sábado, 27 de junho de 2020

Paranoá receberá manutenção preventiva em rede elétrica



Serviço será executado na próxima segunda-feira (29) e inclui poda de árvores

A Companhia Energética de Brasília (CEB) fará manutenção preventiva na rede elétrica em diversas regiões do Distrito Federal na próxima semana. A primeira região administrativa a receber o serviço será o Paranoá, nesta segunda-feira (29).
Na região, além da manutenção preventiva, será feita poda de árvore. Para o serviço ser executado com segurança, será preciso interromper o fornecimento de energia entre 8h40 e 16h.
Serão afetadas localidades do Altiplano Leste: Condomínio Privê Morada Sul, Conjunto E, lotes 8, 24, 25, 30 e 39; e Conjunto 4, lotes 15, 17, 18, 22, 26, 34 e 39.
Ainda receberão os serviços da CEB ao longo da semana as regiões de Sobradinho, Planaltina, Sobradinho, Gama, Lago Sul e Vicente Pires, com a programação de serviços e desligamentos divulgados com antecedência
AGÊNCIA BRASÍLIA 

GDF Presente leva mais iluminação ao Areal


 

O programa percorre as cidades para solucionar demandas locais. Em Sobradinho, dez pontos de ônibus foram limpos

As duas principais avenidas do Areal estão mais claras. Nesta sexta-feira (26),o Polo Central Adjacente I do GDF Presente, a Administração Regional de Arniqueira e a Companhia Energética de Brasília (CEB) fizeram um mutirão de manutenção na região, com trocas de luminárias apagadas, reposição de circuitos furtados e novas caixas de comando. O programa também limpou pontos de ônibus em Sobradinho e chegou à metade dos serviços em Samambaia. 
Ao todo, 90 postes com problema de funcionamento passaram por manutenção nas avenidas Brasília e Águas Claras. Administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino explica que as necessidades foram apontadas pela própria população, que demandou o órgão pelas melhorias. Na cidade recém-criada, o GDF Presente tem papel importante para solucionar problemas. 
“O polo do programa tem nos ajudado muito”, revela a administradora. De acordo com ela, as melhorias nos postes refletem em toda a comunidade. “A partir do momento que ilumina a cidade, traz segurança, estabilidade, diminui a mancha criminal. Onde tem iluminação, tem mais qualidade de vida e a cidade está bem mais clara”, afirma. 
A melhoria na sensação de segurança é confirmada pela moradora Antônia Pires, 58 anos. “Quanto mais clara está a cidade, melhor é para circular. Acho que afasta ações de possíveis criminosos”, diz a comerciante que vive na região há mais de 15 anos. Ela conta que acompanhou parte das ações na avenida Águas Claras. “A melhoria é imediata”, comemora. Nesta semana, Arniqueira também recebeu serviços como limpezas de bocas de lobo, roçagem, recolhimento de lixos e entulhos. 
Combate à dengue 
Usuários de transporte público em Sobradinho estão com paradas de ônibus mais limpas. Nesta sexta-feira (26), equipes do Polo Norte do GDF Presente retiraram sujeira de dez pontos na Rua 1 da cidade. A medida ajuda no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Na cidade, segundo a Secretaria de Saúde, há 1.559 casos de dengue confirmados. 
O administrador da cidade, Eufrásio Pereira, explica que o combate às doenças não pode cessar e, com ajuda do GDF Presente, o enfrentamento com manutenção pela cidade é mais rápido. “Fazemos a limpeza das paradas a cada 20 dias. São poucas as paradas que precisamos recolher volume maior de lixo, na maioria das vezes é folhas e galhos de árvores”, revela. 
Servidor público, Cícero Sérgio Lima, 50 anos, viu o serviço ser executado pela primeira vez na vizinhança. Mesmo com ação do governo, ele ressalta que a sociedade precisa contribuir. “As pessoas têm que parar de jogar lixo na rua. A limpeza é extremamente necessária para deixar as pardas em bom estado para os usuários”, afirma. 
Semana em Samambaia 
O Polo Oeste do GDF Presente chegou à metade da estadia em Samambaia, onde reforçará a solução de demandas da população por 15 dias. A principal atuação envolve a limpeza das ruas: já foram 630 toneladas de lixo e entulho pela cidade. As equipes do programa também fizeram manutenção de bocas de lobo, terraplanagem em estradas rurais e apoiaram a administração regional na retirada de inservíveis. 
O administrador regional de Samambaia, Gustavo Aires, explica que há atendimento diário das demandas, mas a presença do GDF Presente permite avançar mais rapidamente. “As equipes chegam para atender demandas reprimidas, com serviços essenciais e pequenos reparos para a população de forma que dá resultado imediato e positivo. É uma ajuda importante”, diz. 
agência brasília 

Soja deve ter semana agitada; veja o que pode mexer com os preços



Relatório do USDA sobre área plantada nos EUA, clima para o desenvolvimento da safra americana e relações com a China estão no radar do mercado

Por Agência Safras

soja, grãos

Foto: Pixabay

Os mercados mundiais permanecem com as atenções centralizadas na evolução da pandemia do novo coronavírus ao redor do mundo e seus efeitos econômicos e sociais, segundo a consultoria Safras. Na soja, os players acompanham também a relação política e comercial entre Estados Unidos e China, além do clima para o desenvolvimento da nova safra norte-americana.

O analista Luiz Fernando Roque preparou uma lista de fatores que podem mexer com o mercado da oleaginosa na semana que vem. Confira:
  • O temor de uma segunda onda de contaminação do novo coronavírus volta a assustar os mercados. O crescimento de casos na Europa e na Ásia, regiões onde aparentemente o vírus já estava controlado, somado ao aumento de casos também nos Estados Unidos, traz novas incertezas com relação à reabertura das principais economias do mundo. O sentimento é de que os movimentos de reabertura nestes países podem ter sido precipitados;
  • Um possível novo lockdown não é descartado, e as consequências econômicas negativas deste poderiam ser ainda piores que as do primeiro. A recuperação econômica mundial é colocada em xeque, mais uma vez. Tal fato renova o mau humor dos mercados ao redor do mundo, pesando também na Bolsa de Chicago;
  • No lado fundamental da oferta, os players da soja olham com atenção para o desenvolvimento da nova safra norte-americana. O plantio foi encerrado “com folga” dentro da janela ideal, abrindo espaço para um crescimento ainda maior da área de soja e milho nesta nova temporada;
  • Até o momento, o clima tem favorecido o desenvolvimento das lavouras na maior parte dos estados americanos, sem registro de problemas relevantes. As previsões apontam para um clima regular nas próximas duas semanas no cinturão produtor, com chuvas e janelas de tempo seco;
  • Em seu relatório de área, que será divulgado no dia 30 de junho, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve apontar uma área de soja maior que a prevista em sua intenção de plantio de março, elevando ainda mais o potencial produtivo da nova safra dos EUA. O panorama da safra norte-americana permanece bastante favorável;
  • No lado da demanda, os players acompanham os anúncios de vendas de soja dos EUA para a China, que continuam ocorrendo ao longo das semanas. A tendência é de que os volumes comecem a crescer;
  • O momento é positivo na relação entre os países, e o sentimento de que a China poderá honrar o acordo comercial volta a crescer.
  • canalrural.com.br

Governo desiste de projeto que destinaria R$ 4,25 bilhões do DPVAT para Saúde



Da Redação | 26/06/2020, 13h45
O governo federal desistiu do projeto que obrigava a Seguradora Líder — consórcio que administra o seguro obrigatório de veículos (DPVAT) — a repassar R$ 4,25 bilhões ao Sistema Único de Saúde (SUS). O despacho em que o presidente Jair Bolsonaro solicita ao Congresso a retirada de tramitação do projeto foi publicado nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União. A proposta (PLP 108/2020) estava em tramitação na Câmara dos Deputados e depois ainda teria que ser votada pelo Senado.
Na semana passada, o governo federal já havia desistido do regime de urgência para a análise do projeto. A decisão final sobre a retirada da proposta é do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sendo permitido recurso ao Plenário.
Enviado à Câmara dos Deputados no dia 23 de abril deste ano, o texto chegou a ter parecer lido no Plenário, mas não foi analisado em razão do encerramento da sessão, horas antes de o governo retirar o pedido de urgência, em 17 de junho.

Valores bilionários

Segundo o projeto, os R$ 4,25 bilhões que iriam para a saúde equivalem a provisões técnicas da seguradora e não comprometeriam indenizações de vítimas de acidentes de trânsito ou despesas administrativas da empresa.
O governo afirma que o consórcio encerrou 2019 com R$ 8,421 bilhões em provisões técnicas — valores em conta para cobrir os sinistros — o que permitiria dar nova destinação a R$ 4,25 bilhões sem comprometer o montante necessário às indenizações e outras despesas.
O projeto estabelece que o valor seria repassado ao SUS em uma única parcela. O dinheiro seria usado no combate à pandemia de covid-19.
Atualmente, a saúde pública já é beneficiada pelo seguro obrigatório. O Fundo Nacional de Saúde (FNS), gestor financeiro do SUS na esfera federal, recebe 45% dos valores arrecadados com os boletos pagos pelos proprietários de veículos a título de seguro obrigatório.

Segunda vez

O PLP 108/2020 é a segunda tentativa do governo Jair Bolsonaro de interferir na arrecadação do DPVAT.
A primeira foi a Medida Provisória 904/2019, que extinguia o seguro obrigatório e destinava R$ 3,75 bilhões das provisões técnicas da Seguradora Líder para a Conta Única do Tesouro Nacional. À época, o governou informou que a medida provisória tinha potencial para evitar fraudes no DPVAT, bem como amenizar ou extinguir os elevados custos de supervisão e de regulação.
Publicada em novembro de 2019, a MP 904/2019 acabou suspensa em dezembro por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o que manteve a cobrança do seguro obrigatório em 2020. Como não foi votada pelo Congresso, a MP perdeu a validade.
Em janeiro deste ano, o STF também suspendeu a resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) que previa redução dos valores do DPVAT em 2020.
Da Agência Câmara de Notícias
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado analisa projeto que aumenta para dez anos a validade da CNH



Senado pode votar projeto que aumenta validade da CNH para dez ...

26/06/2020, 15h52
O Senado pode votar um projeto que muda o Código de Trânsito Brasileiro para aumentar para dez anos a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A Câmara excluiu do PL 3.267/2019, enviado pelo Poder Executivo, a exigência de que motoristas profissionais fossem submetidos, a cada cinco anos, a exames médicos e avaliações psicológicas. A reportagem é de Pedro Pincer, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Senadores apresentam projetos de homenagem a Papaléo Paes



Da Redação | 26/06/2020, 15h42
O ex-senador pelo Amapá Papaléo Paes, que morreu na noite de quinta-feira (25) de covid-19, pode dar nome ao Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá. A homenagem foi proposta na forma de dois projetos de lei no Senado: o PL 3.519/2020, do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, e o PL 3.520/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). As propostas passam a denominar o centro médico de Hospital Universitário Dr. Papaléo Paes.
Segundo Randolfe, a homenagem é um reconhecimento ao importante trabalho do ex-senador para o povo do Amapá. Papaléo Paes foi referência na área de cardiologia e no trabalho pela melhoria da saúde pública, e também foi prefeito de Macapá, vice-governador do estado e senador.
Para Davi, a história de Papaléo Paes não pode ficar esquecida: “a aprovação dessa proposição será uma maneira de mantermos viva na memória das gerações atuais e futuras o grande papel que Papaléo Paes teve na construção de uma sociedade melhor”, justificou.

Cardiologista

Papaléo Paes nasceu em 27 de agosto de 1952 em Belém e se formou médico pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Especializou-se em cardiologia no Rio de Janeiro. No Amapá, chegou a assumir a direção do Hospital Geral de Macapá e a função de secretário de estado da Saúde na gestão de Aníbal Barcellos.
Foi eleito prefeito de Macapá em 1992 e senador pelo Amapá em 2002. O político também foi eleito vice-governador do estado em 2015 e ocupou o cargo até agosto de 2018. O mandato no Senado terminou em 31 de janeiro de 2011. O ex-senador deixa a esposa, Josélia Martins Papaléo Paes, e duas filhas, Juliana Paes e Jacyra Paes.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores defendem prorrogar auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro




Da Redação | 26/06/2020, 16h01
A possibilidade de o governo pagar mais três parcelas do auxílio emergencial com valores menores do que os atuais R$ 600, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (25), foi criticada por vários senadores. Os valores seriam de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, somando assim mais R$ 1.200, além das três parcelas de R$ 600 já previstas em lei (Lei 13.982, de 2020) aprovada pelo Congresso (PL 1.066/2020). Os parlamentares, no entanto, defendem a prorrogação do benefício sem redução do valor original até o final do ano ou enquanto durar a pandemia de coronavírus.
“Qual o sentido de regatear com o desespero dos mais vulneráveis, com essa nova proposta de redução escalonada do auxílio emergencial em três parcelas?”, questionou Jean-Paul Prates (PT-RN) em artigo publicado na imprensa nesta semana. 
O senador é autor do Projeto de Lei (PL) 2.627/2020, que propõe o pagamento do auxílio enquanto durar o estado de calamidade pública, aprovado pelo Congresso Nacional até 31 de dezembro deste ano.
“Quando aprovamos o auxílio emergencial, o prazo de três meses de vigência do auxílio já era muito curto diante das consequências econômicas que prevíamos para a pandemia”, destacou.
Outros senadores também apresentaram propostas semelhantes. O PL 3.426/2020, do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), estende o pagamento do benefício até o final do ano mantendo o valor atual.
“Não prorrogar o auxílio emergencial, e em R$ 600, significa empurrar milhões de brasileiros para as ruas e para a doença. A economia certamente não se beneficiará com mais medo e mais mortes. Nunca é demais lembrar que o auxílio emergencial mantém aquecido o comércio de bens e serviços básicos, e que parte do gasto volta ao Estado na forma de arrecadação”, ressaltou.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou projeto (PL 3.511/2020) que prorroga o auxílio emergencial por seis meses e define critérios para avaliação de recursos apresentados pelos requerentes em caso de indeferimento.
“De forma que se garanta às famílias, no mínimo, nove meses de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600,00. Ainda, estabelecemos prazo para avaliação dos requerimentos e de seus respectivos recursos e sublinhamos a obrigatoriedade de aceitação das informações declaradas pelos requerentes, em caso de inexistência de dados atualizados nas bases do governo federal para verificação dos requisitos de elegibilidade”, explicou.
O PL 2.928/2020, da senadora Zenaide Maia (Pros-RN), estende o prazo e amplia o benefício para outras categorias de trabalhadores.
“A prioridade é a gente salvar vidas. E não tem como salvar vidas sem um isolamento social. E as pessoas mais carente e vulneráveis desse país não vão fazer o isolamento social se não houver uma proteção a essa população por parte do Estado brasileiro”, defendeu.
Têm direito ao auxílio-emergencial os desempregados ou que exerçam atividade na condição de microempreendedores individuais (MEIs); contribuinte individual da Previdência Social; trabalhador informal; ou que pertença a família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50), ou cuja renda familiar total seja de até três salários mínimos (R$ 3.135,00).
O Congresso já havia aprovado projeto (PL 873/2020que ampliava a concessão do auxílio emergencial outros grupos sociais e categorias profissionais. Porém, ao sancionar a nova lei (Lei 13.998, de 2020), o presidente Jair Bolsonaro vetou a maior parte dos dispositivos. Deputados e senadores ainda não apreciaram o veto a essa proposta (VET 13/2020).

Renda Mínima

Alguns senadores defendem ir além e começam a discutir a criação de um programa que garanta renda mínima permanente para os mais pobres. É o caso do líder do DEM, Rodrigo Pacheco (MG).
“Depois disso tudo, dessa grande crise que nós estamos enfrentando em decorrência da pandemia, além de um grande projeto nacional de reestruturação do país sobre o regime de concessões, privatizações e investimentos em infraestrutura, nós vamos precisar pensar no social. Perenizar essa ajuda a uma camada social que vai ter sido muito atingida. Que me perdoem aqueles que pensam no Estado mínimo ou no Estado máximo, eu defendo o Estado necessário, presente na vida das pessoas”, declarou o senador nas redes sociais.
O senador Paulo Paim (PT-RS) também apoia a ideia de que o governo adote, a partir do ano que vem, uma renda básica de cidadania que atinja todo o povo brasileiro.
— Existem hoje 14 milhões de pessoas vivendo na extrema miséria no Brasil. Este é o quinto ano de aumento da miséria, o que traz implicações seríssimas para o país. Pesquisadores afirmam que o número de crianças pobres pode ficar ainda maior com a pandemia de covid-19, que tende a empurrar mais famílias para a pobreza — destacou Paim em pronunciamento.
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) é outro a favor da transformação do auxílio em um programa permanente de renda mínima. Na opinião do senador, o benefício, que já foi pago para 59 milhões de brasileiros, traz retorno para a economia.
— Os investimentos do governo nas pessoas do setor produtivo, além de beneficiar milhões de pessoas e empresas, sempre retornam para a economia e para a União na forma de tributos ou no aumento do PIB [Produto Interno Bruto] — disse.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto impede abertura de inquérito por tribunal superior



Da Redação | 26/06/2020, 16h28
Em caso de infração à lei penal na sede ou dependência do Supremo Tribunal Federal (STF), dos tribunais superiores ou em prejuízo de seus membros, o presidente do tribunal requisitará a instauração de inquérito ao Ministério Público, sendo vedada a abertura de ofício.
É o que estabelece projeto do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que aguarda votação no Plenário do Senado. O PL 3.451/2020 acrescenta o artigo 5º-A ao Código de Processo Penal (Decreto 3.689, de 1941) para disciplinar a instauração de inquérito sobre infração à lei penal nas dependências de tribunais superiores.
O projeto tem como objetivo evitar a instauração de inquéritos como o das fake news, aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que, segundo Alessandro, é uma "afronta expressa ao texto constitucional”. De acordo com a proposta, em casos como esse, o presidente do tribunal deve requisitar a instauração de inquérito ao Ministério Público, sendo terminantemente vedada a abertura de ofício, explica o autor da proposição.
“Muito embora seja indiscutível a necessidade de se investigar e punir os responsáveis por condutas criminosas em face de ministros do Supremo Tribunal Federal ou de outras Cortes superiores, não se pode permitir que inquéritos sejam instaurados pelos próprios magistrados, alijando-se o Ministério Público de seu munus [dever] constitucional”, defende Alessandro Vieira na justificativa do projeto.
O projeto também altera o Regimento Interno do STF (RISTF), em convergência com entendimento da Corte, conforme explica o senador na justificativa, que reproduz decisão do então ministro Moreira Alves, em julgamento de 1990.
“Ao Judiciário não cumpre acusar. Desse modo, com muito mais razão não cumpre a ele investigar. Desse modo, o artigo 43 do RISTF, ao dispor que o presidente do Supremo Tribunal Federal “instaurará inquérito”, nitidamente possui como razão de ser um sistema inquisitorial presente no período da ditadura, o que não se coaduna com as disposições constitucionais de 1988 que primou pela separação total entre acusação e julgador. A jurisprudência desta Corte não diverge desse posicionamento”.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto proíbe vínculo de dirigente com empresa pública em processos de concessão



Carlos Penna Brescianini | 26/06/2020, 18h32
O senador Acyr Gurgacz (PDT-RO) apresentou no dia 18 de junho Projeto de Lei (PL) 3.405/2020 que proíbe que dirigentes de empresas públicas ou de sociedades de economia mista contratem empresas que eles mesmos façam parte para gerenciar seus processos de privatização. A proposta visa ampliar as limitações que a Lei 12.813/2013 estabelece para evitar conflitos de interesses envolvendo agentes públicos.
Para Gurgacz, a alteração proposta poderá evitar que um dirigente de empresa estatal se beneficie de um contrato de prestação de serviço que possa vir a ser danoso ao interesse público.
"Acreditamos que, com essa medida, possamos contribuir para o combate à corrupção e coibir a mistura do interesse público com o interesse privado. E em paralelo, vai ao encontro do princípio da moralidade que rege a administração pública", justifica o senador.
O projeto de lei está com o prazo aberto para a apresentação de emendas e aguarda a designação de seu relator para posterior discussão e votação no Plenário.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Cobrança de parcelas do FAT Taxista pode ser suspensa durante a pandemia




Da Redação | 26/06/2020, 18h48

O pagamento de parcelas de financiamento da linha de crédito do FAT Taxista — linha de credito específica para esse profissional —poderá ficar suspenso durante a pandemia do coronavírus. É o que determina uma proposição apresentada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), nesta sexta-feira (26) no Senado.
De acordo com o projeto (PL 3.521/2020), as parcelas suspensas serão cobradas em prestações ao final do contrato, sem acréscimo de juros ou mora. Petecão argumenta que, diante da urgência e da gravidade da situação vivida pelos cidadãos brasileiros em decorrência da pandemia, será de fundamental importância que o setor financeiro dê sua contribuição para a classe desses trabalhadores, deixando de cobrar dívidas vencidas dos financiamentos do FAT Taxista enquanto durar o estado de calamidade do coronavírus.
Para o senador, a suspensão do pagamento das parcelas é uma forma de proteger os lares e os negócios de milhares de taxistas, inclusive no que se refere às despesas básicas fundamentais para sobrevivência e dignidade. Petecão registra que as estimativas apontam cerca de 600 mil taxistas no país. Ele destaca que, com a redução do número de corridas, esses trabalhadores encontram-se sem renda, sem saída para sustentar suas famílias.

FAT Taxista

O FAT Taxista é uma linha de crédito dentro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), criada para assegurar acessibilidade financeira ao trabalhador taxista na aquisição de seu instrumento de trabalho. Segundo Sérgio Petecão, essa linha de financimento tem exercido papel fundamental e imprescindível no processo de renovação de frota no país, disponibilizando limite de crédito a quem exerce a atividade de taxista, por meio do Banco do Brasil.
A tramitação de projetos voltados ao combate à pandemia tem sido obedecido a um processo legislativo mais célere. O texto, porém, recém-apresentado, aguarda a indicação de um relator.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado