domingo, 5 de julho de 2020

‘O agronegócio não precisa da Amazônia’, diz ministra da Agricultura


AGRO

Agro tem crescido em áreas já desmatadas e a Amazônia, com seu clima e terras diferentes das demais regiões, não é atraente, nem conta com infraestrutura logística, diz ministra

Tereza Cristina

O agronegócio não precisa das terras da Amazônia para expandir sua produção no país. A afirmação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O agro, diz a ministra, tem crescido nas áreas já desmatadas e a Amazônia, com seu clima e terras diferentes das demais regiões, não é atraente, além de não contar com infraestrutura logística. “Não precisamos da Amazônia. E eu sou uma defensora intransigente de se zerar o desmatamento ilegal”, disse.
A ministra afirma que parte das críticas ao país está relacionada aos interesses comerciais e de concorrência, afirma que os bancos brasileiros deviam reduzir seus juros ao setor, em vez de criticar políticas ambientais do governo, e que o agro, em meio à pandemia, tem ampliado exportações e consumo interno. Leia os principais trechos da entrevista:
Nos últimos dias, a China paralisou a importação de carne de alguns frigoríficos brasileiros. O que ocorreu?

Tereza Cristina – Estamos respondendo a todos os questionamentos dos chineses. Não houve nada de errado com os frigoríficos, que estão testando todos os seus funcionários em relação à Covid-19. Nós tomamos aqui todas as precauções com as pessoas. Estamos conversando e explicado isso. Muitas vezes, acontece de os chineses não entenderem nossa legislação, não compreenderem como um Ministério Público pode, eventualmente, ser contra uma portaria do governo, por exemplo. Acham que é tudo a mesma coisa. Foi um mal entendido em relação a alguns trabalhadores que já estavam afastados, por causa da Covid-19.
Qual o impacto da Covid-19 no agronegócio?

Tereza Cristina – De maneira geral, o setor tem crescido. Na área de proteína, por exemplo, tem crescido nesse momento, dentro e fora do Brasil. O consumo não caiu. No agro, a área de proteína é a que empregou mais gente. Eu penso que, no meio dessa tragédia, tem ocorrido uma coisa boa. As cidades, que desconheciam ou tinham esquecido a importância da agropecuária para o país, agora estão mais conectadas com o setor. Com a pandemia, o tema do risco do desabastecimento mexeu com as pessoas, que se sensibilizaram para a importância de ter um País bem abastecido, o que eleva muito o nível de segurança nacional. Somos autossuficientes em quase tudo.
A senhora acha que a agricultura precisa, de fato, entrar na Amazônia para aumentar sua produção?
Tereza Cristina – Não precisa. Hoje, com as necessidades da população no Brasil e em todo o mundo, não precisa. E não se trata só disso. A Amazônia não tem logística para tirar produção. Você tem que fazer estrada, aumentar porto, ferrovia. A região não possui essa infraestrutura. Além disso, nossa tecnologia de agricultura foi feita para regiões como o Cerrado, para o Sul e Sudeste. E essa tecnologia muda conforme a região.
A comunidade internacional tem criticado duramente o aumento nos índices de desmatamento da Amazônia. O governo não deveria incentivar a produção fora dessa região? Tereza Cristina – Isso já é feito. E, hoje, a gente não precisa nem incentivar. Se você olhar o nosso desenvolvimento nesses últimos anos na pecuária, por exemplo, vai ver que o setor teve um aumento enorme de produtividade, mas não de área utilizada, e assim acontece com toda a agricultura. Nos últimos 40 anos, nossa área plantada cresceu 32%, enquanto a produtividade aumentou 385%. E isso se deve à pesquisa, à nossa tecnologia. Preservar o meio ambiente é uma condição fundamental para o agricultor e ele está mais consciente disso.
Como a senhora recebeu a carta das instituições financeiras internacionais, que criticaram o desmatamento no país?
Tereza Cristina – Não sou muito ligada a críticas, o que eu acho é que a gente tem que resolver o problema. Mas acontece que, às vezes, existem outros interesses comerciais, que não são algo pontual e ligado só ao meio ambiente. Por que só o Brasil? Essa é a pergunta que a gente tem de fazer. Eu não tenho mais idade para acreditar em Papai Noel. Então, o que vejo é que existe uma desinformação, às vezes, sobre algumas coisas. Fora isso, é preciso entender que o Brasil é uma referência mundial no agronegócio. E depois que nós assinamos o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, os ataques começaram a subir de tom.
A senhora atribui as críticas ambientais a essa concorrência no setor?
Sabemos que tem uma parte política nisso, que é para se contrapor ao governo, e tem essa da concorrência, que incomoda muito o mercado europeu e os EUA. Nos cinco primeiros meses do ano, as exportações do agro somaram US$ 42 bilhões, uma alta de 7,9% em relação ao mesmo período no ano anterior. Por outro lado, sabemos também que o próprio mercado financeiro passou a olhar o setor com outros olhos. O ministério lançou uma política financeira verde para a agricultura sustentável se capitalizar. Iniciativas como a Climate Bonds Initiative (CBI), que financia projetos verdes, têm o Brasil como principal referência mundial.
Mas as críticas ambientais não vêm apenas de fora. Os maiores bancos brasileiros, como Bradesco e Itaú, também alertaram sobre o assunto.
Entendo que eles tenham os motivos deles, eu quero entender. Agora, eu acho também que está na hora de os bancos brasileiros emprestarem para a agricultura com juros mais baratos, investirem na boa agricultura, moderna e sustentável, e não só o governo colocar dinheiro para baixar os juros. No Brasil, os juros são muito altos. Talvez, se esses recursos forem mais democratizados, melhore ainda mais. Eu convido o Bradesco, o Itaú, para apostarem na agricultura. Venham colocar linhas de crédito do tamanho que a agricultura precisa, que terão retorno, e o Brasil terá também seu retorno no meio ambiente.
Há comentários de que a senhora poderia deixar o ministério. Qual é a situação da senhora hoje no governo?
O meu trabalho aqui é tão instigante, tão prazeroso. Eu nasci produtora rural. Meu pai era agrônomo, eu sou engenheira agrônoma, trabalhei a vida inteira com isso. Então, eu vejo aqui os desafios do que nós podemos caminhar e acelerar no campo da agricultura. Agora, tenho a noção de que isso aqui é um cargo de confiança, e que é do presidente. Se amanhã ele se irritar comigo ou eu tiver que fazer alguma coisa… Eu tenho, do presidente, um tratamento tão respeitoso. Eu não tenho nenhum motivo hoje para estar desgastada com o governo. Aqui, tem muita coisa para fazer e, por enquanto, tem me dado muito prazer, porque sinto que as coisas estão andando e evoluindo.
Por Estadão Conteúdo

Ministro determina suspensão de ação de improbidade contra ex-deputado estadual Fernando Capez



03/07/2020 18h03 - Atualizado há
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para suspender os efeitos de decisão judicial que determinou a indisponibilidade de todos os bens do ex-deputado estadual de São Paulo Fernando Capez no âmbito de ação civil por improbidade administrativa relativa a supostas irregularidades envolvendo a Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar. A decisão, tomada na Reclamação (Rcl) 41557, também determina o sobrestamento da ação até o julgamento de mérito da reclamação.
Trancamento
A defesa do ex-parlamentar alega que, embora o STF tenha determinado o trancamento definitivo de processo contra ele decorrente da “Operação Alba Branca” (HC 158319), o Ministério Público Federal ajuizou a Ação Civil Pública “repetindo rigorosamente os mesmos fatos e sem nenhuma inovação no contexto probatório”. Também afirma que o trancamento da ação foi fundamentado na demonstração inequívoca da ausência de sua participação nos fatos narrados, na comprovação da inexistência de enriquecimento ilícito ou de recebimento indevido de valores e na ilicitude das provas produzidas pela acusação. Além de violação da autoridade do Supremo, os advogados apontam contrariedade ao artigo 935 do Código Civil, que veda novo questionamento sobre a existência ou a autoria de fato delituoso quando a questão estiver decidida no juízo criminal.
Mesmas palavras
Em sua decisão, o ministro Gilmar Mendes assinalou que a análise dos autos demonstrou a identidade do acervo fático-probatório da ação civil de improbidade e da ação criminal , inclusive com a duplicação da narrativa, “por vezes utilizando as mesmas palavras” em, pelo menos, sete tópicos da fundamentação dos dois procedimentos. Segundo o relator, a motivação principal para que a Segunda Turma determinasse o trancamento da ação penal não foi a ausência de provas, mas a comprovação da tese de que Capez não foi autor das condutas delituosas imputadas a ele.
O ministro explicou que a compreensão acerca de determinados fatos fixada definitivamente pelo Poder Judiciário em processo penal não pode ser revista no âmbito do direito administrativo. Segundo ele, embora a legislação permita a propositura de ação civil de reparação de danos mesmo após sentença absolutória no campo penal, essa possibilidade não se aplica se a absolvição tiver sido por inexistência do fato ou negativa de autoria, como ocorreu neste caso.
Para o relator, a suspensão também se justifica em razão da impossibilidade imediata de Capez dispor de seu patrimônio, “além de ter que responder, de plano, ao trâmite de um processo sobre ilícitos que o STF entendeu que ele não cometeu”.
PR/AS//CF
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Confira os destaques da TV Justiça para o fim de semana



03/07/2020 20h29 - Atualizado há
Sexta-feira (3)
20h30 - Iluminuras
O programa recebe o cronista, romancista e poeta Xico Sá. Num bate-papo leve e regado a boas risadas, ele conta que tem aproveitado a quarentena para ministrar cursos de crônicas, atualizar a leitura e curtir a família.
Reapresentações: 4/7, às 21h30; 5/7, às 22h30; 6/7, às 11h; 7/7, às 22h; 8/7, às 10h e 22h; e 9/7, às 21h.
21h - Repórter Justiça
O programa mostra que os hábitos dos consumidores mudaram, e muito, durante a pandemia e explica os cuidados a serem tomados na conclusão das compras on-line. E ainda: como ficam os contratos firmados neste período.
Reapresentações: 4/7, às 4h e às 20h30; 5/7, às 18h30; 6/7, às 20h30; 7/7, às 9h30 e às 21h; 8/7, às 13h30; e 9/7, às 12h.
Sábado (4)
7h30 - PlenáriasInconstitucionalidade da atualização monetária das operações de crédito rural pela TR e balanço geral do semestre são os destaques do Plenárias desta semana.
Reapresentações: 4/7, às 17h30; 5/7, às 7h30 e às 14h30; 6/7, às 11h30; 7/7, às 7h; e 8 e 10/7, às 6h30.
12h30 - Meio Ambiente por Inteiro
Um programa nacional quer popularizar o uso de bioinsumos em lavouras. Esta edição explica essa maneira de cuidar do nosso planeta.
Reapresentações: 5/7, às 15h30; 6/7, às 10h30; 7/7, às 12h; 8/7, às 22h30; 9/7, às 5h; e 10/7, às 9h.
Domingo (5)
21h30 - RefrãoA convidada desta semana é a cantora Alobêned Airam, vocalista da Banda Mel. O grupo, que completa 35 anos, é uma das maiores representantes da axé music dentro e fora do Brasil.
Reapresentações: 6/7, às 12h; 7/7, às 13h30; 9/7, às 6h30; 10/7, às 13h30; e 11/7, às 18h30.
STF

Ministro Celso de Mello remete à Justiça Federal do DF inquérito contra Weintraub



A decisão foi proferida em inquérito instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar a suposta prática do crime de racismo.
03/07/2020 22h40 - Atualizado há
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), remeteu à Justiça Federal do Distrito Federal os autos do Inquérito (INQ) 4827, instaurado contra o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para apurar a suposta prática do crime de racismo contra o povo chinês em publicação no Twitter. Em sua decisão, o ministro reconhece a cessação da competência do STF para processar e julgar o caso, pois, com a exoneração do cargo, Weintraub perdeu o foro por prorrogativa de função na Corte.
Com a publicação da exoneração no Diário Oficial da União, o relator havia solicitado a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), autora do inquérito, sobre a matéria. Ao se pronunciar nos autos, a PGR reconheceu encerrada a competência originária do STF e requereu a remessa dos autos à Justiça Federal do DF para o prosseguimento da investigação na primeira instância.
Decisão
Segundo o ministro Celso de Mello, a manifestação da PGR deve ser acolhida, pois o investigado não se encontra mais no exercício de cargo que lhe assegure prerrogativa de foro perante o STF. “Essa diretriz jurisprudencial vem sendo reafirmada pelo Supremo Tribunal Federal em sucessivos julgamentos plenários”, ressaltou.
Quanto à destinação do inquérito, o decano explicou que a providência se justifica com base no artigo 109, inciso V, da Constituição Federal, segundo o qual compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente. Ele lembrou que o Estado brasileiro promulgou, por meio do Decreto 65.810/1969, a Convenção das Nações Unidas sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial, e que, conforme firme jurisprudência do STF, o potencial transnacional do resultado de publicação na internet se deve à abrangência das redes sociais, amplamente acessadas no exterior.
O ministro citou precedente firmado pelo STF no Recurso Extraordinário (RE) 628624, com repercussão geral, além de recente julgado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) referente à alegada ocorrência de discriminação e preconceito contra o povo judeu.
AD/CF
Leia mais:

Confira a programação da Rádio Justiça para esta segunda-feira (5)



05/07/2020 17h00 - Atualizado há
Revista Justiça
Entre os temas em discussão estão a “positividade tóxica” e seus efeitos na saúde física e emocional, dicas para economizar com as tarifas bancárias e o crescimento das ações de divórcio durante a pandemia e suas consequências, como a guarda dos filhos e o pagamento das pensões alimentícias. O programa ainda vai tratar de testamento e herança, mesmo de pequenos bens ou em caso de uniões estáveis, e da necessidade de o brasileiro mudar a cultura de não planejar a sucessão dos bens. Segunda-feira, às 8h.
A Hora do Maestro
O maestro Cláudio Cohen faz um passeio pelas grandes obras musicais escritas em todos os tempos e traz o melhor da música clássica dos grandes compositores em interpretações especiais. No programa desta segunda-feira, obras de Carl Maria von Weber. Segunda-feira, às 13 e às 20h.
Justiça na Tarde
Especialistas explicam as consequências para quem está no Brasil e tem viagem marcada para a Europa, que fechou suas fronteiras por causa da Covid 19. Há, também, orientações para o passageiro que, durante a viagem em transporte coletivo, se machuca devido a manobra brusca feita pelo motorista. O programa vai falar, ainda, da realidade do racismo no mercado de trabalho. Segunda-feira, às 14h05.
Rádio Justiça
A Rádio Justiça é sintonizada em 104,7 FM no Distrito Federal e pode ser ouvida pelo site radiojustica.jus.br. Acompanhe a programação e siga a Rádio Justiça pelo Twitter no endereço twitter.com/radiojustica.
STF

Cresce em 29,12% a adesão de produtores ao Sidago


De 15 de março deste ano, quando tiveram início as medidas de isolamento social, até 30 de junho, 12.427 produtores rurais de Goiás aderiram ao sistema
 
 
O número de produtores rurais que passaram a utilizar meio eletrônico, o Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) registra crescimento considerável este ano, principalmente no período mais crítico da pandemia do novo coronavírus.
De 15 de março deste ano, quando tiveram início as medidas de isolamento social, até 30 de junho, 12.427 produtores rurais de Goiás aderiram ao Sidago. Se considerado todo o primeiro semestre, o número de produtores com login e senha no Sidago saltou de 43.663 para 56.382, ou seja, 12.719 a mais, um crescimento 29,12% nos últimos seis meses.
O presidente da Agrodefesa, José Essado, destaca que este incremento é resultado do esforço continuado da Agência em divulgar a importância do uso do Sidago, seja por meio de seu site e mídias sociais institucionais, seja pelo trabalho desenvolvido por seus profissionais nas Unidades Locais e Regionais, e também pelas parcerias firmadas com outras entidades para atendimento aos produtores, especialmente cooperativas e sindicatos rurais.
O maior crescimento neste semestre decorreu também da recomendação feita pela Agrodefesa aos pecuaristas possuidores de rebanho superior a 200 cabeças, que apresentassem suas declarações de vacinação em meio eletrônico, para evitar aglomerações nos escritórios da Agência em decorrência da Covid-19.

Aplicativo Sidago

Outra ferramenta lançada no início desse ano e que proporciona comodidade aos produtores rurais é o aplicativo Sidago, que permite a emissão de Guias de Trânsito Animal – GTAs, Notas Fiscais e boletos de DARE em celulares Android, conectados à internet. A GTA emitida no aplicativo não precisa ser impressa, eliminando completamente o uso de papel, que é substituído por um QR Code. Este, após ser emitido, é compartilhado com o transportador de animais que precisa ser identificado no preenchimento da guia. Para pagar o DARE da GTA o produtor não precisa ir ao banco. Do próprio aparelho celular ele faz o pagamento, desde que opere conta bancária em meio eletrônico.
A utilização do Sidago e do Aplicativo Sidago traz uma série de vantagens aos produtores rurais, pelas facilidades que oferece, já que muitos serviços podem ser feitos em casa, evitando deslocamentos desnecessários, reduzindo gastos e perda de tempo. Conforme José Essado, a Agrodefesa continua empenhada em mostrar aos produtores rurais a importância da adesão ao sistema eletrônico, processo que é muito simples.

Como proceder

O link para acessar a ferramenta está disponível na capa do site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br). Ao abrir o link Sidago, o produtor terá todas as informações para fazer o cadastro e obter login e senha. A senha poderá ser solicitada através do próprio Sidago, clicando no link Primeiro Acesso Produtor, após anexar os documentos solicitados pelo sistema. O pedido de senha será encaminhado à unidade da Agrodefesa do município onde se localiza a propriedade, que avaliará a documentação e liberará o acesso.
Essa avaliação demora, em média, de 1 a 10 dias. Ao se constatar a conformidade das informações, o produtor recebe a senha em seu e-mail. A senha poderá ser usada tanto no acesso ao sistema do Sidago quanto no uso do Aplicativo Sidago, já disponível na Play Sotore. Após a adesão, o produtor rural que pedir a senha fica sujeito às cláusulas da Instrução Normativa nº 2/2018 da Agrodefesa.
Para facilitar a adesão, há um Manual de Uso do Sistema, com o passo a passo de como solicitar senha no Sistema. A senha de acesso é concedida aos proprietários ou possuidores de estabelecimentos rurais localizados no Estado de Goiás, após cadastro na Agrodefesa e com Inscrição Estadual na Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás.
Serviços oferecidos
    Emissão de Guias de Trânsito Animal Eletrônica (e-GTA
    Emissão de Autorização e Permissão de Trânsito de Vegetais (ATV e PTV)
    Consulta e impressão da 2ª via de documentos emitido
    Extrato de movimentação de rebanho
    Ficha completa da propriedade contendo dados cadastrais, saldo de rebanho por espécie, vacinações realizadas
    Declaração de vacinação
    Cadastro das áreas de produção agrícola
    Recepção de receitas agronômicas de agrotóxicos
    Emissão de Documentos de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE.1
    Emissão de Nota Fiscal Eletrônica
Acesse o Manual de Uso do Sidago e do Aplicativo.
Assessoria de Comunicação da Agrodefesa

Governador adquire mais 50 novos respiradores para tratamento de pacientes com Covid-19



Equipamentos chegam ao Estado na noite deste domingo para ampliar e fortalecer a rede estadual de leitos de UTI
 
 
Mais uma boa notícia que traz alento e esperança aos goianos. Para fortalecer o sistema público estadual de saúde, dando-lhe condições adequadas para a condução do enfrentamento da pandemia do coronavírus, o governador Ronaldo Caiado adquiriu mais 50 novos respiradores pulmonares mecânicos para tratamento de pacientes com Covid-19, que chegam ao Estado na noite deste domingo, dia 05. 
O Governo de Goiás investiu R$ 3 milhões na compra dos respiradores, comercializados pela Leistung Equipamentos Ltda a R$ 60 mil cada. Diante da atual realidade do mercado, o valor é bastante atrativo e garantiu a melhor aplicação dos recursos públicos. Depois que a empresa demonstrou interesse na venda, ao responder chamamento público do Estado, uma equipe formada por profissionais da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP) e da Gerência de Engenharia, da Secretaria da Saúde do Estado de Goiás, foi enviada para a cidade de Jaraguá do Sul (SC) para conferir os equipamentos. 
Nesta última sexta-feira, dia 03, a equipe chegou à cidade e confirmou que os respiradores estão em conformidade com as especificações técnicas necessárias ao tratamento da covid-19. Assim, a negociação foi concluída e o pagamento realizado pelo Governo de Goiás. Na manhã do sábado, a equipe goiana partiu de volta para o Estado, trazendo os equipamentos que irão fortalecer e ampliar a rede estadual de UTIs para Covid-19.
A aquisição dos respiradores é realizada pelo Comitê Intersecretarial, criado pelo governador Ronaldo Caiado para acompanhar processos de compra ou contratações no período de emergência em saúde pública. O grupo possui representantes da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Controladoria-Geral do Estado (CGE), Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-GO) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
Comprometido com a regionalização da saúde e com a oferta de atendimento de qualidade a pacientes de todas as regiões do Estado, o governador Ronaldo Caiado não tem medido esforços para otimizar e ampliar o sistema. Equipar bem as unidades é apenas uma das frentes de atuação do governo que, paralelamente, vem avançando nestes propósitos com a estadualização de unidades de saúde.
Já foram repassados para a administração do Estado os hospitais de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal; Jataí, na região Sudoeste do Estado; de Itumbiara, no Sul; de São Luís de Montes Belos, na região Oeste; e o de Formosa, no Entorno do Distrito Federal. São unidades que estão sendo equipadas e preparadas pelo Governo de Goiás para fazer o atendimento de casos mais graves da Covid-19.
Secretaria de Estado da Comunicação - Governo de Goiás

Bolsista da OVG deve renovar benefício a partir de segunda-feira



A renovação online é obrigatória para a manutenção da bolsa. O estudante precisa estar com a contrapartida efetivada no sistema
 
 
Cerca de 11 mil beneficiários da Bolsa Universitária, programa do Governo de Goiás, executado pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), têm um compromisso importante a partir de segunda-feira, dia 6. Todos devem fazer a renovação online do benefício. Até 31 de julho, o estudante que não atualizar os dados no sistema perderá a bolsa de estudos.
O processo é feito diretamente no site da OVG (ovg.org.br). Na página, o universitário deve clicar no banner do programa e no link Bolsistas. O estudante precisa anexar toda a documentação solicitada, informando dados pessoais, acadêmicos e socioeconômicos do seu grupo familiar. Para fazer a renovação, o universitário precisa estar com a contrapartida efetivada no sistema da OVG.
A diretora do Programa Bolsa Universitária, Rúbia Prado, alerta sobre os principais cuidados que o aluno deve ter antes de encaminhar seus dados. “A documentação exigida, além de estar legível, deve seguir as exigências do programa. A carteira de trabalho, por exemplo, deverá conter exatamente as páginas solicitadas na Central de Informação do Bolsista. É importante lembrar de anexar os documentos de cada membro da família, não apenas do beneficiário”, pontua.
A estudante de Administração Amanda Ambrósio Carvalho, de 21 anos, conta que gosta de fazer a renovação nos dois primeiros dias do prazo. “Quando você faz as coisas de última hora, é possível que alguma informação seja enviada de forma incorreta, pode faltar algum documento,” reforça.
Ela revela que sem a Bolsa Universitária não teria a oportunidade de fazer um curso superior. “Esse benefício representa o meu futuro, a possibilidade de uma vida melhor. Então, o meu conselho é: não deixem para a última hora algo tão importante”.
Atualmente, o Programa Bolsa Universitária, o beneficia estudantes de 217 municípios goianos e conta com 21 bancos de sangue e 927 entidades parcerias para o cumprimento da contrapartida.
O Governo de Goiás pagou R$ 25.505.618, 52 de uma dívida de R$ 76 milhões, herdada de administrações estaduais anteriores, garantindo a continuidade do programa e que nenhum beneficiário fosse prejudicado.
Negociar o prosseguimento do Bolsa Universitária foi uma das primeiras ações do governador Ronaldo Caiado. Ele conseguiu o parcelamento do débito em 36 vezes, pagou todos os meses referentes a 2019 e, mesmo com a crise financeira vivida com a Covid-19, mantém em dia o repasse mensal junto as Instituições de Ensino Superior (IES) cadastradas no programa.
Dúvidas
Para tirar as dúvidas sobre a renovação, contrapartida e outras questões relativas ao programa, basta ligar para Central de Informação do Bolsista: 3201-9351.
Serviço:
Bolsistas da OVG devem renovar o benefício a partir de 6 de julho
Período: 6 a 31 de julho de 2020
Como fazer: www.ovg.org.br – banner do Programa Bolsa Universitária – link Bolsistas.
Legenda foto: Amanda Ambrósio de Carvalho - bolsista do curso de Administração
Foto: Aline Cabral -OVG
Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) - Governo de Goiás

Sobradinho recebe serviços da CEB neste domingo (5)



Fornecimento de energia será interrompido de 8h40 às 16h30

A partir das 8h40 deste domingo (5), a Companhia Energética de Brasília (CEB) fará a substituição de transformador na Morada da Serra, em Sobradinho. Para que o serviço seja feito com segurança, será necessário interromper o fornecimento de energia até 16h30, afetando os lotes 1 a 24.
Já nesta segunda-feira (6), a CEB estará em Ceilândia para serviço de manutenção preventiva na rede elétrica. A energia será desligada entre 7h50 e 13h, na QNR 1, conjuntos A (lotes 4 a 8), B (lotes 21, 23 a 42), C (lotes 22 a 42), D (lotes 21, 23 a 44) e E (lotes 12 a 21), além da Área Especial 12.
Ao longo da semana, a CEB ainda estará em Planaltina, Taguatinga, Estrutural e Vicente Pires, para executar serviços que ajudam a melhorar o fornecimento de energia nestas regiões.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Filmes que alimentam almas



Cineastas exibem produções locais para abrigados de acampamentos sociais do GDF. Iniciativa dá dignidade cultural e inserção social

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
As exibições acontecem às terças e quintas-feiras, com curtas e longas-metragem. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
O corpo não se sustenta em sua plenitude se o espírito, a alma, o lado invisível que existe dentro de cada um, não for alimentado. Daí a relevância da letra de Comida, música da banda paulista Titãs, que diz: “A gente não quer só comida/A gente quer comida, diversão e arte”. Eis o prisma que norteia o projeto de exibição de filmes nos alojamentos provisórios do Governo do Distrito Federal que abrigam quase 400 pessoas em situação de rua. No momento, são 176 abrigados no Autódromo Nelson Piquet (Plano Piloto) e 175 no Estádio Abadião (Ceilândia).
“Aqui a gente busca parcerias o tempo todo para proporcionar esse tipo de lazer. É uma forma de entreter essas pessoas que têm uma luta diária contra o vício e que sofrem com a saudade da família”, comenta uma das coordenadoras do projeto, Karen Cury, que faz parte do Instituto Tocar, OnG e responsável pela gestão do espaço no Plano Piloto, a partir de um termo de cooperação assinado com a Secretaria de Desenvolvimento Social. “Eles adoram as sessões de cinema, muitos se identificam com as histórias e refletem sobre suas condições em cima do que assistem”, diz.
As exibições acontecem todas às terças e quintas-feiras. Na terça, é dia de Cine Fusca, iniciativa privada e voluntária do artista de teatro e circo Rafael Trevo. Paulistano radicado na cidade desde 2015, ele transformou em cinema um velho Fusca, modelo 1964, e leva, em estilo mambembe, histórias reais e de ficção em curta-metragem para projetos sociais como esse do alojamento provisório do GDF. “Ele já está com a gente aqui há quase dois meses. O pessoal acostumou, é só ele buzinar lá fora que a galera fica animada”, conta Karen Cury.
Todas as quintas-feiras entra em cena a parceria promovida entre as secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Desenvolvimento Social (Sedes), com a exibição de filmes que fazem parte do acervo da Secec. Grande parte são produções da cidade contemplados em parte ou totalmente com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Para o secretário Bartolomeu Rodrigues, a iniciativa chegou ao local como “um manto de solidariedade”.
“A nossa secretaria atendeu prontamente ao apelo da Sedes, colocando à disposição do projeto o nosso acervo”, relembra o gestor. “Com essa ideia estamos levando, ao mesmo tempo, cultura e dignidade para essas pessoas, atrativos que chegam nesse momento, como um agasalho, levando-os a refletir sobre o seu papel na sociedade”, destaca.
Projecionista de filmes há 40 anos na Secretaria de Cultura, três deles no Cine Brasília, um dos raros cinemas de rua do País, Elmar Umberto concorda com o discurso do secretário. “Interessante essa iniciativa porque é um pessoal que fica ilhado aqui e que teve pouca experiência com o mundo do audiovisual”, observa. “É um projeto que não está criando plateia, mas para eles é uma oportunidade de ver outros pontos de vista, uma forma de abrir um novo olhar, ter um momento de descontração fora da televisão”, avalia, orgulhoso de seu trabalho. 
Histórias de Brasília
As exibições às quintas-feiras são as mais concorridas por trazer não apenas curtas-metragens, mas, também, longas-metragens, geralmente com narrativas que falam da nossa cidade. São histórias como a do sucesso Faroeste Caboclo, filme de 2013, do cineasta brasiliense René Sampaio, baseado na canção épica escrita pelo líder da Legião Urbana, Renato Russo.
“O projeto consiste em exibir filmes brasilienses. Uma das razões é a de envolver a comunidade cinematográfica da cidade em iniciativas como essas”, pontua Rodrigo Torres, programador dos filmes do Cine Brasília e responsável pela seleção dos trabalhos exibidos no alojamento provisório do governo dedicado às pessoas em situação de vulnerabilidade social. “A gente precisa de atividades como essa porque eles só podem sair uma vez por dia, ficam mais aqui dentro do que fora. Então, tentamos entretê-los da melhor forma possível, tanto física quanto mentalmente”, reforça a coordenadora do alojamento, Karen Cury.
Na programação da última quinta-feira (2), foram exibidos cinco curtas-metragens produzidos na cidade. Entre eles, Cuidado! Palhaços, de Pablo Peixoto, que conta a trajetória de dois irmãos palhaços, Saúde e , e sua experiência na arte no DF.
O outro, Meio-dia Completo, documentário afetivo que narra os desafios enfrentados por um pioneiro que saiu cedo do interior do Nordeste, para participar da construção de Brasília. “É um projeto bonito e ousado, que dá dignidade cultural e transcende o simples ato de exibir um filme, porque é uma iniciativa que promove a inserção desse público no mundo do cinema”, agradece Maurício Witczak, cineasta e produtor de outros três projetos exibidos no alojamento na quinta-feira (2). “Sempre que posso, indico meus colegas para aderir à ideia, e ceder o direito de imagem para o projeto.”
Foto:Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Enquanto as chances na vida não aparecem o piauiense Francisco de Assis mata o tempo, entre outras coisas, assistindo filmes no alojamento. Foto:Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Piauiense de Teresina, Francisco de Assis já nem lembra mais quando chegou em Brasília para trabalhar na construção civil. Aos 61 anos, apesar dos percalços que a vida lhe trouxe em alguns momentos, ele garante não desistir de tentar a sorte com o destino. Assim, com o Ensino Médio completo, sonha com uma vaga no Ensino Superior, no curso de Direito.
Até tentou o Enem, mas enquanto a oportunidade não chega, vai matando o tempo, entre outras coisas, assistindo a filmes no alojamento. Confessa que gosta de comédias regionalistas, como O Auto da Compadecida e Menino da Porteira.
“Já vimos muitos filmes excelentes e divertidos e gosto daqueles que contam a história de Brasília, das pessoas que trabalharam aqui e ajudaram a fazer essa cidade”, relata. “É uma maneira legal de passar o tempo, um passatempo que nos ajuda a refletir sobre nossas vidas, sobre o que nos aconteceu, ao nos identificarmos com o que está passando na tela”, emenda o mineiro Ramon de Sousa, 28 anos, há sete meses no Distrito Federal. 
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Campanha solidária da Segurança Pública arrecada mais de mil itens



Doações serão feitas a partir de segunda (6) por servidores uniformizados. A ideia é reforçar o vínculo com as pessoas em situação de rua

A Campanha Operação Segurança Solidária, lançada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), arrecadou mais de mil e duzentos itens – entre roupas, casacos, cobertores e alimentos. As doações foram recolhidas junto aos servidores da pasta e das forças de segurança – polícias Civil e Militar, bombeiros e agentes de trânsito.
Em razão da arrecadação ter superado a expectativa, abrigos permanentes e temporários, além de pessoas em situação de rua,  nas regiões de Ceilândia, Plano Piloto, Gama e Sobradinho, também receberão o material. Levantamento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes) aponta os quatro locais como os que concentram a maior parcela de pessoas em situação de rua no Distrito Federal.
As doações serão entregues por equipes de servidores da área de Segurança Pública, devidamente uniformizados.“A arrecadação foi muito expressiva e vamos poder contribuir com as medidas já adotadas pelo GDF de forma ainda mais efetiva. Além disso, o formato da entrega, que será feito por nossos profissionais uniformizados, foi pensado para reforçar a confiança e criar vínculo com a população de rua”, explica o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. A ação integra a Campanha do Agasalho Solidário 2020, promovida pelo GDF.
Mensagem para aquecer o coração
Na próxima segunda-feira (6) os donativos serão entregues no Plano Piloto e em Sobradinho. Gama e Ceilândia  serão atendidas na terça-feira (7).
As doações serão acompanhadas de cartões escritos pelos envolvidos no processo de arrecadação. “A Campanha é uma forma de conectar os profissionais de Segurança Pública com a comunidade e de demonstrar empatia por meio das mensagens de solidariedade”, explicou a diretora de Resolução Pacífica de Conflitos, da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade da SSP/DF, Marina Fernandes.
  • Com informações da SSP
  • AGÊNCIA BRASÍLIA