sábado, 20 de junho de 2020
Com a aprovação de moradores, Viva W3 já colhe êxitos
Agricultura, o caminho para o crescimento
Em um ano e meio, investimentos transformaram o setor capaz de levar a capital a outros patamares
Conheça as medidas que colocam a agricultura na linha de frente no combate à crise provocada pela pandemia:
Plantando iniciativas, colhendo resultados
Acompanhe a evolução com o passar dos anos:
Conheça essa história:
Ceasa se vacina contra a crise
A Ceasa tem procurado investir e tem feito investimento alto em nome da comunidade, do melhor atendimento ao produtor rural e ao grande atacadista, também. O que queremos é criar mais espaços para a comercialização porque a agricultura é a sustentação do nosso país.Onélio Teles, presidente da Ceasa-DF
Ampliação da área
Conheça a história dele e dos novos pavilhões:
Investimento e quitação de dívidas
Mutirão limpa e higieniza Setor Comercial Sul
Região recebeu carro fumacê, reforma em calçadas e retirada de lixo e entulho, além de doação de duas mil máscaras, entre outras ações
Visita virtual é implementada na Penitenciária Feminina
Ligações de vídeo, por meio de WhatsApp instalado em tablets, serão realizadas de segunda a sexta-feira
“Generais não sabem fazer saúde”, afirma Mandetta sobre Saúde

Com suas ações de combate à Covid-19, a imagem de Mandetta ganhou muita força política e credibilidade entre autoridades. Ele comentou brevemente sobre um futuro seu na política, diz que é amigo do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e avaliou a retomada econômica dos estados.
Mandetta revela ainda que nem o sucessor na pasta, Nelson Teich, e o atual ministro interino, Eduardo Pazuello , tentaram contato com ele durante suas gestões. Pazuello, que é general, chegou a nomear mais de vinte militares para cargos na Saúde , o que Mandetta enxerga como uma “perda de credibilidade”.
Mesmo seguindo uma ordem em que não pode falar publicamente sobre a pandemia até outubro deste ano, o médico afirma que tem ajudado outros estados de maneira voluntária.
Dados oficiais
Nas últimas semanas, os dados oficiais do Ministério da Saúde são vistos com descrença, já que o órgão, há algumas semanas, parou de exibir os casos e óbitos por Covid-19 em sua totalidade , mantendo no registro oficial apenas os dados das últimas 24 horas.
“Toda vez que você muda a metodologia de número, aquilo quebra a confiança da população”, explicou Mandetta à AFP. A questão, segundo ele, não é afirmar se há credibilidade, mas avaliar a postura da pasta “junto a entidades e à sociedade civil”.
“É lastimável eles terem perdido a credibilidade que foi construída com base em números, transparência e divulgação plena à sociedade”, lamentou.
Militares na Saúde
Mandetta usa as palavras “decepcionante” e “chato” para definir a decisão de Bolsonaro de entregar a pasta à ala militar. “Os médicos não sabem fazer guerra e os generais não sabem fazer saúde”, disse o ex-ministro. “A história vai dizer, os números vão dizer, desde que se tenha clareza e que não haja censura a eles”, continuou.
Ele comentou ainda a alteração no protocolo do uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 , permitida por Pazuello. Mandetta foi relutante ao fazer essa mudança, já que a hidroxicloroquina, até hoje, não é garantida pela ciência como eficaz contra a doença.
“Não é uma questão de torcer a favor ou contra. Vemos aqui uma estratégia militar nesse tipo de publicação, quando um presidente capitão propõe e um ministro general publica esse protocolo. Me parece o mais próximo de um estudo às cegas. Eles são duas pessoas que não têm nenhum compromisso com a área da saúde, eles têm compromisso com a área política e da lógica militar. Infelizmente o ministério da Saúde hoje não exerce hoje uma função de gestão da saúde, é um ministério sob ocupação militar e de números militares”, disse Mandetta.
A atual situação da pandemia no Brasil
Segundo Mandetta, o pior já passou para estados como Manaus e Belém do Pará. Ele analisa que São Paulo e Rio de Janeiro podem estar entrando em um platô, mas reconhece que os casos estão crescendo em Minas Gerais, que sofre com a interiorização da doença e pretende decretar lockdown em alguns pontos.
O médico afirma ainda que só agora o novo coronavírus ganhou força no Centro-Oeste, mas ainda não chegou ao Sul. “Se você fala do Brasil como um todo, a epidemia só poderá ser analisada com a estabilização da curva em todas as regiões, o que deve ocorrer no final de agosto ou no início de setembro”, analisou.
Segundo ele, o que tem segurado as pontas é o Sistema Único de Saúde (SUS). Mandetta argumentou que o Brasil não teve óbitos por desassistência. Logo, o sistema de saúde público tem conseguido dar conta dos atendimentos. “Se olhamos na relação de óbitos por milhão, o Brasil guarda uma posição mediana”, disse.
Retomada econômica
Mandetta critica o fato de a decisão da reaberturas estar nas mãos de gestores municipais e estaduais, o que acontece justamente pela falta de um ministro. Por conta das eleições, os prefeitos estariam se posicionando de acordo com o calendário eleitoral.
“Se permanecerem fechados por mais tempo, os empresários, cultos e comércios reclamariam que o fechamento os prejudicava. Se liberassem muito precocemente superlotariam seus hospitais. Logo, essa decisão é tomada de maneira assimétrica”, afirmou.
O ex-ministro diz que alguns estados têm melhor assistência que outros. “É um país de muito contraste. Vamos ver com o tempo como as coisas vão se dar.”
Futuro na política
Mandetta afirmou que conversa com Sérgio Moro e que os dois têm um laço de amizade. “Me dou bem com ele”, disse. Ele diz ainda que ambos veem “dever como cidadão” em participar “ativamente” das próximas eleições presidenciais em 2022.
Desta forma, o ex-ministro da Saúde vê uma chance de “fortalecer a democracia brasileira” e que “com certeza” participará das eleições de 2022. Questionado se não há nada descartado, Mandetta confirma que não. “Vai que rola”.
Fonte: Último Segundo
sexta-feira, 19 de junho de 2020
Covid-19: após receber alta, secretário de Governo do DF volta a hospital
José Humberto Pires foi diagnosticado com a doença na terça-feira (16/06), quando acabou internado no DF Star e recebeu alta logo depois

Com diagnóstico positivo para o novo coronavírus desde a última terça-feira, quando foi internado e recebeu alta, o secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires, retornou ao Hospital DF Star na tarde desta sexta-feira (19/06). A primeira internação foi revelada pela coluna Grande Angular, do Metrópoles.
A reportagem apurou que a nova internação é preventiva, já que os sintomas da doença voltaram nos últimos dias. O quadro é considerado estável.
Outros integrantes do primeiro escalão do Governo do Distrito Federal (GDF) tiveram diagnóstico positivo para coronavírus.
O vice-governador do DF, Paco Britto (Avante), também está com a Covid-19. Paco foi internado no Hospital DF Star nesse domingo (14/06), após apresentar fortes dores de cabeça. Ele segue internado, com bom quadro de saúde.
Tratamento
O comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Julian Rocha Pontes, teve resultado positivo para a doença no dia 9 de junho. Segundo a corporação, o chefe da PMDF “está em tratamento e evoluindo bem”.
No final de maio, o presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev), Ney Ferraz Júnior, foi diagnosticado com o novo coronavírus. Ferraz se recuperou da Covid-19 em casa.
O presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev-DF), Ney Ferraz, foi diagnosticado com o novo coronavírus
Soja transgênica reina no MS e apenas 7,3% do plantio é do grão convencional
AGRO
Quatro estados produzem 87,5% da área de soja convencional, Mato Grosso, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul são os maiores

Mato Grosso do Sul cultivou 3,2 milhões de hectares na última safra (Divulgação)
A soja transgênica encontrou campos férteis e reina quase que absoluta no solo sul-mato-grossense. Pelo menos é o que aponta levantamento realizado pelo Instituto Soja Livre, que mostra que na última safra, Mato Grosso do Sul cultivou 85,5 mil hectares (7,3%) dO grão não transgênico.
A produção de soja convencional vem diminuindo no Brasil desde a introdução das sementes geneticamente modificadas. A soja livre de transgenia, porém, traz vantagens aos produtores rurais interessados em nichos de mercado e em se manterem livres para escolher quais variedades e produtos usar em suas lavouras.
Mato Grosso é o principal produtor de soja convencional do País, utilizando 602,2 mil hectares para estas cultivares, o que significa 52,8% do total da área destinada para estas cultivares. Em seguida vem o Paraná, com 206,3 mil hectares (17,8%), Goiás com 113,4 mil hectares (9,6%)
Os estados de Roraima, Minas Gerais, Tocantins, Rondônia, Rio Grande do Sul, Piauí, Distrito Federal, São Paulo, Maranhão, Bahia, Santa Catarina e Pará representam 12,6% da área total plantada com soja convencional.
Pequenos - O presidente do Instituto Soja Livre, Endrigo Dalcin, ressalta que cada estado tem a sua particularidade e afirma que os pequenos e médios produtores têm mantido a produção de soja convencional e conseguido renda extra e que há mercado internacional para o produto.
“Precisamos de prêmios firmes para que o agricultor brasileiro continue e volte a plantar soja convencional. Sabemos que pode trazer mais renda para os produtores rurais nas pequenas e médias propriedades”, diz Dalcin.
O Brasil cultivou na safra 2019/20 cerca de 1,5 milhão de hectares de soja convencional com produção de 5,1 milhões de toneladas. Mato Grosso ocupou metade desta área, produzindo 2 milhões de toneladas de soja sem modificação genética.
O Instituto Soja Livre trabalha com a FoodChain ID, empresa que faz certificações internacionais para a soja. O objetivo é que, em médio prazo, a soja convencional brasileira possa ser certificada e consiga livre acesso aos mercados europeus e também chinês.
Para Augusto Freire, da FoodChain ID, o mercado internacional varia bastante em relação ao abastecimento com soja convencional. “A Índia é um grande país produtor de soja convencional e abastece muitos países europeus, por isso há anos que o prêmio é melhor e outros, pior. Buscamos a certificação porque será um grande diferencial em relação a este concorrente que não tem preocupação com sustentabilidade, por exemplo”.
Outro mercado focal da soja convencional brasileira é o chinês. Freire explica que a classe média chinesa é maior que toda a população brasileira e têm interesse em produtores livres de transgênicos para consumo humano.
“Quando este mercado engrenar será um grande salto para a nossa produção e já existem projetos pilotos de embarque de conteiners para a China. Precisamos informar isso aos europeus e exigir que voltem a fazer contratos de longo prazo com os produtores brasileiros com prêmios atrativos”, conclui.
Por Rosana Siqueira | 16/06/2020 16:05
- CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS