terça-feira, 7 de julho de 2020

‘Não há herbicida tão eficiente quanto o paraquat para agricultura’, diz deputado



Deputado Sérgio Souza defende projeto que suspende resolução da Anvisa proibindo uso do defensivo no Brasil; pela norma da agência, paraquat deve sair do mercado a partir de 22 de setembro

A proibição do ingrediente paraquat a partir de 22 de setembro deste ano e os impactos para a agricultura do país foram o assunto do programa Conexão Brasília desta terça-feira, 7. Representantes do setor produtivo e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) querem a prorrogação do uso do herbicida. Por isso, um parlamentar da frente – deputado Luiz Nishimori (PL-PR) – apresentou projeto de decreto legislativo (PDL 310/2020) para sustar os efeitos da resolução (RDC 117/2017) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe o paraquat no Brasil.
Vice-presidente da FPA, o deputado Sérgio Souza (MDB-PR) alega que é preciso mais tempo para que uma força-tarefa do setor produtivo consiga apresentar estudos sobre o produto. “Esse prazo que nós temos até setembro não é suficiente para conseguirmos apresentar todos os estudos nesse sentido. Por isso, se não pode prorrogar, nós temos que derrubar essa resolução da Anvisa”, disse. De acordo com o deputado, o Congresso deve votar, nos próximos dias a urgência para que o projeto entre na pauta da Câmara dos Deputados.
Segundo Souza, não existem evidências científicas que comprovem que o produto é mutagênico. “O que nós queremos é demonstrar à Anvisa que o uso do herbicida não traz riscos para as lavouras.” E acrescenta: “Não há prejuízo à saúde humana ao ser usado corretamente. Quando ele entra em contato com o solo, se biodegrada”.
Atualmente, o herbicida é um importante aliado na produção de soja, cana-de-açúcar, milho, algodão e trigo. O paraquat é bastante usado na técnica de plantio direto e no controle de ervas daninhas. Pela resolução da Anvisa, a partir de setembro, o produto não poderá mais ser produzido, comercializado e utilizado em todo território nacional.
“Em algumas regiões do Brasil não há outro herbicida tão eficiente para resolver o problema do cultivo da lavoura. Nós vamos perder a competitividade no mercado internacional. Se não cuidarmos, vamos ter prejuízo em toda a cadeia”, esclareceu Sérgio Souza.
Além disso, a descontinuidade do ingrediente no Brasil pode pesar para o consumidor final. “O produtor rural vai ter que usar produtos de valor até 10 vezes superior para substituir o paraquat, o que vai subir o preço do alimento”.
O deputado ainda reforça que a aquisição e uso do herbicida seguem regras rígidas. “É igual você ir em uma farmácia. Você compra um remédio tarja preta, se você tomar duas doses, você pode vir a óbito ou sofrer as consequências. Ou seja, assim como nas farmácias, o paraquat só é vendido com receita”, ponderou.

Automação no agronegócio

Outro tema do programa foi a importância da automação na agropecuária brasileira. O deputado Vinícius Poit (Novo-SP) entende a importância do tema para o agronegócio do país, mas ressalta que ainda há muita desigualdade com relação à conectividade nas fazendas. “Da porteira para fora temos muita deficiência em logística, em conectividade. Se a gente tem conectividade no campo, temos mais facilidade para controlar a produção e, com isso, ganhamos mais eficiência, diminui o custo para o produtor, o que melhora a qualidade do produto”, disse.
Para o deputado, a falta de conectividade é um dos principais motivos de o homem do campo não ter acesso à tecnologia. “Dinheiro tem. O que falta é vontade e organização das autoridades para se fazer isso, não só na conectividade da internet, é dar condições aos produtores e cooperativas rurais terem acesso às infraestruturas nas suas propriedades”.
Poit é relator de um projeto (PL1481/07), aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados, e que precisa da aprovação do Senado. A proposta vai permitir o uso de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para a ampliação dos serviços de internet em cooperativas, em áreas isoladas, e em escolas rurais.
O Fust arrecada R$ 1 bilhão anualmente e já tem acumulados R$ 21,8 bilhões, mas praticamente não foi utilizado para investimentos no setor de telecomunicações. “Criamos condições para desburocratizar e para que esse dinheiro chegue na ponta e a gente está tentando que ele seja aprovado pelo plenário do Senado”.
Por enquanto, o Congresso só está votando matérias relacionadas ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Mas, segundo o parlamentar, mesmo neste período de crise na saúde, a proposta é de extrema importância para o país. “Nós estamos tentando mostrar que esse projeto é importante, inclusive, na pandemia porque o agro não para. Se tem comida na mesa, é porque a agricultura está funcionando nessa pandemia”, concluiu
canal rural 

Detran-DF fecha retornos no centro de Taguatinga


Detran fecha Samdu e Comercial em Taguatinga para implantar mão ...Departamento de Trânsito do Distrito Federal

Medida está sendo adotada para dar fluidez ao tráfego local

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) começou, nesta segunda-feira (6), a mudar retornos no centro de Taguatinga, sentido Ceilândia, na via principal, no horário das 17h às 19h.
A medida ocorrerá de segunda a sexta-feira e tem o objetivo de melhorar a fluidez no trânsito da região, em razão da grande quantidade de veículos que transitam no centro de cidade nesse horário – e também por causa das obras que estão ocorrendo no local.
Os condutores que transitam no sentido de Ceilândia e desejarem retornar para acessar a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) deverão utilizar o viaduto da Samdu.
Na semana passada foram realizados diversos testes pela coordenação de policiamento e fiscalização da região oeste, que verificou a viabilidade da implementação da medida.
Com informações do Detran-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Brasília se prepara para retomada do turismo ainda em julho




Aeroporto JK prevê crescimento de 640% no fluxo de passageiros já neste mês em comparação a abril de 2020

Desde o início da pandemia, o Governo do Distrito Federal tomou medidas efetivas de segurança para evitar a propagação do novo coronavírus. Agora, com o retorno gradual de diversas atividades comerciais em Brasília, já se espera um crescimento de 640% no fluxo de passageiros no Aeroporto Internacional JK neste mês de julho e, consequentemente, a Secretaria de Turismo do DF também estima um aumento na movimentação do setor que está otimista para uma retomada do turismo na capital.
De acordo com a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, a cidade está pronta para receber os visitantes de todo o país com segurança, e aposta no turismo interno como o grande aliado nessa retomada, já que houve um aumento no número de voos domésticos. “Estamos implementando todas as medidas de segurança necessárias no comércio e em pontos turísticos. E ainda temos um aeroporto que é um exemplo de modernidade e eficiência aérea, além de ser o maior hub doméstico do país,” garante Vanessa.
Para o diretor de Assuntos Corporativos da Inframérica, Rogério Coimbra, o Aeroporto de Brasília é um importante centro de conexão e vem recuperando o movimento de forma gradual com ações necessárias para evitar aglomerações em virtude da intensificação das operações que estão sendo retomadas ao longo deste mês. “Reabrimos uma das salas de embarque – o pier norte – que estava fechada desde abril, como forma de atender às recomendações de distanciamento social.  Além disso, adotamos diversos protocolos sanitários como a solução termográfica para aferir a temperatura corporal dos passageiros e, ainda, disponibilizamos diversos pontos de álcool em gel nos principais setores do terminal. Tudo isso para proteger os passageiros e a nossa comunidade aeroportuária,” afirma o diretor.
Para os empresários do setor, a expectativa de aumento dos voos para Brasília é vista com bastante otimismo. Segundo a presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Distrito Federal (ABIH-DF), Adriana Pinto, a colaboração entre os setores público e privado é fundamental para a recuperação do setor e afirma que os hotéis estão prontos para receber os visitantes com toda segurança. “Estamos bastante otimistas com esse aumento no fluxo de passageiros. Nossa rede hoteleira voltou a operar normalmente este mês com todos os EPI´s e novos procedimentos de segurança e higiene necessários que fazem parte do Manual de Boas Práticas lançado em parceria com a Setur-DF,” explica Adriana.
 Retomada de voos domésticos
A Inframérica estima que este mês volte a ter, em média, 100 pousos e decolagens por dia em Brasília que volta a ter ligação com as cinco regiões do país e 35 destinos. Quanto aos voos internacionais, ainda não há previsão. O aeroporto de Brasília é o 3º em movimentação de passageiros no país e recebia, em média, 380 voos por dia. Com a pandemia, em abril, a movimentação caiu para 21 voos a cada 24 horas.

* Com informações Secretaria de Turismo
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Violência contra adolescentes no DF: Saúde lança série histórica



De 2015 a 2019, foram notificados 7.019 casos de violências contra adolescentes

A Secretaria de Saúde lançou uma série histórica de cinco anos do Boletim Epidemiológico de Violências contra Adolescentes. O informe é produzido pelo Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção às Violências (Nepav).
As informações são relativas ao monitoramento da morbimortalidade das violências infringidas contra adolescentes, com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), considerando a notificação compulsória de violências pelos serviços de saúde públicos e privados, inclusive as notificações de caráter imediato, com comunicação em até 24 horas após o atendimento da vítima, e no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), considerando as declarações de óbitos ocorridos no Distrito Federal, no período de 2015 a 2019.
“O que chama a atenção é que no período de 2015 a 2019, foram notificados no Sinan-DF 7.019 casos de violências interpessoais e autoprovocadas no ciclo de vida de adolescentes ocorridas no DF. Desse total, 5.671 (80,8%) foram relativos ao sexo feminino e 1.347 (19,2%) ao sexo masculino. Na divisão por grupo etário, são 3.373 (48,1%) notificações de indivíduos de 10 a 14 anos e 3.646 (52,0%), de 15 a 19 anos de idade”, informa a chefe do Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção à Violência (Nepav), Elizabeth Maulaz.
O maior aumento em número de notificações e por sexo e por faixa etária se encontra nos indivíduos entre 15 a 19 anos do sexo feminino (48,7%). Os episódios notificados são mais frequentes em indivíduos de raça/cor parda com 1.289 ocorrências (18,4%). As notificações se concentram nos indivíduos de 10 a 14 anos com nível de escolaridade do sexto ao nono ano incompletos do ensino fundamental (antigas 5a a 8a séries, respectivamente), com 1.454 casos (20,7%) e naqueles entre 15 a 19 anos com ensino médio incompleto com 799 casos (11,4%).
As Regiões Administrativas que mais concentram casos são Ceilândia, com 14% e Samambaia. Entre as notificações no período de análise, 11,3% são referentes a episódios ocorridos no território do Distrito Federal com indivíduos que informam residência em outros estados, sendo desses 6,6% nos indivíduos entre 10 a 14 anos e 4,7% entre 15 a 19 anos. A distribuição dos casos por estado é: um de Tocantins e do Maranhão, dois da Bahia e do Piauí, dez de Minas Gerais e 776 de Goiás.
Na série histórica de 2015 a 2019, a violência mais notificada na faixa etária de 10 a 14 anos no sexo feminino é a sexual com 27,1%, física com 6,1% e, violência psicológica/moral com 5,5%; e no sexo masculino a violência mais notificada é a física com 2,8%, sexual com 2,0% e, violência psicológica/moral com 1,7%. Na faixa etária de 15 a 19 anos no sexo feminino as violências mais notificadas são a sexual com 13,4%, a física com 12,0% e a psicológica/moral com 5,7%; e no sexo masculino a violência física com 5,2%, a violência psicológica/moral com 1,4% e, a sexual com 0,9%.
A tentativa de suicídio tem frequência de 3,2% na faixa etária de 10 a 14 anos e de 12,0% na de 15 a 19 anos de idade. O tipo de violência sexual mais frequente é o estupro com 79,3% das violências sexuais de 10 a 14 anos, sendo 74,2% no sexo feminino e 5,1% no masculino e; 81,9% das violências sexuais de 15 a 19 anos, sendo 77,5% no sexo feminino e 4,5% no masculino.
As violências acontecem na residência da vítima em 61,2% dos casos, sendo as frequências na faixa etária de 10 a 14 anos de 31,2% e 30,0% na faixa etária de 15 a 19 anos de idade.
Óbitos
No período entre 2015 a 2019, foram registrados no SIM 794 óbitos por violência ocorridos no DF. Desse total, 7,3% são de adolescentes na faixa etária de 10 a 14 anos e, 92,6% na faixa etária de 15 a 19 anos. 8,9% são relativos ao sexo feminino e 91,1% ao masculino. Os óbitos por violência são mais frequentes em indivíduos de raça/cor de pele parda com 72,3% do total.
“A violência tem consequências profundas para a saúde física e mental das pessoas que a vivenciam, tendo impacto no desenvolvimento e bem-estar psicossocial. O que é também um desafio para os gestores e profissionais da saúde, pois os acompanhantes no atendimento em saúde muitas vezes são os prováveis autores da violência, ou possuem vínculo de proximidade com a vítima, fato que dificulta a identificação do histórico crônico do evento”, conclui Elisabeth.
*Com informações Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Milho: Chicago fecha em baixa impactada por menor temor com o clima


Publicações - ABISOLO – Associação Brasileira das Industrias de ...

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços mais baixos. O cereal foi pressionado por um movimento de realização de lucros, em meio à expectativa para o relatório de oferta e demanda de julho, que será divulgado na sexta-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. A menor preocupação dos investidores com relação ao clima para o desenvolvimento das lavouras de milho nos EUA colaborou para a desvalorização.
Os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 3,43 1/2, com baixa de 3,00 centavos, ou 0,86%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro fechou a sessão a US$ 3,52 1/2 por bushel, recuo de 3,75 centavos de dólar, ou 1,05%, em relação ao fechamento anterior.
Por Agência Safras
canal rural 

Programa DF Livre de Carcaças chega ao Gama




Desde janeiro deste ano, mais de 300 veículos abandonados foram retirados das ruas do DF

Nesta quarta-feira (8), a Operação DF Livre de Carcaças estará no Gama para retirar veículos abandonados das ruas da região administrativa. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), a medida integra as ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para eliminação de focos do mosquito Aedes Aegypti. Desde janeiro deste ano, mais de 300 veículos abandonados foram retirados das ruas do DF.
A concentração da equipe será a partir das 9h30, em frente à Administração Regional, localizada no Setor Central do Gama. Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), população e administrações regionais fazem a identificação do material.  Além da retirada das carcaças, também é realizado um trabalho educativo com a população local.
A ação conjunta reúne as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), da Secretaria de Saúde (SES), Novacap e Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF).
* Com informações da Secretaria de Segurança Pública
AGÊNCIA BRASÍLIA