segunda-feira, 6 de julho de 2020

Decreto regulariza trecho da etapa 3 do Setor Habitacional Arapoanga



Projeto urbanístico da  quadra 7, conjuntos 7 ao 13 foi publicado no Diário Oficial

O trecho 3 do Setor Habitacional Arapoanga, localizado em Planaltina, é uma Área de Interesse Social (ARIS) e vem sendo regularizada em etapas. O projeto urbanístico da quadra 7, conjuntos 7 ao 13,  aprovado pelo Decreto  nº 40.942, de 2 de julho de 2020, abrange uma área aproximada de 121.400 m², com 497 lotes.
De acordo com os usos previstos na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), a destinação dos lotes será prioritariamente habitacional, mas também serão permitidos comércios de pequeno porte.
O projeto urbanístico que passou pela análise do  Conselho de Planejamento Urbano e Habitação (Conplan), vai beneficiar uma população estimada  de 1.600 pessoas.  O prazo, para o proprietário da área,  entrar com pedido de registro em cartório é de 180 dias.
Portal da Regularização
Se você tem dúvidas sobre o andamento dos processos de regularização fundiária, pode acessar o Portal da Regularização, criado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). A ferramenta permite a consulta on-line sobre as etapas dos processos de regularização fundiária no Distrito Federal.

*Com informações Secretaria de Habitação
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Coleta seletiva volta no Paranoá e em Itapoã



No Lago Sul, retorno da cooperativa Recicla Brasília está marcado para quarta-feira (8)

A semana começou com a volta da coleta seletiva nas regiões do Paranoá e Itapoã pela cooperativa Recicla Mais Brasil. Com isso, das 11 instituições que realizam a operação no DF, nove já estão em campo, trabalhando. 
A cooperativa Recicla Brasília, que atende a região do Lago Sul, já teve o plano de segurança e prevenção de riscos aprovado e deve retornar na próxima quarta-feira. A Cooperdife, que atua em Sobradinho, aguarda novos trâmites para garantir a retomada. 
Além do Paranoá e Itapoã, o DF já está sendo atendido com a coleta seletiva em Samambaia, Núcleo Bandeirantes, Candangolândia Cruzeiro Velho, Santa Maria, Lago Norte, Varjão, São Sebastião e Riacho Fundo I e II.
A comissão executora do contrato do SLU com as cooperativas do DF acompanha esse trabalho de retomada e dá o suporte para que os catadores voltem ao trabalho com segurança. 
Para o coordenador desse trabalho no SLU, Chico Mendes, o momento de volta da coleta seletiva pode ser uma oportunidade. 
“Acho que a população continua separando seus resíduos e, à medida que for voltando a coleta seletiva, também acredito que melhore a conscientização, até mesmo pelo momento que estamos passando, de ficar mais tempo em casa”, diz ele. 
Mendes lembra que, com essa pandemia, a separação é uma forma de preservação e menos risco de proliferação do vírus.  
No site do SLU o cidadão poderá conferir os dias e horários que o caminhão da coleta passa em sua região. O site é www.slu.df.gov.br.
Com informações do SLU
AGÊNCIA BRASÍLIA 

MPF recomenda à Ufam medidas para evitar irregularidades em processos seletivos dos programas de residência




Inadequações foram notadas no processo seletivo para ingresso no 1º semestre/2020 do Programa de Residência Multiprofissional e Uniprofissional em Saúde
Fotografia de quatro alunos conversando e realizando atividade durante residência médica.
Foto ilustrativa: Stock Photos (reprodução proibida)
O Ministério Público Federal (MPF) emitiu recomendação para que os processos seletivos promovidos para ocupação de vagas nos Programas de Residência Multiprofissional e Uniprofissional da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) observem os princípios da Administração Pública previstos no artigo 37 da Constituição Federal. A recomendação é direcionada ao pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) e à coordenadora da Comissão de Residência Multiprofissional em Saúde (Coremu), ambos da Ufam, especialmente para a adoção de medidas relacionadas à publicidade dos certames, aos critérios do processo seletivo, à aplicação das provas, aos recursos apresentados e à publicidade dos inscritos, gabaritos e resultados. A recomendação é resultado da constatação de inadequações na execução do processo seletivo de candidatos para ingresso no 1º Semestre de 2020 do Programa de Residência Multiprofissional e Uniprofissional da Ufam, ofertado no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV).
No documento, o MPF indica que editais, portarias, avisos, comunicados e quaisquer outros expedientes relacionados a processos seletivos sejam veiculados, conjuntamente, em sites da instituição, em link de fácil localização pelos candidatos e demais interessados, e em diários oficiais. O edital de abertura deve conter, necessariamente, o cronograma do processo seletivo, com todas as fases, inclusive aquelas referentes aos recursos, e eventuais retificações de quaisquer expedientes relacionados a processos seletivos devem ser publicadas nos mesmos veículos dos expedientes anteriores. A recomendação considera as orientações estabelecidas pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS) para elaboração do edital de seleção de residente em programas de residência multiprofissional e em área profissional da saúde.
O MPF recomenda ainda o estabelecimento de critérios objetivos de seleção de pessoal, assegurando a isonomia entre os interessados, a impessoalidade, a transparência e publicidade dos procedimentos e que sejam informados no edital, previamente, os critérios objetivos de avaliação, correção, pontuação das provas e demais quesitos valorados para eliminação, desempate e classificação de candidatos em cada fase do processo seletivo, assegurando assim ao candidato a obtenção de informações sobre como esses critérios foram avaliados em cada etapa do certame e a possibilidade efetiva de solicitar sua revisão. Ainda em relação aos critérios do processo seletivo, o órgão recomenda que seja informada a possibilidade de revisão das notas ou avaliações obtidas em todas as fases do processo seletivo, com o estabelecimento de prazo para a interposição de recursos.
Quanto à realização das provas, a indicação é que seja afixada, previamente à abertura dos portões, a relação dos candidatos que farão prova, na entrada do prédio em que será realizada a aplicação, bem como na porta de cada sala, com a adoção de critérios objetivos para a alocação dos alunos, a exemplo da ordem alfabética. As provas devem ser transportadas em envelopes adequadamente lacrados, conforme padrões adotados pelas instituições nacionais de maior credibilidade e experiência na realização de concursos públicos e, no momento de sua abertura, sejam verificadas, em cada sala, a efetividade do lacre, mediante procedimento de convocação aleatória de candidatos para inspeção e assinatura de termo e que os documentos comprobatórios sejam arquivados, para verificação e consulta de eventuais candidatos interessados ou órgãos de controle, caso necessário.
A recomendação do MPF prevê também que seja divulgada lista dos candidatos inscritos em cada etapa do certame (inscrições homologadas e indeferidas e resultados parciais e final), constando os números de inscrição associados aos respectivos nomes completos e que todos os resultados (preliminares e definitivos), inclusive, gabaritos, sejam tornados públicos nos mesmos veículos previstos para os expedientes e retificações, abstendo-se a instituição, assim, de exigir comparecimento pessoal do candidato para acesso ao gabarito de cada fase.
Quanto aos recursos, os resultados de cada etapa seletiva, inicialmente apurados e divulgados, devem ser considerados sempre preliminares, não definitivos, com possibilidade efetiva de apresentação de recursos, que os prazos recursais sejam razoáveis, considerando a data de divulgação dos respectivos gabaritos, assegurando-se no mínimo 48 horas para a interposição de recursos e que sejam disponibilizados aos candidatos os acessos às folhas de respostas e fichas de avaliação elaboradas pela comissão de concurso e banca examinadora. O MPF estabeleceu o prazo de dez dias para que os destinatários da recomendação informem as providências adotadas para o cumprimento.
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MPF

Fórum Amazonense apresenta sugestões em consulta pública nacional sobre reciclagem e reutilização de embalagens




Ministério do Meio Ambiente realizou consulta sobre minuta de termo de compromisso a ser firmado com grandes empresas nacionais para implementação de medidas de logística reversa no país
Símbolo de reciclagem na cor verde em sobreposição a um papelão
Imagem: Freepik
A implantação de procedimentos de compra de produtos e embalagens usados e a contratação de entidades, cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais recicláveis ou reutilizáveis foram algumas das medidas sugeridas pelo Fórum Amazonense por Logística Reversa em consulta pública nacional para fomentar a cadeia de reciclagem e reutilização de embalagens, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
As sugestões foram enviadas após análise da minuta de termo de compromisso, divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, envolvendo as empresas Ambev, Kaiser & HNK BR, Nestlé, Coca-Cola, Tetrapak e Unilever – conforme o MMA, estas empresas colocaram no mercado, em 2018, cerca de 5 milhões de toneladas de embalagens.
O Fórum Amazonense por Logística Reversa é coordenado pelo Ministério Público Federal (MPF), pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) e pelo Ministério Público de Contas do Estado do Amazonas (MPC). De acordo com o fórum, o conteúdo da proposta de termo de compromisso apresentada pelo Ministério do Meio Ambiente está insuficiente, com obrigações genéricas e sem cunho estruturante e operacional. “O conteúdo da proposta está bem aquém das cláusulas estipuladas no acordo setorial de embalagens de 2015 e sem atender todos os itens exigidos na forma do art. 23 do Decreto nº 7.404/2010”, afirmam os integrantes do fórum, no documento encaminhado ao MMA em 3 de julho deste ano, e assinado pelos representantes do MPC, MPF, Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Lixo Zero BR.
Em recomendação conjunta expedida em 24 de junho deste ano, MPF, MPAM e MPC apontaram, sobre a consulta pública a respeito do termo de compromisso que o MMA pretende firmar, que, “a despeito das intenções da iniciativa, não se pode desconsiderar o Acordo Setorial Nacional de Embalagens já alcançado em 2015, e o Decreto nº 9.177, de 23 de outubro de 2017 (Decreto de isonomia para não-signatários), sob pena de violação ao princípio da vedação ao retrocesso ambiental”.
Além da compra de embalagens usadas e da contratação de associação de catadores, o documento apresentado pelo Fórum Amazonense de Logística Reversa ao Ministério do Meio Ambiente incluiu, como itens a serem inseridos no termo de compromisso, a localização e implantação de postos de entrega de resíduos; a divulgação de informações relativas aos métodos existentes para evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos associados a seus produtos e embalagens; o fluxo reverso de resíduos, com a discriminação das várias etapas da logística reversa e a destinação dos resíduos gerados; e a descrição das atribuições individualizadas e encadeadas dos agentes participantes do sistema de logística reversa.
De acordo com o procurador da República Leonardo de Faria Galiano, a consulta pública foi essencial para que o documento possa ser revisto e aprimorado pelas instâncias competentes. “Os sistemas de logística reversa demandam a existência de uma fonte de financiamento, que dá estrutura e sustentação econômica ao sistema, e um agente gestor, que viabiliza interlocução facilitada com o poder público, a partir de um vasto mercado de fabricantes, importadores e comerciantes pulverizado”, destacou o procurador.
O procurador de Contas e coordenador da matéria ambiental no MPC, Ruy Marcelo Alencar de Mendonça, destacou a ausência de medida específica para a Amazônia na minuta do termo de compromisso. “Não há, na proposta, nenhuma alusão especial ou tratamento diferenciado a regiões sensíveis como a Amazônia, onde a falta de operações de reciclagem e o alto custo das operações tem causado forte impacto e passivos ambientais em detrimento de todos os serviços ecossistêmicos que o bioma presta ao País na regulação do clima e do ciclo das águas”, afirmou.
Acordo firmado em 2015 – Em novembro de 2015, foi publicado no Diário Oficial da União acordo setorial para implantação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens em geral, firmado pelo Ministério do Meio Ambiente com diversas empresas e a Associação Nacional dos Carroceiros e Catadores de Materiais Recicláveis (Ancat).
O Fórum Amazonense por Logística Reversa aponta, no documento encaminhado ao MMA, que o termo de compromisso a ser firmado deve conter metas mais amplas, a serem alcançadas, que as estabelecidas no Acordo Setorial de 2015, além de metas regionais e por estado.
Foi sugerida também a retirada de dois itens do termo, referentes à exoneração das obrigações constantes do acordo setorial de embalagens e que condicionavam a termo aditivo a aplicação de outras obrigações de eventual acordo setorial. O documento do fórum esclarece que termo de compromisso e acordo setorial, conforme a legislação, devem ter caráter complementar e não excludente. Aponta-se que, sem as alterações e acréscimos, “o termo de compromisso será não apenas ineficaz, mas irremediavelmente inválido e lesivo à ordem jurídica e ao interesse público primário”.
De acordo com o fórum, deve ser incluído no termo de compromisso a instituição de mecanismo financeiro para assegurar a sustentabilidade econômica do sistema de logística reversa; medidas para envolvimento e incentivo aos consumidores; e planos de comunicação e de educação ambiental não formal para divulgar a implantação do sistema de logística reversa.
O termo de compromisso deve conter também cláusulas prevendo as penalidades aplicáveis no caso de descumprimento das obrigações previstas. Além disso, o fórum sugeriu a criação de Grupo de Acompanhamento ou de Entidade Gestora do compromisso e de mecanismo que permita a coleta dos dados necessários ao monitoramento e ao acompanhamento do sistema de logística reversa; e a obrigatoriedade de elaboração e publicação de balanço do fundo que garantirá a fonte de custeio e manutenção do sistema de logística reversa.
Fórum por Logística Reversa – Recomendação expedida em 2019 pelo MPF, pelo MPAM e pelo MPC resultou na criação do Fórum Amazonense por Logística Reversa, com o objetivo de discutir e promover medidas de reaproveitamento e a adequada destinação dos resíduos sólidos, conforme previsto na Política Nacional de Resíduos.
Entre os resultados da articulação do Fórum, coordenado pelos Ministérios Públicos, estão a regulamentação dos dispositivos de execução da logística reversa do setor empresarial do Amazonas previstos na Lei da Política Estadual de Resíduos Sólidos, providência indicada na recomendação de 2019, e a publicação de edital pela Semulsp para implementação de postos de entrega voluntária, acordos firmados com supermercados para instalação destes postos e o edital destinado ao cadastro de compradores e representantes dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de embalagens em geral para aquisição das embalagens recicláveis pós-consumo.
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MPF

MPF pede aplicação de multa por omissão do governo federal com indígenas do Alto e Médio Rio Negro (AM) em descumprimento de decisão judicial




Deslocamento de indígenas aos centros urbanos para saque de benefícios previdenciários e sociais é risco para aumento de casos de covid-19
Em destaque no cetro da imagem se lê a palavra Indígena na cor branca em sobreposição a uma fotografia de um homem indígena adulto
Arte: Ascom/MPF/AM
O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) a aplicação de multa de R$ 100 mil à União, ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), à Caixa Econômica Federal por descumprirem decisões judiciais que determinaram a adoção de medidas para garantir a saúde e o isolamento social de indígenas das regiões do Alto e do Médio Rio Negro, no Amazonas.
As medidas, determinadas em decisão de 8 maio deste ano, incluem a distribuição de cestas básicas, a prorrogação do prazo para saque do auxílio emergencial, benefícios sociais e previdenciários, bem como possibilidade de acesso aos benefícios direto nas aldeias, e a adequação do aplicativo da Caixa Econômica Federal destinado à concessão do benefício, com o objetivo de garantir que os povos indígenas permaneçam em isolamento social nas aldeias e comunidades e evitem o deslocamento aos centros urbanos e as consequentes aglomerações durante a pandemia de covid-19.
Após o descumprimento da primeira decisão, o TRF1 proferiu nova decisão, em 16 de junho, determinando que a União comprovasse, no prazo de 24 horas, a entrega de cestas básicas aos indígenas, o que não ocorreu, conforme constatado pelo MPF. Essa segunda determinação judicial já previa a aplicação de multa de R$ 100 mil, caso não fosse cumprida.
No pedido que pede a aplicação da multa ao TRF1, o MPF relata que, até o momento, nada foi feito pelos órgãos federais para adequar as formas de acesso aos benefícios ao contexto indígena, nas aldeias no Alto e Médio Rio Negro. “Os indígenas continuam se deslocando à sede dos municípios para sacar o auxílio emergencial e outros direitos sociais e previdenciários, uma vez que não houve a implementação dos mecanismos facilitadores de acesso a esses direitos em áreas remotas”, conforme determinado pela Justiça Federal. Fotos contidas no documento mostram longas filas formadas no município de São Gabriel da Cachoeira no dia 26 de junho, mais de um mês após a primeira decisão judicial determinando as medidas solicitadas pelo MPF em ação civil pública.
“As demais medidas, relativas à extensão de prazo e adequação do acesso ao recebimento do auxílio emergencial, benefícios sociais e previdenciários, a despeito do lapso desde que foi proferida a decisão, permanecem sem cumprimento pelos recorridos”, destaca trecho da manifestação do MPF.
Omissão e riscos iminentes – O MPF destaca que, no início de maio, quando foi proposta a ação civil pública, o município de São Gabriel da Cachoeira registrava quatro casos confirmados de covid-19. Conforme os números registrados até a formalização do pedido de multa, dia 27 de junho, havia 2.646 casos confirmados e 44 óbitos, segundo a Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas.
“Não bastassem os números expressivos, notadamente em face das precárias condições estruturais do serviço público de saúde em São Gabriel da Cachoeira, há fundado risco de que esses números se agravem ainda mais, tendo em vista os resultados obtidos em recente estudo da Universidade Federal do Amazonas que alerta para o risco de novo pico de contaminação no mês de julho, em razão da reabertura gradual dos serviços não essenciais em Manaus”, acrescenta o MPF no documento.
Ainda de acordo com o MPF, novos casos estão se multiplicando também nos municípios de Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos, que compõem a região do Alto e Médio Rio Negro, por conta da “deliberada omissão dos requeridos em dar cumprimento à decisão proferida”.
Outra perspectiva de piora no cenário da pandemia nessas regiões, segundo o MPF, é a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial por mais dois meses sem as adequações solicitadas, anunciada recentemente pelo Ministério da Economia, que tende a manter o fluxo de movimentação dos indígenas entre aldeias e sede do município, formando um cenário calamitoso de contaminações pelo coronavírus.
Na ação civil pública ajuizada em maio, o MPF apontou que os riscos de contaminação pela covid-19 são catastróficos para os povos indígenas, incluindo aqueles de recente contato, com pouca imunidade para doenças respiratórias. “Tudo isso com o incentivo da propagação da doença pelo próprio Poder Público por meio de políticas equivocadas e não adaptadas ao contexto indígena, denunciadas há, pelo menos, cinco anos por eles e pelo MPF”, afirmam os procuradores da República, em trecho do documento.
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Embargo de frigoríficos por parte da China é um "balde de água fria" para o setor, diz presidente da ACSURS



Publicado em 06/07/2020 16:4527 exibições
Valdecir Folador - Presidente da ACSURS

De acordo com Valdecir Folador, suspensão das plantas processadoras de carne suína podem trazer consequências não só para a exportação, mas para preços internos

A Administração Geral de Alfândega da China (GACC, na sigla em inglês) suspendeu temporariamente neste sábado (4) a importação de carne suína de duas plantas no Rio Grande do Sul: a BRF em Lajeado e a JBS em Três Passos. Além de poder afetar as exportações, o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Folador, afirma que a medida pode trazer consequências para o mercado interno, e é "um balde de água fria" para o setor.
As fábricas no Rio Grande do Sul se somam a outras duas processadoras de aves e duas de carne bovina já suspensas pela GACC nas últimas semanas. Extraoficialmente, a razão seria uma preocupação com a China de uma segunda onda da Covid-19, e o temor de que produtos importados possam conter o coronavírus. Em comum, as plantas embargadas têm histórico de surtos da doença entre funcionários. 

Folador afirma que a suspensão, se for duradoura ou ampliada para outras unidades, pode fazer com que mais produto fique no mercado interno, pressionando preços. 
"Essa notícia impacta o mercado como um todo, logo agora em que os preços estão reagindo positivamente. Não sabemos o que vai acontecer, mas ao menos para essa semana, os preços estão firmados, mas se isso se alongar e mais carne suína ficar no mercado interno, os preços em toda a cadeia serão afetados", disse. 
Segundo ele, a unidade da JBS embargada tem capacidade de abate de 2.500 suínos/dia, enquanto a da BRF, de 4 mil animais/dia. Entretanto, há alternativas como, além de abastecer o mercado interno, embarcar maiores volumes para outros países importadores, ou até direcionar a demanda da China para outras plantas das companhias habilitadas pelo país asiático.
"O que é curioso é que a China foi o principal vetor do coronavírus, e agora cria mecanismos, dificuldades e exigências de que o produto esteja livre de contaminação. Historicamente, tomando por base o que houve entre Brasil e a Rússia, a gente sabe que muitas vezes se usa uma barreira sanitária para pressionar preços, buscar novos acordos comerciais, e essa hipótese não pode ser descartada neste caso", afirmou. 

Por:
 Letícia Guimarães
Fonte:
 Notícias Agrícolas

Mais de 400 mil contribuintes ainda não quitaram o IPVA 2020



É possível fazer o parcelamento do débito em até 12 vezes no cartão ou retirar o boleto atualizado, tudo pela internet

Foto: Divulgação
Do total de veículos com placa de Brasília, 491.444 não estão com o IPVA em dia, segundo levantamento da Secretaria de Economia de 3 de julho. Foto: Divulgação
Quem deixou de pagar o IPVA 2020 no prazo pode recorrer ao parcelamento no cartão de crédito para regularizar a situação. No Distrito Federal, três empresas estão credenciadas a receber o pagamento dessa forma, em até 12 vezes, mediante a cobrança de taxas. Também é possível emitir o boleto para pagamento em cota única no site da Receita do DF ou no app Economia DF. No boleto, são cobrados apenas multa e juros.
Do total de veículos com placa de Brasília, 491.444 não estão com o IPVA em dia, segundo levantamento da Secretaria de Economia de 3 de julho. Ainda deviam pelo menos uma das parcelas 409.277 contribuintes. As guias do IPVA 2020 somaram R$ 1.433.272.132,00 — até agora, foram arrecadados em torno de R$ 900 milhões.
Segundo a Secretaria de Economia do DF, o contribuinte que optar pelo pagamento em cartão deve fazer simulações nos sites das empresas credenciadas, uma vez que as taxas cobradas variam. São três: DatalinkVamos Parcelar e Zapay.
Feita a negociação de parcelamento pelo contribuinte, a empresa escolhida tem até 48 horas para repassar, integralmente, o valor dos tributos aos cofres públicos. Após esse prazo, a Secretaria de Economia recomenda que o proprietário do veículo acesse o site ou o aplicativo para confirmar a quitação do imposto.
Alíquotas
O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores é um tributo estadual previsto na Constituição (artigo 155). No Distrito Federal, a alíquota é de 1% para caminhões com capacidade de mais de duas toneladas e veículos de aluguel, de 2% para veículos ciclomotores, motocicletas, triciclos e quadriciclos e de 3% para carros de passeio, caminhonetes, caminhonetas e utilitários. As alíquotas foram reduzidas no ano passado.
Neste ano, a cota única do IPVA venceu em fevereiro. Os pagamentos a partir de R$ 100 puderam ser divididos em três parcelas (fevereiro, março e abril). O calendário das datas de vencimento das parcelas do IPVA foi definido de acordo com o algarismo final da placa do veículo. Os recursos arrecadados com esse imposto vão para o Tesouro do DF e são usados em diversas áreas, pois não são vinculados.
*Com informações da Secretaria de Economia
agência brasília 

Valor de mercado do BRB aumenta 400%


36 Pacotes Brasileiros Do Dinheiro Com 100 E 50 Notas Dos Reais ...

Banco passa a valer R$ 6 bilhões, quantia registrada após anúncio da parceria com o Flamengo para a criação de um novo banco digital

Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília
Acordo vai permitir ao BRB avançar no segmento digital e está alinhado ao planejamento estratégico de expansão da instituição. Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília
O valor de mercado do BRB aumentou 400%, e saltou de R$ 1,2 bilhão para R$ 6 bilhões. O crescimento mais significativo – de R$ 2,5 bilhões para a marca atual – foi registrado depois do anúncio da parceria negocial do BRB com o Flamengo para a criação de um novo Banco Digital. 
O projeto entre o Banco e o Flamengo é inovador e prevê a abertura de conta digital, comercialização de cartões e seguros e uma série de benefícios desenhados especialmente para os cerca de 40 milhões de torcedores do time.
O acordo vai permitir ao BRB avançar no segmento digital e está alinhado ao planejamento estratégico de expansão da instituição. Marca ainda um novo posicionamento do banco, fundamental para a diversificação dos seus negócios e para o posicionamento digital, visando garantir a sustentabilidade e a capacidade de competir da instituição.
“A escolha do parceiro foi estratégica e permitirá ao BRB diversificar seus negócios, aumentar a sua base de clientes e valorizar ainda mais os seus ativos. O crescimento do valor de mercado do banco nas últimas semanas reforça a expectativa de crescimento e de avanço do BRB no mundo digital”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
Modelo de negócio
O modelo de negócio firmado com o Flamengo não é semelhante a nenhum outro existente no mercado. O contrato entre o banco e o clube carioca tem três anos de duração, renováveis por mais dois. Permite, ainda, a criação de uma nova empresa no futuro.
Com a parceria, o BRB vai oferecer atendimento bancário em plataforma digital com produtos de identidade personalizada, programa de relacionamento e de experiências exclusivas, além de atendimento nos canais físicos. Por isso, a parceria também prevê a instalação de uma unidade do BRB nas dependências do Clube para atendimento a atletas, torcedores e empregados do Flamengo.
O banco terá também direito exclusivo de pagamento da folha salarial do clube e preferência na contratação, por parte do Flamengo, de produtos e serviços bancários como empréstimos, cartões e seguros. Em contrapartida, o clube terá participação nos resultados alcançados com a comercialização de produtos e serviços, o que vai gerar aumento de receita à instituição.
O contrato estabelece um valor mínimo garantido por ano de R$ 32 milhões ao Flamengo pelo direito de exclusividade de exploração dos negócios previstos na parceria envolvendo torcedores, imagem e negócios corporativos com o clube.
*Com informações do BRB
agência brasília 

Tio João passa a usar máscara nas embalagens de arroz

AGRO
FOTO: REPRODUÇÃO

O Grupo Josapar, uma das principais indústrias de alimentos do Brasil, traz uma embalagem temporária com o personagem Tio João usando uma máscara de proteção. Essa foi uma das iniciativas da marca para apoiar e demonstrar sua empatia pelos consumidores e pelo momento que vivenciam, decorrente da pandemia mundial do novo coronavírus.

A produção de um quilo e cinco quilos de arroz branco e parboilizado receberam essas embalagens especiais, que passam a ter na frente e no verso o Tio João usando máscara. “Essa ação é um reflexo de todas as medidas preventivas que estão sendo adotadas em nossas unidades. Por intermédio do nosso icônico Tio João, buscamos colaborar para a conscientização das pessoas sobre a importância do uso desse item de proteção individual, para evitar a disseminação do vírus”, afirma Janaína Coelho da Silva Paiva, Coordenadora de Comunicação e Marketing.