sexta-feira, 3 de julho de 2020

Tecnologia aproxima familiares e pacientes internados com Covid-19



Videochamadas e atendimento psicológico estão entre as opções para diminuir os impactos da doença

Saudade. Esse é o sentimento de quem está isolado no tratamento contra à Covid-19 e que não pode se aproximar das pessoas que ama. Para estreitar essa distância, os hospitais do DF oferecem um novo modo de aproximar quem não pode ter contato com os parentes através de cartas em papel, ou videochamadas.
No Hospital Regional da Asa Norte, referência no DF para o tratamento da doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) , as chamadas por vídeo são oferecidas desde o início da pandemia. A unidade também disponibiliza acompanhamento psicológico aos familiares dos pacientes, dando suporte emocional nesse momento difícil para os dois lados.
O diretor de Atenção Secundária da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro, destaca a atuação dos profissionais de psicologia. “Quando o médico detecta um familiar ansioso ou preocupado, aciona os psicólogos da equipe e estes fazem uma ação com a família por telefone ou presencialmente, dependendo do caso. Esse atendimento é importante principalmente quando ocorre óbito que, por mais que a família esteja esperando, o impacto é muito grande”, observa.
No estacionamento do Hospital de Campanha do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha foram instalados dois contêiners. Lá foi desenvolvido um sistema de televisitas, em que os membros da família dos internados podem agendar uma videochamada que ocorre dentro desses contêiners. Para Renata Vitoriano, coordenadora multidisciplinar do hospital, o fato de a unidade ser um hospital de portas fechadas, onde o paciente entra e deixa de ter contato com o lado externo até ter alta, exige um cuidado especial.
“A maior importância é manter o elo familiar do paciente. Com as televisitas nós conseguimos aproximá-los de seus familiares e a gente sabe que isso traz inúmeros benefícios, tanto na recuperação como na informação à família”, pondera.
O agendamento ocorre pela internet. É necessário fazer um cadastro e, após esse procedimento, é possível agendar a televisita de acordo com as datas e horários disponíveis. O hospital foi inaugurado em maio de 2020 e dedica-se exclusivamente ao atendimento de pacientes com Covid-19 que estão com necessidade de internação.
Já o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) criou uma central de atendimento à família dos pacientes internados por Covid-19 que passa informações e atualizações sobre o quadro de saúde. “A gente tem que se colocar nessa posição de ter empatia pelo paciente que está ali sozinho, vulnerável e fragilizado. Eles precisam de um apoio e seus acompanhantes precisam de informação”, afirma o diretor da unidade, Wendel Moreira.“
Em Ceilândia, o HRC desenvolveu um projeto semelhante. Por lá, uma central de atendimento por videochamadas já está quase finalizada. Um número de celular será disponibilizado para que esse contato possa ser feito.
As demais unidades da rede pública fornecem um boletim diário com as informações do paciente.
Pessoa única
Nem só de tecnologia vive a comunicação. No Hospital Regional do Gama (HRG), o projeto “Cartas para uma pessoa única” leva, por meio de cartas em papel, mensagens de apoio, carinho e força de quem está na expectativa de rever seu ente querido para aquele que permanece em tratamento na unidade de saúde.
Uma caixa é colocada à disposição dos familiares e amigos e as mensagens são depositadas e lidas individualmente por uma enfermeira.
A precursora da ideia foi Matilde Assis da Silva, enfermeira do HRG, que se sensibilizou ao ver a aflição dos acompanhantes de pacientes infectados pelo coronavírus.
“Como nós somos a porta, o primeiro contato, somos nós que acompanhamos a chegada dos pacientes e eu percebi que a maioria dos acompanhantes chega muito entristecido, muito aflito por não saber a situação em que o seu ente vai ficar. Daí um dia assistindo a TV eu vi uma enfermeira – também daqui de Brasília – falando dessa ideia, de quem tivesse uma carta poderia levar ao hospital. Achei incrível e quis fazer”, relata a enfermeira.
Após a infecção, o paciente que necessita de internação pode ficar na UTI por, no mínimo, sete dias. Este período pode parecer ou até se tornar mais longo. Nesse caso, explica a coordenadora de classificação de risco da unidade, Michele Almeida, esse tipo de assistência é fundamental para um bom desenvolvimento do paciente.
“É uma queda brusca para o ente familiar, porque a UTI é um local que ninguém pode entrar, a não ser a equipe médica. Isso gera um abalo emocional, acho que mais até para a família do que para o paciente”, finalizou.

*Com informações Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Preços do boi gordo terminam semana estáveis; veja as cotações



Segundo analista da Safras, o quadro geral segue com oferta restrita e dificuldade para os frigoríficos posicionarem suas escalas de abate
Por Agência Safras

boi gordo

Arroba do boi gordo cotada a R$ 218 em São Paulo. Foto: Seagro-TO
Os preços do boi gordo ficaram estáveis nesta sexta-feira, 3, de acordo com a consultoria Safras. “Alguns frigoríficos estão sinalizando que pressionarão por preços mais baixos no curto prazo”, diz o analista Fernando Henrique Iglesias. No entanto, o quadro geral segue com oferta restrita e dificuldade para os frigoríficos posicionarem suas escalas de abate.
Ao mesmo tempo, a demanda de exportação chinesa segue muito forte, não só para a carne brasileira como também para outros países sul-americanos.
Já em termos de demanda doméstica, a atenção está nas indicações de recuperação gradual na economia, particularmente em São Paulo, maior centro consumidor de carne bovina do país.
Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 218 por arroba. Em Uberaba (MG), permaneceram em R$ 214 a arroba. Em Dourados (MS), continuaram em R$ 211 a arroba. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 211 a arroba. Já em Cuiabá (MT), ficou em R$ 197 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios sugere novas alta no curto prazo, mesmo que comedidas, com a China enxugando a oferta interna brasileira para preencher seu déficit de proteína animal provocado pelo surto de peste suína africana (PSA).
A ponta de agulha ficou em R$ 11,90 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 12,56 o quilo, e o corte traseiro permaneceu em R$ 14 por quilo.
canalrural.combr

Secretaria de Saúde convoca aprovados em processo seletivo



A princípio, 250 profissionais de saúde foram chamados

A Secretaria de Saúde publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (3) a convocação dos primeiros candidatos aprovados no processo seletivo simplificado emergencial, aberto para reforçar o combate à Covid-19. A princípio, 250 profissionais de saúde foram chamados a apresentar os documentos necessários a partir da próxima segunda-feira (6), com prazo até 10 de julho.
“Ao todo, 900 vagas foram autorizadas, que serão preenchidas conforme a situação de emergência e a necessidade da pasta. Essa é uma das mais importantes convocações deste ano, porque esses profissionais de saúde virão para fortalecer a linha de frente no combate contra o coronavírus”, afirmou o secretário de Saúde, Francisco Araújo.
Os convocados devem levar ao Núcleo de Admissão e Movimentação (Nuam), localizado na sede da Secretaria de Saúde, toda a documentação exigida no edital de abertura, tanto original quanto cópia. Além de apresentar uma declaração de que não acumula cargo, emprego ou função pública, sob pena de eliminação do processo seletivo.
Na oportunidade, também será feita a avaliação para verificação de fenótipo dos candidatos que se autodeclararam negros ou pardos, conforme a legislação vigente. Uma comissão criada em parceria com a Subsecretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) fará essa identificação.
O atendimento no Nuam é de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e de 14h às 17h. Quem não comparecer no prazo de convocação será eliminado e novos candidatos serão chamados, seguindo a lista de classificação.
Cadastro
O objetivo do processo seletivo é formar um cadastro reserva de profissionais de nível superior e técnico para atuação na prevenção, combate, mitigação e enfrentamento da Covid-19. Assim como a triagem e atendimento direto ou indireto aos pacientes confirmados ou suspeitos com a doença, mediante contratação temporária pelo período inicial de seis meses.
“A convocação desses profissionais médicos, de enfermagem e psicólogos vem para fortalecer as nossas equipes da rede pública durante o enfrentamento à pandemia. A determinação do governador Ibaneis Rocha é assegurar assistência à população e, ao mesmo tempo, preservar os profissionais nessa árdua batalha”, afirmou a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida.
A gestora lembra que, conforme a avaliação das autoridades sanitárias, o DF está na fase de pico e o número de servidores adoecidos que estão afastados tem sobrecarregado os que ainda permanecem no atendimento.
“Logo, trazer profissionais capacitados e recém contratados para esse serviço impulsionará as equipes que se encontram exauridas. Acreditamos que será de grande valia a chegada desses profissionais neste momento”, ressaltou a subsecretária.
O local de exercício das atividades inerentes aos cargos, pelos candidatos contratados, será definido conforme a necessidade da Secretaria de Saúde, podendo, excepcionalmente, ocorrer a movimentação dos contratados de acordo com a situação de emergência.
Resultado
O resultado final do Processo Seletivo Simplificado Emergencial, com os nomes de todos os candidatos aprovados, foi publicado no DODF de quinta-feira (2).
Depois de uma retificação no edital de abertura, a Secretaria de Saúde alterou o prazo de divulgação do resultado final, que foi antecipado do dia 6 para 2 de junho. A medida foi importante para adiantar a vinda dos profissionais de saúde, garantindo o atendimento à população do Distrito Federal. Contudo, vale destacar que a aprovação e classificação dos candidatos inscritos não geram qualquer direito à contratação.
*Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

GDF Presente recolhe 23 mil toneladas de lixo em Planaltina




Uma das funções do programa que percorre o DF é deixar as cidades mais limpas, com coleta de inservíveis em locais irregulares

Foto: Divulgação
Em todo o mês de junho, foram retiradas 81 caçambas de entulho no SIA, o equivalente a 484 toneladas, ao todo. Foto: Divulgação
Pelas ruas do Distrito Federal, o programa GDF Presente tem a missão de dar agilidade às soluções de demandas que chegam às administrações regionais. Uma das funções é deixar as cidades mais limpas, com recolhimento de lixo e entulhos. Em Planaltina, foram quase 23 mil toneladas em seis meses. No Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), foram mais 400 toneladas em junho. E, em Sobradinho II, foram 120 toneladas nesta sexta-feira (3).  
Quase todas as áreas de transbordo irregular identificadas pela Administração Regional de Planaltina foram limpas, especialmente no acesso entre a quadra 6 da Vila Buritis e Arapoanga, Jardim Roriz, Vale do Amanhecer, entrada da cidade e Setor Residencial Leste. De janeiro a junho, foi recolhido volume suficiente para preencher seis piscinas olímpicas, por exemplo. 
Segundo o administrador regional Célio Rodrigues, as máquinas descentralizadas pelo GDF Presente ajudam na execução das ações mais rapidamente. “É um trabalho complicado, ficamos à mercê da população fazer o descarte correto, mas nem todos têm consciência”, alerta o gestor. Ele lembra dos riscos que isso pode levar à saúde.  “Juntar lixo pode provocar doenças, vai desde a proliferação de animais peçonhentos até o acúmulo de água”, explica. 
As ações de limpeza ocorrem em todas as regiões administrativas. Em todo o mês de junho, foram retiradas 81 caçambas de entulho no SIA, o equivalente a 484 toneladas, ao todo. Administradora regional, Luana Machado diz que a equipe de obras do órgão faz mapeamento das localidades com mais problemas para que os serviços sejam executados. Apenas nesta sexta-feira (3), foram 280 toneladas recolhidas no Setor de Aschagas. 
Também teve limpeza no SCIA/Estrutural. Nesta semana, mais de 247 toneladas de inservíveis foram retiradas de locais irregulares. Os serviços foram executados na Chácara Santa Luzia, Parque Urbano, Setores Oeste e Leste e na Cidade do Automóvel. De acordo com o administrador regional Gustavo Cunha, o órgão atua de forma constante na cidade, mas a presença do programa na região permite aumento no volume de recolhimentos. 
Fim do cronograma em Sobradinho II 
Esta sexta-feira (3) também marcou o último dia de ações do GDF Presente em Sobradinho II, com encerramento do cronograma semanal de limpeza, poda de árvores, instalação de meios-fios, além de recuperação e manutenção de estradas rurais. Nesta sexta, equipes do Polo Norte do programa retiraram 120 toneladas de lixo de uma área de 1,5 mil metros em frente ao Polo de Cinema e Vídeo. A ação foi conjunta com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). 
Mas não foi só isso. Passaram por inspeção e limpeza 14 paradas de ônibus localizadas às margens da  DF-420. A medida remove focos de bichos e vetores de doenças, como do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela -, baratas, ratos e até escorpiões. 
Moradora da cidade desde a infância, a pedagoga Letícia Oliveira, 38 anos, aponta a importância de a região receber serviços de manutenção. “A população tem que colaborar, mas é bom ver o governo cuidando do lugar que a gente mora”, diz. O programa estacionou na cidade na terça-feira (30/6). Em quatro dias, 432 toneladas de entulho foram recolhidas. 
Foto: Divulgação
Ação do GDF Presente tapou buracos em quadras do Setor Leste, no Gama. Foto: Divulgação
Tapa-buraco no Gama 
Moradores de quatro quadras do Gama agora contam com pistas melhores. Na última semana, o GDF Presente, em parceria com a Administração Regional, utilizou 65 toneladas de massa asfáltica para cobertura de buracos nas quadras 4 e 10 do Setor Sul e nas 24/28 e 21 do Setor Leste. 
“Com certeza, a cidade precisava de uma melhoria no asfalto”, afirma o comerciante Luis Henrique Dias, 30 anos. Morador do Gama desde criança, ele celebra as melhorias na vizinhança. “Algumas dessas ruas estavam intransitáveis por causa dos muitos buracos nas pistas. Agora, pelo menos, temos o direito de ir e vir com tranquilidade garantido”, diz. 
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Mais de 250 mil cestas de alimentos chegam às comunidades indígenas


ASSISTÊNCIA


Ação da Funai faz parte das medidas de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus
Publicado em 03/07/2020 18h22
Funai
Funai quer dobrar o número de cestas entregues - Foto: Ascom/Funai
AFundação Nacional do Índio (Funai) já distribuiu mais de 250 mil cestas de alimentos a indígenas em situação de vulnerabilidade social, como medida de enfrentamento à Covid-19. As entregas envolvem recursos próprios, doações e parcerias com outros setores do Governo Federal. De acordo com o órgão, a expectativa é dobrar esse número e alcançar, nos próximos dias, a marca de 500 mil cestas entregues.
"Ao garantir a segurança alimentar dos indígenas, contribuímos para que eles permaneçam nas aldeias e evitem o contato com pessoas infectadas. Trata-se de um esforço articulado do governo federal para que esses povos tenham o suporte necessário", explica o presidente da Funai, Marcelo Xavier.
Além da Funai, a iniciativa envolve o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), entre outros parceiros. Ao todo, 154 mil famílias em 3 mil comunidades indígenas devem ser beneficiadas com as cestas.
Os alimentos foram comprados pela Conab com recursos do MMFDH. Já a distribuição fica a cargo da Funai, com o auxílio do Ministério da Defesa.
Doações
Em outra frente, a Funai conta com a ajuda da Campanha Empresa Solidária para arrecadar doações da inciativa privada. Podem ser doados itens como alimentos não-perecíveis e produtos de higiene e limpeza. O objetivo é reforçar o suporte aos indígenas para que eles não precisem se deslocar até as cidades em busca desses produtos.
"É um momento em que devemos unir esforços na proteção das comunidades indígenas. Com o apoio de empresas e entidades sem fins lucrativos, o poder público pode ampliar as ações de proteção a esses povos", completa o presidente da Funai.

Central de Atendimento

Os indígenas contam com uma Central de Atendimento específica para solicitações relacionadas ao combate à Covid-19 a fim de que as informações cheguem no menor tempo possível aos órgãos competentes, possibilitando o atendimento imediato das demandas.
As solicitações poderão ser encaminhadas para os telefones (61) 99622-7067 e (61) 99862-3573, por meio de mensagem de texto e aplicativo WhatsApp ou ainda pelo e-mail covid@funai.gov.br. Para efetivar a solicitação, reclamação ou pedido de informações será preciso informar dados como nome completo e localização, além de apresentar um relato detalhado da situação.

Medidas

Ainda no mês de março, a Funai já havia suspendido as autorizações para ingresso em Terras Indígenas e, atualmente, participa de 217 barreiras sanitárias para impedir a entrada de não indígenas nesses territórios. A fundação também promove, por meio das suas Coordenações Regionais, atividades de conscientização sobre os riscos de contágio.

Fiscalização

Desde o início da pandemia, a Funai já participou de 151 ações de fiscalização em 63 Terras Indígenas para coibir ilícitos, tais como extração ilegal de madeira, atividade de garimpo e pesca predatória. A fundação investiu mais de R$ 1 milhão nas ações, realizadas em parceria com outros órgãos.
Funai no combate ao coronavírus
• R$ 23,7 milhões investidos em ações preventivas;
• 250 mil cestas entregues a indígenas (recursos próprios, doações e cestas adquiridas com recursos do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos - MMFDH), expectativa é alcançar a marca de 500 mil cestas distribuídas;
• 46 mil kits de higiene e limpeza distribuídos;
• Central de Atendimento da Funai à Covid-19
• Campanha Empresa Solidária;
• Suspensão das autorizações para ingresso em Terras Indígenas;
• Suporte a 217 barreiras sanitárias;
• 200 mil itens de EPIs enviados a servidores das 39 Coordenações Regionais, 240 Coordenações Técnicas Locais, 11 Frentes de Proteção Etnoambiental e 20 Bases de Proteção Etnoambiental da fundação.

Com informações da Funai
 GOVERNO FEDERAL 


Governo Federal acompanha de perto situação de Santa Catarina após ciclone


DEFESA CIVIL


Técnicos da Defesa Civil estão no estado e se reuniram com representantes do governo
Publicado em 03/07/2020 17h45
Governo Federal acompanha de perto situação de Santa Catarina após ciclone
Em Santa Catarina, 152 municípios registraram danos - Foto: Governo de Santa Catarina
Técnicos da Defesa Civil Nacional estão em Santa Catarina para auxiliar nos trabalhos de resposta aos desastres provocados pela passagem de um ciclone extratropical no Sul do País nesta semana.
Na manhã desta sexta-feira (3), o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas Alves, se reuniu com representantes do governo do estado para discutir apoio aos atingidos pelo ciclone e disse que o Governo Federal não vai poupar esforços para auxiliar a população. “Estamos aqui por recomendação do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Rogério Marinho [Desenvolvimento Regional], para que, de imediato, tomemos conhecimento de todas as necessidades que o Governo Federal pode auxiliar no apoio aos catarinenses”, disse.
“O objetivo é conhecer todos os problemas decorrentes do desastre do ciclone. Poder levar os recursos necessários a restabelecimento e reconstrução das áreas afetadas. E além disso coordenar o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, sobretudo, o sistema federal de defesa civil identificando oportunidades para que os outros ministérios também possam apoiar o estado e os municípios”, informou.
O Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil é formado pela administração pública federal, estadual e municipal e por entidades públicas e privadas na área de proteção e defesa civil. É responsável por coordenar o planejamento, a articulação e a execução de programas, projetos e ações no setor.
O secretário disse que é preciso avaliar os danos para liberação dos recursos e explicou que há dois tipos de repasse: os de restabelecimento e os de reconstrução. O primeiro é uma ajuda para um caso mais pontual, e o dinheiro chega mais rápido. Para reconstrução, é necessária a realização de projetos com avaliação dos danos.
“O recurso de restabelecimento é mais rápido, porque não demanda projetos complexos. Os recursos de reconstrução, até por uma questão da complexidade do próprio levantamento de danos e do projeto de reconstrução e da definição de seus custos, demoram um pouco mais. E vamos depender exatamente da capacidade que os municípios e o estado têm de fazer esse levantamento e nos mandarem no nosso sistema de solicitação de recursos da defesa civil”, disse.
O secretário anunciou que a Defesa Civil Nacional, de maneira inédita, vai criar um canal permanente de capacitação e consultoria aos municípios afetados por desastre natural. Esse canal vai disponibilizar técnicos durante todos os dias, em qualquer hora para esclarecer dúvidas dos gestores sobre a liberação dos recursos.
“Por exemplo, os municípios vão poder mostrar uma foto para saber se isso é reconstrução ou restabelecimento, e o que fazer. Detalhes pequenos que, às vezes, prorrogam muito a liberação dos recursos. Estamos inovando. Vai ser uma experiência nova. É um canal direto para que a gente possa liberar os recursos mais rápido”, informou o secretário.
Em live, na última quinta-feira, o presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou que vai ao estado de Santa Catarina no próximo sábado (04) e que pretende sobrevoar as áreas atingidas pelo ciclone. "Vamos sobrevoar de perto para ver a profundidade do problema e ficar à disposição do governador do estado no que for possível fazer".

Ciclone

Santa Catarina foi um dos estados mais atingidos na região, sendo que 152 municípios registraram danos. O governador Carlos Moisés decretou estado de calamidade pública nessa quinta-feira (2).
Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade de Santa Catarina, as fortes chuvas e vendavais que afetaram o estado fizeram muitos estragos. Pelo menos 25 rodovias tiveram impacto de obstrução parcial ou total.
O ciclone também trouxe impacto grande para a rede escolar: cerca de 230 escolas tiveram a estrutura afetada. O governo do estado informou ainda que pelo menos 3,2 unidades habitacionais foram atingidas.
Entre os dias 30 de junho e 1º de julho, o Corpo de Bombeiros recebeu 4.935 chamadas pelo 193. No mesmo período, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), teve 1.257 chamadas.
Equipes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), vêm acompanhando, desde as primeiras ocorrências, a situação das fortes chuvas e vendavais que estão afetando os estados do Sul do país. Equipes do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), da Defesa Civil Nacional, estão em contato permanente com as defesas civis locais para a emissão de alertas, avaliação de riscos e de danos já provocados.

Com informações do Governo de Santa Catarina



SEGURANÇA ALIMENTAR

Programa de Aquisição de Alimentos vai levar leite a famílias de baixa renda

Leite deverá ser comprado de pequenos produtores para fortalecer setor produtivo local
Publicado em 03/07/2020 17h03
produtor rural
Produtor Edifaldo Ferreira da Silva tratando das vacas leiteiras com silagem - Foto: Alessandro Ferreira/Prefeitura de Itiquira
Pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, beneficiários de programas sociais do governo e pessoas privadas de liberdade poderão receber até 7 litros de leite por semana do Programa de Aquisição de Alimentos, do Ministério da Cidadania. A iniciativa faz parte da modalidade de Incentivo à Produção e Consumo de Leite. A resolução com as novas regras foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (3).
De acordo com a resolução, o incentivo quer contribuir para a alimentação das famílias em situações de vulnerabilidade e insegurança alimentar e nutricional, e fortalecer o setor produtivo local e a agricultura familiar, garantindo a compra do leite dos agricultores familiares. 
Apesar de ser uma iniciativa do Governo Federal, o programa deverá ser executado pelos governos estaduais e municipais. O Ministério da Cidadania é o responsável pelo repasse dos recursos para pagamento dos fornecedores de leite.  
A resolução trata também sobre a qualidade do produto. Por isso, o leite deverá ser transportado em veículo apropriado e armazenamento em freezer. Em caso de sobra, ele deverá ser doado.
O Programa de Aquisição de Alimentos é uma das ações do Governo Federal para a Inclusão Produtiva Rural das famílias mais pobres e tem duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.  
Para o alcance dessas metas, o programa compra alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. 
Neste caso, os leites a serem ofertados às famílias deverão ser comprados de agricultores familiares, empreendedores familiares rurais ou ainda cooperativas ou outras organizações que tenham declaração do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).