quarta-feira, 8 de julho de 2020

Ministério autoriza R$ 27,1 milhões para modernização tecnológica em Campo Grande (MS)


PRÓ-CIDADES

Ministério autoriza R$ 27,1 milhões para modernização tecnológica ...

Recursos são oriundos do FGTS e serão disponibilizados à prefeitura para intervenções diversas
Publicado em 07/07/2020 17h14
Financiamento federal disponibiliza R$ 27,1 milhões para modernização tecnológica em Campo Grande (MS)
Recursos são oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). - Foto: MDR
OGoverno Federal vai financiar ações de modernização tecnológica para melhorar a prestação de serviços públicos à população na capital sul-mato-grossense, Campo Grande. Por meio do Programa de Desenvolvimento Urbano (Pró-Cidades), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), serão disponibilizados R$ 28,5 milhões para reforçar a implementação da iniciativa ‘Conecta Campo Grande’. A Prefeitura de Campo Grande deverá prestar uma contrapartida de R$ 1,4 milhão.
Os recursos são oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e serão disponibilizados à Prefeitura de Campo Grande para intervenções diversas. Uma delas permitirá a reestruturação da infraestrutura de comunicação local com a implantação de cabos de fibra ótica. Também serão promovidas melhorias no Centro de Processamento de Dados da cidade. As ações possibilitarão, por exemplo, a ampliação do sistema eletrônico de aprovação de projetos e liberação de licenças, com a integração de todas as pastas municipais.
O Pró-Cidades foi lançado em 2019 com R$ 4 bilhões disponíveis para financiamentos de projetos de reabilitação de áreas urbanas e modernização tecnológica de serviços públicos até 2022. Como em poucos meses as propostas atingiram a meta de quatro anos, o Ministério do Desenvolvimento Regional disponibilizou R$ 1 bilhão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2020. Atualmente, 44 propostas estão em processo de análise.
A iniciativa coordenada pelo MDR possui duas modalidades de financiamento. A ‘Reabilitação de áreas urbanas’ é voltada a estratégias para a execução de políticas de desenvolvimento local, com foco na qualificação do espaço público e o estímulo à ocupação de imóveis ociosos em centros urbanos. Já a ‘Modernização tecnológica urbana’ é destinada à implementação e desenvolvimento de soluções e ferramentas tecnológicas no sentido de otimizar a prestação dos serviços públicos à população e melhorar a qualidade de vida nos ambientes urbanos.
Podem apresentar propostas: estados, municípios, o Distrito Federal ou órgãos das respectivas administrações direta e indireta; consórcios públicos; órgãos públicos gestores e respectivas concessionárias ou permissionárias; empresas participantes de consórcios que desempenhem funções de desenvolvimento urbano local ou regional, como sociedades de propósito específico (SPEs); entes privados que possuam projetos ou investimentos na área de desenvolvimento urbano, desde que autorizadas pelo poder público respectivo.
O cadastro dos projetos deve ser feito por meio do sistema disponível no portal do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Condições de financiamentos
As operações de crédito têm prazo de carência de até 48 meses, contados a partir da data de assinatura do contrato. O primeiro desembolso para os empreendimentos deverá ser feito ao contratante em até 12 meses. O prazo máximo de amortização do financiamento é de 20 anos, contados a partir do mês subsequente ao do término do prazo de carência. A taxa de juros cobrada é de 6% ao ano, acrescidos da remuneração do agente financeiro, limitados a 2% ao ano, e da taxa de risco de crédito, limitada a 1% ao ano.
O valor mínimo para as contrapartidas é de 5% do valor total do financiamento, em ambas as modalidades do Pró-Cidades. Elas poderão ser integradas por meio de recursos financeiros próprios dos entes ou terceiros, inclusive internacionais, e de bens imóveis ou serviços economicamente mensuráveis.
Para conhecer a Instrução Normativa n. 11, que regula o Pró-Cidades, acesse este link. Confira também o manual do programa.

Mais de 800 serviços públicos estão acessíveis pela internet



Processo foi acelerado com pandemia. Desde março, mais de 200 serviços se tornaram digitais
Publicado em 07/07/2020 16h11
Mais de 800 serviços públicos estão acessíveis pela internet
A economia prevista com serviços digitais é de, aproximadamente, R$ 2 bilhões por ano. - Foto: Banco de imagens
Mais de 800 serviços públicos, antes acessados somente em balcões de repartições, foram transformados em digitais, permitindo que o cidadão acesse sem sair de casa, pelo computador ou celular, evitando deslocamentos. Desde janeiro de 2019, a Secretaria de Governo Digital (SGD), do Ministério da Economia, vem realizando esse trabalho, que precisou ser agilizado com a pandemia do novo coronavírus. Mesmo com medidas restritivas de abertura de órgãos públicos, o acesso a serviços pela população não foi paralisado. 
Nos meses de março, abril, maio e junho deste ano, mais de 200 serviços foram criados ou transformados em digitais. Entre eles, o Auxílio Emergencial de R$ 600, a comunicação à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de brasileiros com voos cancelados no exterior e registros de mediação e instrumentos coletivos de trabalho. 
Outro serviço transformado neste período de pandemia foi a solicitação do seguro-desemprego por empregados domésticos. A facilidade foi estendida para uso na Carteira de Trabalho Digital, um dos aplicativos com maior demanda de usuários nas lojas virtuais do Governo do Brasil. Só em 2020, foram registrados mais de 90 milhões de acessos a este serviço oferecido pelo Ministério da Economia.
Um desses usuários é o designer de interiores Francileudo Costa da Silva, de 23 anos. Morador de Fortaleza, instalou o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital durante este período restritivo devido ao novo coronavírus. “Pelo nosso celular, a gente tem acesso a dados pessoais que podem facilitar uma contratação. Ajuda tanto o empregador quanto o empregado”, avalia. “É muito prático e preciso. Em instantes, todas as informações relativas a contratações anteriores ficam disponíveis para consulta”, reitera o jovem cearense.
“O governo digital busca melhorar a vida de todos. Nossas equipes trabalham sempre com foco no cidadão, em primeiro lugar”, diz Luis Felipe Monteiro, secretário de Governo Digital. “Temos que usar os benefícios que as novas tecnologias nos trazem em favor da sociedade. Queremos, cada vez mais, serviços acessíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, na palma da mão, contribuindo para o exercício da cidadania”.

Estratégia de Governo Digital 

Dos 3,6 mil serviços disponíveis hoje no portal gov.br, 58% já são digitais. Com a digitalização de mais 800 serviços desde janeiro de 2019, a economia prevista é de, aproximadamente, R$ 2 bilhões por ano, sendo R$ 500 milhões para o governo e R$ 1,5 bilhão para a sociedade.
A economia não se reflete apenas no bolso dos cidadãos ou no caixa do governo. A digitalização dos serviços públicos também economiza, por ano, 149 milhões de horas de burocracia para a sociedade. O número equivale, por exemplo, a um dia inteiro de trabalho de toda a população economicamente ativa da Grande São Paulo.
Estratégia de Governo Digital 2020-2022, publicada no final de abril, estabelece a meta de digitalizar 100% dos serviços públicos até o final de 2022. A estimativa é de economia de R$ 38 bilhões em cinco anos (de 2020 a 2025), o que deve refletir na eliminação do papel e da burocracia, locação de estruturas, contratação de pessoal para atendimento presencial e redução de perdas com erros e fraudes, por exemplo. Mais do que a economia, essa estratégia é o caminho para uma sociedade moderna, desburocratizada e que foca na simplicidade e facilidade nas relações com o Estado.

Com informações do Ministério da Economia
GOVERNO FEDERAL 

Hospital de Santa Maria ganha mais 10 respiradores


A enfermaria também recebeu 25 leitos, aumentando a capacidade de atendimento aos paciente de Covid-19 

O Hospital Regional de Santa Maria está ampliando sua capacidade de atender pacientes vítimas da Covid-19: recebeu hoje (8/07) dez respiradores e inaugurou mais 25 leitos de enfermaria para atender pacientes que saem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e precisam de preparação para terem alta hospitalar. Agora, o HRSM passa a contar com 20 leitos de cuidados intermediários, com ventilação mecânica, 45 leitos de enfermaria e 90 leitos de UTI-Covid.
Foto: Iges-DF/Divulgação
O diretor-presidente do Instituto de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Sergio Costa, ressalta que todos os investimentos necessários para atender as demandas nesse momento de pandemia estão sendo realizados. “Com responsabilidade, com agilidade e eficiência, estamos nos reinventando para dar a resposta que a saúde pública espera de nós”, enfatizou.
Segundo o superintendente do HRSM, Olavo Muller, os leitos com suporte de oxigênio são importantes para que ocorra com mais agilidade o giro de leitos nas UTIs. Ele lembrou que o hospital agora conta com 90 leitos de UTI, 20 leitos no pronto-socorro Covid, com suporte de ventilação mecânica, e 45 leitos de enfermaria com pontos de oxigênio. A tenda de atendimento para Covid funciona de forma articulada com o pronto socorro. Toda a estrutura para atendimento aos pacientes acometidos pela Covid-19 funciona de forma isolada das outras áreas.
Para inaugurar os novos leitos, a unidade de saúde passou por várias adequações de forma a evitar o cruzamento de fluxo e assim reduzir os riscos de contágio. No terceiro andar, onde estão os 25 leitos foi instalada também uma sala de paramentação e desparamentação e todas as equipes foram treinadas para o uso adequado dos EPIs.
George Hamilton, chefe do núcleo de manutenção, enumera todas as melhorias no hospital durante essa semana. Foram realizadas mudanças nas enfermarias, no piso, nos banheiros, tratamento na pintura, fixação de pias de inox nos corredores e novas poltronas. Dentro das melhorias também está a iluminação de todo o espaço. Os leitos contam com novos sinalizadores para chamar os enfermeiros em caso de necessidade.
A sala de repouso dos profissionais da enfermagem também recebeu novos insumos. Carolina de Souza, enfermeira, foi deslocada para trabalhar na área dos novos leitos. Para ela, é importante dar todo o suporte e assistência aos pacientes. “O trabalho que eu faço, faço com respeito; são 20 anos de dedicação à enfermagem”, frisa ela.
Com informações do Iges-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Justiça acolhe pedido do MPF e suspende lei municipal que revogou doação de terreno ao IFRJ em Belford Roxo




Decisão determinou ao município que não adote medidas que alterem a realidade jurídica do imóvel
Arte retangular com foto colorida de uma balança, a palavra decisão escrito em amarelo
Arte: Secom/PGR
O juiz federal Eduardo Oliveira Horta Maciel, da 2ª Vara Federal de Duque de Caxias, suspendeu os efeitos da Lei Municipal n.º 1.607/2020, de Belford Roxo (RJ), que previa a revogação de doação de terreno ao Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) no município. Além disso, a decisão determinou ao município e ao IFRJ que se abstenham de promover qualquer inovação no estado de direito do imóvel objeto do processo, inclusive com relação ao seu registro imobiliário, sob pena de multa no valor de R$ 10 mil.
A decisão acolheu pedido do Ministério Público Federal (MPF) e do próprio IFRJ. Para o juiz, após a propositura da ação pelo município a questão se tornou litigiosa. Como consequência, as partes não podem adotar medidas novas que "ameacem concretamente a efetividade de futura de decisão de mérito a ser alcançada no processo".
O juiz ressaltou ainda que o município de Belford Roxo, ao editar lei municipal de revogação da doação, "dispôs unilateralmente sobre o destino do bem, em prejuízo da efetividade do presente processo, esvaziando a própria jurisdição que seria prestada nestes autos".
Histórico do caso - No início do mês de junho, o MPF requereu, em ação movida pela Prefeitura de Belford Roxo para revogar doação de terreno, que a Justiça declarasse nula a Lei nº 1.607/2020, que retirava do IFRJ a área onde funciona um campus da instituição.
O MPF sustentou ainda que houve obstrução da atividade jurisdicional, já que a Justiça Federal havia indeferido o pedido de liminar da prefeitura no curso do processo. Tentativas conciliatórias também foram realizadas sem sucesso, até que o processo foi suspenso quando as partes informaram que buscavam solução extrajudicial para o caso. Parte do terreno seria dividida para a construção de um hospital especializado na saúde da mulher. Porém, no último dia 9, foi publicada a lei que revoga a doação do terreno.
Em nota, o IFRJ disse que “reforça a importância de construir um Hospital para Mulher, com maternidade e possibilidade de atender com saúde pública o município, mas jamais este movimento poderá ser feito fechando escolas ou reduzindo a capacidade de atendimento do campus”.
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
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MPF denuncia Astério Pereira e outros dez por lavagem de dinheiro





Ex-secretário nacional de Justiça usou posto de gasolina para ocultar recursos recebidos indevidamente de contratos com a Seap
Arte retangular com fundo azul e em letras brancas vazadas escrito Decisão
Arte: Secom/PGR
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou por lavagem de dinheiro o ex-secretário nacional de Justiça e ex-secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, Astério Pereira, seu sócio Carlson Ruy, Danilo Botelho dos Santos, Pedro Navarro César, Vinícius da Silva Ferreira, Josemar Pereira, Marcelo da Silva Pereira, Thiago Bustamante Fontoura, Adilson Coelho de Souza Filho e Adenor Batista Júnior.
A partir das operações Pão Nosso, Descontrole e Titereiro, foi revelado um esquema de pagamento de vantagens indevida ao conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE/RJ) para obter benefícios no recebimento dos valores devidos pelo Estado em razão de contratos firmados entre a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a empresa Denjud/Singular, de Astério e Carlson. Em razão da vantagem indevida paga a conselheiros do TCE, a empresa recebeu mais de R$ 9,4 milhões.
A denúncia do MPF relata o esquema de lavagem de ativos por meio da compra fictícia de combustível pela Denjud/Singular do Posto Chacrinha. Entre os anos de 2005 e 2013, foram identificadas 104 transferências bancárias em valores redondos, o que dificilmente ocorreria numa compra ordinária de combustível. Apenas no ano de 2005, os dois veículos da Denjud, um carro de passeio e uma caminhonete, consumiram R$ 653,8 mil em combustível, o que, segundo a denúncia, seria suficiente para que cada um dos carros rodasse mais de um milhão de quilômetros, ou 27 voltas em torno da Terra, em um ano.
As investigações revelaram que Astério chefiava o esquema e usava a estrutura da Seap para beneficiar a empresa em contratações firmadas com essa secretaria, além de organizar o recolhimento da propina. Para isso, contava com uma sofisticada rede cruzada de parentes e funcionários, também denunciados, na sociedade das duas empresas. “Todas essas interligações revelam uma parcela da complexa rede formada por esse grupo criminoso para distanciar as pessoas jurídicas de seus efetivos donos (Carlson Ruy e Astério Pereira), além de permitir a ocultação e a lavagem de bens”, afirmam na denúncia os procuradores da República integrantes da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Além da condenação por lavagem de dinheiro, o MPF pede a reparação de danos materiais no valor mínimo de R$ 3.098.774,60 e de danos morais em R$ 6.197.549,20.

Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
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Flores da solidariedade celebram a vida nos hospitais do DF



Novacap homenageia profissionais da saúde com mudas que serão entregues para equipes que estão no combate à Covid-19

Um toque de delicadeza e gesto de conforto em tempos de pandemia. Com um ato simples e motivador, a Novacap prestou uma homenagem singela a todos os profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate à Covid-19. São cerca de 2.100 vasos ornamentais que serão distribuídos até o fim do mês nos Hospitais Regionais da Asa Norte (Hran), Santa Maria (HRSM) e Ceilândia (HRC). Na manhã dessa quarta-feira (8), a ação de solidariedade foi no Hran.
“A entrega das flores tem um significado ainda maior porque vem para alegrar, é um sinal de esperança e renascimento. Ao mesmo tempo que a morte desanima, a vida sempre renasce, junto com o Sol e as flores”, agradece, emocionado, o médico dermatologista, Pedro Zancanaro, 40 anos. “É o que podemos fazer para demonstrar o carinho que temos por todos os funcionários da saúde do DF num momento tão difícil como esse. É nosso reconhecimento, gratidão e solidariedade por todo o trabalho que está sendo feito”, reconhece o presidente da Novacap, Fernando Leite.
Mais de cinco mil atendimentos
Desde o início da pandemia, o Hran já atendeu mais de 5 mil casos de pessoas contaminados pela Covid-19, onde profissionais da saúde atuam diretamente com os pacientes todos os dias. São profissionais que arriscam a própria saúde e sacrificam o convívio familiar para cuidar de quem está doente, de salvar vidas, mostrando que cuidar, também é um dos gestos de amor mais nobre.
“Nos sentimos agraciados nesse momento de crise, a gente fica mexido com tudo que vem acontecendo, perdas, não só de pacientes, mas de colegas também, está todo mundo abalado”, confessa a técnica de enfermagem, Rosilene Martins.
“Significa muito para gente nesse momento tão triste, às vezes somos esquecidos e com gestos como esse nos sentimos lembrados e valorizados”, disse a técnica de enfermagem, Elizabeth Batista de Souza.
Nas próximas semanas, médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, além de vigilantes, agentes de limpeza e conservação dos hospitais regionais de Santa Maria e da Ceilândia, serão lembrados pela bravura e dedicação com que têm enfrentado esse momento de crise. Por meio da beleza de mudas de gazânias, torênias, gerânios, érikas, celósias, cravos amarelos e outras espécies, poderão sonhar com um futuro de esperança e fé.
“É claro que essas mudas têm uma representação de esperança, principalmente nesse momento que sentimos que a pandemia chegou ao seu pico”, avalia o diretor do Hran, Ulisses Castro.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Emater-DF apresenta opções de alimentação para gado de corte e de leite



Circuito da bovinocultura na AgroBrasília Digital 2020 traz informações sobre manejo de gramíneas, silagem e capins de corte

Foto: Divulgação/Emater-DF
O circuito da bovinocultura traz também um curral funcional, que apresenta uma estrutura simples, que garante a higiene e a qualidade do leite. Foto: Divulgação/Emater-DF
O Circuito de Bovinocultura da Emater-DF na AgroBrasília Digital 2020 aborda os tipos de alimentação mais vantajosos para o gado de corte e, também, de leite. A alimentação é um insumo importante na cadeia de produção – representa entre 15% e 25% do custo total de produção da carne e até 80% no do leite. Ter opções de alimentação pode fazer diferença para os produtores no faturamento e lucro da propriedade.
“A proposta desse circuito é mostrar ao produtor rural as tecnologias em alimentação animal, seja na área de gramíneas, dos gêneros brachiária e panicum, mais usadas na época da chuva, para pasto rotacionado, por exemplo, ou silagem e capins de corte para o período seco” explica o médico-veterinário e extensionista rural da Emater-DF Weber Brito.
O espaço apresenta duas variedades de capim-elefante dentre as mais usadas na atualidade, as cultivares BRS Capiaçu e BRS Canará, desenvolvidas pela Embrapa. “Hoje são os mais usados entre os capins-elefante, pois são capins de última geração e alta produtividade”, afirma Brito.
Segundo ele, além de produzir cerca de 30% a mais de matéria seca em relação às outras cultivares, essas duas variedades apresentam alto teor de proteína, o que é benéfico para a nutrição animal. “Temos forrageiras para baixo e para alto investimento. Se o produtor tem capacidade para baixo investimento, ele tem uma gramínea mais adequada a ele; se um produtor que colocar mais animais por metro quadrado, vai exigir uma gramínea de maior investimento”, explica o extensionista.
Um grande desafio para o produtor é a alimentação no período seco. Entre as opções apresentadas no Circuito da Bovinocultura estão a cana-de-açúcar, opções para silagem e milho com brachiária no sistema integração lavoura-pecuária (ILP). “Além dos capins-elefante, que podem ser fornecidos picados no cocho ou ensilados e armazenados para o período seco”, explica o especialista.
Qualidade do leite
O circuito da bovinocultura traz também um curral funcional, que apresenta uma estrutura simples, que garante a higiene e a qualidade do leite. “Com isso, o curral tem a sala de espera, a sala de ordenha, com a ordenhadeira e os materiais de higienização, pensando no fluxo da atividade e em como manter ao máximo a higiene do ambiente e do leite. Com isso a indústria ganha e o produtor ganha”, explica Brito.
Para o criador de gado escolher a melhor opção para seu sistema de produção e seus objetivos, o extensionista rural aconselha sempre buscar uma boa consultoria. “Antes de tomar qualquer decisão em relação à gramínea ideal ou tecnologias a implantar, procure sempre uma orientação técnica. Nós, da Emater-DF, estamos à disposição, conte com a gente”, afirma.
A Emater-DF
A Emater-DF é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.
*Com informações da Emater-DF
AGÊNCIA  BRASÍLIA