territórios pela Paz na Cabanagem, Marisa Lima, o desejo é de ter sempre novas história para contar nos próximos anos. “Há um ano eu tinha um terreno abandonado, hoje temos uma usina sendo construída que já vai ter sido entregue daqui a um ano. Estamos avançando com o Estado presente resgatando sonhos, renovando esperanças e acima de tudo, garantindo o direito que foi negado”, finalizou Marisa se referindo à Usina da Paz (UsiPaz).  

USINAS DA PAZ 
As UsiPaz serão complexos de atividades construídos com a finalidade de garantir a permanência do Estado nos Territórios com a ênfase na prevenção à violência, inclusão social e fortalecimento comunitário. As ações ocorrerão a partir de três eixos fundamentais: assistência; esporte /lazer; e cultura. 

A UsiPaz da Cabanagem é erguida numa área de 10 mil metros quadrados. A obra já está na segunda etapa com a construção da fundação. A proposta dos complexos é conter salas de audiovisual, inclusão digital e serviços como atendimento médico, odontológico, consultoria jurídica, emissão de documentos, segurança, escola de gastronomia, espaços integrados, multiuso para feiras, eventos e encontros da comunidade. Também serão espaços para a prática de cursos livres, espaços de dança, artes marciais, salas para musicalização e biblioteca. 
 agência pará 

Hamilton Mourão diz que o modelo paraense é um dos melhores no combate ao coronavírus



Afirmação do vice-presidente da República foi feita no final da reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal com o Governo do Pará e membros do setor produtivo local

08/07/2020 16h53 - Atualizada em 08/07/2020 18h52
Por Leonardo Nunes (SECOM)
Mourão agradeceu ao Governo do Pará por, na pandemia, ter adaptado a capacidade do sistema hospitalar aos efeitos da doençaFoto: Marco Santos / Ag. ParáO vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou, nesta quarta-feira (8), que o trabalho desempenhado pelo Governo do Pará no combate ao novo coronavírus é um dos melhores realizados no país. Mourão acredita que o Estado acertou ao desenvolver medidas preventivas e ações focadas no tratamento de pacientes logo na identificação dos primeiros sintomas do vírus.
A afirmação do vice-presidente da República foi feita no final da reunião de trabalho do Conselho Nacional da Amazônia Legal com a cúpula do governo do Estado e membros do setor produtivo local.
"Agradecer ao Governo do Pará por, em meio à pandemia, ter mantido a determinação, ter tido paciência e ter clareza no que queria fazer e, como consequência, ter adaptado a capacidade do sistema hospitalar aos efeitos da doença. O Pará hoje vive uma situação muito melhor que a maioria dos estados brasileiros, fruto deste trabalho” - Hamilton Mourão, vice-presidente da República.
Mourão também falou da retomada gradual da economia. “Vai chegar o momento da gente retomar as atividades, sempre lembrando que teremos que manter essas medidas de proteção por muito tempo, ou seja, até que a medicina nos dê uma vacina ou medicamento que seja totalmente eficiente”, diz.
Vice-presidente disse que o Estado acertou nas ações para identificar e tratar precocemente os pacientesFoto: Marco Santos / Ag. ParáElogios 
No final do último mês de maio, em visita ao Pará, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, vistoriou as instalações de algumas unidades de saúde do Estado. O objetivo foi conhecer a realidade dos hospitais, as necessidades da população e as demandas da cidade e do interior, além de alinhar ações estratégicas conjuntas para ampliar o combate ao coronavírus.
“Me impressionou o trabalho desenvolvido pela Policlínica com as ações de triagem. É uma medida que estamos discutindo no Ministério da Saúde e que já vem sendo feita pelo governo do Estado. É algo muito resolutivo e estou levando como exemplo para a gente poder implantar também onde tem maior incidência no país”, destacou Pazuello.
Governo do Estado optou por tornar porta-aberta a Políclinica Metropolitana e o Hospital Regional Abelardo SantosFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáReconhecimento
Um dos maiores especialistas do país em coronavírus e ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também visitou o Pará no mês de maio e, após conhecer o trabalho desenvolvido no Estado,  avaliou que o Governo está no caminho certo. Na época, Mandetta avaliou que o Estado teve um aumento no número de casos no mês de abril, passou por um estresse, mas respondeu, atendendo a demanda reprimida.
"Com uma boa dose de sacrifício da sociedade, de fazer a diminuição da mobilidade para diminuir a transmissão, parece que tá agora em um 'platô' com tendência de queda”, ponderou na época.
Hospital Público Estadual Galileu também atendeu exclusivamente pacientes de Covid-19Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáModelo paraense
De acordo com técnicos da Secretaria de Saúde do Estado (Sespa), o período mais crítico do novo coronavírus no Estado ocorreu de 20 de abril até a primeira semana de maio, quando os serviços de saúde, privados e do município de Belém, colapsaram e fecharam suas portas para novos atendimentos da Covid-19.
Neste período, o governo do Estado optou por tornar porta-aberta dois serviços de referência da capital paraense, a Políclinica Metropolitana de Belém e o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), que atenderam cerca de 50 mil pessoas em menos de um mês e continuam com os atendimentos, mas em menor escala. Ainda na capital, funcionando como retaguarda, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG) também atendeu exclusivamente pacientes de Covid-19. 
Além destas medidas, o Estado ocupou parcialmente outras unidades hospitalares e antecipou a entrega do Hospital Regional de Castanhal, com 120 novos leitos. Uma outra estratégia importante é a interiorização dos serviços de assistência básica de saúde no combate à Covid-19 ofertados pelo Governo do Pará, com a Policlínica Itinerante, que percorre as mais diferentes regiões do Estado.
agência pará 

Estátua de Melania Trump é queimada na Eslovênia

MUNDO
Escultura ficava em frente à cidade onde nasceu a primeira-dama dos EUA.

Estátua de madeira de Melania Trump perto de Sevnica, Eslovênia, cidade onde a primeira-dama dos EUA nasceu, em foto de 2019 — Foto: Borut Zivulovic/Arquivo/Reuters
Uma escultura de madeira da primeira-dama dos Estados UnidosMelania Trump, foi queimada perto de sua cidade natal, Sevnica, na Eslovênia, na noite de 4 de julho, quando os norte-americanos comemoraram o Dia da Independência dos EUA, disse o artista encarregado da escultura.
Brad Downey, um artista norte-americano que mora em Berlim, afirmou à Reuters que ele removeu a escultura queimada e desfigurada em tamanho natural assim que a polícia o informou do incidente, em 5 de julho.
"Quero saber por que eles fizeram isso", disse Downey.
O escultor afirma que esperava que a estátua fomentasse um diálogo sobre a situação política nos Estados Unidos, destacando o status de Melania Trump como imigrante casada com um presidente que jurou reduzir a imigração.
A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, durante visita às pirâmides do Egito, no Cairo, no dia 6 de outubro — Foto: Reuters/Carlo Allegri
A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, durante visita às pirâmides do Egito, no Cairo, no dia 6 de outubro — Foto: Reuters/Carlo Allegri
Em Washington, o gabinete de Melania Trump não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.Nas últimas semanas, o presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu adotar atitude dura contra qualquer pessoa que destrua ou vandalize monumentos históricos dos EUA, no momento em que o ativismo político contra a injustiça racial se espalhou por todo o país. Veja no VÍDEO abaixo.
Donald Trump diz que vai mandar prender quem atacar monumentos históricos

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Donald Trump diz que vai mandar prender quem atacar monumentos históricos
Downey, de 39 anos, disse que apresentou relatório à polícia e gostaria de entrevistar os culpados, se encontrados, para um filme que está preparando.
"A investigação neste caso ainda não foi concluída, portanto não podemos revelar detalhes devido ao interesse de mais procedimentos", disse à Reuters a porta-voz da polícia Alenka Drenik.

FONTE: REUTERS 

Procon dá dicas sobre compra de eletrodomésticos



Período de altas temperaturas estimula venda de ventiladores, ar-condicionados e Procon orienta consumidor sobre cuidados nas compas de equipamentos 

08/07/2020 17h35 - Atualizada em 08/07/2020 18h14
Por Giovanna Abreu (SECOM)
Muito calor e muito quente. É como a professora Gabriela Guerreiro define o clima nesses últimos dias na capital paraense. “Quando chove até melhora um pouco, mas não tem chovido todos os dias, além de estar abafado”, afirma Gabriela, que, logo no início do mês de julho, correu para garantir mais um ventilador para a sua casa. 
O meteorologista Saulo Carvalho, coordenador do Núcleo de Monitoramento Hidrometeorológico da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), prevê muito calor, sol e muita umidade no mês de julho para a faixa norte do Pará, que inclui a capital, Belém. 
A previsão indica para essa área valores máximos de chuva entre 100 a 200 milímetros que serão distribuídos em forma de pancadas de chuva, entre o período da tarde e início da noite durante o mês de julho.
“O espaçamento entre as chuvas já está de um para cada dois dias, com uma quantidade bem inferior ao período chuvoso dos meses de março e abril, por exemplo, quando esperávamos entre 400 e 300 milímetros de chuva”, ressalta o metereologista. Em julho, a faixa norte apresenta a elevação da temperatura e da umidade, o que pode ocasionar um desconforto natural. “O ar com muita umidade interfere na nossa transpiração e causa essa sensação de abafado”, completa. 
Para amenizar o calor, a vendedora, Luciana Torres, que está em fase de mudança, priorizou a compra de um ventilador. “Eu sou muito calorenta e o clima não está ajudando nesses últimos dias. É necessário fazer esse investimento”, afirma. A babá, Flávia Lima, que também estava em busca de seu eletrodoméstico, relatou dificuldade até para dormir, por conta das altas temperaturas.  “Comprar um ventilador ou ar-condicionado se torna muito necessário, até para conseguir dormir sem incômodo”, assegura.
Assim como elas, inúmeros consumidores paraenses buscam, nesse período de altas temperaturas, adquirir ventiladores e ar-condicionados. Para evitar qualquer intercorrência, o Diretor do Procon, Nadilson Neves, apontou dicas e cuidados que o consumidor deve ter na compra dos equipamentos.Entre as dicas, destaque para o teste dos equipamentosFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará 
“O consumidor precisa estar sempre atento. Se puder, deve fazer o teste do produto na hora da compra. Senão, logo após a chegada do produto em sua casa. Não deve esquecer de verificar a garantia e solicitar a sua nota fiscal”, alerta o Diretor. O consumidor deve guardar a nota fiscal do eletrodoméstico para que seja apresentada no caso de alguma intercorrência, como defeito, troca ou atendimento em assistência técnica. 
Segundo o Diretor, o consumidor deve verificar o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e analisar se aquele equipamento consome muita energia para evitar sustos, por conta do aumento dos gastos. “Nas compras presenciais, além de verificar se o produto está em perfeito estado, os consumidores devem se informar sobre as políticas de troca do estabelecimento. Nas compras através de telefone e internet, o consumidor tem sete dias para fazer essas observações e se arrepender”, informa.
Para evitar que o consumidor seja vítima de preços abusivos, o Diretor indica que antes de efetuar a compra, seja feita uma pesquisa de preços em diferentes lojas. “Se o cidadão notar que uma loja está com preço elevadíssimo, deve procurar, imediatamente, um dos canais de atendimento do Procon para fazer a sua denúncia”, recomenda. 
SERVIÇO
Ao identificar alguma irregularidade, o consumidor pode realizar a denúncia presencialmente, na sede do Procon na travesa Lomas Valentinas, nº 1150, em Belém, ou por meio dos canais de atendimento: 151 ou pelo e-mail proconatend@procon.pa.gov.br.