sábado, 27 de junho de 2020

Selo de Boas Práticas Agropecuárias aumenta faturamento de produtores


Selo de Boas Práticas Agropecuárias aumenta em 30% faturamento de ...

São avaliados 150 itens para a obtenção da certificação

Há 29 anos, a produtora Carmelita Brito Leite Horn, 56 anos, uma das proprietárias da Chácara Modelo, localizada na Colônia Agrícola Cana do Reino, núcleo rural de Taguatinga, trabalha com a produção de hortaliças. Foi a partir de 2017, porém, com o selo de Boas Práticas Agrícolas (BPA) na embalagem de seus produtos, que viu aumentar a procura e, consequentemente, a produção das hortaliças em sua propriedade. Diante da exigência dos grandes mercados, com a ajuda da Emater-DF, a solução para alavancar as vendas foi apostar na adequação às recomendações de BPA, conquistar o selo e se tornar referência em qualidade.
O carro-chefe da produção na Chácara Modelo é a dupla alface e cheiro verde, com uma média de 25 mil a 30 mil unidades, mensais, cada. No entanto, em 17 hectares, também são cultivadas outras hortaliças, como brócolis, agrião, couve, quiabo, couve-flor e erva-doce.
A estimativa da produtora é de que o faturamento aumentou aproximadamente 30% com o selo. A certificação foi adquirida há quatro anos, em junho de 2016, mas foi em 2017, com orientação da Emater, que ela decidiu acrescentar a marca nas embalagens das hortaliças. De lá para cá, sentiram rapidamente o crescimento.

Certificação

A certificação é concedida por meio do programa Brasília Qualidade no Campo, executado pela Secretaria de Agricultura com a participação da Emater-DF, Ceasa-DF e da Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária. No programa, propriedades rurais que promovem as boas práticas agropecuárias são certificadas e passam a ter direito ao uso do Selo BPA.
Nesse processo, os extensionistas da Emater-DF fazem o trabalho de orientação para a adequação da propriedade. Pelo programa, são certificadas propriedades rurais de produtores de hortaliças, frutas, grãos, suínos e leite.
“Logo após o selo, a gente foi aumentando a produção e as exigências. Antigamente, a gente só lavava a hortaliça, colocava nas caixas e levava para os mercados. As caixas naquela época eram de madeira. Depois vieram as caixas de plástico, depois a exigência para higienizar e aí foi mudando tudo na forma de a gente trabalhar”, conta Carmelita.
No Distrito Federal, aproximadamente 28 propriedades possuem o selo e pouco mais de mil produtores estão em processo de certificação. Para o consumidor, o selo de BPA representa garantia de alimento saudável, produzido de forma sustentável para o meio ambiente, em propriedade que promove qualidade de vida e saúde para o trabalhador rural. Apesar das constantes mudanças e dos investimentos na propriedade para se adequar, a proprietária afirma que os progressos são constantes.
Durante o processo, são avaliados 150 itens e a propriedade que apresentar conformidade mínima exigida de 70%, respeitando o cumprimento de todos os itens obrigatórios, é certificada. Questões como barreira sanitária, controle da entrada dos animais e de pessoas e itens relacionados à higiene e à organização da propriedade, em especial ao sistema produtivo, são avaliadas.
“Com o selo, as portas se abrem nas vendas para o mercado. Geralmente, quando a pessoa vai procurar uma hortaliça no mercado, ela procura se tem selo de qualidade. O selo traz muitos benefícios tanto para o consumidor quanto para a gente que é produtor rural. Para a gente, com o selo, as vendas aumentaram muito mais”, garante Carmelita.

Custo/benefício

“A gente teve orientação da Emater para se adequar e conseguir a certificação e também passamos a colocar o selo nas embalagens com orientação da empresa”, ressalta Alessandra Brito Horn, 38 anos, responsável pela administração da propriedade. De acordo com ela, a relação custo-benefício é vantajosa. “O cliente procura mais o produto com o selo porque sabe que é de maior qualidade”, justifica.
Segundo Carmelita, para manter a certificação, o trabalho dentro da propriedade é organizado na horta, no galpão e até na entrega. “A gente faz o que a Vigilância pede. Quando tem a vistoria na chácara, eles sempre exigem que a gente tenha o curso de BPA, as análises de água em dia. Eu estou sempre fazendo os cursos de BPA, aplicador de agrotóxico, higienização. Tudo pela Emater-DF”, destaca.
Ao todo, a propriedade tem 15 funcionários, além dos quatro filhos que trabalham no local. Todos os funcionários são registrados. “Isso também é uma exigência para ter o selo”, pondera Carmelita, que afirma: “Já teve mercado que veio procurar a gente pelo selo de Boas Práticas”, conta.

Processo de produção dentro do BPA

Todos os produtos cultivados na Chácara Modelo, após serem colhidos, passam por um tanque de pré-lavagem e, em seguida, são selecionados e seguem para área limpa, onde são realizadas as etapas de higienização e embalagem. “Em propriedades que praticam as Boas Práticas Agropecuárias, a área de higienização das hortaliças deve ser acessada por trabalhadores utilizando uniforme limpo, composto por jaleco, calça, bota, avental ou touca/boné. Também deve-se proceder a higienização das mãos”, destaca a extensionista da Emater-DF Ana Paula Rosado.
Ela ressalta ainda que as caixas onde são colocadas as hortaliças devem ficar sobre outras caixas vazias. Nunca em contato direto com o chão.  “Todo o fluxo é realizado para que as hortaliças sujas não entrem em contato com as hortaliças limpas. Após passar pela área limpa, ela já é despachada por outra porta para a parte do transporte que leva para comercialização”, aponta a extensionista.
Benefícios da certificação para o produtor
Propriedades certificadas têm prioridade nos serviços prestados pela Secretaria de Agricultura (Seagri), pela Emater e pela Ceasa. Também possuem exclusividade de acesso ao edital do programa de Aquisição dos Alimentos da Agricultura (PAA), ao espaço de comercialização na pedra da Ceasa e, entre outras vantagens, exclusividade de acesso a financiamento pelo Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR).
Publicação Caderneta de Campo x BPA
Pensando na orientação ao público atendido da área rural do Distrito Federal sobre a Caderneta de Campo e as Boas Práticas Agrícolas (BPAs), a Emater-DF também publicou o guia “Caderneta de Campo – Boas Práticas Agrícola”. Na publicação, o produtor/trabalhador rural poderá controlar as atividades realizadas na propriedade e durante a produção de alimentos, garantindo produtos com melhor qualidade e com rastreabilidade, além de uma produção com menores custos e utilização racional de agrotóxicos.
O volume, que pode ser acessado em nosso site e também baixado em arquivo, faz parte de um conjunto de publicações elaboradas pela Emater-DF com o objetivo de promover nivelamento de conhecimentos envolvidos com a produção de alimentos para orientar sobre princípios básicos das BPAs aos agricultores, trabalhadores rurais e suas famílias.
A Emater-DF
Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.
   AGÊNCIA BRASÍLIA 

Servidores do Complexo Regulador em Saúde fazem teste para Covid-19


Equipes do Samu, Central de Transplantes, diretorias de Atenção Ambulatorial, Hospitalar e Administrativa fazem parte deste grupo

Foi realizada no Parque de Apoio a segunda etapa da testagem para Covid-19 nos servidores do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF). Incluem-se nesse grupo os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Central Estadual de Transplantes (CET) e das diretorias de Atenção Ambulatorial, Hospitalar e Administrativa. Ao todo, 760 testes foram disponibilizados das 7h até às 19h.
Diferente da técnica de coleta utilizada na primeira etapa, que necessitou apenas de uma gota de sangue, os testes utilizados neste momento usaram o plasma sanguíneo, que será centrifugado em equipamento específico na Central de Transplantes, para ter a melhor acurácia do teste. Por ser um processo mais complexo, os servidores receberão os resultados, via e-mail, em até 48 horas.
“Os servidores que atuam direta ou indiretamente no combate ao Covid-19 são o público alvo. É extremamente necessário testá-los, para que mesmo assintomáticos sejam acompanhados pelas equipes responsáveis precocemente”, informou o diretor do Samu, Alexandre Garcia.
De acordo com o diretor, cerca de 650 servidores do Complexo Regulador testados são do Samu. “A expectativa é fazermos em todos eles, uma vez que há uma determinação que impõe essa testagem nos profissionais que tem contato com pacientes suspeitos e confirmados com a doença. Nessa etapa, o pessoal da área administrativa também realizou o teste”, ressaltou.
Para fazerem os testes os servidores se cadastraram no FormSUS, sistema colocado à disposição de instituições e universidades para aplicações de interesse público. Os casos positivos já entram no acompanhamento do Núcleo de Higiene e Saúde do Trabalhador e Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Complexo Regulador.
Os servidores acometidos pela Covid-19, além da teleconsulta médica, passam também por acompanhamento psicológico na modalidade de teleatendimento durante todo o período do isolamento obrigatório.
Na primeira etapa da testagem para detectar Covid-19, realizada em 5 de maio, 421 servidores do CRDF fizeram os testes, sendo 400 deles do Samu. Nenhum resultado foi positivo.

* Com informações Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Educa-DF: vídeos estimulam protagonismo do aluno



A partir de terça (30), a série com 12 episódios, será exibida nas redes sociais e site do Escola em Casa DF

Um herói vence batalhas, conquista, se esforça, tem foco e dedicação. Você sabia que pode ser um herói, estudante? A Secretaria de Educação e a Escola de Filosofia Nova Acrópole sabem. Por isso produziram a série A Jornada do Herói, inspirada na obra do norte-americano Joseph Campbell e apresentada pela psicopedagoga Aline Freitas, trazendo ensinamentos concretos de como o estudante pode ser o protagonista da sua própria história e da história do conhecimento. A série pretende auxiliar os estudantes a lidarem com este momento novo de estudar longe da escola, sem contato físico com os colegas e com os professores. Ela é mais uma forma de apoio do programa Escola em Casa DF aos estudantes.
Em 12 vídeos que começam a ser postados no site, na página do Escola em Casa DF, e em todas as redes sociais da Secretaria nesta terça-feira, 30/6, a psicopedagoga faz um paralelo entre a educação e a Jornada do Herói, revelando aos estudantes o percurso de transformação do homem comum em herói, passando pelas provações do caminho. A série ambiciona gerar uma autonomia entre os jovens e ressignificar a aprendizagem.
 “Acredito muito na ideia de que por meio da educação, o ser humano pode se tornar cada vez melhor, em termos de valores e virtudes. Queria levar esta mensagem aos jovens e ajudá-los com dicas para os seus estudos de uma forma lúdica e atrativa”, explica Aline Freitas, informando que os estudantes vão aprender a vencer as dificuldades de estudar, lidar com o ensino mediado, enfrentar os medos e desafios de aprender.
Jornada do Herói & Educação
Você é o protagonista da sua vida. É melhor assumir a direção da sua própria jornada
Episódio 01
O poder das histórias
Desde crianças ouvimos muitas histórias, antes de dormir, na escola, em roda com os amigos. Na adolescência, nos atraem as histórias de aventuras e heróis. Mas o que será que estas histórias têm em comum? O que podemos aprender com elas? É isso que vamos descobrir nesta série!
Episódio 02Conhecendo bem um HeróiVocê sabia que antigamente, na Grécia, as histórias de Heróis eram utilizadas na educação dos jovens? Isso mesmo! Os Heróis serviam como modelo e referência para a Juventude. Em determinados momentos da vida cotidiana, os jovens se perguntavam: “Como é o que ‘tal’ herói se comportaria nesta situação?”. E este pensamento os ajudava a encontrar respostas. Vamos conhecer as 4 principais características do Herói?
Episódio 03Começando a Jornada do HeróiTodo Herói tem um desafio à sua frente, e precisa encará-lo com coragem. Assim também somos nós. É muito comum, quando estamos diante de uma nova situação, sentirmos medo e não querermos enfrentá-la. O professor Joseph Campbell, ao pesquisar muitas histórias de Heróis, descobriu que há alguns pontos parecidos em todas estas narrações. E por isso ele escreveu sobre a Jornada do Herói em 12 etapas. Vamos ver como elas se aplicam na nossa própria vida?
Episódio 04Identificando um desafioAgora que já conhecemos um pouquinho sobre a Jornada do Herói, que tal se colocar no papel do herói quando o assunto é: ESTUDAR ?!! Sim, estudar pode se tornar uma verdadeira jornada heroica. Sabemos que é importante estudar, mas podemos fazer isso da melhor forma possível? Aqui vamos passar algumas Dicas de Estudo.
Episódio 05Os primeiros passos do HeróiNa Jornada do Herói, a 2ª Fase consiste no “Chamado à aventura”, o Herói precisa agir. No seu caso, o chamado à aventura são as Aulas do Ensino Mediado por Tecnologia. Não estávamos acostumados com elas, e agora vamos ter que aprender a ter mais Disciplina, Organização, Concentração, Autonomia e saber lidar com a Tecnologia. Estes são os principais desafios.
Episódio 06O Herói não está sozinhoDepois de quase desistir de lutar, pois acha que não vai conseguir, o Herói descobre que não está sozinho. Ele tem alguém em quem confiar, alguém que vai ajudá-lo a superar seus desafios e passar para a próxima fase. Em nossos estudos, esta é a figura do professor, que está disposto a ajudar os estudantes a superarem suas dificuldades.
Episódio 07Aprendendo a ser HeróiA 5ª Fase da Jornada do Herói representa sua “nova identidade”. Ele passa a conhecer seus poderes e aprende como usá-los. Em nossa Jornada da Educação, esta é a fase de aprendermos algumas dicas de como ser um bom estudante: organizar os nossos ambientes de estudo, planejar as matérias a serem estudadas, ter curiosidade e gostar de  aprender, e treinar o que estudamos são algumas das principais dicas.Você é o protagonista da sua vida. Desejando ou não, ela é escrita por você. É melhor assumir a direção da sua própria jornada.
Episódio 08Enfrentando os desafios na práticaAssim como o Herói tem que praticar as habilidades que ele conquistou, também um bom estudante tem que praticar aquilo que ele aprendeu. Não basta saber tudo sobre como estudar bem, é preciso sentar para estudar. Agora é com você! Vamos testar as dicas dos episódios anteriores na prática?
Episódio 09Conhecendo a si mesmoAssim como nas histórias, o Herói tem que enfrentar seus inimigos e conhecer bem seus aliados, na nossa vida como estudantes temos que saber quais são os nossos inimigos, ou seja, o que nos atrapalha na hora de estudar; e saber também o que nos ajuda. Não se preocupe, todos nós temos estes dois elementos dentro de nós. E conhecê-los nos ajuda a vencer nossas dificuldades.
Episódio 10Superando os grandes desafiosDepois que o Herói já passou por várias fases e se mostrou forte, agora é o momento dele ser provado: ele tem que encarar seus inimigos e derrotá-los. Agora que já vimos algumas dicas de como melhorar nossos estudos, é hora de provar nossos conhecimentos. Você sabe fazer uma boa prova?
Episódio 11Vale a pena ser um HeróiQuando o Herói vence seus inimigos, supera os seus próprios medos, ele se torna um vitorioso, e já pode passar para a 10ª fase da Jornada do Herói, que é o “retorno para casa”. Assim também é o estudante que adquire o hábito de estudar e aprender sempre. Ele descobre que vale a pena, e tem a sensação de dever cumprido.
Episódio 12Uma vez Herói, sempre HeróiDepois que tudo parece estar bem, o Herói é surpreendido por um dragão ou inimigo que na verdade não estava morto. Ele precisa encará-lo mais uma única vez, para enfim conhecer a liberdade. Assim acontece em nossos estudos, quando realmente aprendemos algo, o conhecimento se torna nosso, matamos nossos dragões, e agora ninguém pode tirar aquilo que conquistamos. Não esqueça: Você é o protagonista da sua história!

*Com informações Secretaria de Educação
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Cuidados paliativos: assistência e tratamento para pacientes e familiares



Atenção à Saúde vai além do atendimento aos pacientes terminais no Hospital de Apoio de Brasília

Equipe interdisciplinar do HAB atua de diversas maneiras, de acordo com as necessidades de cada indivíduo | Foto: Secretaria de Saúde
Embora seja mais conhecida pelo tratamento oferecido às pessoas com doenças incuráveis, e em estágio terminal, a linha de cuidados paliativos não abrange apenas esses pacientes. O paliativismo é o conjunto de práticas de assistência ao paciente incurável que visa oferecer dignidade e diminuição de sofrimento.
“O prolongamento da vida com qualidade é um impacto muito positivo dos cuidados paliativos”Elisa Marquezini, médica paliativista
No Distrito Federal, a unidade de referência é o Hospital de Apoio de Brasília (HAB). Além dos pacientes com estágio avançado de determinada enfermidade, muitas vezes o câncer, o HAB abraça aqueles com diagnóstico de demência em fase grave e idosos com Síndrome da Fragilidade.
A equipe interdisciplinar atua de diversas maneiras, de acordo com as necessidades de cada indivíduo. Isso inclui o tratamento dado junto à família, que também recebe assistência para lidar com a doença do seu ente querido.
Geralmente, a notícia de uma doença grave vem acompanhada pelo medo e a incerteza do que pode ser o amanhã e a nova realidade. São adaptações que impactam em diversos aspectos da vida. Além do físico, as pessoas podem sofrer emocionalmente e, em decorrência disso, buscar apoio espiritual na tentativa de compreender o novo contexto.
Os pacientes também sofrem com problemas de ordem social, principalmente os que estão ligados à renda familiar e à dependência de outras pessoas. Muitas doenças acabam afetando o trabalho de quem precisa de assistência multiprofissional em razão dos afastamentos imprevisíveis determinados pela enfermidade.
HAB é pioneiro e referência em cuidados paliativos geriátricos | Foto: Secretaria de Saúde
O HAB recebe pacientes de todas as regiões administrativas do Distrito Federal. Atualmente, são 29 leitos, 19 dos quais destinados à internação de pacientes em Cuidados Paliativos Oncológicos e dez para Cuidados Paliativos Geriátricos. Recentemente, esta ala recebeu até paciente em recuperação após infecção por Covid-19.
Foi o caso de Inácia de Aquino, de 84 anos, que possuía fragilidades. Ela recebeu o devido atendimento na unidade de Cuidados Paliativos Geriátricos.
Atendimento
A chegada de um novo paciente está sempre preconizada com os critérios de admissão. Além do atendimento ao idoso, o Hospital de Apoio também iniciou um projeto para o Ambulatório de Cuidados Paliativos Neurológicos sem internação. Nesses casos, não existe uma idade para o tratamento.
Na equipe, são profissionais de diversas áreas, desde médicos especialistas até psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais. São enfrentadas doenças que, geralmente, têm um perfil degenerativo – e, para atenuar e atrasar o seu desenvolvimento, são realizadas várias estratégias pelos profissionais.
Muitas história: até casamento já foi realizado na unidade | Foto: Secretaria de Saúde
A área também tem o objetivo de dar mais conforto e qualidade de vida aos pacientes. Atuante no Hospital de Apoio, Elisa Marquezini, médica paliativista e chefe da Unidade de Cuidados Paliativos, destaca que o HAB foi pioneiro em cuidados paliativos geriátricos no Brasil. Hoje, é uma referência na área.
O local recebe idosos com demência na fase grave ou acima de 80 anos com Síndrome de Fragilidade. São pacientes encaminhados pelos hospitais gerais da rede pública de saúde, ou em acompanhamento domiciliar, e que não têm indicação de procedimentos invasivos.
“Além dos cuidados paliativos oncológicos, nós somos referência nos cuidados paliativos geriátricos. Nesse caso, eles têm uma doença crônica irreversível, como insuficiência cardíaca, renal ou doença pulmonar crônica obstrutiva (DPCO), que impacta suas funcionalidades. Nosso trabalho visa trazer qualidade de vida para nossos pacientes, independente do prolongamento da vida”, explica Marquezine.
Segundo a profissional, com a ajuda da equipe interdisciplinar – que conta com nutricionista, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, farmacêutico, assistente social, psicólogo, enfermeiro e até odontólogo especializado – o paciente obtém uma melhora devido ao manejo clínico adequado.
A visão do tratamento é sempre pautada pela melhora na qualidade de vida. A diferença do atendimento no Hospital de Apoio para o de uma unidade de saúde geral está no fato de o HAB garantir qualidade de vida, e não apenas resolver um problema clínico pontual.
“Mesmo não sendo o nosso principal objetivo, temos vários pacientes que chegam aqui ‘bem ruins’. Mas, com o nosso tratamento, melhoramos sua qualidade de vida e acabamos por aumentar sua expectativa de vida. O prolongamento da vida com qualidade é um impacto muito positivo dos cuidados paliativos”, afirmou Elisa.
História
Inaugurado em 30 de março de 1994 e com 25 anos de existência, o HAB acumula muitas histórias e até casamento já foi realizado dentro da unidade.
É carinhosamente chamado de “Hospital do Amor”, em razão dos diversos serviços que presta à população do Distrito Federal.

* Com informações da Secretaria de Saúde
agência brasília 

Chuva paralisa atividades de campo em SP, PR e MS



Alguns locais já apresentam mais de 100 milímetros de chuva em menos de 24 horas 
Por Pryscilla Paiva, de São Paulo

soja mato grosso chuva

Foto: Pedro Silvestre
O sábado, 27, tem atuação de uma frente fria, associada a um sistema de baixa pressão atmosférica no interior do continente, avançando pelo estado de São Paulo. O sistema traz pancadas de chuva forte, acompanhadas de raios e rajadas de vento numa ampla faixa incluindo a região de Presidente Prudente, região de Bauru, região de Marília, região de Sorocaba, região de Campinas, Região Metropolitana de São Paulo, parte do Vale do Paraíba, litoral norte paulista, Baixada Santista, litoral sul e Vale do Ribeira. 
Em Cajamar choveu 71 milímetros em apenas 6 horas, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Na capital paulista e região do cinturão verde, a chuva começou na noite de sexta, 26, se estendeu por toda madrugada e existem locais onde o acumulado já passa dos 100 milímetros. 
As instabilidades paralisam as atividades de campo como a colheita da cana-de-açúcar e café, além da colheita do milho no Paraná, já que a chuva persiste ao longo do dia.
A mesma frente fria provoca ainda chuva em grande parte do Paraná, com destaque para a metade norte do estado, além da metade sul do Mato Grosso do Sul. Chove também na faixa leste de Santa Catarina, principalmente no litoral norte do estado, devido à resquícios da frente fria. No Rio Grande do Sul há muitas nuvens, mas sem registro de chuva. 
O grande destaque são as temperaturas no Rio Grande do Sul, que estão em queda acentuada, com várias cidades registrando temperaturas abaixo dos 7 °C às 4h, além de sensação térmica negativa por conta dos ventos moderados. 
No restante do Centro-Oeste e do Sudeste, há variação de nuvens no céu, mas sem registro de chuva por conta da atuação de uma massa de ar seco. Quanto ao Nordeste, pancadas de chuva de intensidade fraca a moderada ocorrem desde o litoral sul da Bahia, incluindo o litoral do Sergipe, faixa leste de Alagoas, faixa leste de Pernambuco, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, devido aos ventos úmidos que sopram do oceano. 
Já no Ceará, Piauí e Maranhão, tempo firme predomina, com variação de nuvens no céu. Já no Norte, tempo firme predomina no Tocantins, quase todo o Pará, Amapá, Rondônia e Acre. Pancadas de chuva de intensidade moderada a forte e com trovoadas ocorrem desde o nordeste e noroeste do Pará, parte do Amazonas e Roraima, devido a instabilidades tropicais.
No domingo, 28, ainda principalmente os estados de São Paulo, sul de Mato Grosso do Sul e norte do Paraná devem ter um dia com muita nebulosidade, chuviscos e sensação de frio durante a madrugada. Ao longo do dia, o tempo abre aos poucos e o sol deve aparecer entre nuvens. 
As temperaturas variam entre mínimas de 12°C e máximas que não devem superar os 20°C na faixa leste de São Paulo. A quantidade de chuva deve diminuir no domingo, mas na próxima segunda-feira, dia 29, a formação de uma nova frente fria vai trazer novamente chuva forte ao Sul do Brasil. Os maiores volumes são previstos para o Rio Grande do Sul. Entre a terça-feira, 30 de junho, e quarta, 1 de julho, o sistema avança e pode chover mais de 90 milímetros em Cascavel, oeste do Paraná. 
canal.rural.com.br

População adere ao uso de máscaras e DF autua 57 casos de infração

DF

Força-tarefa de fiscalização no combate à Covid-19, liderada por DF Legal e com apoio da Semob e Vigilância Sanitária, já abordou 68.090 pessoas

Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
A força-tarefa percorreu a principal avenida da cidade para saber se os comerciantes e a comunidade estavam seguindo à risca o decreto de segurança do GDF no combate à Covid-19. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal já expediu 57 autos de infração pelo não uso de máscaras, de acordo com o DF Legal, que aplica as multas junto com outros dois órgãos (Semob e Vigilância Sanitária). Eles fazem parte da força-tarefa de fiscalização no combate à Covid-19 desde 18 maio, quando o decreto passou a ter validade. Os números são reflexo de operações intensivas como as realizadas na manhã desta sexta-feira (26), no Riacho Fundo II.

Segundo o secretário Gutemberg Tosatte, titular do DF Legal, todos os dias são realizadas, em média, de 10 a 12 operações do tipo pelo Distrito Federal, divididas em dois turnos. “As equipes começam às 7h e só terminam às 2h da manhã”, detalha. “São lugares aonde já ocorriam essas operações e que o governador pediu, pessoalmente, para que fossem intensificadas”, explica.

De um modo geral, a população do Riacho Fundo II tem aderido às determinações do governador Ibaneis Rocha, bastante criterioso nesse tipo de situação e com direito à cobrança por uma atuação enérgica e intensiva dos órgãos de fiscalização e apoio. De acordo com a administradora regional, Ana Maria da Silva, a população local tem atendido ao apelo do governo.

“É de suma importância o trabalho educativo e a abordagem que fazemos diariamente junto à comunidade. A população foi absorvendo a necessidade do uso de máscara e do isolamento”, avalia. “As pessoas têm que aprender a cuidar melhor de suas vidas e da vida dos outros”, concordou a aposentada Socorro Dias da Silva, 63 anos. 

Força-tarefa

A ação na manhã desta sexta-feira (26) contou com a participação da Vigilância Sanitária, Polícia Militar e de servidores da Administração Regional. A força-tarefa percorreu a principal avenida da cidade, ponto central dos comércios, com o objetivo de saber se os donos dos estabelecimentos e a comunidade estavam seguindo à risca, o decreto de segurança do GDF no combate à Covid-19.

Teve gente que foi flagrado circulando sem máscara e levou um puxão de orelha dos fiscais. “A obrigatoriedade da máscara é importante porque protege não apenas você, mas quem está do seu lado”, alertou o agente para um pedestre. O jovem, que circulava sem o uso de equipamento de proteção, chegou a pedir desculpas à equipe.


A operação percorreu farmácias, pet shops, barbearias, mercados e outros tipos de comércio. Em cada um desses locais, máscaras eram distribuídas e orientações eram repassadas pelos servidores da fiscalização do GDF.

Para o farmacêutico José Geraldo Viera Martins, 63 anos, a iniciativa do governo é mais do que válida porque fortalece, diariamente, uma corrente de conscientização importante. “Inclusive, nos ajuda a lidar com a clientela. Algumas pessoas insistem em entrar em nossos estabelecimentos sem máscara, o que pode ser um problema”, lamenta. “Já deixei de vender porque o cliente não estava usando máscara”, garantiu José Geraldo.

Para a diarista Walquíria Messias, 43 anos, que esperava um ônibus quando foi abordada pela equipe, esse trabalho de fiscalização e conscientização realizada pelo DF Legal e outros órgãos do governo é relevante para passar segurança à comunidade. “Eu me sinto mais segura quando vejo esse pessoal entregando máscaras nas ruas e nos comércios”, destaca.

A atuação dos órgãos de fiscalização do GDF teve início às 9h e mobilizou cinco carros e vários servidores. Eles circularam pelas ruas de maior movimentação da região administrativa. A atuação conjunta no Riacho Fundo II intensificou ações similares que já ocorreram nesta semana em locais como Riacho Fundo I e Núcleo Bandeirante, escolhidas em conjunto com o grupo de operações integradas da Secretaria de Segurança Pública do DF. 

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA