DF Ocorrência foi registrada na delegacia do Meio Ambiente. Investigadores dizem que não está descartada hipótese de tráfico de animais. Cobra da espécie Naja, em imagem de arquivo — Foto: Wikimedia Commons
A Polícia Civil do Distrito Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) investigam um estudante de medicina veterinária, picado por uma cobra da espécie Naja, em Brasília. O caso ocorreu na terça-feira (7) e o jovem, de 22 anos, está internado em estado grave em um hospital particular do Gama.
De acordo com a ocorrência registrada na Delegacia Especial de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes Contra a ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema), um auditor fiscal do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) procurou a delegacia, nesta quarta (8), informando que não há registro de importação da serpente.
"Não foi encontrado registro do animal em nome do estudante, nos sistemas daquele órgão", diz a ocorrência.
A Polícia Civil afirmou ao G1 que não descarta que a cobra tenha chegado ao DF por meio do tráfico de animais. Durante a tarde, o Ibama esteve no endereço onde mora o estudante, no Guará. O órgão informou que assim que o animal for localizado, o instituto vai emitir uma multa, que pode variar entre R$ 500 e R$ 5 mil (leia nota no fim da reportagem).
Polícia Civil e Ibama em foram ao condomínio no Guará, no DF, em busca da cobra da espécie Naja criada por um estudante de veterinária — Foto: Arquivo pessoal
Espécie perigosa
A Naja é nativa da Ásia e da África, e faz parte do grupo de cobras mais venenosas do mundo. A infectologista Joana D'arc Gonçalves explica que a serpente pode produzir acidentes graves.
"[A espécie] libera numa neurotoxina que vai atuar no sistema nervoso central, que pode levar à paralisia respiratória", explica a médica.
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Jovem de 22 anos é picado por naja no DF
Ainda de acordo com a especialista, o fato da espécie não ser brasileira faz com que seja "muito complexo fazer o diagnóstico e o tratamento adequado". O soro usado para tratar o estudante de veterinária veio do Instituto Butantan, de São Paulo.
Na delegacia do Meio Ambiente, o auditor do Instituto Brasília Ambiental disse que o jovem mantinha uma página em uma rede social, com fotos e vídeos de algumas espécies de cobras. Mas, segundo o servidor público, "depois do ocorrido a página foi estranhamente apagada".
O que diz o Ibama?
"O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informa que acompanha o caso de uma cobra, supostamente do tipo naja, que picou um homem no Distrito Federal nessa terça-feira, 7. O criador, que está hospitalizado, não tem permissão para manter o animal em ambiente doméstico - a legislação permite apenas espécies não venenosas para esse fim.
Os fiscais ainda trabalham para encontrar a cobra, que somente poderia ser criada para fins comerciais, no caso de instituições famacêuticas, ou com intuito de conservação, ou seja, quando o animal não pode voltar à natureza. Para isso, o responsável precisa ter autorização emitida por órgão ambiental estadual e seguir regras para a criação, como mantê-la em local apropriado.
Assim que o animal for localizado, o Ibama emitirá multa, que pode variar entre R$ 500 e R$ 5 mil, e ser aplicada ao criador ou ao proprietário da residência onde permanecia. O órgão fará uma consulta às instituições habilitadas quanto ao interesse em receber a cobra, como zoológico e institutos de pesquisa.
O Ibama acrescenta que a Polícia Civil também atua no caso."
Central de multiatendimento em saúde fica no Setor Oeste e tem serviços 24 horas em pediatria e consultas eletivas
Especializada em pediatria, a unidade do Ipasgo Clínicas em Goiânia tem capacidade para realizar mais quatro mil atendimentos pediátricos por mês. Situada no setor Oeste, a central de multiatendimento do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado (Ipasgo) funciona 24 horas. Além dos consultórios para as consultas infantis, há 12 boxes de observação que servem para condutas simples, como a hidratação, e para espera, nos casos de transferências para unidades hospitalares.
Na unidade, os usuários também têm acesso a exames laboratoriais e de imagens. O projeto Ipasgo Clínicas integra as ações do Governo de Goiás de expansão e descentralização dos serviços de saúde nos municípios goianos. As centrais de multiatendimento do Ipasgo trouxeram um novo conceito de atendimento em saúde ao descentralizar os serviços e facilitar o acesso aos usuários na Capital e região metropolitana.
A primeira unidade foi inaugurada pelo governador Ronaldo Caiado, em outubro do ano passado, em Aparecida de Goiânia, e se tornou referência em pediatria e saúde da mulher. Em menos de oito meses, a unidade realizou 10,4 mil atendimentos na região metropolitana.
O presidente do Ipasgo, Hélio José Lopes, afirma que a nova gestão está atuando com seriedade no cuidado aos seus usuários e trabalhando pela expansão da rede de serviços para todas as regiões goianas. "Vamos levar esse modelo para outras regiões, facilitar o acesso aos serviços de saúde faz toda a diferença na qualidade de vida das pessoas."
Unidades do Ipasgo Clínicas
Ipasgo Clínicas - Goiânia Localização: Avenida. B, n.° 5, setor Oeste, Goiânia Contatos: (62) 3998-1121 ou 0800 62 1919 Especialidade: Pediatria Exames laboratoriais e de imagens
Ipasgo Clínicas - Aparecida de Goiânia Localização: Avenida Independência, Qd. 08, Lt. 03, setor Serra Dourada III, Aparecida de Goiânia Contato: (62) 3248-1449 Especialidades: Pediatria, Clínica Geral, Ginecologia e Mastologia Exames laboratoriais, ultrassonografia, raio-x e mamografia
DF Postos da Polícia Militar, Administrações Regionais e agências do Trabalhador recebem doações de roupas, cobertores e sapatos. Veja como ajudar. Lua vista no céu sobre a EPTG, no DF — Foto: Léo Caldas/Arquivo pessoal
Com as baixas temperaturas ocasionadas pela chegada do inverno, o governo do Distrito Federal (GDF) decidiu estender a campanha do agasalho solidário até o dia 15 de julho. A iniciativa foi lançada em maio e arrecadou, até a última semana, 5.020 itens para pessoas sem-teto.
Cobertores, roupas e sapatos podem ser entregues nos postos da Polícia Militar, nas Administrações Regionais e em 15 Agências do Trabalhador (veja locais abaixo).
Por causa da pandemia do novo coronavírus, as doações devem ser lavadas, secadas e entregues em embalagens plásticas transparentes – para facilitar a identificação.
Kits da campanha do agasalho solidário no Distrito Federal — Foto: Agência Brasília/Divulgação
O que doar?
Roupas
Sapatos
Meias
Toucas
Cachecol
Cobertores
Onde doar?
Postos da Polícia Militar
Administrações Regionais
Agências do Trabalhador
Endereços:
Agência Plano Piloto SCS Quadra 06, Lote 10/11 Antigo CDL Contato: (61) 3255-3813, 3225-3815 e 3225-3732
Agência Taguatinga C4 Lote 03, Av. das Palmeiras Contato: (61) 3255-3849, 3255-3754 e 3255-3735
Agência CeilândiaQNM 18/20, Bloco B Contato: (61) 3255-3843, 3255-3847 e 3225-3804
Agência 112 Sul – Atendimento à Pessoa com DeficiênciaEstação do Metrô Quadra 112 Asa Sul Contato: (61) 3255-3800 e 3255-3801
Gerência do Trabalhador AutônomoSCS Quadra 06. Lote 10/11 Antigo CDL Contato: (61) 3255-3797 e 3255-3798
Agência GamaAE S/N Setor Central ADM Contato: (61) 3255-3820 e 3255-3821
Agência GuaráQE 23 AE N° 01 – Lote Único – Cave Adm. Regional Guará II Contato: (61) 3255-3873 e 3255-3872
Agência ItapoãAE N° 04, Quadra 878, Conjunto A, Del Lago Contato: (61) 3255-3857 e 32553856 Posto do ParanoáAdministração Regional do Paranoá Contato: (61) 3255-3857 e 32553856
Na última medição realizada na vazão do rio o resultado apontava estágio de atenção
O Governo de Goiás implementa ações para o enfrentamento da crise hídrica na Bacia do Rio Meia Ponte. Estão previstas campanhas de uso racional na imprensa, reuniões com os usuários da bacia para esclarecimentos a respeito das outorgas, divulgação periódica da situação da bacia e fiscalização orientativa dos usuários.
As medidas integram o Nível de Atenção estabelecido pela Deliberação nº 015/2020, aprovada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Rio Meia Ponte no dia 1º de julho. A partir das diretrizes do CBH, a Secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) realizou a medição da vazão do rio à montante da captação feita na Região Metropolitana de Goiânia.
Na última medição realizada com equipamento da Semad/Cimehgo, no dia 25 de junho, a vazão do Rio Meia Ponte estava em 11.600 litros por segundo (l/s). O resultado aponta que o atual estágio é o “Nível de atenção” (veja os demais abaixo), aquele em que a vazão de escoamento é menor ou igual a 12.000 l/s.
A técnica utilizada foi a batimetria, uma análise aprofundada do perfil do fundo do rio, que permite uma medição mais precisa e em tempo real, com apoio do novo sistema acústico doppler e de duas estações hidrológicas, em Goiânia e Inhumas. A instalação dos novos equipamentos é uma parceria do Governo de Goiás com a Agência Nacional de Águas (ANA).
Segundo a secretária Andréa Vulcanis, as medidas tomadas no ano passado e aperfeiçoadas no planejamento de 2020 vêm surtindo efeito. “Entramos no período de estiagem em uma situação melhor do que nos anos anteriores, muito pelo que fizemos em 2019 e que temos feito desde o início do ano em Goiás”, afirma.
O “fôlego”, segundo a titular da pasta, não quer dizer irresponsabilidade no uso da água. “Temos as ações de prevenção e de combate”, esclarece. “Na prevenção, conseguimos, por meio da Saneago, diminuir o desperdício, além do novo monitoramento telemétrico, novas diretrizes de outorga e ações de conscientização na cidade e no campo, que refletiram em um cenário menos dramático”, explica Andréa Vulcanis.
Níveis de atuação
A deliberação da CBH do Meia Ponte estabeleceu os níveis de segurança da vazão do rio e as ações a serem tomadas pelo Governo de Goiás, por meio da Semad, que já decretou, no dia 03 de junho, situação de risco de emergência hídrica por 210 dias nas bacias hidrográficas do Alto Rio Meia Ponte e do Ribeirão Piancó e definiu as ações para garantir o uso prioritário da água. O principal objetivo é evitar qualquer tipo de racionamento no abastecimento da região metropolitana de Goiânia e Anápolis.
Níveis de segurança e as ações previstas:
I. Nível de Atenção – Vazão de escoamento menor ou igual a 12.000 L/s
a) Iniciar a articulação para a campanha sobre uso racional (TV, Rádio, jornal e Mídias Sociais); b) Divulgar a situação da Bacia à sociedade e usuários (TV, Rádio, Jornal e Mídias Sociais); c) Iniciar as reuniões com os usuários da Bacia (Articular junto as prefeituras e associações locais de produtores rurais e outros usuários que atuam dentro da bacia hidrográfica); d) Iniciar campanhas de fiscalização orientativa dos usuários.
II - Nível de Alerta – Vazão de escoamento menor ou igual a 9.000 L/s
a) Ampliar a articulação para a campanha sobre uso racional (TV, Rádio, jornal e Mídias Sociais); b) Continuar divulgando a situação da Bacia à sociedade e usuários (TV, Rádio, Jornal e Mídias Sociais); c) Dar sequência as reuniões com os usuários da Bacia (Articular junto as prefeituras e associações locais de produtores rurais e outros usuários que atuam dentro da bacia hidrográfica); d) Dar continuidade as campanhas de orientação e fiscalização dos usuários.
III - Nível Crítico 1 – Vazão de escoamento menor ou igual a 5.500 L/s
a) Manter a vazão de 2.000 L/s para o abastecimento público da Região Metropolitana de Goiânia – RMG; b) Reduzir gradativamente a vazão remanescente até o mínimo de 2.000 L/s; c) Manter a articulação para a continuidade da campanha sobre uso racional (TV, Rádio, jornal e Mídias Sociais); d) Manter a divulgação da situação da Bacia à sociedade e usuários (TV, Rádio, Jornal e Mídias Sociais) e) Dar continuidade as reuniões com os usuários da Bacia (Articular junto as prefeituras e associações locais de produtores rurais e outros usuários que atuam dentro da bacia hidrográfica); f) Intensificar campanhas de orientação e fiscalização dos usuários.
IV - Nível Crítico 2 – Vazão de escoamento menor ou igual a 4.000 L/s
a) Redução de 25% dos volumes diários outorgados que realizam captação direta do corpo d´água (instituídos por portaria) ou dispensados de outorga (instituídos por declaração de uso insignificante) para todas as finalidades de usos, das águas superficiais e subterrâneas, exceto Abastecimento Público e Dessedentação Animal; b) Manter a vazão de 2.000 L/s para o abastecimento público da Região Metropolitana de Goiânia – RMG; c) Reduzir gradativamente a vazão remanescente até o mínimo de 1.000 L/s; d) Manter a articulação para a continuidade da campanha sobre uso racional (TV, Rádio, jornal e Mídias Sociais); e) Manter a divulgação da situação da Bacia à sociedade e usuários (TV, Rádio, Jornal e Mídias Sociais); f) Dar continuidade as reuniões com os usuários da Bacia (Articular junto as prefeituras e associações locais de produtores rurais e outros usuários que atuam dentro da bacia hidrográfica); g) Intensificar campanhas de orientação e fiscalização dos usuários; h) Apresentar Plano de Racionamento de uso da água aos órgãos reguladores AGR/ARG, conforme Resoluções nº 110/2017 AGR e 001/2019 ARG, em função da redução dos volumes captados pela Saneamento de Goiás S/A – SANEAGO.
V - Nível Crítico 3 – Vazão de escoamento menor ou igual a 3.000 L/s
a) Redução de 50% dos volumes diários outorgados que realizam captação direta do corpo d´água (instituídos por portaria) ou dispensados de outorga (instituídos por declaração de uso insignificante) para todas as finalidades de usos, das águas superficiais e subterrâneas, exceto Abastecimento Público e Dessedentação Animal; b) Reduzir gradativamente a vazão para o abastecimento público da Região Metropolitana de Goiânia – RMG até 1.000 L/s; c) Manter a vazão remanescente de 1.000 L/s; d) Implementar Plano de Racionamento de uso da água em função da redução dos volumes captados pela Saneamento de Goiás S/A – SANEAGO, com ampla divulgação; e) Intensificar campanhas de orientação e fiscalização dos usuários.
VI – Nível Crítico 4 - vazão de escoamento menor ou igual a 2.000 L/s
a) Manter a redução de 50% dos volumes diários outorgados que realizam captação direta do corpo d´água (instituídos por portaria) ou dispensados de outorga (instituídos por declaração de uso insignificante) para todas as finalidades de usos, das águas superficiais e subterrâneas, exceto Abastecimento Público e Dessedentação Animal; b) Manter a vazão de 1.000 L/s para o abastecimento público da Região Metropolitana de Goiânia – RMG; com consequente redução progressiva da vazão remanescente tendendo a zero.
Ronaldo Caiado e Iris Rezende definiram elaboração colaborativa do protocolo para funcionamento do comércio na cidade
Na próxima terça-feira, dia 14, Goiânia e as demais cidades goianas iniciam a reabertura do comércio por 14 dias, período alternado com 14 dias de fechamento, conforme definido no Decreto 9.685, publicado no dia 30/06 no Diário Oficial do Estado. O governador Ronaldo Caiado esteve reunido com o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, nesta quarta-feira (8/7), para definir protocolos para a flexibilização na capital. Segundo Caiado, o encontro foi extremamente produtivo.
O protocolo para a cidade está sendo elaborado de modo colaborativo entre o Governo do Estado e a administração municipal. O objetivo é abrir o comércio e, ao mesmo tempo, continuar a diminuir o número de contaminação de pessoas pelo novo coronavírus.
“É contando com a participação de toda a população, de todos nós, para enfrentarmos a pandemia, que a partir da próxima terça-feira estaremos voltando às atividades, mas sempre com muita responsabilidade”, disse Caiado.
Na busca constante pelo diálogo e aliando a preservação da vida e da economia, Caiado esteve de forma virtual com o setor produtivo goiano nesta terça-feira (07/07). Os representantes do comércio e das indústrias manifestaram apoio ao isolamento intermitente 14 x 14. O grupo disse que vai contribuir com a medida, ao mesmo tempo em que se aprofunda no planejamento para uma reabertura segura das atividades econômicas na próxima semana.
Para assegurar a saúde de profissionais, colaboradores e clientes, os comerciantes vão cumprir uma série de protocolos sanitários. Durante esses 14 dias, o governador explica que o reflexo das atividades funcionando na saúde dos goianos será constantemente monitorado e, se for preciso, o protocolo poderá ser revisto.
O Governo de Goiás vai seguir em encontros periódicos com autoridades e setores da sociedade civil para ajustar as medidas adotadas.