sexta-feira, 19 de junho de 2020

DER-DF realiza ação em comemoração à Lei Seca



Agentes de trânsito promoverão blitz educativa, nesta sexta-feira (19), em frente ao Parque Nacional Água Mineral

Foto: DER-DF/Divulgação
Na atividade serão distribuídos 500 kits alusivos à importância da Lei Seca e seu cumprimento. Foto: DER-DF/Divulgação
Para comemorar os 12 de aprovação da Lei Seca, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) promove uma série de ações voltadas para importância de não misturar álcool e direção. A Lei 11.705, conhecida como Lei Seca, foi aprovada em 19 de junho de 2008, com o objetivo de diminuir os acidentes de trânsito causados por condutores alcoolizados.
Assim, nesta sexta-feira (19), a partir das 13h, uma equipe de seis agentes de trânsito realizará uma ação educativa em frente ao Parque Nacional Água Mineral, na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (DF-003).
Durante a atividade serão distribuídos 500 kits alusivos à importância da Lei Seca e seu cumprimento. O material contém revista de jogos voltados para educação de trânsito, lixeira para carro e caneta personalizados, bafômetro descartável e o mapa rodoviário do Sistema Rodoviário do Distrito Federal (SRDF).
Para a diretora de educação de trânsito do DER-DF, Jucianne Nogueira, embora os riscos de dirigir sob a influência de álcool sejam conhecidos, essa infração continua sendo uma das maiores causadoras de mortes no trânsito ao lado do excesso de velocidade e do uso do celular ao volante.
“As pessoas precisam se conscientizar dos riscos dessa mistura. Nesses 12 anos várias vidas foram poupadas, mas sabemos que podemos salvar mais vidas e o objetivo do DER é esse”, garantiu.
Os 12 anos da lei
Onze anos antes da aprovação da Lei Seca, o Artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) permitia o limite de até 0,6 decigramas de álcool por litro de sangue e de até 0,3 miligramas de álcool aferido no etilômetro, popularmente conhecido como bafômetro.
A multa para quem ultrapassasse esse limite era considerava gravíssima, e o valor de R$ 955 era multiplicado por cinco. Além disso, a carteira de habilitação do infrator era suspensa por um ano e o condutor poderia ficar preso de três a seis meses.
Com a aprovação da Lei Seca, em 2008, o motorista que ao assoprar o aparelho ultrapassasse 0,34 mg/L e 0,2 decigramas de álcool por litro de sangue deveria pagar a mesma quantia. A diferença é que, em caso de reincidência da infração no prazo de um ano, o valor seria dobrado.
Quatro anos depois, em 2012, a lei ficou ainda mais rigorosa. Qualquer quantidade de álcool no bafômetro e no sangue passou a ser considerada infração. A multa passou a ser de R$ 1.915 e poderia ser multiplicada por 10, além da penalização em dobro se houvesse reincidência. A partir de então, era necessário mais do que o exame clínico, mas, também, prova testemunhal ou imagens de sinais de alteração na capacidade motora. O tempo de prisão foi mantido.
Seis anos depois o valor da multa subiu para R$ 2.934,70 e a recusa do bafômetro passou a ser considerada penalidade. O tempo de prisão passou a variar de dois a quatro anos no caso do condutor embriagado se envolver em uma ocorrência de homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar. E há dois anos, em 2018, a pena de reclusão foi fixada entre cinco e oito anos.
Ao ser informado sobre as sanções que o motorista pode sofrer ao ser pego embriagado ao volante, o estudante do ensino médio, Sandro Oliveira, de 18 anos, disse ser a favor do rigor da lei. “Acredito que quanto mais rigorosa for a lei, melhor. Infelizmente, a maioria dos motoristas só sentem a responsabilidade dos seus atos, e que pode morrer ou matar, quando dói no bolso e quando há riscos de ser retirada a sua liberdade ”, declarou.  
Ações nas redes sociais
Em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus, os trabalhos este ano também estão sendo realizados com mais intensidade nas redes sociais, com a divulgação de vídeos informações sobre o tema.
A série de cinco vídeos foi iniciada nas mídias sociais na última segunda-feira (15) e o último material será postado nesta sexta-feira (19). Para assistir todos os vídeos, acesse o instagram da @transitolandiaderdf e do @der.df
Clique aqui e confira todos os vídeos da ação.
Mensagens em painéis fixos
Durante toda esta semana, os condutores que passaram por diversos pontos das rodovias distritais visualizaram, nos oito painéis fixos de mensagens, as frases “Lei Seca, 12 anos salvando vidas” e “ Se beber, não dirija”.
Os equipamentos começaram a ser instalados pelo órgão em abril em oito pontos estratégicos de rodovias distritais, escolhidos após estudo da equipe técnica da Superintendência de Trânsito do DER. Os pórticos estão na DF-095, DF-003, DF-085, DF-001 e BR-010.
Serviço:
Para acompanhar as ações do DER em apoio à Lei Seca acesse os sites e as redes sociais do DER-DF e da Transitolândia:
@der.df
@transitolândiaderdf
Youtube: Escola Vivencial de Trânsito -Transitolândia DER/DF
*Com informações do DER-DF
agência brasília 

Concluída a revitalização da fachada do HRT



Adequações em várias áreas da unidade preveem investimento de aproximadamente R$ 1,5 milhão

Foto: Divulgação / Agência Saúde
Seguem em ritmo acelerado as adequações estruturais no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e nos hospitais da rede pública de saúde. No HRT, onde foi concluída a revitalização da pintura e jateamento da fachada, 14 áreas também serão reformadas.
Além da fachada do hospital, já foi concluída a primeira etapa das adequações, com a revitalização da rede hidráulica e pinturas nas partes externas do ambulatório, pronto-socorro e banco de sangue. As galerias da rede de esgoto e toda parte elétrica do ambulatório também já foram reformadas.
“É um presente de aniversário para os pacientes, que contarão com um hospital renovado, e para nós, servidores, que trabalharemos em um lugar melhor”, afirma o diretor do HRT, Wendel Moreira.
Revitalização
A caminho de completar 46 anos, o HRT, um dos maiores hospitais da rede pública de saúde do DF, também vai ganhar luzes de LED nos estacionamentos – o que promoverá economia de energia elétrica – e a troca das esquadrias metálicas.
Esses trabalhos demandam um total de R$ 1.492.263 em investimentos. Também estão previstas a substituição do piso e das divisórias da UTI e reformas gerais na pediatria, na ortopedia e na ala de pequenas cirurgias.
“As obras estão sendo feitas em horários alternativos, de madrugada, nos fins de semana ou feriados, quando o ambulatório não funciona”, explica o diretor da unidade. “Dessa forma, o atendimento aos pacientes não é afetado.”
Mais reformas
Mais hospitais da rede pública de saúde receberam reformas estruturais neste ano. A lavanderia do Hospital Regional de Planaltina (HRPL) está na fase final da obra que possibilitará aumentar a quantidade de roupas lavadas da média diária de 350 kg para 650 kg.
Outro local em obras é o centro obstétrico do Hospital da Região Leste. Os trabalhos incluem a remoção de infiltração e vazamentos da rede hidráulica, manutenção da rede de esgotos, manutenção e adequação dos banheiros, adequação de setores, revisão da instalação elétrica e manutenção da pintura. O contrato de manutenção predial possibilitou as ações preventivas e corretivas que vão beneficiar os usuários da Região de Saúde Leste.
Com informações da SES
agência brasília 

Professores da Educação Infantil estreitam laços com as famílias



Sucesso da volta às aulas de mais de 45 mil crianças depende da sintonia entre pais, mães e responsáveis, além da compreensão sobre o papel de cada um

Crianças como João vão iniciar a vida escolar em uma nova realidade educativa – longe dos professores, perto da família | Foto: Secretaria de Educação
Na casa do pequeno João Cassiano Sousa de Araújo Mendes, de 4 anos, o apoio da família tem sido fundamental para que ele mantenha o vínculo escolar com o Jardim de Infância 404 Norte, onde está matriculado. Além de João já estar familiarizado com as atividades encaminhadas pelos professores, por meio digital, ele também acompanha a programação das teleaulas na presença dos pais.
“Estamos acompanhando as aulas pela TV. Tem sido bastante divertido. A gente nota que as teleaulas estão se aprimorando com o passar dos dias. É notável o esforço e a dedicação dos profissionais da educação para atender essa necessidade de nos reinventar, inclusive como sociedade”, diz a mãe de João, Karine Nair Sousa de Oliveira.
Na outra ponta – dos computadores, tablets, mobiles, TVs, impressos – estão professores igualmente dedicados. Pensando na sintonia necessária para que as atividades sejam desenvolvidas da melhor forma pelas crianças, parte das novas atribuições dos docentes será estreitar os vínculos com as famílias dos alunos.
Na retomada com aulas mediadas do ano letivo 2020, a partir de 29 de junho, muitas crianças, assim como João, vão iniciar a vida escolar em uma nova realidade educativa – longe dos professores, perto da família.
Pensando nessa nova realidade, a professora do 1º período do Jardim de Infância 106 Norte, Ryntia Ryan Pereira Diniz, organizou seus conteúdos e tarefas. “Minha preocupação na elaboração das atividades que propus foi deixar o seu objetivo claro aos pais, porque são eles que vão acompanhar de perto o aprendizado”, esclarece.
Ela também prepara um passo a passo ilustrado para cada atividade.
João Cassiano, de 4 anos, já desenvolve as atividades escolares com apoio da família| Foto: arquivo pessoal
Em algumas unidades de Educação Infantil, manter o engajamento das crianças, mesmo de longe, é uma rotina, como já acontece na escola de João, que atende 156 crianças de 4 a 5 anos, em dois períodos. A aconchegante escolinha na 404 Norte tem hoje oito salas de aulas fechadas, mas todo o contato com as crianças tem sido por meio virtual, com o apoio das famílias.
“Nossos aliados estão sendo os vídeos. Fizemos alguns que foram enviados às famílias, e lá as crianças tiveram a oportunidade de interagir com os professores”, conta a vice-diretora da unidade, Maria Fernanda de Freitas.
O mesmo aconteceu no Centro de Educação Infantil (CEI) 01 do Gama, que atende 320 crianças de 4 e 5 anos, também em dois períodos. “Para manter o contato, criamos grupos virtuais para disponibilizar as atividades e iniciamos o contato com os pais para saber quem vai precisar de material impresso”, informou a diretora do CEI, Angélica Matos de Souza.
“O ensino mediado é uma novidade para todo mundo, família, alunos e professor e tal como acontece com as novidades, traz dificuldades que vamos resolver ao fim de um processo de adaptação”, ponderou.
Responsabilidade conjunta
As famílias também serão responsáveis pelo acesso à plataforma. “Tanto o e-mail que precisa ser criado quanto o cadastro das crianças será feito pelas famílias. Para a confirmação da frequência verificada pelo acesso à plataforma, solicitamos o acesso diário das famílias. A recomendação é que a criança tenha acesso às atividades da plataforma acompanhadas de um adulto da família”, orienta a diretora de Educação Infantil da Secretaria de Educação do DF, Andréia Martinez.
Vice-diretora do Jardim de Infância 404 Norte, Maria Fernanda de Freitas elabora atividades para as crianças | Foto: Secretaria de Educação
Andréia diz que o tempo necessário à aprendizagem considera as peculiares da faixa etária.
“Além da programação televisiva, os professores da Educação Infantil também podem se organizar para gravar suas videoaulas, que serão compartilhadas pela plataforma, além de propor outras atividades interativas”, recomenda Andréia.
“Nossa orientação é que esses profissionais busquem atividades que não exponham as crianças a um período superior de uma hora diária em frente à tela, o que está de acordo com as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria”, acrescenta.
Engajamento à distância
Para que o retorno das aulas não presenciais aconteça da melhor maneira para os pequenos estudantes, as coordenações regionais de ensino (CREs), com apoio da Diretoria de Educação Infantil, realizaram encontros virtuais para orientar os profissionais que atuam na Educação Infantil.
“Também preparamos um Manual com Orientações Pedagógicas para o atendimento remoto nessa etapa de ensino, com orientações aos profissionais da área de como realizar seu trabalho pedagógico remotamente”, conclui a diretora de Educação Infantil.
 agência brasília 
* Com informações da Secretaria de Educação

Escola em Casa será lançada segunda-feira para 460 mil alunos



Intuitiva, fácil de navegar, a página vai oferecer um mapa para o uso do programa pedagógico criado para os 460 mil estudantes da rede pública

A Secretaria de Educação lança segunda-feira (22) uma página de serviço para ajudar os 460 mil estudantes da rede pública a participar do Escola em Casa DF, pondo fim ao seu isolamento pedagógico. Movida pela decisão de que a comunidade escolar não podia ser prejudicada, em 109 dias – entre a suspensão das aulas, em 12 de março, e a retomada do ano letivo 2020 com registro de presença, em 29 de junho, a Secretaria criou um dos maiores programas de ensino mediado no Brasil.
A partir de segunda (22) os alunos poderão acessar a página para começarem a ambientação do novo modelo de ensino.
O ensino mediado pela TV, Internet e distribuição de material impresso é a alternativa para os estudantes não perderem o ano letivo. Neste momento, o ensino mediado é o maior aliado dos estudantes para a travessia da pandemia. Enquanto não houver uma ideia clara sobre a sua evolução, serão mantidas medidas que não coloquem em risco a saúde da coletividade, evitando as aglomerações.
“O desafio é grande, sabemos que apresentará dificuldades, mas a Secretaria de Educação vai estar presente assim como esteve desde o primeiro dia da suspensão das aulas, buscando soluções para conter os danos à comunidade escolar”, afirma João Pedro Ferraz, responsável pelo programa, que ontem (18/06) deixou a Secretaria de Educação, acrescentando que a Secretaria continuará tendo, na nova gestão, o compromisso com o futuro que lhe exige muito zelo com o presente. Ferraz será substituído por Carolina Louzada Petrarca, nomeada na edição extra nº 99 do Diário Oficial do DF desta quinta-feira, 18/6.
Em sua última entrevista no cargo, nesta quinta-feira (18/06), Ferraz afirmou que mesmo após a pandemia o mundo nunca mais será o mesmo e por isso o Escola em Casa seguirá movido pelos objetivos de sua criação: “Servir e somar, com o intuito permanente de melhorar a educação no DF”.

Semana de ambientação e escolhas

Os estudantes terão a próxima semana inteira, até a sexta-feira (26), para se ambientarem e escolherem sua opção mediada de estudo.
A intenção da página, intuitiva, fácil de navegar, é oferecer um mapa aos estudantes e suas famílias. O tesouro é o aprendizado. Mais de 30 mil professores das 700 escolas da rede pública chegaram na frente, estudaram em seus próprios mapas, desenhados pela Eape, e agora vão usar o que aprenderam para ensinar.
O mapa feito para os estudantes conta uma história em cinco rotas – a página inicial, que esclarece sem rodeios a que veio o Escola em Casa DF; uma linha do tempo mostrando o muito feito, passo a passo, em pouco tempo; uma área de acessos aos programas apresentando as opções de estudar oferecidas aos estudantes; uma série de vídeos feitas para mostrar a vida de quem está na ponta, fazendo, dedicando-se; e uma área com respostas às perguntas frequentes. Vale a pena conferir.
Na aba sobre os acessos ao ensino mediado, o estudante vai encontrar três opções: plataforma, teleaulas e impressos. A aba esclarece cada uma das opções. Informa que os impressos, para aqueles que não tiverem acesso aos meios tecnológicos, serão distribuídos pelas escolas e depois entregues no mesmo local. Ensina como entrar na plataforma e como acompanhar pela TV.
Das três opções, só o Google Sala de Aula faz avaliações e afere presença. As avaliações e registro de presença das duas outras modalidades serão por meio de impressos. Os estudantes ou seus responsáveis pegam na escola e entregam após um prazo combinado com os professores.
Por fim, o que não restou esclarecido poderá ser consultado na aba dedicada às perguntas frequentes, respondidas pelas equipes técnicas de todas as subsecretarias, cada uma conforme as suas especialidades.

* Com informações Secretaria de Educação
agência brasília

Geração de empregos, uma das vacinas no combate ao coronavírus



GDF aposta em obras e soluções criativas para vencer o vírus na área econômica

A pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) afeta todos os setores, do social ao econômico. No Distrito Federal, o desemprego atinge 333 mil pessoas e chegou a 20,7% no primeiro quadrimestre por conta do impacto provocado pela doença. Os dados acima, obtidos na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) feita pela Codeplan e Dieese, não assustam nem desanimam o governo local, que tem se debruçado para gerar empregos e garantir uma “vacina” segura contra o vírus. “Brasília tem que ser a cidade do emprego e vamos fazer isso via Governo do Distrito Federal”, avisa o governador Ibaneis Rocha.
“Mesmo em tempos de pandemia o DF não parou. Nós aceleramos e muito as obras no DF, até como uma foram de empregar as pessoas. Tenho cobrado as empresas e secretarias para que as licitações ocorram o mais rápido possível porque vamos ter a segunda onda da pandemia, que é a pandemia do desemprego. Nós, enquanto governantes, temos a obrigação de dar uma resposta para a população”, disse o governador.
De fato, as ações e iniciativas para recuperar os prejuízos causados pela Covid-19 estão em andamento e vão continuar mesmo depois que a crise for superada. Quer saber como? Veja abaixo cinco medidas entre as inúmeras adotadas pelo GDF para recuperar a economia:
1) Crédito para o micro e pequeno empresário
Um dos setores mais prejudicados pela crise da Covid-19 é o empresarial. Atento a este cenário, o GDF enviou um Projeto de Lei (nº 1.236/2020) para a Câmara Legislativa do DF (CLDF) a fim de socorrer o empresariado. O texto foi aprovado em 18 de junho e prevê uma linha de crédito especial, com taxas de juros mais baixas. A estimativa é que o programa Procred-DF disponibilize R$ 56 milhões para empréstimos. O projeto aguarda a sanção do governador Ibaneis Rocha.
O socorro financeiro é destinado a micro e pequenas empresas e microempresários individuais, além das empresas de qualquer porte dos ramos de cultura, turismo e ensino.
Ainda nesta linha, o Programa de Regularização Fiscal do Distrito Federal, o Refis, deve ser votado nos próximos dias pela CLDF. Protocolado pelo Executivo no começo de abril, o PLC nº 40/2020 tem potencial de recuperar os débitos mais antigos e de contribuir para compensar a perda de arrecadação com a paralisação de atividades econômicas por causa da pandemia de Covid-19.
2) Superando a crise com o BRB
O Banco de Brasília (BRB) tem sido um importante parceiro no combate à crise. Nos últimos meses, a instituição financeira apresentou projetos, soluções e números que comprovam isso. Por meio do programa de redução dos impactos financeiros, o Supera-DF, o BRB aprovou cerca de R$ 2 bilhões, o dobro do volume previsto inicialmente.
O programa trouxe linhas de crédito, suspensão de até 90 dias das cobranças de contratações já realizadas, carência de até 12 meses para novas contratações e a ampliação dos canais de atendimento a distância.
No período, o BRB também atuou em cinco programas sociais: Bolsas Alimentação (escolar e creche), Pequenos Reparos, Farmácia de Alto Custo, Renda Emergencial e Prato Cheio, reforçando o caráter social do banco.
3) Lugar mais rápido para se abrir uma empresa no Brasil
Outra boa novidade é que Brasília se tornou a capital mais ágil em abertura de empresas no Brasil, segundo levantamento do Ministério da Economia. Além disso, entre as unidades federativas, o DF também leva o primeiro lugar no quesito menor tempo.
No primeiro quadrimestre de 2020 o tempo levado para abrir uma empresa no DF foi de 1 dia e 1 hora, uma diminuição substancial de 2 dias e 7 horas (68,8%) em relação ao último quadrimestre de 2019. No mesmo período, o estado da Bahia registrou o maior tempo de abertura de empresas no Brasil: 10 dias e 8 horas.
No primeiro quadrimestre de 2020, o DF registrou 332.187 empresas abertas. Deste total, 19.888 foram abertas no primeiro quadrimestre e outras 6.914 fechadas no mesmo período, com um saldo positivo de 12.974 empresas.
4) Ritmo acelerado na entrega de licenciamentos ambientais
Os números no setor de licenciamento feitos pelo Instituto Brasília Ambiental constatam uma melhora, embora a situação atípica instalada pelo coronavírus. O desempenho do mês de abril deste ano da área superou em 22% o do ano passado. E no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o número de licenças e autorizações expedidas em 2020 é 23% maior que de 2019.
5) Sete novas upas para a população
A Saúde é tratada como prioridade pela atual gestão. Dentro dessa área de governo uma das iniciativas é a viabilização de sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Com investimento de R$ 35 milhões, a construção desses espaços está em andamento nas cidades de Brazlândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Ceilândia, Planaltina e Vicente Pires.
agência brasília 

Leandro Cruz é o novo secretário de Educação do DF



Ex-secretário de Esporte e Lazer terá a missão de conduzir a retomada do ensino público em meio à pandemia provocada pelo coronavírus

Ex-ministro do Esporte e ex-secretário de Esporte e Lazer do DF, Leandro Cruz Fróes da Silva é o novo secretário de Educação do DF. Ele assume professora e advogada Carolina Louzada Petrarca, nomeada para a pasta na quinta-feira (18), mas que declinou do convite.
A nomeação de Leandro Cruz foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (19). O novo titular da pasta assume a secretaria no período de retorno das atividades não presenciais das escolas públicas do Distrito Federal. Em julho, a pasta vai ampliar as teleaulas e os professores vão acompanhar os estudantes com o suporte de um programa de aulas adaptado para 2020.
Nascido no Rio de Janeiro (RJ), Cruz, de 50 anos, é bacharel em direito e tem experiência na área de direito público. Antes de ocupar o cargo de secretário de Esporte e Lazer do DF, foi Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte por dois anos na gestão de Michel Temer. A experiência de Cruz no setor público vai além. Ele foi o titular ba Secretaria de Trânsito, Transportes e Serviços Públicos e Secretaria da Defesa Civil de Nova Iguaçu (RJ).
Também atuou na Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro, nas secretarias de Ciência e Tecnologia e de Segurança Pública do Rio de Janeiro e presidiu a Empresa Municipal de Limpeza Urbana – Emlurb, também do Rio de Janeiro.
agência brasília 

Uma nova praça para a Galeria dos Estados



Espaço de convivência no coração da cidade ganha vida e agora oferece mais segurança e comodidade aos brasilienses

A paisagem na área central de Brasília está diferente. Localizada próxima à Estação Metrô dos setores Comercial Sul Setor Bancário Sul, a Galeria dos Estados ganhou uma praça totalmente revitalizada. Batizada de Praça dos Estados, o espaço de convivência foi entregue à população nesta sexta-feira (19). Foram investidos R$ 2,6 milhões, sendo R$ 2 milhões em serviços empregados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
Foto: Renato Alves/Agência Brasília
A Praça dos Estados foi construída com oito mil metros quadrados de calçadas acessíveis e meios-fios, acompanhada pelo plantio de mais nove mil metros quadrados de grama, 90 arbustos, 54 palmeiras e nove ipês. Cenário bem diferente de quando parte do viaduto sob o Eixão Sul desabou em fevereiro de 2018. Agora, a Praça traz vida a um endereço tão importante para os brasilienses. 
Além do paisagismo, o local de convivência no coração de Brasília conta com bancos, pergolados e um espaço para implantação de bicicletários. Por lá também foram construídas 16 bocas de lobo para auxiliar na drenagem da região. 
“Estamos devolvendo à população a praça e essas pistas do viaduto que estavam interditadas havia dois anos; só falta a obra da Galeria. Em pouquíssimo tempo vamos entregá-la pronta. A obra (a praça) ficou realmente muito bonita”, avalia o governador Ibaneis Rocha. 
Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Um novo sistema de iluminação pública foi instalado pela CEB, trazendo segurança para a população. Foram colocados 57 postes de aço com luminárias de LED, um poste de concreto e 16 conjuntos de projetores, também de LED. A obra, aprovada pela Secretaria de Obras e executada pela CEB, teve investimento de R$ 635 mil.
A Novacap também foi responsável por um recapeamento completo nas vias: uso, ao todo, 1.161 toneladas de massa asfáltica em uma área de 10,2 mil metros quadrados. A companhia efetuou a demolição das alças temporárias de desvio do viaduto (construídas após a queda) e a pavimentação das alças de acesso aos eixos W e L Sul, oferecendo mais comodidade para os condutores de veículos. 
O diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite, participou da entrega do espaço e destacou a agilidade e a qualidade do serviço realizado pelos técnicos da empresa. “Do projeto à última árvore plantada é possível perceber isso. A Novacap segue orgulhosa de poder continuar realizando obras que transformam nossas cidades e melhoram a qualidade de vida de todos os brasilienses”, destaca.
“Este governo trabalhou de forma articulada para entregar uma obra tão importante, tão central e tão integrada para a cidade”, aponta a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro. “Aceleramos a obra num espaço que estava perdido e agora entregamos esse espaço de convivência confortável, com iluminação em LED. É uma entrega muito bacana para Brasília”, acrescenta o secretário de Obras, Luciano Carvalho.  
Antes da breve cerimônia de inauguração, uma equipe do Sanear/DF promoveu a limpeza e higienização de toda a praça. O Sanear-DF é um programa com o objetivo de desinfectar e limpar espaços públicos de grande circulação no DF. 
Quem convive, aprovaHá 20 anos instalado na Galeria, o comerciante Luís Gonzaga de Freitas elogiou a nova praça. De dentro da sua loja de sapatos ele observa a mudança na paisagem, a qual já tinha perdido a esperança de ver melhoras. “Essa reforma ficou excelente. Aqui estava totalmente desleixado e depois da obra a Galeria ficou linda. Ficou bom para todo mundo”, avalia.
David Lean trabalha na Asa Sul e frequentemente passa pelo Setor Bancário Sul. Ele era assíduo das festas que aconteciam em um estabelecimento embaixo do viaduto e aprovou a mudança. “Aqui era muito feio, escuro, sem propósito. Agora com a praça, plantas bonitas e tudo mais claro, me sinto mais seguro para passar por aqui”, assegura David.

Memória
Foto: Agência Brasília/Arquivo
Em fevereiro de 2018, parte do viaduto sob a Galeria dos Estados desabou. A obra de recuperação do viaduto teve início em setembro do mesmo ano, mas tomou corpo e foi acelerada em janeiro de 2019 – à época estava com 24% de execução –, sendo entregue em junho do mesmo ano. As intervenções dentro da Galeria dos Estados, orçadas em R$ 5 milhões, tiveram início em fevereiro de 2019. Essa parte da obra está programada para ser entregue em julho deste ano e atualmente encontra-se 70% executada. Já a revitalização da área externa com a criação da Praça dos Estados foi determinada pelo governador Ibaneis Rocha em janeiro deste ano e entregue seis meses depois.agência brasília