quinta-feira, 25 de junho de 2020

declarar estado de emergência fitossanitária no RS e SC



Por G1
 

Nuvem da gafanhotos avança em direção ao Uruguai
00:00/00:47
Nuvem da gafanhotos avança em direção ao Uruguai
nuvem de gafanhotos que avança em direção ao Brasil levou o Ministério da Agricultura a declarar estado de emergência fitossanitária nas áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, estados que podem ser afetados pelos insetos. A portaria foi publicada no início da madrugada desta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União (DOU), assinada pela ministra Tereza Cristina Correa da Costa Dias.
PORTARIA Nº 201, DE 24 DE JUNHO DE 2020
Declara estado de emergência fitossanitária relativo ao risco de surto da praga Schistocerca cancellata nas áreas produtoras dos Estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, para implementação do plano de supressão da praga e adoção de medidas emergenciais.
A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos II e IV, da Constituição Federal, tendo em vista o disposto no Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006, na Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013, no Decreto nº 8.133, de 28 de outubro de 2013, e o que consta do Processo nº 21000.040518/2020-16, resolve:
  • Art. 1º Declarar estado de emergência fitossanitária relativo ao risco de surto da praga Schistocerca cancellata nas áreas produtoras dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, para implementação do plano de supressão da praga e adoção de medidas emergenciais.
  • Parágrafo único. As diretrizes e medidas a serem adotadas serão indicadas em Ato da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
  • Art. 2º O prazo de vigência da emergência fitossanitária previsto no art. 1º será de 1 (um) ano, a contar da data de publicação desta Portaria.
  • Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
TEREZA CRISTINA CORREA DA COSTA DIAS
O decreto 8.133 de 2013 permite a contratação de pessoal por tempo determinado e autoriza a importar temporariamente defensivos agrícolas para conter a praga.
A espécie Schistocerca cancellata é um gafanhoto da subfamília Cyrtacanthacridinae. É a principal espécie de enxame na América do Sul subtropical.
nuvem de gafanhotos que avança pela Argentina está a 130 km em linha reta do município brasileiro de Barra do Quaraí, no oeste do Rio Grande do Sul, de acordo com o último levantamento do governo argentino. Para meteorologistas, a chegada vai depender da condição climática no Sul nos próximos dias.
 — Foto: Guilherme Pinheiro / G1
— Foto: Guilherme Pinheiro / G1
O governo do Brasil já estuda o uso de mais de 400 aviões agrícolas para controle dos insetos, caso cheguem ao país. O sindicato que representa as empresas de aviação agrícola (Sindag) colocou à disposição do Ministério da Agricultura os 426 aviões pulverizadores que o Rio Grande do Sul possui.
“A aviação agrícola é considerada mundialmente uma das principais armas no combate a nuvens de gafanhotos”, disse em nota o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle.
Segundo a entidade, a ferramenta é utilizada nesse tipo de operação inclusive em ações da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) na África.
O Brasil possui a segunda maior frota de aviação agrícola do mundo, com 2.280 aeronaves.

Alerta no Sul

O ministério pediu que a Superintendências Federais de Agricultura e aos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária para que realizem o monitoramento das lavouras e orientem os agricultores, principalmente os do Rio Grande do Sul, a adotarem eventuais medidas de controle da praga, caso a nuvem chegue ao Brasil.
A Emater do Rio Grande do Sul também orientou os produtores da Fronteira Oeste do estado.
G1

Feijão é aliado para cuidar do sistema nervoso


Feijão é aliado para cuidar do sistema nervosoFeijão é aliado para ...

Tradicional no prato dos brasileiros, o feijão é saboroso e promove muitos benefícios para a saúde. Entre os benefícios, esse alimento rico em vitaminas do complexo B ajuda a proteger o sistema nervoso.
Além disso, fornece proteínas e mineiras para o organismo. Por usa vez, os carboidratos bons presentes no feijão promovem energia para o dia a dia. Completo, possui também as fibras.
Dupla famosa
No Brasil, o feijão forma uma dupla famosa com o arroz. Essa combinação fornece aminoácidos essenciais para o corpo. Por isso, não existe restrição. A combinação é estimulada por nutricionistas.
Aliás, não é proibido comer feijão à noite. Especialistas apenas indicam evitar consumir o alimento depois das 22 horas para evitar a sensação de inchaço um pouco antes de dormir.
Mais benefícios
Além os benefícios para o sistema nervoso, é famoso por ajudar no combate à anemia por ser uma ótima fonte de ferro. Para quem deseja perder peso, esse alimento também é indicado. Isso por causa da sensação de saciedade que o feijão promove.

Fonte: Estadão Conteúdo

Prévia da inflação em junho sobe 0,02%, menor taxa desde 2006


IPCA-15


O grupo de alimentação e bebidas foi o que registrou maior impacto no resultado; alta foi influenciada principalmente pelo comportamento dos alimentos para consumo em domicílio

frutas, legumes, verduras, supermercado, rastreabilidade, consumo

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 0,37% e, em 12 meses, de 1,92%. Foto: Agência IBGE Notícias
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação oficial, variou 0,02% em junho, após ter registrado queda de 0,59% em maio. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este é o menor resultado para um mês de junho desde 2006, quando a taxa caiu 0,15%. O mercado esperada baixa de 0,045 para junho.
O grupo de alimentação e bebidas (0,47%) foi o que registrou maior impacto positivo no IPCA-15 de junho. Esta alta foi influenciada principalmente pelo comportamento dos alimentos para consumo no domicílio, que subiram 0,56% em junho. A batata-inglesa registrou alta de 16,84%.
“Outros itens de destaque foram as carnes (1,08%), cebola (14,05%) e feijão-carioca (9,38%). Por outro lado, os preços do tomate (-12,36%), da cenoura (-12,05%) e das frutas (-0,80%) acentuaram a queda em relação ao mês anterior (-3,40%, -6,41% e -0,46%, respectivamente)’, disse o IBGE.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 0,37% e, em 12 meses, de 1,92%, abaixo dos 1,96% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2019, a taxa foi de 0,06%.
canalrural.com.br

Feijão e batata lideram alta nos preços da cesta



MÁRCIA MAZZEI
Os preços dos alimentos básicos que compõe a cesta básica custou para o jundiaiense R$ 556,36 no mês de maio e, apesar de a variação de preço ter sido apenas de 0,02% em comparação ao mês anterior, o valor pesou no bolso. A média do cálculo feita pelo economista Mariland Righi tomou por base dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Caroline Ochanha reclama da alta dos preços de produtos básicos da cesta
Aparentemente o cenário está favorável para o brasileiro, mas o consumidor tem sentido a diferença no bolso. Muitos se queixam do aumento de alguns alimentos específicos. É o que percebe a auxiliar de enfermagem, Caroline Ochanha, 37 anos. Ela reclama da alta em produtos que a maioria consome diariamente, como o feijão, açúcar e pó de café. “O que mais preocupa é que são alimentos básicos que consumimos diariamente e que não dá para substituir”, lamenta.
Substituição foi a solução encontrada pela nutricionista Andrea Moraes para diminuir os impactos no orçamento
Alguns itens, como a batata, tem têm pesado no orçamento do jundiaiense. Para manter as contas equilibradas, a nutricionista Andrea Moraes, 40 anos, optou pela substituição. “Com um reajuste de 50%, não me restou outra saída. O problema que a batata não é o único alimento básico que teve aumento desde que a quarentena começou”, revela.
Mesmo com o aumento, Claudinei Marques não repassou para os clientes
No caso do comerciante Claudinei Santos Marques, de 38 anos, a situação é ainda mais preocupante. Proprietário de uma casa de pastel e esfirras, ele notou o aumento de 30% nos preços do trigo e da carne, dois dos alimentos que utiliza no preparo de seus produtos. “Eu não repassei para os clientes e tenho buscado pesquisar nos atacarejos”.

EM ALTA

Em um ano, os produtos que mais impactaram no preço da cesta básica foram óleo de soja, açúcar, tomate, feijão, banana e a própria batata. A carne bovina de primeira, por outro lado, teve redução. Com o impacto na cesta básica, o Dieese calcula que o valor do salário mínimo para manter uma família de quatro pessoas em janeiro de 2020 deveria ser de R$ 4.347,61.
Segundo a economista do Dieese, Patrícia Costa, a alta no preço do feijão carioquinha, por exemplo, ocorreu devido a problemas climáticos fazendo a oferta do grão de qualidade. “Esta é uma variante que pode não interferir em uma possível alta da cesta básica nos próximos meses”.
O economista Mariland Righi descarta que esta variação possa se sustentar por muitos meses. “O que preocupa é esta redução e até o corte total da renda do brasileiro por conta da pandemia. Esta sim é uma situação que preocupa, mas com a reabertura de alguns segmentos podemos voltar a reaquecer a economia”.

Leia mais sobre  |  |  |  | 
jj.com.br  jornal de jundiaí regional