quinta-feira, 2 de julho de 2020

Laboratórios públicos ampliam em 869% capacidade de testagem para Covid-19 no Brasil




Novo Boletim Epidemiológico Especial sobre a Covid-19 traz informações detalhadas sobre a realização de testes no Brasil, além de apresentar o perfil de casos e de óbitos pela doença
O Ministério da Saúde publicou, nesta quarta-feira (1º), o Boletim Epidemiológico Especial nº 20 sobre a Covid-19 no Brasil. A nova publicação apresenta informações detalhadas sobre o diagnóstico da doença, além de trazer o perfil de casos e de óbitos. O objetivo é trazer dados mais precisos sobre o cenário atual da doença e permitir ao Poder Público adequar ações e agir com mais efetividade na proteção e assistência à população.
Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde ampliou em 869% a capacidade de realização de exames RT-PCR na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública. O aumento foi possível graças ao esforço dos profissionais que trabalham nos laboratórios e da disponibilidade de insumos e equipamentos. Muitos Lacens têm funcionado 24 horas por dia, sete dias da semana, contando com a dedicação de milhares de profissionais.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, com a ampliação da testagem para a doença, será possível identificar os casos mais precocemente. “Com o diagnóstico cada vez mais precoce será possível ter uma melhor percepção do quadro clínico do paciente, aumentando as chances de intervenção e de tratamento a critério do médico”, disse o secretário durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (1º), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
Atualmente, o Brasil faz 13,7 testes a cada mil habitantes. As ações para expansão da capacidade de testagem continuam em andamento, com previsão de aquisição e distribuição de equipamentos, testes e insumos para distribuição aos estados e implantação da parceria público-privada que irá ampliar a capacidade de realização de testes no país.

AMPLIAÇÃO DA TESTAGEM EM CASOS LEVES

O Ministério da Saúde passou a investir ainda mais na Atenção Primária para a coleta e diagnóstico dos casos leves da Covid-19. Com isso, as unidades sentinelas, que apoiam a vigilância no país, passam a realizar o teste RT-PCR (molecular) em 100% dos casos de Síndrome Gripal (SG). Além disso, os serviços de saúde que se credenciarem para a modalidade de Centros de Atendimento à Covid-19 também poderão coletar amostras de todos os casos leves. Desta forma, cerca de um quarto (22%) da população brasileira será testada para a doença. Os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) continuam processando as amostras em todos os estados, contudo, com a ampliação do grupo a ser testado, a demanda aumentará e, dessa forma, o excedente será encaminhado para as Centrais de Testagem.
Segundo o secretário, todos os testes serão registrados em um sistema único de vigilância laboratorial do Ministério da Saúde. “Isso será extremamente importante para entendermos como se comporta a doença no território brasileiro”, afirmou.

TESTES REALIZADOS

Até o dia 30 de junho, foram realizados 1,4 milhão de exames de RT-PCR para Covid-19, sendo que 860.604 na rede nacional de laboratórios de saúde pública e 618.067 nos principais laboratórios privados do país. Sobre os testes rápidos, foram realizados no país, um total de 1,4 milhão. Importante destacar que se trata do total de testes realizados que foram registrados no e-SUS notifica até o dia 25/06.
Em relação aos testes RT-PCR distribuídos, a pasta informa que, até 1º de julho, já foram distribuídos 3.878.888 milhões de testes para Covid-19 para os 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), os três Centros Nacionais de Influenza (NIC) e os laboratórios colaboradores. Em relação aos testes rápidos (sorológicos), até 15 de junho, foram distribuídos 7,5 milhões. Mais detalhes em: https://covid-insumos.saude.gov.br/paineis/insumos/painel.php
Por Natália Monteiro, da Agência SaúdeAtendimento à imprensa
GOVERNO FEDERAL 

Cadeia produtiva do açaí em Inhangapi movimenta R$ 50 milhões por ano


notícia: Extensionista da Emater lança livro sobre o assentamento mais antigo do sudeste paraensenotícia: Cadeia produtiva do açaí em Inhangapi movimenta R$ 50 milhões por ano

Agricultores familiares com apoio da Emater são os protagonistas desse processo exitoso

01/07/2020 13h37 - Atualizada em 01/07/2020 15h49
Por Aline Miranda (EMATER)
A cadeia produtiva do açaí em Inhangapi, no nordeste do estado, movimenta mais de R$ 50 milhões por ano, de acordo com estimativa do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). 
Agricultor Simão Leite, da comunidade Pernambuco, conta com a Emater há 10 anos e está satisfeito com sua produçãoFoto: Emater / AscomO protagonista dessa contabilidade exitosa é o agricultor familiar com a assistência técnica da Emater, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri) e o apoio de outras entidades e instituições na perspectiva do Programa de Fortalecimento da Cultura do Açaí e Cacau. 
A estratégia é de difusão tecnológica com capacitação contínua, distribuição de mudas melhoradas e promoção regular de eventos, como os “Dias de Campo” e intercâmbios para troca de experiências bem-sucedidas.
Desde 1998, por exemplo, Emater e Semagri preparam mudas num viveiro do horto municipal, instalado em área pertencente à Prefeitura, no centro de Inhangapi. A cada mês de fevereiro, milhares de mudas são distribuídas.
No início, 25 famílias foram beneficiadas com cinco mil mudas, hoje a estratégia de desenvolvimento da produção do fruto regional, beneficia 700 famílias, que recebem mais de 80 mil mudas para plantio imediato e multiplicação em suas propriedades. 
De 1998 a 2010, também, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Extrativismo (Prodex), do governo federal, mais de 300 famílias receberam incentivos num contexto de investimento público compartilhado de quase R$ 700 mil. 
Chefe do escritório local da Emater em Inhangapi, Luiz Augusto Góes explica que embora o cultivo do açaí seja a principal atividade da agricultura familiar do município, a Emater não trabalha essa cultura de forma isolada.
“Ele (o açaí) faz parte de um conjunto próspero de incentivos, práticas e tradições, que incluem e interseccionam outras cadeias produtivas, como a de mandioca e a de cacau”, disse Luiz Augusto Góes. 
Na atualidade, 1.300 famílias de Inhangapi extrativistas, quilombolas e ribeirinhas trabalham diretamente com o extrativismo do açaí de várzea, também, com o plantio da variedade BRS-Pará, que é melhorada geneticamente, bem como com variedades nativas do plantio tradicional. A variedade Pai D'égua está sendo ambientada no horto.
O lucro dos produtores varia entre 30% , na entressafra, e 40% na safra, considerando-se a venda em sacas e basquetas no próprio município e a exportação para Belém, Castanhal, São Domingos do Capim e São Miguel do Guamá. 
Em termos territoriais, o açaí de várzea ocupa uma área de 3 mil e 500 hectares, desse total, pelo menos a metade já é produção manejada, o que representa cerca de 600 mil plantas compondo Sistemas Agroflorestais (Safs) com espécies madeireiras como andiroba e mogno. Com manejo, a média de produção por hectare é de oito toneladas anuais.
Já o açaí de terra firme tem 1.500 hectares, com 700 plantas, intercaladas entre as frutíferas como banana e cacau. O potencial de produção é de até 15 toneladas anuais por hectare, sem que tecnologias aplicadas, como sistemas de irrigação e adubação ideal. 
De acordo com a Emater, um dos desafios da cadeia do açaí ainda é o acesso ao crédito rural, processo muitas vezes prejudicado pela falta de documentos da terra por parte das famílias.  Com crédito, o agricultor contorna o custo alto dos insumos e consegue implantar com maior facilidade os sistemas de irrigação necessários para compensar a época de menos chuva. 
 agência pará 

Cosanpa já implantou cerca de 40% da nova rede de água de Belém



Em menos de um ano de obra, já foram substituídos 70 de cerca de 180 quilômetros de rede de distribuição

01/07/2020 13h58 - Atualizada em 01/07/2020 19h29
Por Giovanna Abreu (SECOM)
As obras de substituição da rede de água de Belém seguem a todo o vapor. Cerca de 70 quilômetros da nova tubulação já foi substituída em menos de um ano de obra, o que representa a implantação de 40% da nova rede. Os serviços de infraestrutura, que fazem parte do Projeto de Controle e Redução de Perdas da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), compreende a substituição da rede de cimento amianto por Polietileno de Alta Densidade (PEAD) e busca beneficiar 26 bairros da capital.
Com o objetivo de reduzir as perdas, o desperdício e melhorar a pressão na distribuição de água, a Cosanpa trabalha na substituição de cerca de 180 quilômetros de rede, com o PEAD, que é um material mais resistente. As obras, que iniciaram em outubro de 2019, irão beneficiar mais de 800 mil habitantes.
A obra de infraestrutura quer beneficiar 26 bairros da capital dentro do Projeto de Controle e Redução de Perdas da CosanpaFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará“Começamos pelo quinto setor de abastecimento da Cosanpa, que atende os bairros do Curió-Utinga, parte do Souza e Marco, e pelo sexto setor, que abastece Canudos, Fátima, parte de São Brás e Nazaré. Nessas áreas, a parte de implantação de rede já está sendo finalizada. Em maio, fizemos trechos da travessa Mauriti e, em junho, também já iniciamos as obras no bairro do Umarizal e em outra área de Nazaré”, informa a engenheira responsável pelo projeto, Tatiana Costa.
A obra está sendo feita pelo método não-destrutivo, com máquinas perfuratrizes, georadar, que fazem o mapeamento das redes existentes nos subsolos, e equipamentos de navegação de última geração. Segundo a engenheira, esse processo traz menos transtornos para a população, porque a tecnologia utilizada, além de proporcionar menos barulho, também possibilita maior rapidez dos serviços. 
SETORIZAÇÃO
Após a substituição das redes, soldas são aplicadas para interligar as novas redes. “Já iniciamos algumas interligações no mês de maio. Em alguns locais podem ser feitas sem que seja necessária a interrupção do abastecimento. As que precisam da interrupção são realizadas de madrugada, no horário de menor consumo, para reduzir os transtornos. Os consumidores são avisados com antecedência”, informa a engenheira. A recomposição do asfalto das escavações só pode ser feita após a conclusão de todas as etapas do serviço. 
Após a implantação da rede e interligação, será realizada a setorização do abastecimento. “Esse processo ampliará o abastecimento de água para a população, com a diminuição de perdas. Vamos diminuir a quantidade de vazamentos e melhorar a qualidade da distribuição da água. Assim, ampliaremos o tempo de vida útil das estações, o que é uma forma de reduzir gastos, utilizando recursos públicos da melhor forma possível”, garante Tatiana Costa.
Com a setorização, quando a Cosanpa precisar reparar um vazamento, por exemplo, não será necessário interromper o abastecimento de água em diversos bairros. Será possível isolar apenas a área abastecida por aquela rede danificada específica e fazer o reparo.
O projeto também inclui a instalação de 150 mil hidrômetros. “A previsão é de que as instalações comecem a ser feitas no final do mês de julho. Com os hidrômetros, os clientes têm acesso ao que exatamente estão consumindo. Todos saem ganhando e a Cosanpa consegue reduzir perdas, consumos desnecessários”, afirma a engenheira. Após a instalação, será intensificado um trabalho para identificar irregularidades e ligações clandestinas.
CONSCIENTIZAÇÃO
Concomitantemente, a Cosanpa atualiza o cadastro dos consumidores e analisa o perfil de consumo. “Estudamos o perfil do cliente por sete dias e, a partir da análise do comportamento dele, identificamos se há vazamento ou alguma forma de desperdício de água na casa. Assim, poderemos alertar e trabalhar com a conscientização dos nossos clientes”, ressalta Talita. 
O investimento de R$ 250 milhões beneficiará habitantes dos bairros: Barreiro, Batista Campos, Campina, Canudos, Castanheira, Cidade Velha, Comércio, Condor, Cremação, Fátima, Jurunas, Mangueirão, Maracangalha, Marambaia, Marco, Miramar, Nazaré, Pedreira, Reduto, Sacramenta, São Brás, Telégrafo, Terra Firme, Umarizal, Universitário e Val-de-Cans.
A previsão é de que a obra seja totalmente concluída em 2021.
agência pará 

Hemopa incentiva jovens para a doação de sangue no veraneio



Expectativa é mobilizar torcedores de futebol, universidades e escolas de ensino médio e profissionalizante para que montem suas caravanas solidárias

01/07/2020 14h10 - Atualizada em 01/07/2020 15h55
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)
A partir de 16 anos já é possível se tornar um doadorFoto: DivulgaçãoA Fundação Hemopa vai focar, neste mês de julho, no incentivo ao público jovem para que se tornem doadores de sangue e medula óssea, já que, a partir de 16 anos, essas pessoas já pode se tornar voluntários. Basta levar um responsável até o Hemocentro para assinar a autorização, uma vez que legalmente, jovens até 17 anos são considerados menores de idade.
A expectativa é mobilizar times de futebol, universidades, escolas de ensino médio e profissionalizante, para que montem suas caravanas solidárias. Outros segmentos seguem sendo bem-vindos, afinal a colaboração de todos é fundamental.
Segundo levantamento feito em 2019 pela Fundação Hemopa (2019), a faixa etária entre 16 e 17 anos representa apenas 1% dos doadores de sangue no Pará. Cerca de 40% dos voluntários estão entre 18 e 29 anos e 59%, acima de 30 anos. 
Foto: Divulgação
“O índice de 1% para os jovens de 16 e 17 anos ainda é muito baixo diante de uma população saudável e ativa como as pessoas desta faixa etária. Precisamos que os jovens estejam mais engajados e receptivos às causas humanitárias e de responsabilidade social, como é a doação de sangue. Se cada um fizer a sua parte, poderemos salvar muitas vidas” - Paulo Bezerra, presidente da Fundação Hemopa.
Quem pode doar
Além dos critérios básicos, como pesar mais 50 kg, estar bem de saúde e alimentado no dia da doação, é importante ressaltar aos jovens que tatuagens e piercings inabilitam a doação por um ano. Para doar sangue também não pode ter ingerido bebida alcoólica em menos de 24 horas.
No momento do cadastro, o voluntário deve estar com uma carteira de identidade oficial com foto (RG, CNH, Carteira de Trabalho ou Passaporte); carteira de meia passagem ou de estudante não são aceitas. O jovem entre 16 e 17 anos deve estar acompanhado de um responsável legal para assinar a autorização de doador voluntário de sangue, que também deve estar munido de documento de identificação oficial com foto. 
Foto: DivulgaçãoDoação de Medula Óssea
Para entrar no Registro Nacional de Medula Óssea (Redome), o cidadão precisa solicitar a inserção ao atendente no momento da doação de sangue. O voluntário assina um termo de consentimento livre e esclarecido sobre a doação de medula óssea e será retirada uma pequena quantidade de sangue (10 ml) do candidato. Os dados pessoais serão incluídos no Redome e, quando houver um paciente com possível compatibilidade, o cidadão será consultado para decidir quanto à doação. O procedimento pode ser feito ao mesmo tempo em que o jovem esteja doando sangue.
agência para 

Defesa Civil terá primeira mulher no comando em 27 anos



Tenente-coronel BM Ciléa da Silva Mesquita é a primeira coordenadora adjunta da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil

01/07/2020 14h34
Por Igor Luz (CBM)
A Tenente-coronel BM Ciléa da Silva Mesquita é a primeira coordenadora adjunta da  Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Pará. Foram 27 anos de atuação no território paraense até que uma mulher chegasse ao posto.A Tenente-coronel BM tem 19 anos de efetivos serviços prestadosFoto: Divulgação
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil é o órgão do Corpo de Bombeiros Militar do Pará responsável por planejar e executar as ações preventivas, de socorro e assistenciais destinadas a evitar ou minimizar os desastres naturais em todo território paraense, desde a incorporação ao Corpo de Bombeiros, em1993, por legislação específica. 
A Tenente-coronel BM Ciléa da Silva Mesquita foi nomeada coordenadora adjunta, por ato do Comandante Geral do CBMPA, coronel BM Hayman Souza, nesta quarta-feira (01).
Com 19 anos de efetivos serviços, a oficial ingressou nas fileiras da corporação militar em 2000, compondo a 7ª Turma de oficiais formados no Pará. De início, ela trabalhou no 1º Grupamento Bombeiro Militar, em seguida, foi efetivada no Grupamento de Socorros de Emergência, onde atuou por 9 anos.
A oficial está desde 2015 na Defesa Civil estadual com experiência na gestão de riscos e ações preventivas frente desastres naturaisFoto: DivulgaçãoCiléa da Silva Mesquita entrou na Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, no ano de 2015. Ela assumiu a função da Divisão de Apoio Comunitário. E contabiliza cinco na atividade, onde obteve grande experiência e conhecimento técnico na Gestão de Riscos e Desastres, agora, é nomeada como adjunta da Coordenadoria.
A valorização do efetivo feminino tem sido marca do atual do Comando Geral, que também tem uma oficial como chefe de gabinete, feito inédito na corporação em 138 anos de história dos Bombeiros, no Pará.
“A Tenenente-coronel Ciléa tem como perfil e características predominantes a empatia e altruísmo que são adjetivos peculiares de quem deve gerenciar desastres e humanizar o serviço à população.”, afirmou o capitão Marcelo, chefe da Divisão de Coordenação e Operações da Defesa Civil do Pará.
agência pará

Pará atinge o 21º lugar no ranking de isolamento brasileiro na terça (30)



Belém registrou 39,42% de pessoas em casa, ocupando a 22ª colocação entre as capitais

01/07/2020 14h46 - Atualizada em 01/07/2020 15h55
Por Laís Menezes (SEGUP)
Abel Figueredo (22,4%), Palestina do Pará (26,3%) e Nova Ipixuna (29,1%) apresentaram os menores índicesFoto: Alex Ribeiro / Ag. PAO Pará ocupou, na terça-feira (30), a 21ª posição no ranking nacional de isolamento social, registrando 38,26% de pessoas em casa para evitar a proliferação da Covid-19. A taxa de Belém foi de 39,42%, ficando na 22ª colocação entre as capitais. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup).
Secretário de Segurança Pública, Ualame Machado reforça que o distanciamento social deve ser mantido e que quem puder deve permanecer em casa. “Depois do lockdown, os dados de isolamento apresentaram uma queda grande, o que é uma preocupação, pois o vírus ainda circula no Estado e todos os cuidados que vinham sendo adotados anteriormente ainda são necessários. O momento é de prevenção para diminuir os riscos. A população ainda precisa adotar as medidas de higiene para evitar contaminação pela Covid-19”, afirmou o titular da pasta.
As cidades com maior registro de desobediência à recomendação de ficar em casa e com baixo índice de isolamento foram Abel Figueredo (22,4%), Palestina do Pará (26,3%) e Nova Ipixuna (29,1%). Já as que alcançaram melhores índices foram Nova Esperança do Piriá (65,9%), Anajás (51,4%) e Afuá (50,4%).
Em Ananindeua, as melhores taxas foram registrados no Aurá (49,2%), Águas Brancas (44,8%) e Atalaia (44,7%)Foto: Alex Ribeiro / Ag. PANa capital paraense e em Ananindeua, foram registrados, respectivamente, os índices de 39,42% e 37,4%. Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: Souza (61,9%), Val-de-Cães (58,3%) e Paracuri (48,1%). As piores taxas foram em Curió-Utinga (14,3%), São Francisco (20,8%) e Maracacuera (24,3%).
Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Aurá (49,2%), Águas Brancas (44,8%) e Atalaia (44,7%). As piores taxas foram observadas em Curuçambá (23,1%), Icuí-Laranjeira (23,1%) e 40 Horas (30,3%).
O percentual de isolamento nos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis e são atualizados diariamente no site da Segup.
agência pará 

Seplad inicia implantação da Estação Cidadania em Breves Espaço concentrará serviços prestados pelas secretarias e órgãos estaduais, a exemplo da emissão da carteira de identidade 01/07/2020 15h05 - Atualizada em 01/07/2020 17h55 Por Luana Leite (SEPLAD) Breves, na ilha do Marajó, ganhará uma Estação Cidadania para assegurar serviços como a emissão da Carteira de Trabalho, Seguro desemprego, Cadastro para emprego, entre outros. Titular da Secretaria Estado de Planejamento e Administração (Seplad), Hana Ghassan está no município, onde conduz a visita técnica da comissão de trabalho, formada por servidores da secretaria, que analisa as futuras instalações. O secretário estadual da Fazenda, René Sousa, também acompanhou a visita. Foto: Seplad / Ascom Estado quer prioridade nos serviços para quem mais precisa Foto: Seplad / Ascom“Breves é um dos municípios do Marajó com forte potencial e a população carece de maior acessibilidade aos serviços que o Estado já oferece em outras regiões. Trabalhamos por esses avanços, priorizando os que mais precisam”, ressaltou a secretária Hana Ghassan. A previsão é de que a Estação Cidadania de Breves seja entregue ainda em 2020. Inicialmente, devem funcionar no local, representações da Secretaria da Fazenda, Junta Comercial do Pará, Fundação Hemopa, Polícia Civil, Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda e o Departamento de Trânsito do Estado (Detran). Hana Ghassan frisou que a iniciativa é mais uma ação dentro do trabalho coletivo realizado pelo Governo do Pará, na busca de melhorias nos serviços oferecidos à sociedade.



Espaço concentrará serviços prestados pelas secretarias e órgãos estaduais, a exemplo da emissão da carteira de identidade

01/07/2020 15h05 - Atualizada em 01/07/2020 17h55
Por Luana Leite (SEPLAD)
Breves, na ilha do Marajó, ganhará uma Estação Cidadania para assegurar serviços como a emissão da Carteira de Trabalho, Seguro desemprego, Cadastro para emprego, entre outros. Titular da Secretaria Estado de Planejamento e Administração (Seplad), Hana Ghassan está no município, onde conduz a visita técnica da comissão de trabalho, formada por servidores da secretaria, que analisa as futuras instalações. O secretário estadual da Fazenda, René Sousa, também acompanhou a visita.
Estado quer prioridade nos serviços para quem mais precisaFoto: Seplad / Ascom“Breves é um dos municípios do Marajó com forte potencial e a população carece de maior acessibilidade aos serviços que o Estado já oferece em outras regiões. Trabalhamos por esses avanços, priorizando os que mais precisam”, ressaltou a secretária Hana Ghassan.  
A previsão é de que a Estação Cidadania de Breves seja entregue ainda em 2020. Inicialmente, devem funcionar no local, representações da Secretaria da Fazenda, Junta Comercial do Pará, Fundação Hemopa, Polícia Civil, Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda e o Departamento de Trânsito do Estado (Detran).
Hana Ghassan frisou que a iniciativa é mais uma ação dentro do trabalho coletivo realizado pelo Governo do Pará, na busca de melhorias nos serviços oferecidos à sociedade.
agência pará 

Adepará implementa ações para o fortalecimento da cultura da pimenta-do-reino



Um dos novos procedimentos é a obrigatoriedade do cadastro de todo proprietário ou área produtora da especiaria junto à agência

01/07/2020 16h20 - Atualizada em 01/07/2020 17h53
Por Monique Hadad (ADEPARÁ)
Pimenta-do-reino é um dos principais produtos agrícolas exportados pelo ParáFoto: Adepará / AscomA Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) instituiu, por meio da Portaria nº 1.332, ações de caráter técnico-administrativo e medidas fitossanitárias e sanitárias para proteção e fortalecimento da pipericultura (produção de pimenta-do-reino) no Pará. O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 9 de junho, porém, terá 180 dias para adequações, período em que os produtores serão orientados pela educação sanitária da Adepará quanto às informações e penalidades do não cumprimento das medidas. Após o prazo estipulado, os infratores estarão sujeitos às sanções previstas na Lei Estadual nº 7.392/2010. 
Entre os procedimentos contemplados na Portaria está a obrigatoriedade de todo proprietário, arrendatário ou ocupante de qualquer título de estabelecimento, propriedade ou área produtora de pimenta-do-reino se cadastrar junto à instituição. Os produtores poderão efetuar o cadastro pelo e-mail gppie@adepara.pa.gov.br ou presencialmente, na Agência do município ou escritório mais próximo.
De acordo com a gerente de Programas de Pragas de Importância Econômica da Adepará, Maria Alice Thomaz Lisboa, o cadastro deverá ser atualizado anualmente. “O comércio de mudas de pimenta-do-reino somente poderá ocorrer por pessoas que estiverem cadastradas no órgão e que atenderem às legislações vigentes. A Portaria também contempla o trânsito de mudas da especiaria. Para ser transportada, a carga deverá estar acompanhada da nota fiscal e do termo de conformidade”, complementou a gerente. 
Outras ações a serem desenvolvidas serão: recomendações fitossanitárias sobre a prevenção e o controle das pragas mais importantes para a cultura e procedimentos para colheita e beneficiamento. O produtor deverá adotar boas práticas durante o manuseio, a secagem e o beneficiamento da pimenta-do-reino, com o objetivo de prevenir a contaminação pelas bactérias Salmonella spp e Coliformes spp. Além disso, deve destruir plantios abandonados não produtivos, para diminuir a fonte de patógenos. 
Apesar de a Portaria ter sido publicada pela Adepará, o documento foi elaborado em conjunto com as seguintes instituições: Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA/Mapa). 
“O documento foi desenvolvido após a Sedap, como coordenadora da política de incentivo ao desenvolvimento agropecuário do estado do Pará, ter criado e publicado, em 11 de dezembro de 2019, um Grupo de Trabalho (GT) com a participação institucional do setor produtivo e exportadores de pimenta-do-reino” - Maria Iris Sampaio de Melo, responsável técnica pelo Programa Fitossanitário da Cultura da Pimenteira-do-Reino, desenvolvido pela Adepará.
Pipericultura está presente em 80 municípios paraenses, sobretudo na mesorregião do nordeste paraenseFoto: Adepará / AscomImportância – A cultura da pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) tem um valor econômico e social relevante ao Estado. O Pará possui áreas plantadas da especiaria em quase todas as regiões, sendo que os principais municípios produtores estão situados na mesorregião do nordeste paraense. Destacam-se: Tomé-Açú, Baião, Capitão Poço, Concórdia do Pará, Igarapé-Açú, Ipixuna do Pará, Garrafão do Norte, Aurora do Pará, Nova Esperança do Piriá, Acará, Cametá e Mocajuba. Também é possível encontrar grandes plantações em cidades de outras regiões, tais como Placas e Paragominas. 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pipericultura está presente em 80 municípios paraenses. Ainda de acordo com o instituto, a área plantada no Estado, em 2018, foi de 15.713 hectares e a área colhida de 15.683 hectares, com a produção de 33.657 toneladas.
A pimenta-do-reino é um dos principais produtos agrícolas exportados pelo Pará, sendo uma importante geradora de renda para agricultores familiares. Para Maria Iris Sampaio de Melo, as novas ações instituídas pela Adepará vão beneficiar tanto produtores rurais quanto consumidores.
“Com a implementação das normas e procedimentos estabelecidos pela Portaria, espera-se que o produtor tenha um produto de melhor qualidade, que poderá ter preço diferenciado no mercado na hora da venda, aumentando assim a sua renda, e os consumidores terão um condimento (alimento) livre de contaminantes prejudiciais a sua saúde” - Maria Iris Sampaio de Melo.
A Defesa Sanitária Vegetal é uma das frentes de atuação da Adepará. A Agência é responsável por executar a vigilância e inspeção de vegetais, tanto os cultivados quanto os da flora silvestre, produtos vegetais em armazenamento ou em transporte e artigos regulamentados, com o objetivo de informar a presença, o foco e a disseminação de pragas e a realização do controle. 
Conforme a diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, Lucionila Pimentel, a instituição também responde pela inspeção e fiscalização de produtos de origem vegetal. “Nós atuamos para assegurar a identidade, a qualidade, a conformidade, a idoneidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos in natura, processados e industrializados”, concluiu.
agência pará 

Editora da Uepa participa da I Feira Virtual das Editoras Universitárias



Durante o evento, a Eduepa traz ao público 16 e-books gratuitos e 24 livros físicos com desconto de 30%

01/07/2020 16h51 - Atualizada em 01/07/2020 18h16
Por Nailana Thiely (UEPA)
Nilson Bezerra Neto, coordenador da Eduepa, reconhece na Feira um espaço alternativo de produção e divulgação do conhecimentoFoto: Nailana Thiely / Ascom UepaA Editora da Universidade do Estado do Pará (Eduepa) é uma entre as mais de 60 expositoras convidadas a participar da I Feira Virtual das Editoras Universitárias, promovida pela Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu), a partir desta quarta-feira (1º) a 8 de julho. Durante o evento, a Eduepa traz ao público 16 e-books gratuitos e 24 livros físicos com desconto de 30%.
A feira busca facilitar o acesso à produção de livros de caráter científico e fomentar pesquisas e a difusão do conhecimento acadêmico. O site da feira funciona como uma feira presencial, sendo possível visitar todos os expositores e seus catálogos de livros, mas a compra de cada título é realizada diretamente com cada editora. 
Para acessar as publicações na Feira Virtual, basta realizar uma busca por editora, assunto ou faixa de preço, clicar na obra desejada e o sistema direciona à loja em que o livro está disponível para compra ou, se for o caso, o download gratuito.
Além dos livros, a  Feira Virtual contará com uma agenda cultural provida pela Abeu e pelas associadas, por meio de lives com autores já consagrados, como Milton Hatoum e a Marisa Lajolo. A Eduepa também terá sessões de bate papo todos os dias programados com autores, além de lançamentos,  transmitidos pelo perfil da Editora da Uepa, no Facebook.
Com a interrupção das atividades presenciais, o livro universitário perdeu o espaço tradicional de circulação. Contudo, esse contexto adverso também traz oportunidades e é notório que a internet e as redes sociais são uma alternativa para a circulação de livros e a possibilidade de continuidade das pesquisas.
O coordenador da Eduepa, Nilson Neto, reconhece na Feira um espaço alternativo de produção e divulgação do conhecimento durante o período de distanciamento social, incluindo a possibilidade de parcerias. “Além do espaço da Eduepa na Feira Virtual, por meio de uma parceria com a livraria da Unesp, teremos dez títulos nossos sendo comercializados no marketplace dessa livraria, que tem melhores condições de atender o público do sul e sudeste por conta da sua logística”, acrescentou. 
Serviço:
I Feira Virtual das Editoras Universitárias
agência pará

E-book auxilia tomada de decisões com enfoque na Agenda 2030 da ONU



Ferramenta foi desenvolvida por alunos do 6º semestre do curso de Engenharia de Produção, orientados por um grupo de docentes da Universidade do Estado do Pará

01/07/2020 17h12 - Atualizada em 01/07/2020 17h44
Por Nailana Thiely (UEPA)
O livro é dirigido à área de Engenharia de Produção mas tem abordagem interdisciplinar e pode interessar à Gestão PúblicaFoto: DivulgaçãoInteressados no uso de técnicas quantitativas para abordar problemas multidisciplinares no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, têm mais uma produção online disponibilizada gratuitamente por professoras da Universidade do Estado do Pará (Uepa). O e-book intitulado “Aplicações de Goal Programming no suporte à decisão: projetos integrados em engenharia de produção” recentemente lançado pela Editora Poisson (Belo Horizonte) pode ser acessado no site da editora. Os ODSs enfocam temas relacionados às áreas de saúde e bem-estar; educação de qualidade; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção responsáveis.
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável objetiva elevar o desenvolvimento do mundo e melhorar a qualidade de vida das pessoas. O lema é não deixar ninguém para trás. São 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com 169 metas a serem alcançadas por meio de uma ação conjunta que agrega diferentes níveis de governo, organizações, empresas e a sociedade como um todo nos âmbitos internacional, nacional e também local. A Agenda 2030 foi definida em setembro de 2015, pelos 193 países membros das Nações Unidas.
Goal Programming é uma técnica de programação matemática, que pode ser traduzida como “programação por metas”, e que requer um procedimento de solução baseado em otimização, pela qual o tomador de decisão investiga cenários de decisão que levam em consideração objetivos conflitantes.
Aplicado a projetos de engenharia de produção associados ao alcance do desenvolvimento sustentável, a Goal Programming permite que gestores possam utilizar critérios quantitativos para avaliar decisões e priorizar a alocação de recursos considerando metas e objetivos definidos a priori.
Neste e-book, alunos do 6º semestre (em 2019) do curso de Engenharia de Produção do Campus V da Uepa desenvolveram, sob orientação da professora doutora Renata Oliveira, estudos para decisões sobre vacinação contra o vírus Papilomavírus Humano (HPV) no Sistema Único de Saúde (SUS); decisões sobre planejamento urbano, onde analisaram medidas para auxiliar a erradicação de lixões até 2021 na região Norte do Brasil; e decisões na educação superior, com estudo inicial sobre alocação de professores em uma Instituição de Ensino Superior (IES) pública brasileira, visando a melhorar a distribuição de carga horária de ensino.
O livro é destinado prioritariamente a estudantes e professores de Engenharia de Produção, mas, por ter abordagem interdisciplinar, pode interessar profissionais atuantes na Gestão Pública. A produção foi idealizada por três professoras e pesquisadoras do Núcleo de Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento Regional (Nupad) da Uepa. Esse Núcleo busca desenvolver conhecimento com viés interdisciplinar, envolvendo prioritariamente as áreas de Análise Multicritério de Apoio à Decisão (conhecida pela sigla MCDM/A), Processamento e Logística Reversa. 

Para a professora Renata Oliveira, uma das organizadoras do livro, a iniciativa visa à popularização da ciência. “O conhecimento do Nupad é gerado por meio de pesquisas aplicadas, cujos resultados são comunicados à sociedade por meio de artigos científicos, de livros técnicos e da capacitação de pessoas. Acredito que a obra tem particular relevância ao popularizar a ciência e reportar aplicações de Multi-Criteria Decision Analysis/ Making (MCDM/A), Análise Multicritério de Apoio à decisão, com enfoque na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU)”, avalia.

Além da professora Renata, também são responsáveis pela organização do e-book, as professoras doutoras Yveline Santos e Norma Ely Beltrão, todas do quadro docente da Uepa. Além das pesquisas que geraram o e-book, os alunos também produziram vídeos para comunicar de forma simples os resultados da disciplina “Atividade de Formação Complementar (AFC III)", na qual são desenvolvidos Projetos Integrados em Engenharia de Produção.

Uma das produções audiovisuais, com resultados da pesquisa sobre decisões sobre vacinação no SUS, pode ser conferida no perfil da disciplina no Youtube, onde os alunos explicam como usar otimização multiobjetivo no suporte à decisão na saúde pública e como chegaram aos resultados utilizando conhecimentos de pesquisa operacional e engenharia econômica. 
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Centro de Ciências e Planetário promove I Concurso de Ciência e Arte



Seleção terá duas modalidades, fotografia e desenho, a respeito do tema 'céu estrelado'

01/07/2020 17h30 - Atualizada em 01/07/2020 18h18
Por Ize Sena (UEPA)
Foto: Nailana Thiely/ Ag. ParáO Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA) está com inscrições abertas até o dia 31 de julho, para o I Concurso de Ciência e Arte. O concurso terá duas modalidades, fotografia e desenho. Os interessados deverão enviar uma arte (foto ou desenho) inédita, a respeito do tema "céu estrelado", para e-mail secretaria.planetario@uepa.br, junto com os dados listados nos editais de cada seleção. As inscrições são gratuitas.
A partir disso, os participantes serão divididos em três categorias: infantil, juvenil e adulto. Tudo será julgado por uma banca avaliadora formada pelos técnicos do CCPPA, que a cada 15 dias escolherão os vencedores.
O concurso tem como objetivo promover e divulgar o interesse pela astronomia com a observação do céu pelo público geral, além de promover novas formas de interação entre o público e o Centro de Ciências e Planetário, em tempos de distanciamento social.
“A expectativa é que desperte o interesse do público pela astronomia, além de aguçar a criatividade sobre algo tão cotidiano, que é o céu estrelado. Em tempos como este, a arte faz bem e associar isso a astronomia vai ser uma experiência fantástica” - Alice Sousa, pedagoga do CCPPA e uma das responsáveis pelo concurso.
Os vencedores de cada categoria em ambas as modalidades ganharão uma observação do céu com auxílio de telescópios no próprio CCPPA, para até seis integrantes de uma mesma família, além de certificação.
Serviço:
 
I Concurso de Ciência e Arte
Inscrições: até 31 de julho 
Editais: https://paginas.uepa.br/planetario/?p=2388
Fone/Whatsapp: (91) 985176421
Site: https://paginas.uepa.br/planetario/
Instagram: www.instagram.com/ciencia_ccpp
Facebook: www.facebook.com/ccpppa
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Usinas da Paz vão entrar na segunda etapa de construção



Status das obras foi apresentado por representantes da Seac ao governador Helder Barbalho

01/07/2020 17h54 - Atualizada em 01/07/2020 18h13
Por Paulo Garcia (SEAC)
Governador e representantes da Secretaria Estratégica de Articulação da CidadaniaFoto: Marco Santos / Ag. ParáRepresentantes da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac) apresentaram, ao governador Helder Barbalho, detalhes sobre o andamento das obras das 10 Usinas da Paz, que começaram em abril deste ano. A reunião foi realizada na tarde desta quarta-feira (1º). 
As Usinas da Paz fazem parte do programa Estadual Territórios Pela Paz (TerPaz), coordenado pela Seac, em rede com 34 secretarias e órgãos de governo, e irão beneficiar moradores da Região Metropolitana de Belém e do sudeste paraense, sendo cinco na capital (nos bairros do Benguí, Cabanagem, Guamá, Jurunas e Terra Firme), uma em Ananindeua (no Icuí-Guajará), uma em Marituba (Nova União), uma em Parauapebas, uma em Marabá e outra em Canaã dos Carajás.
“Apresentamos ao governador resultados parciais do processo de construção das Usinas. Em que pese estarmos passando por um período crítico de pandemia, as obras seguiram o fluxo mantendo todos os protocolos de segurança e não pararam. Conseguimos avançar na primeira etapa que consiste na topografia, sondagem do terreno e terraplenagem e agora estamos nos preparando para a segunda etapa que é a construção das estruturas” - Ricardo Balestreri, secretário estratégico de Articulação da Cidadania.
Projeto Usinas da PazFoto: Seac / AscomO projeto do governo do Estado está sendo executado em parceria com as empresas Vale e Hydro, que estão arcando integralmente com os custos das Usinas. O governo não receberá nenhum recurso econômico, mas receberá as Usinas prontas e equipadas. Os investimentos por parte da Vale somarão R$ 102 milhões. A empresa é a responsável pelos projetos executivos das unidades da Cabanagem, Benguí, Icuí, Nova União, Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá. Já por parte da Hydro, o investimento de R$ 60 milhões será destinado à construção dos espaços nos bairros do Guamá, Terra Firme e Jurunas, beneficiando mais de 220 mil pessoas.
“As Usinas da Paz serão um grande instrumento para que a gente possa contribuir na redução da violência nos bairros, serão espaços onde a população poderá ser acolhida, ter lazer, atendimento de saúde. É um dos mais importantes marcos do governo do Estado para alcançar a paz social que buscamos”, ponderou o coronel Marcos Lopes, diretor das Usinas da Paz.
Primeira etapa da obra no terreno da Usina da Paz na Cabanagem está sendo finalizadaFoto: Seac / AscomProjeto – Coordenadas pela Seac, as Usinas da Paz consistem em grandes complexos públicos, em áreas de aproximadamente 10 mil metros quadrados, com a finalidade de garantir a permanência do Estado nos territórios, com ênfase na prevenção à violência, inclusão social e fortalecimento comunitário, com três eixos fundamentais: assistência, esporte/lazer e cultura.
As UsiPaz terão complexos esportivos, salas de audiovisual, inclusão digital e vários serviços, como atendimento médico e odontológico, consultoria jurídica, emissão de documentos, ações de segurança, atividades profissionalizantes, espaço multiuso para feiras, eventos e encontros da comunidade. Também haverá espaços para cursos livres, dança, artes marciais, musicalização e biblioteca.
Além de democratizarem o acesso ao esporte, lazer e à produção cultural, essas atividades concretizarão a convivência comunitária e propiciarão a prestação de serviços pelas secretarias estaduais e órgãos governamentais envolvidos no TerPaz.
agência pará