sexta-feira, 3 de julho de 2020

Renato Feder é favorito para assumir Ministério da Educação

EDUCAÇÃO

A seleção do novo titular se transformou numa disputa nos bastidores entre a ala militar e ideológica. Bolsonaro segue sem previsão de anunciar nome


Secretário de Educação do Paraná, Renato Feder

Divulgação
O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder é, neste momento, o favorito para assumir o Ministério da Educação. Seu nome, contudo, provoca dúvidas no Palácio do Planalto. Diante de impasse, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue sem previsão de anunciar o novo titular.

O último ministro, Carlos Decotelli, foi resultado de uma articulação feita pelos ministros militares. A seleção do novo titular, inclusive, se transformou numa disputa nos bastidores entre a ala militar e ideológica. Diante do embate, Bolsonaro pode optar pela terceira via – no caso, Feder.

Feder foi o quinto maior doador entre pessoas físicas da campanha de João Doria (PSDB) para a Prefeitura de São Paulo, em 2016. A possível relação entre o cotado e o tucano, no entanto, provoca dúvidas em Bolsonaro.
De acordo com interlocutores do presidente, o anúncio ainda não foi feito por que existe preocupação por parte do governo federal com a base olavista, de Olavo de Carvalho, nas redes sociais.

A ala ideológica entende que o novo ministro deve ser diferente de Abraham Weintraub, que ficou cerca de 14 meses no cargo, mas defende um nome que tenha ciência do suposto aparelhamento da pasta à esquerda.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escolheu, nesta sexta-feira (3), o secretário de educação do Paraná, Renato Feder, para assumir o Ministério da Educação.

A decisão pelo nome de Feder confirma, conforme antecipou o R7, que o nome do secretário estava no radar antes de Carlos Decotelli ser nomeado. 

O currículo de Feder, de acordo com informações que constam da página da Secretaria de Educação e Esportes do Paraná, possui graduação e mestrado em instituições de ensino de São Paulo.

Feder se formou em Administração pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e fez mestrado em Economia na USP (Universidade de São Paulo). Ainda foi professor da EJA (Educação de Jovens e Adultos), deu aulas de matemática por 10 anos e foi diretor de escola por 8 anos. O currículo inclui ainda assessoria voluntária da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

Aos 24 anos, em 2003, assumiu uma empresa de tecnologia, que se tornou bilionária. Deixou o cargo de CEO da empresa para assumir a secretaria do Paraná.

Leia mais: Novo ministro enfrenta velhos desafios na Educação

Agora, como titular do ministério, terá que assumir uma frente para coordenar uma resposta educacional em relação à pandemia do novo coronavírus. Entre os principais desafios, estão a realização das provas do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) e volta às aulas.

Ministério da Educação
O último titular da pasta foi resultado de uma articulação feita pelos ministros militares do Planalto. A seleção do novo ministro, inclusive, se transformou numa nova disputa entre a ala militar e ideológica.

Carlos Decotelli, o último a exercer a função de ministro da Educação, deixou o cargo na última terça-feira (30) após cinco dias. A demissão foi a maneira avaliada para encerrar a crise com as inverídicas informações no currículo dele.

Bolsonaro anunciou Decotelli para a Educação no dia 25, por meio de redes sociais. Na ocasião, escreveu que o nomeado era bacharel em Ciências Econômicas pela UERJ, mestre pela FGV, doutor pela Universidade de Rosário (Argentina) e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal (Alemanha).

No entanto, o próprio reitor da Universidade Nacional de Rosário negou que Decotelli tenha obtido o título. Depois, a Universidade de Wuppertal também negou que o nomeado possuía a certificação de pós-doutor.

Em seguida, mais uma incoerência, desta vez, com instituições brasileiras. A FGV informou que Decotelli não foi professor da fundação, como o próprio registrou em seu currículo, além de abrir investigação para apurar suspeita de plágio em sua tese de mestrado. Decotelli, após as contestações, alterou o próprio currículo.

As incoerências em sua formação profissional ameaçaram o titular na pasta, que caiu após cinco dias, antes mesmo de tomar posse. Decotelli foi o terceiro ministro da Educação no governo de Jair Bolsonaro, após problemáticas gestões de Ricardo Vélez e Abraham Weintraub - sendo este último investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello deu o prazo de cinco dias para que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, apresente informações sobre as orientações do governo federal sobre o uso da cloroquina contra o novo coronavírus.

A solicitação do ministro do STF ocorre após ação movida pela CNTS (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde), que questiona as orientações publicadas em 20 de maio pelo Ministério da Saúde.

O documento consta orientações sobre o uso do medicamento nos estágios iniciais da covid-19 e atendeu, na época, um desejo pessoal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

No dia seguinte à divulgação do protocolo, o Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) questionou em nota as orientações e pediu união entre os três níveis de governo – federal, estadual e municipal, no combate à pandemia da covid-19.


O jornalista Oswaldo Eustáquio negou em depoimento à PF ter propagado mensagens contra as instituições ou mensagens defendendo a intervenção militar. O R7 Planalto teve acesso à integra da oitiva. 

No depoimento, o jornalista, preso desde sexta-feira (26) pela PF no âmbito do inquérito do STF que apura o financiamento de atos antidemocráticos no País, diz que participou de atos considerados antidemocráticos fazendo cobertura jornalística e que não defende intervenção militar, mas "uma intervenção popular, pelo voto". 
Eustáquio, que é casado com uma secretária do governo Bolsonaro, diz não conhecer pessoas do governo, além da sua mulher, e que não recebe ou recebeu recursos públicos por seu trabalho jornalístico. Admite, no entanto, ter trabalhado na assessoria de comunicação do governo de transição até 31 de dezembro de  a convite de "uma coalisão de pessoas que conheciam o seu currículo como jornalista". 

Ele disse ainda que tem relações pessoais (amigo pessoal), mas não profissionais com a ativista Sara Winter, e disse o mesmo em relação a Allan dos Santos. Disse ter amigos comuns a Otávio Fakhoury e que não conhece Luís Felipe Belmonte, outros alvos das investigações. 

Habeas corpus

A defesa do jornalista Oswaldo Eustáquio vai entrar com um pedido de habeas corpus ao STF (Supremo Tribunal Federal), alegando que o jornalista já prestou depoimento, tem endereço fixo e não estava em fuga quando foi detido. Ele foi preso perto da fronteira, mas de acordo com a defesa, estava na região por ter parentes e por estar fazendo trabalho jornalístico sobre abertura do comércio no Paraguai durante a pandemia.

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OEI lança concurso de audiovisual para novos roteiristas
Thiago Nolasco, da Record TV 02/07/2020 - 14:16

OEI lança concurso de audiovisual para novos roteiristas
OEI lança concurso de audiovisual para novos roteiristas
Pixabay
A OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos) publicou nesta quarta-feira (1°) edital de concurso de audiovisual para novos roteiristas. Os selecionados contarão com ajuda financeira que pode chegar até R$ 15 mil, dependendo da categoria.

O projeto vai selecionar 45 roteiros de estreantes que participação de formações e rodada de investimentos com produtoras brasileiras. O edital quer descobrir roteiristas e capacitá-los, por meio de treinamentos com os chamados script doctors e conferência com grandes roteiristas do país.

Leia mais: Organização vai premiar iniciativas em direitos humanos

Após a formação, vão poder participar de um evento promovido pela ICAB (Instituto de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros), com as maiores produtoras independentes do Brasil.

Os selecionados contarão, ainda, com ajuda financeira que pode chegar a R$ 15 mil, dependendo da categoria: longa ou curta metragem ou série. A premiação, segundo a organização, é uma medida que vista motivar os roteiristas a colocarem em prática suas habilidades empreendedoras.

Veja também: Quarentena na quebrada: conheça projetos contra crise nas periferias

“O objetivo é revelar novos talentos que nunca tiveram a chance de ver seu roteiro produzido e apresentado em festivais, além de fomentar o mercado audiovisual brasileiro com novas ideias, contribuindo para a democratização do setor”, afirma o diretor e chefe da representação da OEI no Brasil, Raphael Callou.


FONTE: R7

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Ciberataques desencadeiam choque elétrico e pandêmico no Brasil e no mundo

MUNDO
Ciberataques desencadeiam choque elétrico e pandêmico no Brasil e ...
 Uma pandemia de coronavírus que abalou a economia mundial e afetou os mercados financeiros em todo o mundo também teve o efeito colateral de um salto nos ataques cibernéticos, com muitas empresas de eletricidade no Brasil e no exterior, disseram especialistas. Reuters.
Desde meados de março, quando o vírus entrou com mais força no território brasileiro e forçou governos e prefeituras a organizar quarentenas para tentar conter o progresso, empresas de eletrônicos, incluindo a Energize e Light e as empresas europeias Enel e EDP, foram atingidas por criminosos cibernéticos.
Como serviço básico, a eletricidade finalmente representa um dos alvos preferidos dos criminosos digitais, com maior probabilidade de forçar pagamentos de resgate coletados em criptomoedas. Mas empresas de vários setores foram atacadas, incluindo a Avon, no setor de cosméticos, e a Cosan, um conglomerado de açúcar, combustível e logística no país.
O fenômeno está claramente ligado à migração em massa de empresas para regimes de trabalho remoto, com funcionários em casa, o que aumenta a vulnerabilidade das redes corporativas, disse à Reuters Marcelo Branquinho, presidente da CI Critical Infrastructure Insurance Company.
No entanto, ele ressaltou que, nos casos registrados até agora, os hackers tiveram acesso apenas às redes de tecnologia da informação (TI) e não às redes de automação (TA) relacionadas ao gerenciamento de sistemas de energia.
“Houve um aumento para o qual estimamos cerca de 460% em ataques a empresas de energia de março a junho deste ano”, disse ele, citando tentativas de ataques que evitam os sistemas que a empresa forneceu aos clientes do setor.
“Os ataques afetaram apenas as redes administrativas e de TI. Se esse ataque conseguisse entrar na AT, poderia haver atrasos infinitamente mais sérios”, acrescentou.
“Como milhares de funcionários de cada empresa acessam a rede de maneira incomum, isso abre brechas de segurança para hackers entrarem nas redes de TI … agora existem milhares de portas de entrada”.
A medida aumentou os riscos para grandes empresas em todas as áreas, mas existe um apetite especial por criminosos cibernéticos no setor de energia, porque essas empresas gerenciam infraestrutura crítica além de ter dados pessoais de clientes, disse Fabio Assolini, analista de segurança da Kasiowski.
“Os cibercriminosos escolhem planejar antes do ataque. O que os objetivos têm em comum é que todas as grandes empresas estabelecidas no mercado podem pagar um resgate”, explicou.
Os ataques vêm principalmente do exterior, embora sejam difíceis de rastrear e visem bloquear sistemas ou roubar dados confidenciais em troca de um resgate, que pode ser a liberação de sistemas e arquivos ou mesmo não ser divulgada ao público, acrescentou Assolini.
Os valores são cobrados em bitcoins ou outras criptomoedas.
“As empresas, quando as vítimas são afetadas em parte ou em toda a empresa, precisam começar a lidar com isso. E o setor de energia é crítico, então as empresas são ainda mais pressionadas a pagar resgate, a procurar uma solução, especialmente se o ataque afetar a distribuição de energia. “
Segundo o analista, o movimento do cibercrime ocorre principalmente às segundas-feiras, um dia agitado no mundo corporativo, e começa com uma tentativa de revelar senhas simples por meio de tentativas em massa de acessar ou explorar violações de segurança em sistemas desatualizados.
Analisando os desafios impostos pela pandemia de coronavírus às empresas de eletricidade, a Strategy and Consulting da PwC citou um “risco aumentado de ataques cibernéticos” como um aviso principalmente para distribuidores e pontos de venda de empresas de dados de consumidores.
ELÉTRICA NO ALVO
A luz, responsável pelo fornecimento de parte do Rio de Janeiro, e a Energis, que possui 11 distribuidores em todo o país, foram invadidas nos dias 16 e 29 de abril.
A empresa portuguesa EDP, que opera com distribuição em São Paulo e Espírito Santo e possui ativos para produção e transmissão no Brasil, foi atacada em 13 de abril; A italiana Enel, com distribuições em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Goiás, além de um trabalho geracional, foi vítima no dia 7 de junho.
A EDP disse à Reuters que não pagou um resgate aos hackers, enquanto Light, Energisa e Enel não responderam perguntas sobre reivindicações ou pagamentos em dinheiro.
A Energisa disse que levou uma semana para que todos os serviços e sistemas normalizassem.
“A empresa ressalta que conseguiu proteger os sistemas operacionais e a fonte de alimentação, incluindo os dados do cliente, que não são afetados. A empresa tomou todas as medidas necessárias para garantir a segurança digital e chamar as autoridades”, afirmou.
Light disse apenas na época que o ataque atingiu um “número limitado de computadores da empresa”. “Desde o incidente, a equipe técnica da Light vem elaborando diagnósticos, ações e recomendações que já estão sendo implementadas.”
A Enel negou influências nas operações no Brasil ou no exterior e disse que os criminosos tentaram espalhar o “ransomware” em sua rede – um tipo de ataque que geralmente visa roubar dados ou bloquear máquinas em troca de resgate.
“Todos os serviços de informações internas foram restaurados de maneira rápida e eficiente para permitir que todas as atividades comerciais funcionem corretamente. A Enel informa que não houve problemas críticos com o gerenciamento remoto de sistemas e instalações de distribuição e que os dados do consumidor não estão expostos a terceiros”.
A EDP diz que o ataque afetou sistemas corporativos, mas não operacionais, relacionados ao fornecimento de energia.
“Não houve vazamento de informações relacionadas ao cliente. No Brasil, a empresa realizou um desligamento preventivo de alguns sistemas, enquanto as equipes técnicas avaliavam a extensão do ataque”.
A EDP acrescentou ainda à Reuters que “não recebeu nem pagou nenhum pedido de resgate”.

Flamengo e Jesus estão em top 3 do mundo em site; Palmeiras e Grêmio se destacam

ESPORTES
Rubro-Negro é apontado como segundo melhor do mundo, enquanto Alviverde é o 5° e o Tricolor gaúcho o 9°; já o técnico português fica em 3° entre os melhores da atualidade na profissão. Renato é o 7°
Filipe Luís e Jorge Jesus no duelo com o Bangu, o primeiro após o retorno do Campeonato Carioca | Alexandre Vidal / Flamengo
O clube da Gávea é apontado como o segundo melhor do mundo, atrás apenas do Liverpool, time que impediu os rubro-negros de conquistarem o Mundial de Clubes no ano passado. Já Jorge Jesus aparece atrás do argentino Marcelo Gallardo, do River Plate, e do alemão Jürgen Klopp, justamente o treinador da equipe inglesa. Atrás dos flamenguistas estão instituições como Barcelona, Bayern de Munique e Manchester City. Palmeiras (5°) e Grêmio (9°) aparecem no top 10. Já o profissional europeu venceu nomes como Guardiola, Zidane e Simeone. Renato Portaluppi desponta como o 7º colocado da listagem. 

Flamengo e Jorge Jesus seguem com muita moral perante o mundo. Nesta quinta-feira (02), a atualização do site inglês 'Football World Rankings' colocou time e técnico entre os melhores da atualidade. Tanto o clube quanto o profissional português aparecem no top 3 das listas. Palmeiras e Grêmio são outros destaques.
O clube da Gávea é apontado como o segundo melhor do mundo, atrás apenas do Liverpool, time que impediu os rubro-negros de conquistarem o Mundial de Clubes no ano passado. Já Jorge Jesus aparece atrás do argentino Marcelo Gallardo, do River Plate, e do alemão Jürgen Klopp, justamente o treinador da equipe inglesa. 

 Esporte Interativo 

Quina acumula e vai a R$ 4 milhões no próximo sorteio; veja números

LOTERIA
Quina 5303 acumula e vai a R$ 4 milhões no próximo sorteio; veja ...

Quina 5303 não teve vencedores na faixa principal no sorteio de hojeImagem: Getty Images
O sorteio da Quina terminou sem vencedores na faixa principal. Os números sorteados no concurso 5303, realizado hoje (2) em São Paulo, foram 23-31-34-72-79. O prêmio que seria de R$ 3 milhões a quem conseguisse acertar as cinco dezenas acumulou e ficou estimado em R$ 4 milhões para o próximo sorteio.

A Caixa informou que 49 apostas fizeram a quadra levarão R$ 9.598,74 cada. O terno rendeu prêmios individuais de R$ 187,01 a outros 3.782 bilhetes. De acordo com o banco, a arrecadação total da Quina 5303 foi de R$ 8.157.734,00.O próximo sorteio da Quina está agendado para amanhã (3). O concurso 5304 terá transmissão ao vivo na internet por meio do canal oficial do banco no YouTube.


Como participar do próximo sorteio da Quina?


Você pode escolher de cinco a 15 números de 1 a 80. As apostas precisam ser feitas até uma hora antes do concurso, ou seja, as lotéricas credenciadas e o site oficial da Caixa vão registrar os jogos até as 19h (horário de Brasília) de amanhã.



Quanto custa a aposta da Quina?Com o reajuste implementado em 10 de novembro de 2019, agora apostar na Quina custa no mínimo R$ 2 (com cinco números), mas pode chegar a R$ 6.006 (com 15). Se a aposta for feita no site, a compra mínima em uma sessão virtual é de R$ 30, mas esse valor pode incluir jogos em outras loterias.


Qual é a chance de ganhar o prêmio máximo da Quina?Com a aposta mínima de cinco números (que custa R$ 2), você tem uma chance em 24 milhões de acertar todas elas e levar o maior prêmio da Quina. Se colocar mais uma dezena no jogo, o preço da aposta sobe para R$ 12, mas as chances passar a ser de uma em quatro milhões.Como funciona o bolão oficial da Quina?


As apostas em grupo no bolão da Quina custam desde R$ 10, mas a cota mínima é de R$ 3 por participante. A Caixa permite de duas a 50 cotas nessa modalidade.

FONTE:Do UOL, em São Paulo

Embaixador chinês anuncia doação ao Brasil de material para profissionais de saúde

COVID-19
Doação envolve máscaras cirúrgicas, roupas e óculos de proteção, luvas, protetores de sapato e termômetros. Neste ano, declarações de deputado e ministro geraram atritos com a China.
Novo embaixador da China no Brasil faz primeira visita oficial a ...

O embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming — Foto: Reprodução
O embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming — Foto: Reprodução

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, anunciou nesta quinta-feira (2) a doação para o governo brasileiro de 15 mil máscaras cirúrgicas, 5 mil roupas de proteção e outros insumos como óculos de proteção, luvas, protetores de sapato e termômetros.
A embaixada chinesa realizou uma cerimônia online para entrega do material de proteção individual para profissionais de saúde, com a presença de representantes dos ministérios da Saúde, das Relações Exteriores, da Vice-Presidência da República e de parlamentares brasileiros.
Durante a crise do coronavírus, Brasil e China tiveram atritos diplomáticos em razão de declarações sobre os chineses de integrantes e apoiadores do governo Jair Bolsonaro (leia mais abaixo).
“Desde o início do surto de covid-19, o Brasil e a China têm se mostrado solidários um ao outro”, disse o embaixador Wanming. “Hoje, estamos anunciando a entrega do primeiro lote de ajuda que a China prometeu ao Brasil”, disse.
Além da doação anunciada nesta quinta, o embaixador chinês afirmou que um lote de insumos médicos avaliado em R$ 500 mil deve ser enviado ao Brasil para, segundo a expectativa da chancelaria chinesa, serem utilizados especificamente na região amazônica. Outro lote no mesmo valor e para a mesma região já foi embarcado na China, informou o embaixador.
Representaram o governo brasileiro na cerimônia Juliano Nascimento, chefe da Assessoria Diplomática da Vice-Presidência da República; o embaixador Ruy Pereira, diretor da Agência Brasileira de Cooperação e o assessor para assuntos internacionais do ministro da Saúde, Flávio Werneck. Também participaram os deputados federais Fausto Pinato (PP-SP), da Frente Parlamentar Brasil-China; e Evair Vieira de Melo (PP-ES), representando o Comitê de Crise da Covid-19 da Frente Parlamentar do Comércio Internacional e Investimentos.

Polêmicas do governo Bolsonaro

Parlamentares e integrantes do governo Bolsonaro criaram polêmicas em relação à China durante a crise do coronavírus.
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub é alvo de um inquérito, aberto pelo Supremo Tribunal Federal, que apura o suposto crime de racismo. Em abril, sem apresentar provas, Weintraub fez insinuações em uma rede social de que a China poderia se beneficiar propositalmente da crise mundial causada pela pandemia do coronavírus.
Em março, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, disse que a "culpa" pela pandemia do novo coronavírus é da China. Em resposta, o embaixador chinês no Brasil exigiu um pedido de desculpas. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, chegou a cobrar "uma retratação" do embaixador chinês. Dias depois, o presidente Jair Bolsonaro disse em uma rede social ter conversado por telefone com o presidente da China, Xi Jinping, para trocar "informações e ações" sobre o novo coronavírus.
Na reunião ministerial de 22 de abril, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a China "é aquele cara que você sabe que tem que aguentar".
Em junho, o embaixador Yang Wanming afirmou que os "críticos contumazes" da relação entre os dois países deveriam pensar "a longo prazo".

FONTE: G1

Brasil bate 2ª marca de novos casos e tem mais 1.252 mortes

COVID-19

Paciente com coronavírus em hospital de campanha no Rio de Janeiro (RJ) 
02/07/2020
REUTERS/Ricardo Moraes
 Paciente com coronavírus em hospital de campanha no Rio de Janeiro (RJ) 02/07/2020  REUTERS/Ricardo Moraes
O Brasil registrou nesta quinta-feira o segundo maior número diário de casos de coronavírus desde o início da pandemia, com a contabilização de 48.105 novas infecções, cifra que eleva o total no país a 1.496.858, segundo o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
A quantidade de novos casos fica abaixo somente dos quase 55 mil casos notificados em 19 de junho - quando o ministério afirmou que o alto número diário foi causado pela inclusão no sistema com atraso de casos do dia anterior em alguns Estados.
Em relação às mortes, foram registrados nesta quinta-feira 1.252 novos óbitos, fazendo com que o total atinja 61.884.
O Brasil é o segundo país do mundo com maior contagem de casos e mortes devido ao vírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem cerca de 2,7 milhões de infecções confirmadas e mais de 128 mil óbitos.
O Ministério da Saúde tem registrado avanço recente da doença pelas regiões Sul e Centro-Oeste, inicialmente menos afetadas pela doença, disseram autoridades da pasta na quarta-feira, acrescentando que mais de 90% dos municípios brasileiros já registraram casos de coronavírus.
Apesar de o país estar no pico da pandemia, muitos Estados e municípios já iniciaram processos de retomada econômica e flexibilização dos isolamentos -- incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, os Estados mais afetados pela doença no Brasil.
São Paulo, segundo o ministério, atingiu 302.179 casos e 15.351 óbitos. O governo paulista estimou, em entrevista coletiva concedida por autoridades nesta quinta-feira, que o Estado pode chegar a 15 de julho com até 23 mil mortes e 470 mil casos de Covid-19.
O Rio de Janeiro, por sua vez, tem 116.823 infecções e 10.332 mortes, com um elevado índice de 60 óbitos para cada 100 mil habitantes -- ante 29 óbitos a nível nacional, se considerada a mesma proporção. Apenas Amazonas e Ceará, ambos com 69 mortes a cada 100 mil pessoas, têm taxas maiores.
Ainda assim, a capital fluminense levou em conta uma redução recente nos óbitos e se adiantou no processo de reabertura, autorizando a partir desta quinta-feira que os cariocas voltem a frequentar academias, bares e restaurantes. A decisão foi considerada precipitada por especialistas.
"Estudos mostram que enquanto não tivermos a vacina e se a prevalência está baixa, ao fazermos uma reabertura deixamos a cidade, Estado ou país suscetível a uma segunda onda (de infecções)... É temerária qualquer abertura que não olhe para a prevalência da doença", disse à Reuters o infectologista Miguel Haddad.
Ceará (115.524 casos e 6.284 mortes) e Pará (108.067) infecções, 5.004 óbitos) completam o grupo de Estados brasileiros que ultrapassaram a marca de 100 mil casos.
O Brasil, ainda de acordo com o ministério, possui 852.816 pacientes recuperados da Covid-19 e 582.158 em acompanhamento. A taxa de letalidade da doença no país é de 4,1%. Os dados foram atualizados às 18h desta quinta-feira.

FONTE: TERRA

Colégios católicos arrecadam equipamentos para a rede pública



Feita em parceria com a Secretaria de Educação, campanha começa nesta quinta (2) e terá pontos de arrecadação em 21 colégios

O empenho em ajudar estudantes da rede pública que não possuem equipamentos para acessar a internet ganhou aliados importantes. Em iniciativa conjunta da Secretaria de Educação (SEE) e da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec), a partir desta quinta-feira (2), os 21 colégios católicos do DF serão transformados em pontos de coleta de computadores, celulares, tablets e notebooks em boas condições de uso – material que será destinado aos estudantes das escolas públicas. Equipes vão receber as doações das 8h às 14h, de segunda a sexta-feira. A campanha segue até 3/8.
“Essa corrente de solidariedade é vital para que o Escola em Casa DF cumpra sua missão de nos conduzir na travessia desse momento único causado pela pandemia, e nós agradecemos aos colégios católicos pela iniciativa e pelo exemplo”, destaca o secretário de Educação, Leandro Cruz. Ele lembra que as aulas na plataforma Google Sala de Aula constituem a mais completa alternativa ofertada pelo Escola em Casa, porque é a única opção que permite a interação com os professores. “É o pré-requisito mais importante para o sucesso do processo ensino-aprendizagem”, afirma.
Corrente solidária
“Soubemos que a Rede Marista vinha obtendo êxito em uma campanha para ajudar os estudantes da rede pública em dificuldade com recursos tecnológicos e então nos reunimos com as demais escolas católicas de Brasília para ampliar a iniciativa”, conta a gerente da Câmara de Educação Básica da Anec, Roberta Guedes. Todos os diretores se comprometeram a entrar nesta corrente de solidariedade.
“A parceria entre as escolas católicas e a Secretaria de Educação mostra que as fronteiras entre o público e o privado podem diminuir bastante quando há solidariedade entre pessoas e instituições”, afirma o subsecretário de Educação Básica da SEE, Tiago Cortinaz da Silva. Por meio das regionais de ensino, a pasta coordenará a entrega das doações aos estudantes, além de formatar os equipamentos recebidos.
 Pontos de arrecadação
Quem quiser ajudar pode fazer doações de equipamentos que não estejam mais em uso, mas em boas condições. Confira, abaixo, a lista dos colégios que estão recebendo as arrecadações.
Com informações da SEE
agência brasília 

Restaurantes comunitários mudam distribuição durante pandemia



Novos horários e fim do limite de marmitas por pessoa estão entre as medidas adotadas

O cardápio dos restaurantes comunitários está adaptado à época mais fria do ano, e o número de marmitas por pessoa deixou de ser limitado a duas refeições. A medida foi adotada para diminuir a quantidade de pessoas na fila,  garantindo alimentação de qualidade e, principalmente, a segurança nutricional da população. Depois de dois meses da crise causada pelo novo coronavírus, a procura nos restaurantes por quentinhas segue seu ritmo. 
O Restaurante Comunitário do Recanto das Emas é o terceiro maior em número de usuários: costumava servir mais de 3 mil refeições diárias. No início da pandemia, esse número caiu, mas após a adaptação da população, a demanda voltou a crescer, explica a diretora de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Dolores Ferreira: “Notamos que a população estava receosa em buscar marmitas. Devido a esse medo, fizemos um trabalho informando sobre a segurança no preparo dos alimentos”. 
Funcionários orientam
As refeições começaram a ser servidas pontualmente às 11h. Do lado de fora, já é possível perceber a agitação das pessoas, seguindo todas as recomendações de distanciamento social, aferição de temperatura e aplicação de álcool gel. Os funcionários do restaurante organizam o fluxo e orientam sobre a retirada das marmitas, já que muitas pessoas estão buscando refeições para vizinhos, familiares e aqueles que se encontram no grupo de risco. 
Com duas caixas de papelão, a designer gráfica Roberta Cristina, 38 anos, se destaca na entrada do restaurante. Ela conta que três vezes por semana, no mínimo, busca as marmitas para 17 familiares. “Quando tinha a limitação de marmitas, eu não conseguia levar para todos. Uma parte, comia aqui, e depois levávamos para os que faltavam”, relata. 
A designer elogia o sabor da comida, o atendimento e a atenção dos funcionários. “É bom demais. Somos bem-recepcionados e com um precinho melhor ainda”, afirma. A gerente do Restaurante Comunitário do Recanto das Emas, Bruna Novaes, ressalta que a relação construída nesse ambiente é praticamente familiar. “Percebo uma união dos usuários e funcionários”, diz. “Estamos sentindo muita falta do contato. Hoje, lamentamos muito ver as mesas vazias e não poder estar perto”.
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O cardápio é variado, balanceado e adaptado de acordo com estações do ano | Fotos: Divulgação Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Todo mês, a Sedes define o cardápio para os 14 restaurantes, quando possível adaptando as refeições às festividades e à estação do ano. Nos meses de junho e julho, o alimento escolhido para destaque é o milho, que pode ser degustado de diferentes maneiras, como acompanhamento e sobremesas. A nutricionista responsável do Restaurante Comunitário do Recanto das Emas, Luciene Rocha, conta que, nesse período, a escolha foi por comidas mais quentes e com mais caldo. “Esses alimentos dão uma sensação de aquecimento, o que é bom para o inverno”, explica.  
Cidadania
Esses espaços oferecem mais que apenas refeições balanceadas: levam socialização, companhia, entretenimento e informação, principalmente aos idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade. “Costumo falar que aqui somos psicólogos também. Às vezes as pessoas só querem um pouco de atenção e carinho”, diz Dolores Ferreira. Os restaurantes comunitários também desenvolvem atividades culturais e palestras educativas. 
Sob condições vulneráveis, as pessoas em situação de rua têm isenção no pagamento das refeições. A subsecretária de Assistência Social da Sedes, Karla Lisboa, esclarece que equipes abordam essa população, cadastram e esclarecem sobre seus direitos. “Orientam como ter acesso à alimentação”, conta. “Há uma lista disponível atualizada para liberação das refeições dos cadastrados”. Segundo ela, são quase 3 mil pessoas em situação de rua que recebem diariamente as marmitas.
Confira, abaixo, os endereços dos restaurantes comunitários do DF.
  • Brazlândia – Quadra 36, Área Especial nº 01, Vila São José
  • Ceilândia – QNM 01, Bloco 01, Lote 01, Ceilândia Centro
  • Estrutural – Quadra 14, Área Especial, Vila Estrutural
  • Gama Setor Central – Área Especial, Complexo Esportivo do Gama, Estádio Bezerrão
  • Itapoã – Quadra 61, Área Especial, conjuntos D/E, Condomínio Del Lago
  • Paranoá – Quadra 02, Lote A, Feira Livre, Área Especial
  • Planaltina – Setor Recreativo e Cultural, Módulo Esportivo, Via WL 1-a/NS
  • Recando das Emas – Quadra 01, Lote 01, Centro Urbano
  • Riacho Fundo II – Quadra 10, Conjunto 01, Lote 01
  • Samambaia – ADE/S, Conjunto 15, lotes 01/02, às margens da BR-060
  • Santa Maria – Av. Alagados, Área Central, junto ao prédio da Administração Regional
  • São Sebastião – Centro de Múltiplas Atividades, Lote 02, próximo à Administração Regional
  • Sobradinho – AR 13, Área Especial 08, Quadra 03, Setor Administrativo
  • Sol Nascente – QNR 01, Área Especial nº 02, Ceilândia Norte
  • agência brasília