quarta-feira, 8 de julho de 2020

Caiado autoriza cinema drive-in no Serra Dourada



“Setor de entretenimento foi um dos mais penalizados. Essa iniciativa me encantou, especialmente por ser numa área aberta e num local emblemático”, elogiou o governador
 
 
Garantir mais leveza e descontração aos goianos neste momento delicado de pandemia, bem como retomar de maneira segura um dos setores econômicos mais atingidos pela pandemia: o entretenimento. Foi com estes objetivos em mente que o governador Ronaldo Caiado assinou nesta quarta-feira (8/7) o termo de autorização de uso do estacionamento sul do Estádio Serra Dourada, em Goiânia, para a instalação de um Cinema Drive-in.
“O setor de entretenimento foi um dos mais duramente penalizados, assim como o turismo e a cultura. Essa iniciativa me encantou, especialmente por ser numa área aberta e num local emblemático, que ganha uma nova vida”, elogiou o governador.
Com as salas de cinema fechadas por conta da pandemia, a população goiana agora passa a ter uma nova opção de lazer, respeitando todos os rígidos protocolos sanitários. Ícone das décadas de 1950, 1960 e 1970, o Cinema Drive-in volta com força total e promoverá na capital goiana a exibição de filmes e eventos culturais de médio porte – como apresentações teatrais, que também serão realizadas no local.
“Vou até relembrar meus bons tempos”, brincou o governador. A área, ao lado do Circo Laheto, corresponde a um terço do espaço total do estacionamento do estádio. A vigência começa nesta quarta e prossegue enquanto permanecer a situação de emergência na saúde pública do Estado de Goiás.
Para o representante da empresa Drive-Gyn, Marcelo Albuquerque, a iniciativa é pioneira. “Mais uma vez, o Estado de Goiás sai na frente. Desta vez por compreender, neste momento, que a saúde mental é essencial. Temos conhecimento dos índices de depressão, suicídio e violência doméstica em função do isolamento social. O governador mostra sua sensibilidade ao entregar à população uma opção segura de lazer, para que as pessoas possam se divertir com suas famílias”, afirmou.
Caiado corroborou: “É uma pandemia que se arrasta já por cinco meses. Não é fácil. Não é dada à sociedade a alternativa de viver de forma coletiva, se cumprimentar, abraçar. Tudo isso foi cancelado do nosso dia a dia e está tornando cada vez mais cansativa a superação”, disse.
Marcelo conta que o Cinema Drive-in da capital goiana já nasce como o maior do mundo, colocando Goiânia como ícone turístico internacional. A estrutura conta com projetor de cinema em resolução 4K e tela com 14 metros de altura e 24 metros de largura. Outro ponto importante, destacou o empresário, é que o empreendimento vai “devolver a vida” a um ambiente sempre tão alegre, mas que está temporariamente ocioso.
A venda dos bilhetes será pela internet, e a capacidade máxima do local será de 500 carros por evento, posicionados mantendo distância entre si. São medidas que visam evitar aglomerações e garantir o isolamento social. Para evitar que a propagação de som externo possa incomodar os moradores da região, o áudio dos filmes e apresentações será disponibilizado em uma frequência de rádio de cada veículo. Um sistema de drive thru vai possibilitar a compra de comida e bebida, de forma que o usuário não saia do carro.
A empresa utilizará o estacionamento do estádio mediante pagamento de R$ 10 mil nos dois primeiros meses de vigência, considerando montagem e adequações necessárias ao espaço. Nos meses seguintes, o pagamento será de R$ 15 mil, além da arrecadação de um quilo de alimento não perecível por usuário do cinema.

Ação social

Além do valor do ingresso, que ficará a cargo da empresa que irá promover os eventos, cada pessoa deverá doar um quilo de alimento não perecível por pessoa dentro do veículo. Os alimentos arrecadados serão destinados à Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) e deverão ser encaminhados pela secretaria à Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). Titular da Seel, Rafael Rafih elogiou a parceria. “É um novo projeto de entretenimento, com total segurança, em que vamos levar um pouco de alegria, e, com certeza, conseguir arrecadar alguns alimentos, revertendo os resultados para a comunidade”, afirmou.
O auxiliar não deixou de mencionar como o esporte foi duramente penalizado com a pandemia da Covid-19, uma vez que praticamente todas categorias deixaram de ser praticadas. “Vamos posteriormente fazer uma análise, um estudo para que a gente comece a voltar aos poucos. Até lá, fica o pedido para que todos obedeçam rigorosamente nossa quarentena de 14 dias, pois irá nos ajudar a sair mais depressa desta pandemia”, concluiu.
A solenidade no Palácio das Esmeraldas, como é de praxe, seguiu rigorosos protocolos de segurança sanitária e contou também com a presença dos secretários Ismael Alexandrino (Saúde) e Tony Carlo (Comunicação); além do superintendente de Segurança e Infraestrutura Esportiva da Seel, Rudson Rosa Guerra, e de Gerson Santos da Silva, do Drive-Gyn Entretenimento.
Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Governo consolida união da cadeia leiteira em Goiás



Durante reunião com o governador Ronaldo Caiado, o acordo foi estabelecido entre produtores e indústrias para fortalecer o setor e garantir competitividade
 
 
Com o propósito de manter a unidade entre os elos do setor leiteiro goiano, proporcionar maior transparência no desenvolvimento de ações e fortalecer toda a cadeia produtiva no Estado, o governador Ronaldo Caiado e o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, se reuniram nesta quarta-feira (08/07) com representantes de produtores e de indústrias de laticínios que integram a Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea de Goiás, assim como do Instituto Mauro Borges (IMB).
Durante a reunião – que ocorreu de forma virtual, devido às medidas de segurança e isolamento social para evitar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19) –, os participantes concordaram em manter o indicador para cálculo de referência do preço do leite, criado pela Câmara em dezembro de 2019.
Chamado de Índice de Preços de Derivados Lácteos, o indicador é calculado, pelo IMB, a partir da variação dos preços de uma cesta de produtos lácteos que representa o mix médio de derivados produzidos pelos laticínios no Estado de Goiás. A divulgação do índice ocorre todo mês, por meio do Boletim de Mercado do Setor Lácteo Goiano.
O motivo para reavaliar o índice é que houve um desacordo entre indústria e produtores nos dois últimos meses, devido à variação mensal do índice, causada pelos impactos da Covid-19 no mercado. Porém, por consenso, tanto indústria quanto produtores definiram pela continuidade da metodologia.
Segundo o governador Ronaldo Caiado, essa concordância pela prevalência do indicador, que permite uma previsibilidade do preço do leite, é um avanço relevante para Goiás. “É um acordo entre dois segmentos importantes para a economia do Estado e revela a maturidade do setor. Estipular parâmetros e metodologias proporciona estabilidade para a cadeia. Além disso, seguir o que estava acertado vai dar mais segurança às partes, assim como transparência, cooperação e competitividade à cadeia do leite em Goiás”, destacou.
Caiado reforçou ainda a relevância do setor leiteiro, que está presente nos 246 municípios do Estado, e da atuação de produtores e das indústrias de laticínios para o desenvolvimento da agropecuária estadual. “Hoje há um reconhecimento interno da qualidade do produto goiano e também mundo afora, por causa das exportações. E agora, em tempos difíceis, tenho certeza que o setor primário será o único capaz de sair da crise”, avaliou.

Integração

O secretário Antônio Carlos de Souza Lima Neto recordou que as reuniões, que resultaram na criação da Câmara Técnica e de Conciliação, começaram há quase um ano e desde então alcançaram importantes avanços. “Em agosto do ano passado, estivemos todos juntos e demos o pontapé inicial para promover essa integração do setor leiteiro goiano. Foi um importante passo, que tem sido fortalecido a cada mês, e um ponto positivo é a criação do indicador para o cálculo de referência do preço do leite. Agora, estamos reunidos novamente com o objetivo de evitar qualquer problema e possibilitar que essa parceria possa desenvolver cada vez mais o segmento no nosso Estado”, destacou.
Presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Vinícius Correia agradeceu ao governador Ronaldo Caiado pelo apoio ao setor e, principalmente, por ter trabalhado para possibilitar a criação da Câmara Técnica e de Conciliação. “Buscávamos a criação do índice e ganhamos uma Câmara voltada para o segmento e que a cada dia ganha mais maturidade. Essa ferramenta proporciona mais estabilidade tanto para indústria quanto para produtores”, enfatizou. De acordo com ele, com essa atuação focada na união da cadeia leiteira, Goiás já é referência nacional. “Pessoas de outros estados têm nos procurado para saber mais sobre o índice. Foi uma importante ação que tem permitido que a gente possa andar de mãos dadas e obter ganho exponencial”, ressaltou.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite), Alcides Augusto da Fonseca, reforçou que as políticas adotadas em 2019 pelo Governo de Goiás, por meio da atuação da Seapa e do IMB, contribuíram para acabar com as divergências que existiam entre os integrantes do setor em Goiás. “A Câmara Técnica é um exemplo. Foi criada a partir de discussões entre os representantes da cadeia. De lá para cá, tivemos avanços, mas entendemos que é possível sempre aprimorar as ferramentas e que o índice seja balizador, orientativo e que reflita a realidade do setor. Portanto, a orientação do Sindileite é seguir as definições da Câmara”, informou.
Foto: Wenderson Araújo (CNA)
Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) - Governo de Goiás

Goiás tem 733 mortes e 32.981 casos confirmados de coronavírus



Agora são 77.796 casos suspeitos em investigação
 
 
A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 32.981 casos de doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19) no território goiano. Destes, há 733 mortes confirmadas. No Estado, há 77.796 casos suspeitos em investigação. Outros 36.809 já foram descartados.
Há 52 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 513 mortes suspeitas nos municípios goianos.

Painel Covid-19

O boletim com as notificações da SES-GO foi informatizado e realiza o processamento dos dados a partir dos sistemas do Ministério da Saúde (e-SUS VE e Sivep Gripe). Eventuais diferenças são justificadas por ajustes nas fichas de notificação pelos municípios, como por exemplo, a atualização do local de residência da pessoa.
Para conferir os detalhes dos casos e óbitos confirmados, suspeitos e descartados, acesse o painel Covid-19 do Governo de Goiás por meio do link  http://covid19.saude.go.gov.br/
Os dados deste boletim foram divulgados às 15h de quarta-feira, 08 de julho de 2020.
GOVERNO DE GOIÁS 

Lei do DF prevê pagamento de aluguel social a mulheres vítimas de violência doméstica

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Norma foi publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira (8). Auxílio depende de regulamentação do governo; texto também garante inscrição em programas de moradia.

Entrega de unidades do programa Habita Brasíla em São Sebastião — Foto: Acacio Pinheiro/Agência Brasília
Uma lei publicada nesta quarta-feira (8) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) prevê o pagamento de aluguel social para mulheres vítimas de violência doméstica. Atualmente, o benefício é concedido a famílias desabrigadas e em situação de vulnerabilidade, para ajudar a pagar aluguel de moradia.
De acordo com o texto, o valor do benefício e critérios de participação ainda devem ser definidos pelo governo do DF. O G1 questionou o Executivo local sobre a previsão para regulamentação da lei, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
A norma também estabelece que as vítimas sejam inscritas no Habita Brasília, programa de moradia do governo que inclui o Morar Bem, e em projetos de requalificação habitacional.
O texto da lei considera como beneficiadas as "mulheres sujeitas a qualquer forma de violência praticada no lar que coloque em risco a sua integridade física e moral".

Justificativa

A lei é de autoria do presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rafael Prudente (MDB). A proposta começou a tramitar em fevereiro deste ano e foi aprovada em março.No projeto de lei, o parlamentar justificou que "o objetivo é dar condições financeiras para que essas mulheres possam se afastar de seus agressores e se restabelecerem em outro local, proporcionando condições que garantam sua dignidade e segurança".
No ano passado, o DF bateu recorde no registro de feminicídios. Foram 33 casos ao logo de 2019. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) apontam que, em 60% dos registros, os autores eram conhecidos das vítimas.
Neste ano, foram contabilizados cinco feminicídios no primeiro trimestre, sendo que três deles ocorreram dentro da casa das vítimas. Em todos, os assassinos estavam em um relacionamento afetivo com as mulheres ou eram ex-cônjuges ou namorados.
Nos três primeiros meses de 2020, a SSP-DF recebeu 3.856 denúncias de violência doméstica.
FONTE: G1 

Governo e prefeitura discutem protocolos para os 14 dias de flexibilização



Ronaldo Caiado e Iris Rezende definiram elaboração colaborativa do protocolo para funcionamento do comércio na cidade
 
 
Na próxima terça-feira, dia 14, Goiânia e as demais cidades goianas iniciam a reabertura do comércio por 14 dias, período alternado com 14 dias de fechamento, conforme definido no Decreto 9.685, publicado no dia 30/06 no Diário Oficial do Estado. O governador Ronaldo Caiado esteve reunido com o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, nesta quarta-feira (8/7), para definir protocolos para a flexibilização na capital. Segundo Caiado, o encontro foi extremamente produtivo.
O protocolo para a cidade está sendo elaborado de modo colaborativo entre o Governo do Estado e a administração municipal. O objetivo é abrir o comércio e, ao mesmo tempo, continuar a diminuir o número de contaminação de pessoas pelo novo coronavírus.
“É contando com a participação de toda a população, de todos nós, para enfrentarmos a pandemia, que a partir da próxima terça-feira estaremos voltando às atividades, mas sempre com muita responsabilidade”, disse Caiado.
Na busca constante pelo diálogo e aliando a preservação da vida e da economia, Caiado esteve de forma virtual com o setor produtivo goiano nesta terça-feira (07/07). Os representantes do comércio e das indústrias manifestaram apoio ao isolamento intermitente 14 x 14. O grupo disse que vai contribuir com a medida, ao mesmo tempo em que se aprofunda no planejamento para uma reabertura segura das atividades econômicas na próxima semana.
Para assegurar a saúde de profissionais, colaboradores e clientes, os comerciantes vão cumprir uma série de protocolos sanitários. Durante esses 14 dias, o governador explica que o reflexo das atividades funcionando na saúde dos goianos será constantemente monitorado e, se for preciso, o protocolo poderá ser revisto.
O Governo de Goiás vai seguir em encontros periódicos com autoridades e setores da sociedade civil para ajustar as medidas adotadas.
Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás

Justiça suspende reabrir bares, escolas e restaurantes no DF



DF

Pela decisão, o governador tem 24 horas para editar novo decreto

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha
Foto: José Cruz/Agência Brasil / Estadão Conteúdo

O juiz Daniel Branco Carnacchioni, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, decidiu nesta quarta-feira, 8, que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), deve suspender a reabertura de escolas, bares, restaurantes, salões de beleza, entre outras atividades.
Pela decisão, Ibaneis tem 24 horas para editar novo decreto e rever regra que permitia a reabertura, sob pena de multa de diária de R$ 500 mil. A medida vale até o governo local apresentar estudos de "profissionais de saúde pública, médicos, sanitaristas ou cientistas" que respaldam a flexibilização do distanciamento social, afirma o juiz.
A regra contestada na Justiça foi assinada no dia 2 de julho por Ibaneis. O governador autorizou a retomada, até agosto, de toda a atividade comercial e industrial no DF, exceto eventos e locais como cinemas, teatros, boates e casas noturnas. O governo determinou medidas como distanciamento social e uso de álcool em gel nos locais de trabalho.
Ibaneis antecipou a reabertura, em entrevista ao Estadão no último 30, quando minimizou o risco de sobrecarregar hospitais. "Vai lotar nada. Vai ser tratado como uma gripe, como isso deveria ter sido tratado desde o início", disse. Na mesma data, o governador havia decretado estado de calamidade pública. Segundo o juiz Carnacchioni, o DF encontra-se no "ápice da crise sanitária e de lotação máxima dos leitos de UTI, na rede pública e privada".
A assessoria de comunicação de Ibaneis afirmou ao Estadão que o governo não foi notificado sobre a decisão, mas que tentará recorrer para derrubá-la. A decisão judicial atendeu à ação popular popular apresentada pelo advogado e candidato derrotado ao Senado pelo Psol do DF Marivaldo Pereira; o jornalista Hélio Doyle; o cientista político Leandro Couto e o integrante do Conselho de Saúde do DF Rubens Bias Pinto.
Aulas. Cobrado em reunião com o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro), o governador do DF afirmou que o retorno às salas de aula na rede pública ocorrerá em 3 de agosto, como autoriza o decerto, mas de forma gradual. "Não está previsto especificamente para esta data o retorno dos estudantes de forma presencial", diz nota do governo local

Cultivo de feijão 3ª safra é destaque na produção de grãos em Goiás



O Estado deve produzir 167,6 mil toneladas de feijão 3ª safra, graças ao incremento da tecnologia, sobretudo com uso da irrigação
 
 
A produção de feijão em Goiás tem surpreendido positivamente os produtores do grão no Estado, na safra 2019/2020. Segundo os dados apresentados nesta quarta-feira, 8 de julho, no 10º Levantamento da Safra de Grãos, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa é de que o Estado aumente a atual produção de feijão 3ª safra, mantendo sua posição como o segundo maior produtor do tipo, atrás apenas de Minas Gerais.
Goiás deve contribuir com 21% da produção total brasileira de feijão 3ª safra. No Estado, a produção está estimada em 167,6 mil toneladas e representa um aumento de 6,9% em relação à produção de feijão 3ª safra no Estado na safra 2018/2019.

Considerando a produção total de feijão (1ª, 2ª e 3ª safras), no Estado, na safra 2019/2020, Goiás deve colher 329,6 mil toneladas do grão, totalizando um aumento de 8,3% em relação à safra passada. O número representa 10,4% da produção nacional e coloca o Estado em quarto lugar no ranking da produção total de feijão. A produtividade do feijão goiano também é destaque e obteve aumento de 3,4% em comparação à última safra, chegando a um nível de 2.397 quilos por hectare, em uma área de 137,5 mil hectares.

De acordo com o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, a produção de feijão no Estado tem crescido graças ao aumento do uso de tecnologias, sobretudo na região de Cristalina que ocupa o posto de maior produtor de feijão do Estado. "Em Cristalina temos nosso maior expoente da produção de feijão, sobretudo por causa do uso da irrigação por meio de pivôs e do incremento da tecnologia, que têm permitido não só o desenvolvimento dessa 3ª safra substancial, como o aumento da produtividade desses plantios", salienta.

Segundo Antônio Carlos, o Governo de Goiás tem atuado na busca por investimentos que fortaleçam o desenvolvimento das diferentes cadeias do setor agropecuário, como aqueles direcionados ao incremento da tecnologia no campo. "Conforme tem sido orientado pelo nosso governador Ronaldo Caiado, o Governo de Goiás busca desenvolver as diferentes regiões do Estado. E esse desenvolvimento no campo, como ele mesmo tem destacado, passa pelo uso da tecnologia", ressalta.
"Hoje, os produtores do nosso Estado têm à sua disposição créditos para investimento, como as linhas voltadas ao uso da tecnologia, disponibilizadas no novo Plano Safra, que são fruto de negociações e da articulação do Estado, da bancada federal e do Governo Federal, de modo com que o nosso produtor esteja amparado para produzir o alimento. Isso retorna na movimentação da economia dos produtores, dos municípios e na geração de emprego e renda", destaca.

Outras culturas
O 10º Levantamento da Safra de Grãos da Conab também traz outros destaques na produção do Estado. Conforme a atualização dos dados, a produção de grãos em Goiás deve alcançar os 26,7 milhões de toneladas (aumento de 8,4% em relação à safra 2018/2019) e manter o Estado como terceiro maior produtor de grãos nacional.

Além do feijão, também registraram crescimento, segundo a Conab, a produção de soja, cuja colheita já foi finalizada no Estado, e deve alcançar 12,4 milhões de toneladas (aumento de 9% em relação à safra anterior); de milho, com produção de 12,2 milhões de toneladas (aumento de 6,8%); e de arroz, com produção de 120,4 mil toneladas (aumento de 6,9%).

Também foi divulgado nesta quarta-feira, 8 de julho, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (LSPA/IBGE). Um dos pontos positivos apontados pelo estudo é o aumento da produção de cana-de-açúcar, que deve ser de 76,8 milhões de toneladas (aumento de 1,6%), e que coloca Goiás como segundo maior produtor de cana-de-açúcar do País, atrás apenas de São Paulo.

Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
GOVERNO DE GOIÁS 

Governo implementa ações para enfrentar crise hídrica no Meia Ponte



Na última medição realizada na vazão do rio o resultado apontava estágio de atenção
 
 
O  Governo de Goiás implementa ações para o enfrentamento da crise hídrica na Bacia do Rio Meia Ponte. Estão previstas campanhas de uso racional na imprensa, reuniões com os usuários da bacia para esclarecimentos a respeito das outorgas, divulgação periódica da situação da bacia e fiscalização orientativa dos usuários.
As medidas integram o Nível de Atenção estabelecido pela Deliberação nº 015/2020, aprovada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Rio Meia Ponte no dia 1º de julho. A partir das diretrizes do CBH, a Secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) realizou a medição da vazão do rio à montante da captação feita na Região Metropolitana de Goiânia.
Na última medição realizada com equipamento da Semad/Cimehgo, no dia 25 de junho, a vazão do Rio Meia Ponte estava em 11.600 litros por segundo (l/s). O resultado aponta que o atual estágio é o “Nível de atenção” (veja os demais abaixo), aquele em que a vazão de escoamento é menor ou igual a 12.000 l/s.
A técnica utilizada foi a batimetria, uma análise aprofundada do perfil do fundo do rio, que permite uma medição mais precisa e em tempo real, com apoio do novo sistema acústico doppler e de duas estações hidrológicas, em Goiânia e Inhumas. A instalação dos novos equipamentos é uma parceria do Governo de Goiás com a Agência Nacional de Águas (ANA).
Segundo a secretária Andréa Vulcanis, as medidas tomadas no ano passado e aperfeiçoadas no planejamento de 2020 vêm surtindo efeito. “Entramos no período de estiagem em uma situação melhor do que nos anos anteriores, muito pelo que fizemos em 2019 e que temos feito desde o início do ano em Goiás”, afirma.
O “fôlego”, segundo a titular da pasta, não quer dizer irresponsabilidade no uso da água. “Temos as ações de prevenção e de combate”, esclarece. “Na prevenção, conseguimos, por meio da Saneago, diminuir o desperdício, além do novo monitoramento telemétrico, novas diretrizes de outorga e ações de conscientização na cidade e no campo, que refletiram em um cenário menos dramático”, explica Andréa Vulcanis.

Níveis de atuação

A deliberação da CBH do Meia Ponte estabeleceu os níveis de segurança da vazão do rio e as ações a serem tomadas pelo Governo de Goiás, por meio da Semad, que já decretou, no dia 03 de junho, situação de risco de emergência hídrica por 210 dias nas bacias hidrográficas do Alto Rio Meia Ponte e do Ribeirão Piancó e definiu as ações para garantir o uso prioritário da água. O principal objetivo é evitar qualquer tipo de racionamento no abastecimento da região metropolitana de Goiânia e Anápolis.

Níveis de segurança e as ações previstas:

I. Nível de Atenção – Vazão de escoamento menor ou igual a 12.000 L/s
a) Iniciar a articulação para a campanha sobre uso racional (TV, Rádio, jornal e Mídias Sociais);
b) Divulgar a situação da Bacia à sociedade e usuários (TV, Rádio, Jornal e Mídias Sociais);
c) Iniciar as reuniões com os usuários da Bacia (Articular junto as prefeituras e associações locais de produtores rurais e outros usuários que atuam dentro da bacia hidrográfica);
d) Iniciar campanhas de fiscalização orientativa dos usuários.
II - Nível de Alerta – Vazão de escoamento menor ou igual a 9.000 L/s
a) Ampliar a articulação para a campanha sobre uso racional (TV, Rádio, jornal e Mídias Sociais);
b) Continuar divulgando a situação da Bacia à sociedade e usuários (TV, Rádio, Jornal e Mídias Sociais);
c) Dar sequência as reuniões com os usuários da Bacia (Articular junto as prefeituras e associações locais de produtores rurais e outros usuários que atuam dentro da bacia hidrográfica);
d) Dar continuidade as campanhas de orientação e fiscalização dos usuários.
III - Nível Crítico 1 – Vazão de escoamento menor ou igual a 5.500 L/s
a) Manter a vazão de 2.000 L/s para o abastecimento público da Região Metropolitana de Goiânia – RMG;
b) Reduzir gradativamente a vazão remanescente até o mínimo de 2.000 L/s;
c) Manter a articulação para a continuidade da campanha sobre uso racional (TV, Rádio, jornal e Mídias Sociais);
d) Manter a divulgação da situação da Bacia à sociedade e usuários (TV, Rádio, Jornal e Mídias Sociais)
e) Dar continuidade as reuniões com os usuários da Bacia (Articular junto as prefeituras e associações locais de produtores rurais e outros usuários que atuam dentro da bacia hidrográfica);
f) Intensificar campanhas de orientação e fiscalização dos usuários.
IV - Nível Crítico 2 – Vazão de escoamento menor ou igual a 4.000 L/s
a) Redução de 25% dos volumes diários outorgados que realizam captação direta do corpo d´água (instituídos por portaria) ou dispensados de outorga (instituídos por declaração de uso insignificante) para todas as finalidades de usos, das águas superficiais e subterrâneas, exceto Abastecimento Público e Dessedentação Animal;
b) Manter a vazão de 2.000 L/s para o abastecimento público da Região Metropolitana de Goiânia – RMG;
c) Reduzir gradativamente a vazão remanescente até o mínimo de 1.000 L/s;
d) Manter a articulação para a continuidade da campanha sobre uso racional (TV, Rádio, jornal e Mídias Sociais);
e) Manter a divulgação da situação da Bacia à sociedade e usuários (TV, Rádio, Jornal e Mídias Sociais);
f) Dar continuidade as reuniões com os usuários da Bacia (Articular junto as prefeituras e associações locais de produtores rurais e outros usuários que atuam dentro da bacia hidrográfica);
g) Intensificar campanhas de orientação e fiscalização dos usuários;
h) Apresentar Plano de Racionamento de uso da água aos órgãos reguladores AGR/ARG, conforme Resoluções nº 110/2017 AGR e 001/2019 ARG, em função da redução dos volumes captados pela Saneamento de Goiás S/A – SANEAGO.
V - Nível Crítico 3 – Vazão de escoamento menor ou igual a 3.000 L/s
a) Redução de 50% dos volumes diários outorgados que realizam captação direta do corpo d´água (instituídos por portaria) ou dispensados de outorga (instituídos por declaração de uso insignificante) para todas as finalidades de usos, das águas superficiais e subterrâneas, exceto Abastecimento Público e Dessedentação Animal;
b) Reduzir gradativamente a vazão para o abastecimento público da Região Metropolitana de Goiânia – RMG até 1.000 L/s;
c) Manter a vazão remanescente de 1.000 L/s;
d) Implementar Plano de Racionamento de uso da água em função da redução dos volumes captados pela Saneamento de Goiás S/A – SANEAGO, com ampla divulgação;
e) Intensificar campanhas de orientação e fiscalização dos usuários.
VI – Nível Crítico 4 - vazão de escoamento menor ou igual a 2.000 L/s
a) Manter a redução de 50% dos volumes diários outorgados que realizam captação direta do corpo d´água (instituídos por portaria) ou dispensados de outorga (instituídos por declaração de uso insignificante) para todas as finalidades de usos, das águas superficiais e subterrâneas, exceto Abastecimento Público e Dessedentação Animal;
b) Manter a vazão de 1.000 L/s para o abastecimento público da Região Metropolitana de Goiânia – RMG; com consequente redução progressiva da vazão remanescente tendendo a zero.
Comunicação Semad
GOVERNO DE GOIÁS

Provas do Exame Nacional do Ensino Médio serão realizadas em janeiro


ENEM


Por causa do coronavírus, governo vai investir R$ 70 milhões para medidas de segurança como a oferta de álcool gel e distanciamento entre candidatos
Publicado em 08/07/2020 19h44 Atualizado em 08/07/2020 19h45
Provas do Exame Nacional do Ensino Médio serão realizadas em janeiro
No total, 5,8 milhões de pessoas estão inscritas no Enem 2020 - Foto: EBC
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020, na versão impressa, serão aplicadas nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021. A prova digital ocorrerá nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. As novas datas foram divulgadas nesta quarta-feira (8) pelo Ministério da Educação.
O resultado será divulgado no dia 29 de março. As datas foram definidas após diálogo do Ministério da Educação com as secretarias estaduais de educação e representantes de instituições de ensino superior públicas e privadas.
O secretário-executivo do Ministério da Educação, Antônio Paulo Vogel, explicou que a decisão foi técnica e baseada na necessidade de adequar o calendário das provas com o ingresso dos estudantes nas universidades no primeiro semestre de 2021. “Buscamos uma solução técnica e tentamos ver a data que melhor se adequa apara todos”, disse.
Vogel lembrou que existe uma “reação em cadeia” quando é definida a data do Enem, já que nota é usada em programas de ingresso na universidade pública, com o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), e para obter bolsas de estudos e financiamento por quem ingressa nas instituições privadas, com o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Financiamento Estudantil (Fies).
“E para tudo isso precisa da nota do Enem, se gente deixasse para maio do ano que vem os ingressos seriam só no segundo semestre. Perderíamos o semestre inteiro”, disse o secretário-executivo.
No total, 5,8 milhões de pessoas estão inscritas no Enem 2020. Para fazer o exame digital, 96.086 inscritos estão confirmados para fazer a prova no novo modelo. As provas estavam marcadas para novembro. Mas com a suspensão das aulas presenciais nas escolas em função da pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Educação decidiu adiar o exame.
Em junho, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fez uma enquete para ouvir os estudantes sobre qual a melhor data para o exame. Dos candidatos, 1.113.350 votaram o que representa 19,3% dos alunos. As opções eram: dezembro de 2020, janeiro de 2021 e março de 2021. Para 49,7% dos estudantes, a prova deveria ser aplicada no mês de maio de 2021. Outros 35,3% optaram por janeiro e 15% escolheram dezembro.
Saiba mais sobre o Enem aqui.

Aplicação das provas

Em função da pandemia do novo coronavírus, o Enem 2020 terá um custo adicional de R$ 70 milhões, de acordo com o Inep. O reforço no orçamento será para a adoção dos protocolos de segurança como a compra de máscaras, oferta de álcool gel e custos com mais salas para permitir o distanciamento entre os candidatos.

Simulado

Para ajudar os estudantes a se preparar, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lançou nova versão do aplicativo do Enem com funcionalidades inéditas, entre elas um simulado, que ajudará os participantes a estudar para as provas.
GOVERNO FEDERAL

Com Covid-19, padre do DF está internado em São Paulo. Estado é gravíssimo

COVID-19


Outros religiosos, familiares e amigos pedem corrente de orações pela recuperação do sacerdote João da Silva


ARQUIVO PESSOAL
O padre João da Silva, de 52 anos, que atuou como pároco na igreja São Miguel Arcanjo, no Riacho Fundo I, foi diagnosticado com o novo coronavírus em Campos do Jordão (SP), na última quarta-feira (1/7). Ele está internado em estado gravíssimo em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de São José dos Campos (SP).
Padre Willames acompanha o amigo em São Paulo. Conforme conta, na quarta-feira passada, padre João teria passado mal e, ao ser levado ao hospital com uma deficiência de respiração, precisou ser transferido para São José dos Campos, no interior paulista, onde teria mais recursos para o tratamento da Covid-19.
“A questão respiratória é grave. Ele se encontra na UTI, sedado, inconsciente e entubado. Com complicações em órgãos vitais como o pulmão e os rins. Nessa madrugada, os médicos decidiram que ele seria submetido também ao tratamento de hemodiálise”, resumiu Willames.
Os esforços dos parentes e amigos do padre João é para que todos possam se unir em uma corrente de fé para pedir por sua recuperação. “Estamos rezando e botando diante de Deus. Ele é um padre muito atuante, tem muitos amigos. Queremos motivar as pessoas para estarmos juntos nesse momento de luta contra a doença”, completou padre Willames.
Trajetória no DF
Atualmente, João da Silva desenvolvia seu trabalho pastoral em São Paulo. Ele atuava como capelão na Casa das Freiras. Em Brasília, o religioso também atuou na Paróquia São Pedro e São Paulo, em Taguatinga Norte; além de ter sido vigário nas igrejas Nossa Senhora da Assunção, em Águas Claras, e Nossa Senhora da Esperança, na Asa Norte.
De acordo com o padre Roberto Crispim, pároco da igreja Nossa Senhora da Paz, no Gama, eles se formaram na mesma turma, chegando a Brasília em 1992. “Ele está grave. Estamos rezando muito para ele se recuperar. Já passou por muitas situações difíceis, luta contra outras doenças, como a diabetes, e torcemos pelo seu retorno”, concluiu padre Crispim.

FONTE: METRÓPOLES