segunda-feira, 29 de junho de 2020

Auxílio Emergencial: Caixa paga 3ª parcela a 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família com NIS final 9 nesta segunda

ECONOMIA
Os pagamentos para esse grupo são feitos da mesma forma que o programa social.
Auxílio emergencial: Renda Brasil vai atender só parte dos ...
FOTO: REPRODUÇÃO

Caixa Econômica Federal (CEF) paga nesta segunda-feira (29) a terceira parcela do Auxílio Emergencial para 1,9 milhão beneficiários do Bolsa Família qualificados no programa, cujo número do NIS termina em 9. Os pagamentos para esse grupo são feitos da mesma forma que o Bolsa.


Veja o calendário:

Calendário de saques da terceira parcela do auxílio emergencial para quem faz parte do Bolsa Família — Foto: Editoria de Economia/G1

Calendário de saques da terceira parcela do auxílio emergencial para quem faz parte do Bolsa Família — Foto: Editoria de Economia/G1

Demais beneficiários

No sábado, começaram a receber a terceira parcela do benefício os trabalhadores fora do Bolsa Família. A Caixa também começou a pagar a segunda parcela para o segundo lote de aprovados no benefício, e a primeira para o quarto lote de aprovados.


O pagamento da segunda parcela para o terceiro lote de aprovados, assim como da segunda e terceira para os lotes seguintes, segue sem definição.

Balanço

Guimarães informou que 64,1 milhões de beneficiários já receberam o Auxílio Emergencial, totalizando R$ 90,8 bilhões: R$ 40,9 bilhões para inscritos no Bolsa Família, R$ 14 bilhões para inscritos no CadÚnico e R$ 35,9 bilhões para inscritos pelo app/site do auxílio. A maior parte foi paga no Nordeste (R$ 33 bilhões).

Das 108,4 milhões de pessoas cadastradas no programa, 106,3 milhões de cadastros foram processados. Foram considerados elegíveis 64,1 milhões de beneficiários, outros 42,2 milhões foram considerados inelegíveis, 2 milhões estão em primeira análise e 1,3 milhão estão em reanálise.

Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.


FONTE: G1 

UnB aparece entre as melhores do mundo em sete disciplinas acadêmicas

EDUCAÇÃO 

  • No ano passado, a instituição tinha sido listada em 10 matérias. No Brasil, a USP é a que mais aparece no ranking. Harvard foi a 1ª colocada mundial em 14 áreas


Laboratório na UnB: ranking de Xangai privilegia bastante a pesquisa - João Paulo Longo/UnB


  • A Universidade Harvard foi a instituição listada mais vezes no ranking global de disciplinas acadêmicas de 2020 (Gras, na sigla em inglês), feito pela consultoria ShanghaiRanking. Diferentemente de outros levantamentos que classificam instituições de ensino de um modo geral, o estudo tem o objetivo de identificar as melhores faculdades do mundo em 54 disciplinas. 
Harvard foi a primeira colocada em 14 matérias, cinco das quais dentro de ciências sociais, quatro em ciências médicas, três em engenharias e duas em ciências da vida. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) alcançou o pódio em seis matérias, cinco das quais dentro de engenharia. 
 
Outros centros de ensino que alcançam o topo em mais de uma disciplina incluem a Universidade da Califórnia em Berkeley, a Universidade da Pensilvânia e a Universidade do Colorado em Boulder — essas três nos EUA —, a Universidade de Oxford (Reino Unido) e a Universidade Tecnológica Nanyang (Cingapura). 
 
A Universidade de Paris-Saclay encabeça a tabela da disciplina de matemática em sua primeira aparição no ranking. Universidades dos Estados Unidos conquistaram o primeiro lugar em 31 áreas de estudo. As chinesas dominam 11 campos. O Reino Unido aparece no pódio em três matérias. Os outros primeiros lugares são ocupados por instituições europeias. 
 
França, Suíça, Bélgica e Dinamarca alcançaram o topo em uma área cada; enquanto universidades da Holanda foram as primeiras colocadas em duas matérias. Cingapura foi destaque em três áreas.
Nenhuma universidade da América Latina apareceu em primeiro lugar. O ranking global de disciplinas acadêmicas de 2020 (Gras) lista universidades que se destacam em 54 áreas de estudo, divididas entre cinco temáticas gerais (engenharias, ciências da natureza, ciências da vida, ciências médicas e ciências sociais). 
 
Câmpus da Universidade Harvard, a instituição que mais se classificou em primeiro lugar no ranking - Foto: Maddie Meyer/AFP/Getty Images North America 
 
No total, mais de 4 mil instituições de ensino foram ranqueadas. Só aparecer na lista já é um grande mérito e indica excelência em determinada área. Na América Latina, 396 instituições conseguiram entrar no ranking, das quais 227 são brasileiras. Instituições de São Paulo são responsáveis por 89 dessas posições. A Universidade de Brasília (UnB) entrou na lista das melhores em sete matérias. 

Em 2019, a UnB tinha conseguido esse destaque em 10 matérias. As áreas em que a federal de Brasília deixou de aparecer foram economia, matemática, ciências agrárias e medicina clínica. Como novidade em relação a 2019, está a aparição da UnB como uma das melhores do mundo em biotecnologia. 

Em duas disciplinas, a universidade foi considerada a segunda melhor do país: ciências da terra e ciências políticas. Em saúde pública (dentro de ciências médicas), a instituição se classificou na faixa entre a segunda e sexta posição nacionalmente. A Universidade de Brasília ficou atrás da USP, a primeira colocada nessas três matérias.
 
Em ciências políticas, a UnB e a USP foram as únicas instituições brasileiras a figurarem no ranking. Em ciências da terra, há quatro universidades federais na lista: além da USP (1ª) e da UnB (2ª), aparecem as federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Fluminense (UFF), empatadas entre a terceira e a quarta posição.
 
No cenário global, a melhor classificação da UnB foi na área de odontologia e ciências bucais, na qual ela ficou na faixa entre as 151 e as 200 melhores do mundo. Nessa área, no cenário nacional, a universidade ficou na faixa entre as 7 e as 15 melhores do Brasil.
 
Nas áreas de saúde pública (dentro de ciências médicas) e ciências veterinárias (englobada por ciências da vida), a federal de Brasília ficou na faixa 201-300. Nacionalmente, na primeira área, a UnB ficou entre a segunda e a sexta posição; enquanto em ciências veterinárias, classificou-se no intervalo entre o sétimo e o 23º lugar.
 
Em três disciplinas, a universidade foi listada no intervalo 301-400 globalmente: ciência política (dentro de ciências sociais), ciências da terra e ecologia (essas duas fazem parte de ciências da natureza). Já entre as brasileiras, nos dois primeiros campos, a UnB foi a segunda colocada; enquanto, em ecologia, ficou entre a quinta e a 11ª colocação.
Na faixa 401-500 do mundo, a UnB aparece com a disciplina biotecnologia (classificada dentro de engenharias). Entre as universidades nacionais, a federal de Brasília ficou entre a sexta e a 10ª posição nesse campo.
 
A reitora da UnB, Márcia Abrahão, não se surpreende com as disciplinas em que a universidade teve destaque.
“Ciências da terra, ecologia e ciência política são áreas em que a universidade tem programas de pós-graduação de nível internacional, de pontuação entre 6 e 7 (sendo a maior nota é 7)”, diz.
 
“A geologia, que é ciências da terra, e ciências políticas têm programas nota 7, e ecologia é nota 6”, afirma ela, que é graduada, mestre e doutora em geologia. “Odontologia é uma área que a UnB é muito forte em todos os rankings internacionais, apesar de o programa de pós-graduação não ter uma nota tão alta. Já biotecnologia é uma área nova em termos de curso de graduação, mas na pós-graduação já tem histórico”, comenta.
  

Desafios e especificidades 

A classificação, claro, tem variações conforme o critério adotado por cada ranking. No exterior, é comum que existam universidades aprofundadas em áreas específicas, como saúde, engenharia e negócios. No Brasil, especialmente entre as instituições públicas, o mais comum é que sejam centros de ensino gerais, com várias disciplinas.


É esse o caso da UnB. Questionada sobre se esse é um desafio maior, Márcia Abrahão observa que as instituições nacionais, especialmente públicas e federais, têm um objetivo diferente. “Nossas universidades têm uma missão muito importante de formação da sociedade. O Brasil é um país onde o percentual de jovens nas universidades é muito baixo e o de formados também”, analisa.
 
Ela esclarece, porém, que atuar em muitas áreas não é problema. “O problema é a volatilidade do financiamento para pesquisa. Agora mesmo no combate à pandemia de coronavírus, quais países se saíram melhor? Aqueles que estavam com pesquisa avançada, financiamento em dia, não tinham tido interrupção…” 

Trata-se de um cenário diferente do nacional, em que foram aplicados cortes tanto no orçamento das universidades federais quanto nas bolsas de pesquisa de agências de fomento.

“Como é que a pandemia pegou a gente? Com corte de bolsas de pós-graduação, alunos de pós-graduação tinham saído do Brasil e ido para o exterior, laboratórios estavam sendo fechados por falta de financiamento”, elenca Márcia.
 
Dessa maneira, é preciso olhar o contexto das universidades do Brasil e de outros países, especialmente os desenvolvidos e que investem pesado em educação, ciência e tecnologia, com esse cuidado. “A comparação precisa ser feita com muita cautela para não desmerecer o trabalho feito pelas universidades”, alerta a reitora da UnB.


Cenário latino e nacional

Na América Latina, 396 instituições conseguiram entrar no ranking, das quais 227 são brasileiras. Instituições de São Paulo são responsáveis por 89 dessas. A Universidade de São Paulo (USP) teve 40 aparições, conseguindo alguns destaques globalmente e, no cenário das faculdades brasileiras, a pior classificação da USP foi o terceiro lugar. 
 
A reitora da UnB, Márcia Abrahão, no câmpus Darcy Ribeiro - Foto: Ed Alves/CB/D.A Press 
 
Foi considerada a 10ª melhor de todo o mundo em ciência e tecnologia de alimentos (atrás da Unicamp, que foi a oitava) e em odontologia e ciências bucais. Em ciências agrárias e ciências veterinárias, ficou no 23º e no 30º lugar, respectivamente. No cenário nacional, a USP ficou na primeira posição em 28 disciplinas em que foi listada. Em outras oito matérias, ficou empatada entre o primeiro e o segundo lugar. Foi a segunda colocada em duas matérias e em terceira em uma. 
 
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) conquistou 22 lugares no ranking. E a Unesp (Universidade Estadual Paulista), 14. Conquistaram juntas 11 aparições no ranking as universidades federais do estado de São Paulo: a UFABC (1), a Unifesp (4) e a UFSCar (5).

Instituições particulares do estado também aparecem na lista, incluindo a Universidade do Sagrado Coração (localizada em Bauru) e a Universidade de Guarulhos.

Entenda os critérios de classificação

Para serem incluídas no ranking, as universidades precisam ter um número mínimo de publicações fruto de pesquisa feitas entre 2014 e 2018. Esse valor base é diferente para cada área de estudo. 
 
Os dados bibliométricos são coletados nas plataformas Web of Science (site que fornece acesso a vários bancos de dados que possibilitam análises abrangentes de citações para muitas disciplinas acadêmicas) e no InCites (ferramenta virtual de avaliação de pesquisa personalizada e baseada em citações, que permite realizar análises de produtividade científica e comparação de resultados mundialmente). 

O levantamento leva em consideração critérios de qualidade da pesquisa, colaboração internacional e reconhecimentos acadêmicos. Entenda os indicadores:
 
  • Q1: O número de artigos publicados no Q1 Journal Impact Factor Quartil em uma disciplina acadêmica
  • CNCI: Impacto de citação normalizada da categoria do InCites para medir o impacto médio de trabalhos de autoria de uma instituição em uma disciplina acadêmica
  • IC: A porcentagem de trabalhos de coautoria internacional de uma instituição em uma disciplina acadêmica
  • Top: O número de artigos publicados nos principais periódicos e conferências relativos a uma disciplina acadêmica
  • Award: O número total de funcionários de uma instituição que ganhou um prêmio significativo em uma disciplina acadêmica (entre as premiações consideradas estão as de altíssimo nível, como os prêmios Nobel)

Sobre o estudo

Os rankings de Xangai são publicados desde 2003. Até 2008, eram feitos pela Universidade Jiao Tong de Xangai. Desde 2009, os estudos ficam a cargo da ShanghaiRanking Consultancy, organização independente que se dedica à pesquisa sobre inteligência e consultoria no ensino superior. Saiba mais no site.

Fonte:EU ESTUDANTE/ ANA PAULA LISBOA




domingo, 28 de junho de 2020

À espera de liberação, FPF divulga protocolo para volta ao futebol

ESPORTES
No aguardo de aval do Governo do Estado, Federação Pernambucana de Futebol divulga documento com regras a serem seguidas na retomada da modalidade
Federação Pernambucana de Futebol – Wikipédia, a enciclopédia livre
FOTO: REPRODUÇÃO

A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) divulgou o seu protocolo médico para a retomada do Campeonato Pernambucano, interrompido desde 16 de março em virtude da pandemia do novo coronavírus. Faltando apenas uma rodada para o final da fase de grupos, a entidade projeta retomar a competição no dia 5 de julho, caso haja a liberação por parte do Governo do Estado, e finalizá-la na Arena de Pernambuco. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) deve dar um retorno sobre a data de retomada ainda nesta semana. 
Mesmo que o Governo do Estado mude a data, as medidas de segurança para realização das partidas devem ser seguidas. O protocolo foi elaborado pela FPF, sob a coordenação e supervisão do médico infectologista Gabriel Serrano, tendo como base recomendações da Organização Mundial da Saúde e o Protocolo Padrão do Plano de Flexibilização do Governo do Estado. 
Todas os 17 jogos restantes acontecerão sem público e cada clube poderá ter no máximo 35 pessoas na delegação. Entre as recomendações do protocolo médico da FPF, alguns pontos chamam atenção. Está proibido, por exemplo, beijar a bola e cuspir no gramado, assim como comemorar gols provocando contato com outros atletas. 


Para as partidas, delegações devem chegar ao estádio no intervalo de 80 a 60 minutos antes do início da partida, onde todos os atletas, e membros das comissões técnicas, árbitros, assistentes, delegados, gandulas e staff deverão responder ao inquérito epidemiológico e medição da temperatura. 
A FPF determinou ainda que os estádios devem ter espaços que permitam uma circulação segura, sem muita aproximação, e que banheiras e equipamentos de uso coletivo não sejam utilizados. O uso de máscara e/ou proteção facial será obrigatório para todos, com exceção dos jogadores e árbitros quando estiverem em ação, sendo opcional para o técnico no decorrer da partida.
O protocolo de entrada em campo também foi alterado. Primeiro entra o trio de arbitragem, depois a equipe mandante e, por fim, a equipe visitante, respeitando o distanciamento de 1,5 metro. O mesmo espaço mínimo vigora para o momento do hino. Também não haverá contato na hora de os atletas se cumprimentarem, nem pose dos jogadores para fotos. 
Já na saída do gramado, os jogadores não podem trocar de camisa ou qualquer outro acessório do uniforme. Ao fim do jogo, primeiro sai o time visitante, em seguida a equipe mandante e, no final, o trio de arbitragem, respeitando o distanciamento social.
Além disso, a Federação estabeleceu a Arena de Pernambuco como o estádio que irá receber os jogos da fase mata-mata. Isso porque, locais como Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda são mais fáceis de ter aglomerações e comércio ambulante no entorno; utilização da sede social com bares; manifestação de torcedores; e aglomerações em construções ou prédios vizinhos com vista privilegiada do local da partida.

Botafogo protesta contra retomada do futebol e o racismo na volta do Carioca

ESPORTES
Além de faixa contra a retomada do futebol, Autuori protestou contra a Ferj e os jogadores contra o racismo, entrando em campo com a camisa "vidas negras importam"
(Foto: Botafogo)

247 - Em seu jogo de volta no Campeonato Carioca, contra o Cabofriense, o Botafogo protestou contra a retomada do futebol e o racismo. O time entrou com uma camisa agradecendo os profissionais da Saúde, que estão na linha de frente contra a pandemia do coronavírus, e com o lema “vidas negras importam”, em alusão à luta contra o genocídio da população negra.
O clube, que é contrário à retomada do futebol em meio à pandemia, chegou em campo com faixa que dizia “protocolo bom é o que respeita vidas” em alusão ao “Jogo Seguro” da Ferj. Além do mais, com a bola já rolando, os jogadores se ajoelharam para denunciar o racismo, gesto que foi respeitado pelo time adversário que não atacou.
O time foi comandado pelo auxiliar Renê Weber, uma vez que o técnico Paulo Autuori acompanhou o jogo da tribuna em protesto à punição que recebeu por criticar a Ferj e o Flamengo pela volta do futebol no Rio de Janeiro. Ele foi suspenso por 15 dias pela crítica, mas conseguiu reverter na Justiça. Mesmo assim, decidiu não orientar o time dentro de campo para marcar posição.

Prefeitura do Rio autoriza presença de público em estádios de futebol

ESPORTES

Prefeito Marcelo Crivella assinou decreto que determina uma distância de quatro metros entre torcedores e estádios terão 30% da capacidade

Torcedores poderão voltar ao jogos de futebol a partir de 10 de julho

Torcedores poderão voltar ao jogos de futebol a partir de 10 de julho

Ricardo Moraes/Reuters - 18.6.2020
A prefeitura do Rio de Janeiro autorizou a presença de público nos estádios de futebol a partir de 10 de julho, apesar de a pandemia de covid-19 ainda não ter sido superada.
O campeonato carioca foi o primeiro do Brasil a retomar os jogos, em decisão cercada de muita polêmica. Na semana passada, Flamengo e Bangu se enfrentaram sem público no estádio do Maracanã. No complexo do estádio há um hospital de campanha montado para atender vítimas de coronavírus.
A autorização para a presença de público foi autorizada em decreto publicado pelo município. Nas principais ligas da Europa, onde os jogos foram retomados antes do Rio, as partidas seguem sem presença de torcida.
O decreto do prefeito Marcelo Crivella prevê que nessa primeira etapa o limite de público será de um terço da capacidade da arena. O Maracanã, por exemplo, operava antes da pandemia com um carga de ingressos de 65 mil torcedores.
O decreto prevê distanciamento entre torcedores de ao menos 4 metros quadrados e respeito a regras como limpeza, asseio, disponibilidade de álcool gel e outras.
“Achamos a decisão do prefeito precipitada por não se ter controle sobre tudo que envolve um jogo de futebol", disse a vice-presidente do Vasco, Sonia Andrade.
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Procurada, a vigilância sanitária informou que reuniões com clubes e federação estão sendo feitas para viabilizar a presença do público nos estádios e, se não houver conforto de que todas a medidas de segurança poderão ser cumpridos, a medida pode ser eventualmente reavaliada.
Pelo decreto, a venda de ingressos para os jogos será feita online.
O programa de reabertura das atividades no Rio de Janeiro foi desenhado para ser feito em 6 etapas, mas alguns setores tiveram suas fases antecipadas. A prefeitura tem argumentado que as curva da covid-19 tem caído no Rio e a taxa de ocupação de hospitais também baixou.
Neste domingo, depois de muita reclamação e disputas na justiça desportiva, foi realizada mais uma rodada de jogos do Campeonato Carioca.

Atacante argentino marca três gols na volta do Vasco ao futebol

ESPORTES
com Folhapress. Publicado em 28 de junho de 2020 às 18:27.


Foto: Ascom/Vasco
Foto: Ascom/Vasco
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A volta do Vasco ao futebol foi com vitória e três gols de Germán Cano. Na tarde deste domingo (28), em São Januário, o time agora sob o comando de Ramon Menezes venceu o Macaé por 3 a 1. Além dos gols do argentino, Jones descontou para os visitantes.
Com portões fechados, a partida pela Taça Rio contou com o modelo que vem sendo adotado na Europa: som da torcida nos alto-falantes. Houve ainda minuto de silêncio às vítimas da Covid-19 e jogadores ajoelhados pelo movimento mundial contra o racismo.
A vitória em casa e a derrota do Madureira para o Resende, mais cedo, fazem o clube cruz-maltino sonhar com a classificação para o segundo turno do Campeonato Carioca. São cinco pontos aos vascaínos, contra seis do Madureira, segundo colocado do Grupo B. Na próxima quarta-feira (1º), Vasco e Madureira se enfrentam pela última rodada da Taça Rio.
O Volta Redonda, com quatro pontos na chave B, ainda joga na rodada, contra o Fluminense, e também briga pela classificação.
O JOGO
Destaque do jogo, o argentino Germán Cano abriu o placar, de pênalti, aos 13min, após Yago Pikachu sofrer falta dentro da área.
Aos 21, depois de boa jogada de Vinicius, Benítez arriscou da intermediária e a bola encontrou o argentino, que completou.
Aos 35, aproveitando falha de Fernando Miguel, Jones diminuiu.
O terceiro dos vascaínos, também de Cano, saiu aos 43. Dentro da área, o atacante recebeu passe de Fellipe Bastos e venceu o goleiro Jonathan mais uma vez.
Com esses três gols, o camisa 14 soma agora cinco na artilharia do Carioca.
Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro
Árbitro: Grazianni Maciel Rocha
Cartões amarelos: Wagner Carioca e André Ribeiro (Macaé)
Gols: Germán Cano (VAS), aos 13, 21 e 43min do 1º tempo; Jones (MAC), aos 35min do 1º tempo
VASCO
Fernando Miguel; Yago Pikachu, Ricardo, Leandro Castan, Henrique; Fellipe Bastos (Marcos Júnior), Andrey (Raul), Benítez (Bruno César); Vinicius (Lucas Santos), Talles Magno (Cláudio Winck) e Cano. T.: Ramon Menezes
MACAÉ
Jonathan; Filipe Formiga (Vinícius), André Ribeiro, Vladimir (Anderson), Diogo Maranhão; Wagner Carioca, Júnior Santos, Gedeil (Ronan), Julinho; Jones (Luquinha) e Alexandro (Richard). T.: Charles Almeida

Congresso Nacional ganha cores do arco-íris em homenagem ao Dia do Orgulho LGBTI

BRASIL

É primeira vez que prédio recebe ato. Data é comemorada neste domingo (28) no mundo inteiro.

Congresso Nacional ganha cores do arco-íris em homenagem ao Dia do Orgulho LGBTI — Foto: TV Globo/Reprodução
Congresso Nacional ganha cores do arco-íris em homenagem ao Dia do Orgulho LGBTI — Foto: TV Globo/Reprodução

A sede do Congresso Nacional, em Brasília, foi iluminada com as cores do arco-íris, em homenagem ao Dia do Orgulho LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersex), comemorado neste domingo (28). A projeção ocorreu por cerca de 15 minutos, às 20h.
É a primeira vez que o Congresso recebe esse tipo de projeção na data. A iniciativa é do coletivo Brasília Orgulho, responsável pela organização da parada LGBTI da capital.
Como Brasília não pôde ter o evento neste ano, devido à pandemia do novo coronavírus, o grupo decidiu levar a ideia ao senador Fabiano Contarato (Rede-ES). O parlamentar pediu permissão à Primeira-Secretaria da Casa do Senado, que autorizou o ato. "Ver o arco-íris projetado no Congresso Nacional é, simbolicamente, avançar em um espaço que tem negado direitos de cidadania plena a nós, LGBTI+. Nenhuma lei federal foi aprovada por este Congresso Nacional. Tudo o que obtivemos veio de lutas e conquistas no Judiciário! Mas precisamos das leis federais e nisso a visibilidade é um importante caminho. As pessoas têm que entender que orientação sexual não define caráter", afirma o senador.
No Twitter, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também comentou o ato. "No Dia Internacional do Orgulho LGBTI, o Senado Federal projetará as cores do arco-íris na sede do Parlamento, a partir das 20h. Em uma sociedade plural, não pode haver espaço para preconceito. O Congresso Nacional respeita a diversidade."

Dia do Orgulho LGBTI

Parada do Orgulho LGBT lota Eixo Monumental, no centro de Brasília — Foto: Mateus Vidigal/G1
Parada do Orgulho LGBT lota Eixo Monumental, no centro de Brasília — Foto: Mateus Vidigal/G1
O Dia do Orgulho LGBTI é comemorado mundialmente em 28 de junho, mesma data em que, em 1969, teve início a revolta de Stonewall. O episódio é um dos mais importantes na história da luta pela defesa dos direitos dessa comunidade.
À ocasião, um grupo de pessoas LGBT fizeram manifestações contra a repressão policial em bares gays de Nova York. O episódio é considerado o berço da luta pela libertação homossexual no mundo.

 G1 DF.