quarta-feira, 1 de julho de 2020

Hoje é o último dia da Campanha Nacional contra Gripe


Mais de 18 milhões de pessoas do público prioritáro ainda não se vacinaram. A partir de amanhã (1/7) a vacinação será aberta para toda a população nos postos de saúde do país
Termina hoje (30/06) a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe. Mais de 18 milhões de pessoas do público prioritário ainda não se vacinaram. A partir de quarta-feira (1/7), o Ministério da Saúde recomendou aos estados e municípios a estenderem a vacinação à população em geral até quando durarem os estoques da vacina, excedentes da campanha. A medida tem como objetivo evitar o desperdício de doses nas localidades que não alcançaram a meta de imunização no público-alvo, que continua sendo prioritário.
Mesmo neste momento em que o mundo vive a pandemia causada pela Covid-19, com o isolamento social e o receio das famílias em ir aos postos de saúde, o Ministério da Saúde alerta que se manter imunizado é uma questão de proteção social. Além disso, a pasta tem orientado todas as equipes de saúde do país quanto às medidas de segurança para evitar infecções e realizar uma vacinação segura para a população e as equipes de saúde.
O Ministério da Saúde distribuiu 100% das doses da vacina para todos os estados do país, um total de 79,9 milhões de unidades. No total, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,1 bilhão na aquisição das doses da vacina para as três fases.
A vacina da gripe protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no último ano no Hesmifério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença e óbitos. Ela não tem eficácia contra o coronavírus, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a Covid-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde
Fazem parte do grupo prioritário: os idosos com 60 anos ou mais de idade; trabalhadores da saúde; membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais; caminhoneiros; motoristas e cobradores de transporte coletivo; e trabalhadores portuários. Também fazem parte desse rol prioritário os povos indígenas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; pessoas com deficiência; professores de escolas públicas e privadas; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; puérperas (pós-parto até 45 dias) e pessoas de 55 a 59 anos de idade.

CASOS DE INFLUENZA

Em 2020, até o mês de maio, foram registrados 1.517 casos de influenza (gripe) em todo o país, com 209 mortes. Do total de casos, 588 foram casos de influenza A (H1N1), com 79 óbitos; 64 casos e 13 óbitos por influenza A (H3N2), 374 de influenza A não subtipado, com 63 mortes; e 491 casos e 54 óbitos por influenza B.
No mesmo período de 2019, ou seja, até o mês de maio, 5.800 casos de influenza foram registrados em todo o país, com 1.122 mortes. Do total de casos, 3.430 foram casos de influenza A (H1N1), com 796 óbitos; 860 casos e 120 óbitos por influenza A (H3N2), 779 de influenza A não subtipado, com 124 mortes; e 731 casos e 82 óbitos por influenza B.
Por Janary Damaceno e Jéssica Cerilo, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
GOVERNO FEDERAL 

Coronavírus: 790.040 pessoas estão curadas em todo o Brasil


Coronavírus: 790.040 pessoas estão curadas em todo o Brasil -


Número representa mais da metade do total de casos acumulados (56,3%). Informações foram atualizadas até as 18h30 desta terça-feira (30)
O Ministério da Saúde registrou, nesta terça-feira (30), o total de 790.040 pessoas curadas do coronavírus em todo o país. O número é superior à quantidade de casos ativos (552.407), que são pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa mais da metade do total de casos acumulados (56,3%). As informações estão atualizadas até às 18h30 e foram enviadas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
O Governo Federal mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. Dessa forma, a pasta tem enviado recursos extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.
Clique para acessar o panorama de casos e óbitos por UF
De janeiro a junho, o Ministério da Saúde enviou R$ 50,4 bilhões a estados e municípios para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, sendo R$ 9,7 bilhões voltados exclusivamente para combate ao coronavírus. Também já foram comprados e distribuídos mais de 15 milhões unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 115,7 milhões de EPIS, mais de 10,6 milhões de testes de diagnóstico para COVID-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus. O Ministério da Saúde, em apoio irrestrito a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 6.410 equipamentos para todos os estados brasileiros de maio até hoje.
As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil tem 1.402.041 casos confirmados da doença, sendo 33.846 registrados nas últimas 24h. 
Em relação aos óbitos, atualmente, o Brasil tem no acumulado 59.594 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registradas 525 mortes nos sistemas oficiais do Governo do Brasil, a maior parte aconteceu em outros períodos, mas tiveram conclusão das investigações com confirmações das causas por Covid-19 apenas neste período. Do total, 349 óbitos foram confirmados nos últimos três dias e outros 3.950 seguem em investigação.
Da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
GOVERNO FEDERAL 

Aldeias Yanomami recebem reforço no combate à Covid-19






Governo Federal leva atendimento médico especializado, entrega insumos, materiais e testes para os polos bases das aldeias Waikás e Auaris, em Roraima
A missão conjunta de reforço no combate à Covid-19 em populações indígenas de Roraima chegou hoje (30/06) a duas aldeias Yanomami. Equipes do Ministério da Saúde, por meio da Secretária Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Defesa e da Fundação Nacional do Índio (Funai) levaram atendimento médico e insumos às comunidades do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami, nas áreas de fronteira do país. As primeiras aldeias a receberem os insumos e serem atendidas foram Auaris e Waikás, cujos Polos Base atendem mais de 4 mil indígenas.
Além do atendimento com os profissionais de saúde, os Polos Base de Auaris, que atende 58 aldeias e uma população de 3.971 indígenas, e de Waikás, que atende 4 aldeias e uma população de 178 indígenas, também receberam insumos como máscaras cirúrgicas, álcool 70%, avental hospitalar, luvas, toucas e protetores faciais, medicamentos como cloroquina e azitromicina, além de testes rápidos.
Essa é a quinta missão interministerial para levar atendimento médico e reforçar o enfrentamento à covid-19 entre indígenas. De acordo com o secretário Especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva, a previsão é atender pelo menos 1,5 mil pessoas no período da missão. “Além das quatro toneladas de equipamentos, estão indo equipes de profissionais para atender a população, particularmente na área de fronteira. São máscaras, aventais, luvas e outros itens importantes para o atendimento dos indígenas, que ficarão nessas localidades, incluindo também medicamentos”, destaco o secretário da SESAI.
Ao todo, 21 profissionais de saúde das Forças Armadas reforçaram o atendimento aos indígenas da região, trabalhando em parceria com as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde. Atualmente, a região conta com 1.762 profissionais de saúde da SESAI realizando o atendimento de Atenção Primária aos indígenas nas aldeias, sendo 725 profissionais no DSEI Yanomami e 1.037 no DSEI Leste de Roraima. São agentes de saúde e saneamento, agentes de combate a endemias, médicos, farmacêuticos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, técnicos de enfermagem, entre os profissionais da área.
Os profissionais de saúde das Forças Armadas vão reforçar o atendimento a cerca de 3 mil indígenas em cinco Polos Base: Auaris, Waikás e Surucucu (Yanomami) e Frexal e Maturuca (Leste de Roraima). Como medida de segurança para os povos indígenas, toda a equipe que compõe a missão realizou o teste RT-PCR (molecular) para Covid-19. O embarque só foi permitido com o resultado negativo para a doença, após triagem realizada por profissionais de saúde.

INSUMOS

No total, foram entregues 87,6 mil máscaras cirúrgicas; 1,4 mil unidades de álcool 70%; 5,3 mil testes rápidos; mil aventais hospitalares; 300 protetores faciais; 87,6 mil toucas; 400 macacões; 1,6 mil máscaras de proteção respiratória; mil luvas e 297 mil comprimidos de medicamentos como cloroquina; azitromicina; prednisona e paracetamol.
No DSEI Yanomami a população indígena é de, aproximadamente, 28 mil pessoas. São duas etnias (Yanomami e Yekuana) e 366 aldeias em um território de 96,6 mil m². A população local conta com 78 Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI); 37 Polos Base e 1 Casa de Saúde Indígena (CASAI). Já no DSEI Leste de Roraima são, aproximadamente, 52 mil indígenas de sete etnias em uma área de 69, 7 mil km². São 285 UBSI, 34 Polos Base e 1 CASAI prestando atendimento à população indígena.

O QUE JÁ TEM SIDO FEITO

Ao longo do período da pandemia, o Ministério da Saúde tem desenvolvido estratégias para aprimorar o atendimento e uma das mais recentes é a criação da Unidade de Atenção Primária Indígena (UAPI). As unidades vão fortalecer os serviços de atenção primária à saúde indígena no atendimento desta população proporcionando o acolhimento dos casos suspeitos de Síndrome Gripal (SG) e identificação precoce de casos de Covid-19. Além disso, já foram instaladas alas indígenas em hospitais de Manaus (AM) e Macapá (AP), Vale do Javari, Pará (Belém, Marabá, Santarém), Mato Grosso (Colíder, Cuiabá, Araguaia, Sinop, Barra do Garças), Mato Grosso do Sul (Dourados) e Roraima (Boa Vista).
Também foi elaborado um Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo coronavírus em Povos Indígenas que detalha como as equipes de saúde devem agir conforme cada caso. Os DSEI também elaboraram seus respectivos Planos de Contingência Distritais para as diferentes situações de enfrentamento da Covid-19, respeitando as características de cada povo e suas necessidades específicas. Todo esse planejamento e estudo antecipado resultam em atendimentos rápidos e eficientes executados diretamente nas aldeias.
Em todos os casos, as equipes dos DSEI têm agido dentro do previsto no planejamento e realizado o isolamento de infectados, casos suspeitos e a transferência para a rede pública estadual e municipal dos pacientes que necessitem de suporte especializado em hospitais. Para isso, a SESAI emprega uma grande frota de veículos, embarcações e aeronaves para levar os indígenas em segurança até as cidades mais próximas que ofereçam o atendimento necessário.
Para oferecer atendimento rápido em situações de emergência, a Secretaria autorizou a contratação de 34 equipes de resposta rápida para atuar em cada DSEI. As equipes compostas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem ficam disponíveis 24 horas para partir para o território indígena que apresentar, eventualmente, um aumento de casos repentino, reforçando assim o trabalho das equipes multidisciplinares de saúde indígena que já se encontram atuando normalmente nas aldeias.

Concurso para agente da Polícia Civil vai oferecer 1,8 mil vagas



Remuneração é de R$ 8.698,78. São 600 para contratação imediata e mais 1,2 mil para cadastro de reserva. Inscrições começam no dia 18 de agosto

Os candidatos a uma vaga de agente da Polícia Civil do Distrito Federal já podem comemorar: vem concurso por aí. O Diário Oficial desta quarta-feira (1º) trouxe o edital reservando 1,8 mil vagas, sendo 600 para contratação imediata e mais 1,2 mil para cadastro de reserva. A remuneração atual da função é de R$ 8.698,78.
A inscrição pode ser feita pelo site da banca organizadora Cebraspe entre os dias 18 de agosto a 8 de setembro. A taxa para realização das provas é de R$ 196. Segundo o edital, as vagas para atender as cotas são: 30 para pessoas com deficiência e 120 para negros (450 para ampla concorrência). 
São exigências para posse no cargo ter diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em qualquer área de formação.  
O concurso será dividido em duas etapas. A primeira com provas objetivas e discursivas; exames biométricos; capacidade física; avaliação psicológica; e sindicância de vida pregressa e investigação social. A segunda, um curso de formação profissional.
agência brasília 

UFG reforça papel da ciência para construção de políticas públicas



Em nota, UFG repudia de forma veemente qualquer tipo de difamação no sentido de desacreditar o trabalho científico de pesquisadores que têm trabalhado para compreender o avanço da Covid-19 em Goiás
 
 
A Universidade Federal de Goiás (UFG) repudia de forma veemente qualquer tipo de difamação no sentido de desacreditar o trabalho científico de pesquisadores que trabalham arduamente colaborando pelo bem estar social. A comunidade da UFG está perplexa diante dos ataques que professores da instituição têm sofrido em virtude de estudos publicados que reforçam a necessidade de isolamento social para o combate à Covid-19.
Reforçamos o caráter científico das pesquisas, sempre baseada em critérios rigorosos de apuração e checagem dos fatos à luz da ciência, bem como a capacidade técnica dos pesquisadores e professores envolvidos, que formam uma equipe interdisciplinar de excelência internacional e com ampla experiência em bioestatística, modelagem computacional e epidemiologia. Entendemos que podemos dessa forma contribuir para auxiliar o planejamento e a gestão de políticas públicas no Brasil, formando uma frente ampla para o enfrentamento da pandemia da Covid-19.
O estudo apresentado ao Governo de Goiás, no dia 29/06, feito pelos pesquisadores da UFG Thiago Rangel (ICB), José Alexandre Diniz Filho (ICB) e Cristiana Toscano (IPTSP) alerta para a rápida expansão da Covid-19 no Estado, inclusive para o interior do Estado. O estudo também mostra claramente que milhares de mortes ocorrerão em Goiás se nenhuma medida for tomada e se a pandemia continuar a avançar na mesma velocidade.
Até o presente momento, o modelo de expansão da doença criado pelos pesquisadores da UFG tem sido capaz de prever corretamente os eventos de número de óbitos e hospitalização a partir dos níveis de isolamento social no Estado, o que leva à conclusão que é preciso reforçar ainda mais a necessidade de adotar um isolamento social mais rigoroso, associado a outras medidas que permitam um combate mais eficiente da pandemia.
A preocupação primeira da UFG é no sentido de poupar vidas e não há outro caminho conhecido até o momento que não seja o isolamento social cumprido de forma responsável por todos os brasileiros.
O resultado do isolamento social conseguido no início da pandemia em Goiás, já respaldado nas primeiras versões do modelo desenvolvido pelo grupo de pesquisadores, permitiu que o Governo do Estado pudesse se preparar melhor para atender aos goianos acometidos pela infecção da Covid-19. No entanto, a diminuição do engajamento social quanto à adoção do isolamento ao longo do tempo culminou em um aumento alarmante do número de casos nas últimas semanas.
A UFG reforça, com base empírica e científica, que caso não haja diminuição da taxa de transmissão da doença o sistema de saúde atual, não será possível atender a todos os pacientes que dele necessitarem com a quantidade atual de leitos disponíveis. A única intenção desses estudos é utilizar da capacidade técnica e científica da UFG para auxiliar e subsidiar políticas públicas para nosso Estado.
Infelizmente vivemos um momento em que foi disseminada a crença que há uma oposição entre economia e saúde, o que é inverídico visto que ambas se estruturam de forma a promover o bem estar coletivo e não apenas individual ou de minorias privilegiadas. A UFG segue ao lado da sociedade e não deixará de continuar subsidiando políticas públicas com informações científicas para evitar calamidades de efeitos catastróficos e não conhecidos resultantes da pandemia.
Desde março deste ano a instituição tem trabalhado incansavelmente, em diversas frentes, para continuar devolvendo a sociedade o investimento recebido ao longo dos seus quase 60 anos de idônea história e irrefutável contribuição ao desenvolvimento de nossa sociedade. E assim prosseguiremos preservando a vida, a liberdade de pensamento e acima de tudo a dignidade da pessoa humana.
Comunicação UFG

Goiás tem 475 mortes e 24.666 casos confirmados de coronavírus



No Estado, há 59.981 casos em investigação
 
 
A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 24.666 casos de doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19) no território goiano. Destes, há 475 óbitos confirmados. No Estado, há 59.981 casos suspeitos em investigação. Outros 29.446 já foram descartados.
Há 41 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 433 mortes suspeitas nos municípios goianos.

Painel Covid-19

O boletim com as notificações da SES-GO foi informatizado e realiza o processamento dos dados a partir dos sistemas do Ministério da Saúde (e-SUS VE e Sivep Gripe). Eventuais diferenças são justificadas por ajustes nas fichas de notificação pelos municípios, como por exemplo, a atualização do local de residência da pessoa.
Para conferir os detalhes dos casos e óbitos confirmados, suspeitos e descartados, acesse o painel Covid-19 do Governo de Goiás por meio do link  http://covid19.saude.go.gov.br/

Sobre os dados

Desde as primeiras confirmações de doença pela Covid-19, a SES-GO divulga boletins diários com atualizações sobre os casos confirmados e óbitos. Os números são dinâmicos e passíveis de mudanças após investigação mais detalhada de cada situação. Os boletins são elaborados a partir dos dados inseridos nos sistemas e-SUS VE e SIVEP Gripe, do Ministério da Saúde, pelas diversas instituições de saúde cadastradas no Estado, conforme endereço de residência informado pelos usuários.
Os dados podem ser alterados para mais ou para menos conforme investigação das Vigilâncias Epidemiológicas Municipais e atualização das fichas de notificações pelos municípios nos sistemas oficiais. Diante de eventuais inconsistências nos números, estes serão atualizados a partir das correções feitas pelas cidades nos sistemas de notificação.
O responsável pela notificação deve registrá-la e mantê-la devidamente atualizada nos sistemas oficiais de notificação, desta forma, se cada um fizer corretamente sua parte, a informação é democratizada e disponibilizada a todos em tempo oportuno.
Os dados deste boletim foram divulgados às 15h de terça-feira, 30 de junho de 2020.

Contexto: uma viagem por lugares, cultura e gastronomia



Programete, produzido e apresentado por Sonea Stival, entra na programação das rádios Brasil Central e RBC FM a partir desta quarta-feira, 1º de julho
 
 
Neste momento de pandemia, quando a recomendação é “fique em casa”, não se pode sugerir que as pessoas busquem viagem, por conta da orientação de isolamento social. Mas é seguro levar conhecimento, por meio de informações repassadas em textos atrativos, que inspirem o planejamento e, no tempo certo, a retomada dos passeios.
Esta é a proposta do Contexto, programete produzido e apresentado pela radialista Sonea Stival. Ele entrará na programação das rádios Brasil Central AM e RBC FM a partir desta quarta-feira, 1º de julho. Será veiculado de segunda a sexta-feira, três vezes ao dia. O material terá divulgação também pelas redes sociais da Agência Brasil Central (ABC).

História gastronômica

Sonea Stival é goiana de Nova Veneza e pós-graduada em Gestão de Turismo e Hotelaria pelo Instituto Camburi/USP. É radialista com publicações sobre Turismo em jornais e revistas de Goiás. Também é coautora, junto com a jornalista Darmélia Barbosa, do livro “Maiores de 21 - História da Gastronomia do Centro de Goiânia”. A obra conta um pouco da história gastronômica da capital goiana. 
Consultora de projetos de gastronomia, Sonea foi pioneira na implantação dos festivais gastronômicos em Goiás. Atuou também como coordenadora do Programa de Gastronomia da Goiás Turismo. 
ABC Digital

Caiado espera a adesão dos 246 prefeitos ao novo decreto

Caiado espera a adesão dos 246 prefeitos ao novo decreto – O ...

Governador pediu apoio da população, com a queda da curva de contaminação, será possível reabrir o comércio e serviços, e atender com leitos disponíveis na rede de saúde
 
 
“Eu vou continuar insistindo e vou continuar lutando para que Goiás tenha o menor número de mortes do País. E eu tenho certeza de que terei a compreensão da população do Estado para nós atingirmos esse objetivo”, destacou o governador Ronaldo Caiado, nesta terça-feira, dia 30, dia em que começou a valer o novo Decreto de Emergência Sanitária do Governo de Goiás, publicado na noite desta segunda-feira (29/06) no Diário Oficial do Estado.
Como explica Caiado, o decreto foi elaborado com base na ciência, após a Universidade Federal de Goiás (UFG) divulgar novo estudo apontando colapso hospitalar no Estado, no mês de julho, e a perda de 18 mil vidas, até setembro. Para evitar que esse quadro se concretize, o governador publicou o decreto que prevê o fechamento de atividades não essenciais e a adoção de um sistema de revezamento das demais atividades econômicas, intercalado entre 14 dias de suspensão e 14 dias de funcionamento.
Desde o início da pandemia, o governo estadual tem feito a lição de casa, com a ampliação e regionalização da rede de saúde e a adoção de medidas sanitárias que visam o combate ao coronavírus. Apesar de todos os esforços, no entanto, hoje os índices de contaminação ultrapassam mil casos por dia. “Não podemos cruzar os braços e ver as pessoas precisarem de leito e não terem. O novo protocolo é importante para fazer a curva baixar”, ressalta Caiado.
Como médico e governador, ele explica que, com o fechamento a partir desta terça (30/06), os resultados só aparecerão daqui a cerca de 14 dias. Com a queda da curva de contaminação, será possível reabrir o comércio e serviços, e atender a população com leitos disponíveis na rede de saúde.
Diante do estudo realizado pela UFG, e da comprovação científica da importância do isolamento social no atual quadro vivido pelo Estado, o governador afirmou esperar a adesão dos prefeitos dos 246 municípios goianos ao decreto estadual. O embasamento do documento e a estratégia para salvar milhares de vidas foram apresentados nesta segunda-feira (29/06), em uma reunião conjunta com o governador, prefeitos e líderes dos Poderes do Estado.
“Quem se opõe está mais preocupado com a campanha eleitoral. Não se sustenta cientificamente, é no campo político”, afirma Caiado, e argumenta que nenhum País ou Estado conseguiu ofertar leitos sem medidas de controle e, por isso, os prefeitos que não assumirem a responsabilidade vão ter que responder à comunidade.
De acordo com o governador, o atual decreto busca um equilíbrio entre a preservação da vida e a economia. “Não se trata de saúde versus economia, e, sim, de saúde e economia juntos”. Segundo ele, o cumprimento do decreto permitirá que Goiás atravesse a pandemia preservando vidas e em condições de superar a crise e aquecer a economia. “O apelo que faço é que vocês avaliem bem. Se deixar como está, vamos chegar a 18 mil óbitos e ninguém deseja isso. Não vamos brigar com a realidade que o mundo inteiro já mostrou”.

Rodada de entrevistas

As explicações acerca do decreto e os argumentos que justificam a publicação do documento foram apresentados pelo governador durante uma série de entrevistas às emissoras de TV de Goiás e do Distrito Federal.
O governador se colocou à disposição de toda a imprensa para esclarecer as dúvidas da população e demonstrar a importância do isolamento social neste momento crítico da pandemia para o Estado de Goiás.
Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás

Goiás tem 475 mortes e 24.666 casos confirmados de coronavírus



No Estado, há 59.981 casos em investigação
 
 
A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 24.666 casos de doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19) no território goiano. Destes, há 475 óbitos confirmados. No Estado, há 59.981 casos suspeitos em investigação. Outros 29.446 já foram descartados.
Há 41 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 433 mortes suspeitas nos municípios goianos.

Painel Covid-19

O boletim com as notificações da SES-GO foi informatizado e realiza o processamento dos dados a partir dos sistemas do Ministério da Saúde (e-SUS VE e Sivep Gripe). Eventuais diferenças são justificadas por ajustes nas fichas de notificação pelos municípios, como por exemplo, a atualização do local de residência da pessoa.
Para conferir os detalhes dos casos e óbitos confirmados, suspeitos e descartados, acesse o painel Covid-19 do Governo de Goiás por meio do link  http://covid19.saude.go.gov.br/

Sobre os dados

Desde as primeiras confirmações de doença pela Covid-19, a SES-GO divulga boletins diários com atualizações sobre os casos confirmados e óbitos. Os números são dinâmicos e passíveis de mudanças após investigação mais detalhada de cada situação. Os boletins são elaborados a partir dos dados inseridos nos sistemas e-SUS VE e SIVEP Gripe, do Ministério da Saúde, pelas diversas instituições de saúde cadastradas no Estado, conforme endereço de residência informado pelos usuários.
Os dados podem ser alterados para mais ou para menos conforme investigação das Vigilâncias Epidemiológicas Municipais e atualização das fichas de notificações pelos municípios nos sistemas oficiais. Diante de eventuais inconsistências nos números, estes serão atualizados a partir das correções feitas pelas cidades nos sistemas de notificação.
O responsável pela notificação deve registrá-la e mantê-la devidamente atualizada nos sistemas oficiais de notificação, desta forma, se cada um fizer corretamente sua parte, a informação é democratizada e disponibilizada a todos em tempo oportuno.
Os dados deste boletim foram divulgados às 15h de terça-feira, 30 de junho de 2020.

Prefeitura de Goiânia segue na íntegra decreto do Governo de Goiás



O fechamento segue até o próximo dia 13, reabrindo no dia 14
 
 
A Prefeitura de Goiânia seguirá na íntegra as diretrizes divulgadas pelo Governo de Goiás no Decreto número 9.685, com as medidas de combate ao novo coronavírus. Com isso, o município determina a suspensão das atividades por 14 dias seguidos. Depois disso, seguindo um modelo alternado de isolamento, as atividades serão retomadas para 14 dias sucessivos.
O decreto municipal com a adesão ao sistema de revezamento de atividades econômicas foi publicado nesta terça-feira (30/06), data em que começa a vigorar. Logo, o fechamento segue até o próximo dia 13, reabrindo no dia 14. O modelo é baseado em um estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG) que prevê o esgotamento dos leitos clínicos e de UTI caso não haja aumento do isolamento social.
Para o prefeito Iris Rezende, a adesão de Goiânia ao revezamento intermitente se deu porque é importante que os governos do Estado e do município somem esforços para combater a pandemia. "Estamos trabalhado juntos, reforçando o sistema de saúde, conversando os representantes sociedade civil e tomando medidas uniformes para proteger a vida de todos", disse.
O isolamento social alternado é, segundo o estudo da UFG, fundamental para evitar a alta ocupação dos leitos, o crescimento exponencial de casos e a falta de medicamentos e de pessoal na área de saúde. O decreto divulgado nesta terça-feira (30) mantém o uso obrigatório de máscaras, em especial a aplicação de multa no valor de R$ 627,38 em caso de desobediência. 
Nos períodos de suspensão, somente poderão ser realizadas as atividades essenciais, conforme estabelecido na legislação estadual. Veja quais são as atividades essenciais que não estão no revezamento:
Farmácias, clínicas de vacinação, laboratórios de análises clínicas e estabelecimentos de saúde;
Cemitérios e serviços funerários;
Distribuidores e revendedores de gás, bem como supermercados e congêneres.
Postos de combustíveis;
Hospitais e clínicas veterinárias, incluindo casas que vendem insumos aos animais de estimação, bem como estabelecimentos comerciais que atuem na venda de produtos agropecuários;
Agências bancárias e casas lotéricas;
Produtores e/ou fornecedores de bens ou de serviços essenciais à saúde, à higiene e à alimentação;
Serviços de call center restritos às áreas de segurança, alimentação, saúde e de utilidade pública;
Atividades econômicas de informação e comunicação;
Segurança privada;
Empresas de transporte coletivo e privado, incluindo as empresas de aplicativos e transportadoras;
Empresas de saneamento, energia elétrica e telecomunicações;
Hotéis e correlatos, desde que para abrigar aqueles que estejam atuando na prestação de serviços públicos ou privados considerados essenciais ou para fins de tratamento de saúde, devendo ser respeitado o limite de 65% da capacidade de acomodação;
Assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade;
Obras da construção civil de infraestrutura do poder público, de interesse social, penitenciárias e unidades do sistema socioeducativo, bem como as relacionadas a energia elétrica e saneamento básico e as hospitalares, além dos estabelecimentos comerciais e industriais que lhes forneçam os respectivos insumos;
Atividades comerciais e de prestação de serviço mediante entrega (delivery);
Atividades destinadas à manutenção, à conservação do patrimônio e ao controle de pragas urbanas;
Atividades de suporte, manutenção e fornecimento de insumos necessários à continuidade dos serviços públicos e das demais atividades excepcionadas de restrição de funcionamento;
Desde que situados às margens de rodovias: Borracharias e oficinas mecânicas; Restaurantes e lanchonetes instalados em postos de combustíveis. Neste caso é válido ressaltar a lotação máxima de cinquenta por cento de suas capacidades de acomodação;
O transporte aéreo e rodoviário de cargas e passageiros;
Atividades administrativas necessárias ao suporte de aulas não presenciais;
Estágios, internatos e atividades laboratoriais das áreas de saúde.
Após o período de suspensão, todas as atividades econômicas e não econômicas poderão retomar seu funcionamento por 14 dias, observados os protocolos específicos, exceto:
Aulas presenciais de instituições públicas e privadas;
Cinemas;
Teatros;
Casas de espetáculo e similares;
Bares;
Boates e outros estabelecimentos do tipo;
Academias poliesportivas;
Salão de festas e jogos;
Continuam proibidas as atividades de maior risco à disseminação do vírus, como eventos públicos ou privados presenciais, inclusive reuniões e o uso de áreas comuns dos condomínios. Qualquer denúncia sobre eventuais desobediências pode ser encaminhada ao aplicativo Prefeitura 24 horas.
Comunicação Prefeitura de Goiânia 

Novo marco do saneamento estende prazos para fim dos lixões



Em Goiás, mais de 100 municípios de diferentes regiões do Estado recebem assessoria e são atendidos pelo governo estadual
 
 
Aprovado no Senado Federal e aguardando a sanção presidencial, o novo marco regulatório do saneamento básico, que entre outras medidas, estende os prazos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - PL n° 4162/19 - para que as cidades encerrem os lixões a céu aberto. 
Em Goiás, mais de 100 municípios de diferentes regiões do Estado recebem assessoria e são atendidos pelo Governo de Goiás, por meio da Companhia de Investimento e Parcerias do Estado de Goiás (Goiás Parcerias) para agilizarem às questões relacionadas às exigências da PNRS.
De acordo com o texto do novo marco regulatório, se sancionado sem vetos, os municípios que tenham elaborado plano intermunicipal de resíduos sólidos ou plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos terão uma extensão desses prazos, de acordo com o número de habitantes. 
A expectativa é que seja até 2024, proporcionalmente. Instituída por lei no ano de 2010, a PNRS exige que a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deveria ter sido implantada em até quatro anos após a data de publicação desta lei, em 2014.
Mais do que um problema de infraestrutura a ser resolvido pelas prefeituras, os lixões afetam o meio ambiente e trazem impasses para a saúde pública no geral. Por isso, o atendimento da Goiás Parcerias é realizado com repasse de informações técnicas e jurídicas aos consórcios formados por municípios goianos para a regularização e construção de aterros sanitários que atenderão prefeituras vizinhas de uma região do Estado.
Os prefeitos também têm recebido assessoria para formação de novos consórcios, uma vez que estas associações, conforme a PNRS, contribuem para a descentralização da prestação de serviços públicos que envolvam resíduos sólidos e também têm prioridade na obtenção dos incentivos instituídos pelo Governo Federal (Art. 45 - Lei nº 12.305/2010).
Entre as  demandas dos consórcios goianos, de acordo com o acompanhamento da Goiás Parcerias, está a documentação correta dos municípios integrantes, a desapropriação de área para o aterro, dificuldade em avançar com licenças ambientais de acordo com as exigências estaduais e federais, falta de projeto para a construção, assim como meios para executar a obra.
Para o presidente da Goiás Parcerias, Enio Caiado, a adequação à legislação federal e estadual para gestão integrada e gerenciamento do lixo é uma necessidade urgente. "Se os prefeitos ficarem atentos perceberão que, mesmo que os prazos da PNRS sejam estendidos com a aprovação do novo marco de saneamento, o período para  execução das obras dos aterros sanitários é ainda mais exíguo, pois estas deverão ser realizadas durante o período de seca. Não têm os meses completos do ano para concluírem prováveis construções", alerta o presidente da Companhia.

​Prazos

De acordo com documento do Congresso Nacional, que aguarda sanção presidencial (Art. 11.), a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deverá ser implantada até 31 de novembro de 2020, exceto para os municípios que até essa data tenham elaborado plano intermunicipal de resíduos sólidos ou plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos e que disponham de mecanismos de cobrança que garantam sua sustentabilidade econômica-financeira, nos termos da Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, para os quais ficam definidos os seguintes prazos:
I- até 2 de agosto de 2021, para capitais de Estado e Municípios integrantes de Região Metropolitana (RM) ou de Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) de capitais;
II- até 2 de agosto de 2022, para Municípios com população superior a 100 mil habitantes no Censo 2010, bem como para Municípios cuja mancha urbana da sede municipal esteja situada a menos de 20 quilômetros da fronteira com países limítrofes;
III- até 2 de agosto de 2023, para Municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes no Censo 2010; e
IV - até 2 de agosto de 2024, para Municípios com população inferior a 50 mil habitantes no Censo 2010.
Comunicação Goiás Parcerias