domingo, 21 de junho de 2020

DF registra sete novas mortes por coronavírus e casos chegam a 32.782

COVID-19


Em relação ao boletim anterior, foram 547 novos infectados. Segundo dados divulgados na tarde deste domingo, 52 casos são graves







  
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal registrou sete novas mortes em decorrência da  Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O número de vítimas na capital federal chegou a 377 neste domingo (21/06). Os casos confirmados são 32.782. Em relação ao boletim anterior, foram mais 547 infectados.

Segundo informações divulgadas no início da tarde deste domingo (21/06), 52 casos são considerados graves, 154 moderados e 169 leves. Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga concentram o maior número de registros da doença.

Segundo informações divulgadas no início da tarde deste domingo (21/06), 52 casos são considerados graves, 154 moderados e 169 leves. Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga concentram o maior número de registros da doença.Entre as regiões administrativas, Ceilândia encabeça o ranking, com 4.331 casos. O Plano Piloto aparece em seguida, com 2.414 infectados. Taguatinga registrou 2.335 ocorrências da Covid-19 até o momento.
Segundo os dados do Executivo local, 36 residentes de outras unidades da Federação morreram na capital do país. Se somados esses casos, o número de vítimas chega a 405.
Desde o início da pandemia na capital do país, 21.249 pessoas se recuperaram. Atualmente, 11.120 pessoas estão com Covid-19, o que tecnicamente a Secretaria de Saúde chama de “casos ativos”.
Em meio ao aumento de casos e mortes, a Justiça Federal proibiu a reabertura de atividades não essenciais no Distrito Federal. O GDF promete recorrer. A medida atinge setores como bares, restaurantes, academias e salões de beleza, que estavam na expectativa de voltar a funcionar na próxima semana.
A decisão é da juíza federal titular da 3ª Vara Federal Cível do DF, Kátia Balbino de Carvalho Ferreira, e foi publicada na noite desse sábado (20/06). “O que ela está fazendo é uma interferência indevida no meu legítimo direito de governar”, afirmou o governador Ibaneis Rocha (MDB) à coluna Grande Angular.

FONTE: METRÓPOLES

Juíza federal proíbe DF de reabrir novas atividades não essenciais

CORONAVÍRUS
GDF tem 10 dias para apresentar 'números e cenários para a pandemia'.Ibaneis estudava abertura de bares, restaurantes, salões de beleza e academias entre 25 de junho e 1º de julho e disse que vai recorrer.
Agente do DF Legal faz fiscalização em comércio do DF — Foto: DF Legal/Divulgação

Agente do DF Legal faz fiscalização em comércio do DF — Foto: DF Legal/Divulgação
A Justiça Federal decidiu, neste sábado (20), que o governador Ibaneis Rocha (MDB) deve ficar impedido de decretar a retomada de atividades não essenciais "até nova ordem". Na última semana, Ibaneis anunciou que estudava reabrir bares, restaurantes, salões de beleza e academias do Distrito Federal entre 25 de junho e 1º de julho.

A medida, assinada pela juíza Kátia Balbino de Carvalho, da 3ª Vara Federal Cível, determina que o GDF apresente, em 10 dias, os números e cenários para a pandemia. A determinação atende a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, Ministério Público do Distrito Federal e Ministério Público do Trabalho (veja mais abaixo).
O governador afirmou, neste domingo (21), que vai recorrer da decisão.
No texto, a magistrada fala dos riscos para a saúde pública com a queda do isolamento social.
"Que qualquer outra liberação de atividade que reduza ainda mais os níveis de isolamento pode implicar num colapso sem solução e com consequências irreversíveis para a vida e saúde da população."
A juíza determinou ainda que a União apresente "uma matriz de risco", com indicadores gerais que possam ser usados pelo DF e Entorno para avaliar a retomada de atividades. Na decisão, ela também pede que o GDF apresente um gráfico atualizado sobre o percentual de isolamento no Distrito Federal e determina que sejam repassadas informações a respeito dos estoques de EPI’s e de insumos, equipamentos eventualmente necessários para o funcionamento dos leitos de UTI e número atual dos profissionais de saúde em atividade.

Garantia de 60% de isolamento social
A determinação da Justiça é uma resposta ao pedido do Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) para que o GDF tome medidas que garantam, pelo menos, um índice de 60% de isolamento social. O motivo é o aumento de casos do novo coronavírus no DF.

No pedido, o MP argumenta que os números de contaminação pelo novo coronavírus aumentaram desde o começo do mês de junho. O órgão afirma ainda que o GDF "não tem sido transparente na divulgação dos dados sobre a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) a cita o adoecimento de profissionais que trabalham na linha de frente contra a Covid-19".
"À luz dos dados e parâmetros ora apresentados, e considerando que o isolamento social no Distrito Federal está atualmente no baixíssimo patamar de 39,35%, impõe-se ao ente distrital, à míngua de outro critério técnico viável, que adote providências para que atinja o nível de distanciamento mínimo de 60% recomendado pelo CNS [Conselho Nacional de Saúde]", aponta o MP.
Os bares e restaurantes tiveram o atendimento ao público suspenso em 19 de março. Desde então, está permitido apenas o funcionamento de serviços de delivery.
Nas últimas semanas, o GDF iniciou um protocolo de reabertura da maioria das atividades na capital. O comércio de rua e os shopping centers reabriram as portas, adotando medidas de segurança contra a Covid-19.

Parques, igrejas e escritórios também também retomaram as atividades. As feiras voltaram a atender o público na quarta-feira (17) e os museus receberam autorização para visitação.

 G1 DF.

sábado, 20 de junho de 2020

DF tem mais cinco mortes por Covid-19 e total chega a 401; casos sobem para 31,5 mil

CORONAVÍRUS
Entre as vítimas, 36 eram outros estados e morreram em hospitais da capital. Boletim da Secretaria de Saúde traz 599 novas infecções em relação à noite de sexta-feira (20).
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou mais cinco mortes pelo novo coronavírus neste sábado (20). O total de óbitos, desde o início da pandemia, chega a 401.
Segundo a pasta, 36 vítimas moravam em outros estados, mas buscaram atendimento e morreram na capital. Conforme a secretaria, esses óbitos são contabilizados nas regiões de origem do paciente.
O número de infectados chegou a 31.501 neste sábado. São 599 a mais que o total contabilizado até a noite de sexta-feira (20). Destes, 20.453 estão recuperados.

Perfil dos infectados

Segundo boletim da Secretaria de Saúde DF, a maioria dos pacientes é mulher (51%) e tem entre 30 e 39 anos.
Casos por faixa etária:
  • Menor de 19 anos: 2,05 mil
  • 20 a 29 anos: 5,81 mil
  • 30 a 39 anos: 8,65 mil
  • 40 a 49 anos: 7,1 mil
  • 50 a 59 anos: 4,41 mil
  • Mais de 60 anos: 3,48 mil

FONTE: G1

Proposta prevê destinação de R$ 3 bi para ações emergenciais em turismo




Da Redação | 19/06/2020, 18h21
A União poderá destinar R$ 3 bilhões a estados, municípios e Distrito Federal para aplicações emergenciais de apoio ao turismo, a serem adotadas durante e depois do estado de calamidade pública gerado pelo coronavírus. É o que prevê o Projeto de Lei 3.285/2020, em tramitação no Senado.
De autoria do senador Jean Paul Prates (PT-RN), o projeto estabelece que a transferência dos recursos ocorrerá ainda em 2020, em parcela única, por meio de renda emergencial mensal aos trabalhadores e trabalhadoras do setor (no valor de R$ 600, em três parcelas sucessivas). E de subsídio mensal, que varia de R$ 3 mil a R$ 10 mil, para manutenção de microempresas e empresas de pequeno porte que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social.
O repasse da União aos demais entes federados deverá ocorrer em no máximo 15 dias após a publicação da lei resultante da aprovação do projeto. Os recursos serão executados de forma descentralizada e mediante transferência da União, preferencialmente por meio dos fundos estaduais, municipais e distrital de turismo ou, quando não houver, de outros órgãos estaduais e instâncias de governança municipais do setor.

Divisão dos recursos

De acordo com o projeto, 40% dos recursos serão transferidos aos estados e ao Distrito Federal, sendo que 50% do valor será repassado de acordo com os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e 50% proporcionalmente à população.
Os municípios e ainda o DF receberão os outros 50% dos recursos divididos conforme a categorização dos municípios turísticos definidos pela Portaria 271/2019 do Ministério do Turismo. Os recursos serão distribuídos igualmente por municípios da mesma categoria, de acordo com os seguintes critérios: 30% para municípios da categoria “A”; 25% para municípios da categoria “B”; 20% para municípios da categoria “C”; 15% para municípios da categoria “D”; e 10% para municípios da categoria “E”.
Por fim, 10% dos recursos, totalizando os R$ 3 bilhões previstos no projeto, serão transferidos aos municípios não pertencentes ao Mapa dos Municípios do Turismo Brasileiro de 2019.
Os estados e municípios terão prazo máximo de 60 dias, contado da data de recebimento do recurso, para destinação dos valores previstos, mediante programas públicos e transparentes.
Os recursos não destinados ou que não tenham sido objeto de programação publicada no prazo máximo de 60 dias após o recebimento pelos municípios serão automaticamente revertidos ao fundo estadual de turismo do respectivo estado onde o município se encontra ou, na falta deste, ao órgão estadual do turismo.
Toda destinação dos recursos será especificada em sítio eletrônico dos órgãos estaduais de turismo ou das instâncias de governança municipais do turismo, com a discriminação de beneficiários, contendo o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e os valores recebidos.

Renda emergencial

Prevista no texto, a renda emergencial mensal de R$ 600 deverá ser paga aos trabalhadores e trabalhadoras do turismo desde a data da publicação da lei resultante do projeto, em três parcelas sucessivas. O pagamento beneficiará trabalhadores, prestadores de serviço ou microempreendedores individuais registrados no Sistema de Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), bem como os empregados formais que perderam seus empregos após a data de decretação do estado de calamidade pública pelo governo federal, em 20 de março de 2020.
O benefício referido no caput deste artigo será́ prorrogado pelo mesmo prazo que for prorrogado o auxílio emergencial previsto no artigo 2º da Lei 13.982, de 2020, que estabeleceu as regras para o pagamento do auxílio emergencial.
Farão jus à renda emergencial os trabalhadores com atividades interrompidas que não recebam o auxílio emergencial previsto na Lei 13.982, de 2020; que não tenham emprego formal ativo; que não sejam agentes públicos, independentemente da relação jurídica — inclusive os ocupantes de cargo ou função temporários ou de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração e os titulares de mandato eletivo; que não sejam titulares de benefício previdenciário ou assistencial ou beneficiários do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o Programa Bolsa Família; e que tenham renda familiar mensal per capita de até meio salário-mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários-mínimos — o que for maior. O recebimento da renda emergencial está limitado a dois membros da mesma unidade familiar. A mulher provedora de família monoparental receberá duas cotas da renda emergencial.

Subsídio às empresas

O subsídio mensal para manutenção de microempresas e empresas de pequeno porte do setor turístico que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social terá́ valor mínimo de R$ 3 mil e máximo de R$ 10 mil, de acordo com critérios publicizados, estabelecidos pelo gestor local, para microempresas e empresas de pequeno porte devidamente registradas no Cadastur.
O beneficiário do subsídio deverá apresentar prestação de contas referente ao uso do benefício ao respectivo estado, município ou Distrito Federal, conforme o caso, em até 120 dias após o recebimento da última parcela do subsídio. Os estados, municípios e o Distrito Federal deverão assegurar ampla publicidade e transparência à prestação de contas de que trata o subsídio.

Linhas de crédito

O projeto estabelece ainda que as instituições financeiras federais poderão disponibilizar linhas de crédito específicas para fomento de atividades e aquisição de equipamentos, além de condições especiais para renegociação de débitos, às pessoas físicas que comprovem serem trabalhadores do turismo e às empresas registradas no Cadastur.
Os débitos relacionados às linhas de crédito deverão ser pagos no prazo de até 36 meses, em parcelas mensais reajustadas pela taxa Selic, a partir de 180 dias, contados do final do estado de calamidade pública gerado pela pandemia do coronavírus.
O projeto estabelece como condição de acesso às linhas de crédito e à renegociação de débitos o compromisso de manutenção dos níveis de emprego existentes à data de decretação do estado de calamidade pública, em 20 de março de 2020.

Serviços turísticos

Ainda de acordo com o projeto, os governos dos estados, municípios e Distrito Federal poderão criar mecanismos para a contratação de prestadores de serviços turísticos, tais como meios de hospedagem e transportadoras turísticas registrados no Cadastur para resguardarem o exercício e o funcionamento de serviços públicos e atividades essenciais nos termos da Lei nº 13.979, de 2020.
O projeto também prorroga automaticamente, por um ano, os prazos para aplicação dos recursos para realização de atividades turísticas e para a prestação de contas dos projetos já aprovados pelo Ministério do Turismo, pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), pelos órgãos estaduais do turismo e pelas instâncias de governança municipais do setor.
Para as medidas previstas no projeto, poderão ser utilizadas dotações orçamentárias da União e recursos do Fundo Geral do Turismo, observados os termos da Emenda Constitucional 106/2020, que institui regime extraordinário fiscal e de contratações para enfrentamento da calamidade pública decorrente da pandemia do coronavírus, além de outras fontes de recursos.

Justificativa

O setor turístico é o mais afetado pela crise econômica decorrente da pandemia da covid-19 e será o último a ser retomado no pós-pandemia, o que exige a adoção de medidas para atenuar seus efeitos na atividade, observa o senador Jean Paul Prates.
O autor do projeto cita dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2019, segundo o qual havia quase 3 milhões de trabalhadores no setor, em crescimento pelo segundo ano consecutivo.
Jean Paul Prates observa ainda que o turismo brasileiro registrou o melhor desempenho do setor desde 2017, com aumento de 2,2% no faturamento real ante o ano anterior, totalizando R$ 238,6 bilhões, conforme o Índice Cielo de Vendas do Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (ICV-Tur).
“Foi um aumento nominal de R$ 5,1 bilhões em relação a 2018. A pandemia da covid-19 desestruturou esse crescimento no Brasil e em todo o mundo. Ademais, devemos pensar nos milhões de trabalhadores e microempreendedores individuais que, atualmente, encontram-se sem renda e não estão atendidos pelo auxílio emergencial criado pela Lei 13.982, de 2020”, conclui Jean Paul Prates na justificativa do projeto.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto incentiva empresas a ampliar licenças por maternidade e paternidade durante pandemia



Da Redação | 19/06/2020, 18h41
Projeto recém-apresentado no Senado incentiva empregadores a prorrogar a licença-maternidade e a licença-paternidade durante os períodos de calamidade pública e de emergência de saúde decorrentes da pandemia de covid-19. A intenção é favorecer o isolamento dos pais para proteger os recém-nascidos. A ampliação prevista no PL 3.418/2020 pode chegar a 180 dias para as mães e 85 dias para os pais.
“Dessa maneira, o isolamento social de ambos fica favorecido, dificultando-se o contágio do bebê, cujo sistema imunológico, bem sabemos, ainda é imaturo e que não conta com a proteção que lhe é transmitida pela mãe na gestação e no aleitamento, dado que se trata de doença nova, para qual nem mesmo ela possui anticorpos”, argumentou a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) ao apresentar o projeto. O projeto tem como coautoras as senadoras Leila Barros (PSB-DF) e Kátia Abreu (PP-TO).
Atualmente, a licença-maternidade prevista em lei é de 120 dias para as trabalhadoras com carteira assinada. Para as servidoras públicas e trabalhadoras de empresas que aderiram ao Programa Empresa Cidadã, a licença é de 180 dias. Já a licença-paternidade é de cinco dias para trabalhadores em geral, mas pode ser ampliada em mais 15 dias para trabalhadores de empresas cidadãs e servidores públicos, chegando ao total de 20 dias.
Pelo projeto, as empresas que adotarem a extensão da licença ficarão dispensadas do recolhimento das contribuições para a seguridade social incidentes sobre a folha de pagamento. O texto também autoriza a administração pública a instituir programa para prorrogar as licenças para os servidores.

Regras

A prorrogação por mais 180 dias, no caso das mães, e 85 dias, no caso dos pais, vale a partir do término da licença ou prorrogação. Todas as regras válidas no período da licença permanecem no período da prorrogação.
O projeto contém, ainda, regras de transição para a licença-maternidade. No caso de encerramento do período de calamidade durante a prorrogação, a licença-maternidade terminará dentro de dois meses ou no término do período de prorrogação, o que ocorrer primeiro.
Se o prazo da prorrogação terminar e o retorno ao trabalho da mãe ou do pai tiver que ocorrer durante o período de vigência do estado de emergência de saúde pública de importância internacional ou nos seis meses seguintes, os empregadores devem dar preferência para que o retorno ocorra em regime de teletrabalho.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Novo relatório para lei contra fake news propõe recadastramento de celulares pré-pagos



Da Redação | 19/06/2020, 19h12
O novo texto para o projeto de lei que visa combater notícias falsas (fake news) nas redes sociais (PL 2630/2020) deve conter uma determinação para recadastramento de todas as contas pré-pagas de celular do país, com verificação de identidade dos seus titulares. A medida foi antecipada pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator do projeto, nesta sexta-feira (19).
Coronel concedeu uma entrevista à Rádio Senado em que comentou alguns pontos presentes na sua nova versão do texto. A apresentação do relatório foi adiada para a próxima segunda-feira (22).
Além disso, o texto deverá conter a tipificação dos crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria) na internet, com punições maiores do que as previstas atualmente no Código Penal para essas práticas em ambientes não-virtuais. Essa medida deverá estender, também, a concessão do direito de resposta para que tenha o mesmo alcance da mensagem original.
O PL 2630 estabelece regras para o uso e a operação de redes sociais e serviços de mensagem privada via internet, com o objetivo de combater a disseminação de conteúdos falsos e manipulados. Ele está agendado para votação na próxima terça-feira (23). O projeto é do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Pesquisa do DataSenado mostra que 84% dos brasileiros que são usuários de redes sociais apoiam total ou parcialmente a iniciativa.

Recadastramento

Angelo Coronel explicou que vai pedir o recadastramento dos celulares pré-pagos para enfrentar a atuação de contas e perfis anônimos, estabelecidos através de “chips frios”. Isso acontece quando um chip de celular é habilitado a partir de um número de CPF que não pertence ao usuário (como de uma pessoa falecida, de um “laranja” ou adquirido de forma criminosa), e depois usado para criar contas em redes sociais e aplicativos de mensagens.
— A pessoa credencia um chip, abre uma conta e dispara suas mensagens maldosas. Quando tiver uma ordem judicial para descobrir de onde [a mensagem] partiu, mesmo que a rede informe o celular cadastrado, o autor será desconhecido, não vamos conseguir chegar no autor do crime.
Além do recadastramento geral dos celulares já ativos, o projeto de lei deverá trazer determinações claras para que as empresas de telefonia verifiquem rigorosamente identidade dos usuários antes da ativação de novas contas.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contabiliza mais de 122 milhões de linhas pré-pagas no Brasil, e estima que cerca de 0,25% delas apresentam alguma inconsistência cadastral. A agênica disponibiliza um serviço para que o cidadão possam consultar se o seu CPF está associado a alguma linha pré-paga sem a sua autorização (Cadastro Pré).

Crimes

Angelo Coronel também destacou que o “potencial devastador” de crimes contra a honra na internet é muito maior do que em outros canais de comunicação, porque as redes sociais permitem a disseminação rápida e massiva dos conteúdos. Por isso, o senador disse que vai tipificar separadamente esses crimes quando eles ocorrerem em ambiente virtual.
— Temos que fazer uma lei dura. Não adianta mudar uma lei e não ter a pena para tentar corrigir a mentalidade da pessoa que está praticando o ato criminoso.
O direito de resposta a ser concedido em casos de calúnia, difamação e injúria nas redes sociais também será adaptado à dinâmica das redes. Segundo Coronel, a reparação deverá ter garantida a mesma circulação do conteúdo “depreciativo”.
Outra modalidade criminosa que deverá ser adaptada para a prática de fake news é a lavagem de dinheiro. Angelo Coronel explicou que o seu objetivo é atingir financiadores de “bunkers digitais” que organizam operações de difamação e ataques nas redes.

Liberdade de expressão

Os pontos mais polêmicos do texto original do PL 2.630/2020 são a permissão para que as plataformas de redes sociais e de serviços de mensagens removam unilateralmente conteúdo considerado fraudulento, a partir da ação de verificadores independentes (fact-checkers). Entidades ligadas aos direitos civis na internet consideram que essa medida viola a liberdade dos usuários. Elas também contestam o alcance das medidas para rastreamento da identidade de usuários, que seriam uma ameaça à privacidade.
Angelo Coronel já havia adiantado que o seu relatório vai retirar as menções à remoção de conteúdos. Ele manterá a parceria entre os fact-checkers e as plataformas, mas a ação desses profissionais dependerá de denúncias dos usuários. O senador também sinalizou que vai acatar uma sugestão do senador Alessandro Vieira para proibir expressamente a censura de conteúdo por parte das próprias plataformas.
No entanto, ele disse que medidas de “retroação” de mensagens, para localizar a fonte original de conteúdos falsos e a identidade dos responsáveis, serão inevitáveis.
— Toda liberdade de expressão tem um limite, não é liberdade para você mentir e atacar a honra das pessoas. Não quero quebrar sigilos, quero saber quem cometeu crimes. Não podemos permitir que se mantenham gangues digitais dentro das redes. Ou fechamos essas brechas ou vai ficar o dito pelo não dito – registrou o senador. Ele acrescentou que a Constituição Federal já veda o anonimato quando garante a livre manifestação.
Coronel reconhece como legítima a “resistência” das entidades ao projeto, mas pondera que existe um clamor popular para “proteger a sociedade” da desinformação e do assédio virtual.
— Você não faz um omelete sem quebrar os ovos. Tenho que fazer um relatório que atenda a expectativa de fazermos algo para combater as fake news. Não quero aliviar ou fazer um projeto paliativo que não vá surtir efeito. O povo não aguenta mais esses ataques que atentam contra a vida das pessoas.
Com informações da Rádio Senado
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Codhab convoca candidatos para vistorias de apartamentos




O empreendimento Parque dos Ipês – Crixá, em São Sebastião, é destinado aos candidatos da Faixa 1. As unidades são de 47,65m e 47,65m

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) está convocando os 272 candidatos contemplados no Parque dos Ipês – Crixá III para realizar a vistoria de seus apartamentos. Ela deverá ser feita pelos próprios beneficiários.
O procedimento ocorrerá entre os dias 22 e 26 deste mês, no salão de festa do próprio  condomínio, localizado no Crixá, em São Sebastião.
Os contemplados no empreendimento Crixá III deverão comparecer no período da manhã (9h às 11h30) e no período da tarde (13h às 15h). A presença é indispensável, pois, sem a vistoria, os beneficiários não poderão assinar o contrato.
O empreendimento Parque dos Ipês – Crixá, localizado em São Sebastião, é destinado aos candidatos da Faixa 1. As unidades habitacionais são de 47,65 m² e 47,75 m² e possuem dois quartos, sala, cozinha e banheiro. O condomínio conta com estacionamento, área de lazer, centro comunitário e escola pública.
Confira listas dos convocados já sorteados no portal da Codhab:
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Com a aprovação de moradores, Viva W3 já colhe êxitos



Cresce adesão popular ao projeto que fecha a via para esportes e o lazer aos domingos e feriados

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
“As pessoas respeitam o uso de máscaras e se distraem. O projeto dá muito mais vida à W3”, define o prefeito da avenida Paulo Melo. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
A proposta surgiu de uma ideia do governador Ibaneis Rocha de revitalizar e resgatar a história daquela que já foi a principal avenida comercial de Brasília. Começava em 2019 um debate com comerciantes e moradores para criar na W3 Sul um dia de lazer. Inicialmente, a sugestão era fechar o trânsito de veículos aos sábados, de manhã ou à tarde, priorizando a circulação de pedestres em frente às lojas ainda abertas.
O projeto enfrentava resistências e buscava amadurecimento, até que a sugestão de criar o Viva W3 aos domingos e feriados, aos moldes do Eixão do Lazer, ganhou força em meio à necessidade de expandir os espaços públicos de esporte e lazer da população durante a quarentena.
Sem carros e ônibus e com policiamento reforçado, a segurança na via aumentou, assim como o silêncio dos motores, que sumiu das 6h às 17h.
Neste domingo (21), o fechamento da avenida entre as quadras 503/703 e 515/915 Sul segue em sua terceira edição e surpreende pela adesão popular à iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF). “Pela primeira vez eu olhei para a W3 Sul. Caramba, a W3 é um lugar legal, que existe, apesar de esquecida e degradada, com muita história. E é pensada para ser a principal avenida comercial da cidade”, comenta o bancário Roberto Nogueira Zambon, 60 anos.
O Viva W3 é gerido pelo GDF por meio de um comitê integrado envolvendo diversas secretarias – como a de Transporte e Mobilidade; de Esportes; de Políticas Públicas; de Governo; de Segurança Pública; e órgãos, como a Novacap e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
Consulta popular
Em agosto de 2019, o GDF já se reunia com o setor produtivo da avenida para ouvi-los sobre a proposta de humanização da via. “A premissa do nosso governo, tanto nesse quanto em outros projetos, é, desde o início, ouvir os moradores e comerciantes da região, numa tomada de decisões que partisse de baixo para cima”, explica o governador Ibaneis. Vários estudos de intervenção do trânsito, desvio das rotas do transporte coletivo para as W4 e W5 e mapeamento dos pontos, além dos impactos na região, foram feitos até o resultado final.
“Foi uma decisão muito acertada. Não duvido que esse movimento do GDF vai resgatar a avenida e todos vão sair ganhando”, aprova Roberto Nogueira Zambon, que mora na 705 Sul e se tornou um entusiasta da proposta de trazer o lazer para mais perto da vizinhança. Nos dois primeiros dias de fechamento da via, ele aproveitou para correr e diz ter ficado muito impressionado com o que viu.
Para as pessoas
Já Marcontoni Montezuma morou na W3 de 1984 a 1997. Casou-se e saiu de lá, mas em 2014 voltou com a mulher e filhos. Com eles, caminha nos finais de tarde pela Asa Sul e curtiu fazer isso na porta de casa, no feriado de Corpus Christi. Nas palavras do engenheiro de 50 anos, o que se viu foram “famílias e mais famílias, ciclistas e só rostos alegres e pessoas se divertindo”. Em conversa com a Agência Brasília, ele resume aquele que considera o melhor comentário que ouviu. “Não se fechou a W3 para os carros, e, sim, a abriu para as pessoas.”
A advogada pública Renata Lima, 47 anos, pretende experimentar a caminhada no asfalto da W3 Sul neste domingo (21). O marido e o irmão já estiveram por lá duas vezes com os filhos e a aprovação foi entusiasmada. “Como toda iniciativa, requer a adaptação das pessoas que cada vez mais aprovam a ideia”, diz ela, que participa de um grupo de WhatsApp da vizinhança, na 705 Sul, onde a resistência era grande no começo. “Foi conhecer e as opiniões mudaram drasticamente.”
Vida à W3
É o que também pode perceber o prefeito da W3 Sul, Paulo Melo. Desde o lançamento do projeto, as queixas de quem não o conhecia foram tomadas por elogios à proposta de criar um espaço de lazer gratuito, ao ar livre e que atende um público diferente do Eixão do Lazer e do Parque da Cidade, com mais casais com crianças, idosos e até cadeirantes. “Não há aglomerações, as pessoas respeitam o uso de máscaras e se distraem. Dá muito mais vida à W3”, define.
AGÊNCIA BRASÍLIA