quarta-feira, 17 de junho de 2020

Contagem regressiva para um dos maiores programas de ensino mediado do país



Mais de 500 mil estudantes e servidores fazem um esforço final para estarem aptos a usufruir as aulas a partir do dia 29

São esperados, ainda sem registro de presença obrigatório, 460 mil estudantes para ambientação e orientação | Foto: Secretaria de Educação / Divulgação
Secretaria de Educação (SEEDF) está em contagem regressiva para a retomada do ano letivo 2020, no próximo dia 29. Somente nas duas últimas semanas a pasta criou 73.660 turmas virtuais, realizou 1,46 milhão de enturmações no Escola em Casa DF e, hoje, (terça, 17), enviou circular instruindo todas as áreas sobre o uso da plataforma Google Sala de Aula.
A medida faz parte de um checklist final para que as 700 escolas da rede recebam, já na semana que vem (22 a 26 de junho), ainda sem registro de presença, 460 mil estudantes para ambientação e orientação sobre as modalidades de aulas mediadas e aprendizado a respeito da opção pela internet. O contrato com as operadoras para a cobrança reversa está previsto para fechar, no máximo, até 1º de julho.
O cronômetro começou a correr já na primeira semana de aulas suspensas: entre o primeiro dia da suspensão, em 12 de março, e a retomada do ano letivo 2020, em 29 de junho, terão transcorridos 109 dias. Neste período, a secretaria criou este que é um dos maiores programas de ensino mediado no Brasil.
Além daqueles estudantes, 30 mil professores efetivos e temporários substituem, por prazo definido, as tradicionais salas de aula presenciais pela experiência inédita das aulas mediadas. Agora, o ensino será validado por meio do Google Sala de Aula, das teleaulas e até de material impresso.
Todos os estudantes e professores do Ensino Médio e dos anos finais do Ensino Fundamental da rede pública já têm acesso à plataforma Google Sala de Aula. As turmas virtuais já foram criadas e, até a próxima terça-feira (23), será concluída a enturmação de todos. As turmas dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil serão criadas de forma descentralizada pelas próprias escolas.
Todos os estudantes e professores dos Centros Interescolares de Línguas (CILs) também já têm permissão de acesso. São 17 CILs com 50 mil estudantes. As turmas serão criadas de forma descentralizada pelos CILs, conforme a circular publicada nesta quarta-feira (17) com as orientações para cada uma das unidades.
Na Educação de Jovens e Adultos (EJA) a criação das turmas e as contas devem ser realizadas pelas unidades escolares que atendem à modalidade. A Educação Profissional possui plataforma de aprendizagem virtual Moodle já disponível para os estudantes.
Aparato eletrônico
Apenas para os professores substitutos temporários foram criadas 10.600 contas @se. Além disso está em curso a criação de e-mails @edu para os professores efetivos que ainda não os têm.
“Vamos possibilitar a todos o uso do Google Sala de Aula até o dia 29”, afirma o subsecretário de Inovação e Tecnologias Pedagógicas e Gestão (Sinova), Helber Vieira, esclarecendo que as equipes gestoras das 700 unidades escolares da rede também já têm acesso à plataforma, totalizando 6 mil servidores – entre diretores, vices e coordenadores pedagógicos.
O e-mail dos estudantes com o subdomínio @estudante.se.df.gov.br é de uso estritamente escolar. Para os menores de 13 anos, os pais, responsáveis, gestores e professores devem estar atentos às leis sobre supervisão do uso do endereço eletrônico. A SEEDF divulgará, em breve, a política de uso de e-mails.
* Com informações da Secretaria de Educação
agência brasília 

Mesmo com a seca a prevenção contra à dengue continua no DF



Só nesta terça-feira, equipes do Sanear Dengue, inspecionaram 1.312 imóveis no Setor Leste do Gama

O trabalho de prevenção contra à dengue não para nem na época de seca. Mesmo sem chover no Distrito Federal há 32 dias, a equipe do Sanear Dengue continua a inspecionar imóveis em busca de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Nesta quarta-feira (17), os agentes de saúde, com apoio de militares do Corpo de Bombeiros, passaram pelo Setor Leste do Gama. Durante o dia de trabalho, eles inspecionaram 1.312 imóveis e trataram 229 depósitos que poderiam acumular água.
Equipes inspecionam casas e orientam moradores no combate ao mosquito transmissor da dengue. Fotos:Divulgação
A ação envolveu 90 pessoas entre agentes de saúde e bombeiros. Eles percorreram seis quadras da região, que tem um alto índice de casos da doença. Ao lado de Ceilândia e Santa Maria, o Gama tem mais de 3 mil casos prováveis. Observa-se em 2020 um aumento de 34,1% no número de casos prováveis, quando comparado ao mesmo período de 2019, em que foram registrados 27.251.
A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) atua em todo o DF e as ações são focadas nas localidades com mais casos. Além de vistoriar imóveis, a equipe utiliza armadilhas para capturar mosquitos, aplica UBV pesado (fumacê), coloca solução na água para matar larvas e recolhe lixo e inservíveis.
“Nosso trabalho nunca para. No período de estiagem, ocorre uma queda de casos. Mas o trabalho de prevenção continua a ser feito”, afirma Edgar Rodrigues, diretor de Vigilância Ambiental. “Infelizmente, ainda temos encontrado situações de conforto para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. É muito fácil para ele se alastrar. Basta ter um recipiente que possa acumular água para ele ter o berçário perfeito. E podem ser muitos ovos em apenas um local”, enfatizou.
Na quadra 50 do Setor Leste, todo mundo conhece alguém que teve dengue. Agnaldo Rosa ficou doente e conhece três pessoas na rua dele que também foram infectadas. “Foi logo no começo da pandemia, não sabia se era dengue ou Covid-19. É a sensação mais horrível do mundo, não desejo pra ninguém”, diz. Francisca Carvalho, diz que mantém a casa limpa, mas não esconde a preocupação com o vizinho. “Aqui a gente mora em chácara e tem muitos casos. Aqui em casa nunca teve ninguém com dengue. Mas não adianta eu limpar minha casa e o vizinho não limpar a dele. Nem planta eu tenho”, afirma.
Nesta quarta-feira, moradores de 16 imóveis se recusaram a receber as equipes. Edgar Rodrigues explica que a população costuma receber os agentes, mas a pandemia de coronavírus tem dificultado o trabalho. “Mudamos o procedimento, só entramos no quintal, nos cômodos da casa não tem como porque não queremos aumentar os casos de Covid-19. Mas tem gente que não quer ter contato”, relata.
Um total de 478 imóveis estavam fechados. Quando isso ocorre, as equipes têm utilizado drones para auxiliar no trabalho.
Na segunda e terça-feira, a equipe do Sanear Dengue passou por Sobradinho II e Santa Maria e inspecionou 5.752 depósitos de água. Em Sobradinho II, que recebeu a ação na segunda-feira (15), a equipe visitou cinco localidades: Buritizinho, Vale do Sol e Condomínio Mansões Sobradinho. Em Santa Maria, terça-feira (16), ao todo foram oito quadras, totalizando, nas duas regiões, a visitação de 2.207 imóveis.
agência brasília 

Mais prazo para aderir ao Desenvolve-DF



Texto do Executivo local muda data limite para regulamentação da lei para 4 de agosto e leva comando do programa à Secretaria de Empreendedorismo

Em sessão remota, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou projeto de lei que dá mais prazo de adesão ao Desenvolve-DF. A proposta encaminhada pelo Executivo local foi apreciada pelos deputados distritais nesta quarta-feira (17). O texto adia limite para regulamentação e, consequentemente, para apresentação de documentos. Além disso, oficializa a Secretaria de Empreendedorismo no comando do programa. A redação final seguirá para sanção do governador do DF, Ibaneis Rocha. 
O Projeto de Lei nº 1.180/2020 muda a lei do Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF II), que criou o Desenvolve-DF. Em virtude das limitações provocadas pela pandemia de coronavírus na atividade econômica, os 180 dias para regulamentar serão contados a partir de quatro de agosto – e não de abril, conforme texto anterior. Isso significa que os seis meses disponíveis para que os empreendedores apresentem os documentos necessários para adesão ao sistema começará a contar depois disso. 
Os pedidos são analisados pelo Conselho de Gestão do Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (Copep), que também vai sofrer mudanças. O texto aprovado inclui um membro da Casa Civil para equilibrar o colegiado. Segundo a secretaria, a medida traz harmonia na proporção entre integrantes da sociedade civil e do Estado, permitindo pleno funcionamento. 
O Desenvolve DF é um novo modelo do programa de desenvolvimento que  acaba com a venda de lotes da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), como exige decisão do Tribunal de Contas do DF (TCDF), e propõe a instalação de novas empresas nas Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADEs) mediante concessão de direito real de uso (CDRU) de 5 a 30 anos, renováveis por igual período. Depois da reforma administrativa, a Semp assumiu o sistema no lugar da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), 
Setor produtivo
Impactadas diretamente pela mudança, as entidades do setor produtivo consultadas para a construção da minuta do decreto que regulamentará a lei do Desenvolve-DF avaliam as alterações realizadas no programa. Presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Dionyzio Klavdianos valoriza: “O projeto foi costurado a várias mãos e o governo teve a deferência de escutar o setor produtivo”. 
Para ele, é oportunidade de resolver um passivo antigo, mas, em virtude da pandemia, os resultados seriam afetados. “Se o prazo não fosse alterado, muito se perderia. No momento, o empresário está preocupado em manter a empresa dele e não poderia se dedicar como gostaria. Ao mesmo tempo, repartições públicas estão prejudicadas e teríamos atrasos no processo burocrático”, avalia. A entidade congrega mais de 270 empresas associadas. 
Presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar vê a mudança de prazos como “adequado”. “Isso era importante para que não houvesse prejuízo no aproveitamento do projeto. É adequado porque os prazos ficaram consumidos pelo desgaste de tempo provocado pelas restrições que vivemos”, observa. 
Presidente da Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal e Entorno (Fampe-DF), Eudaldo Alencar diz que o programa vem para resolver uma demanda de regularização da atividade aguardada há mais de três décadas. De acordo com ele, inúmeras reuniões de consulta foram feitas com os micro e pequenos empresários de diversas regiões administrativas do DF para edição da regulamentação.
agência brasília 

Secretarias se unem para entrega da Bolsa Maternidade nos bancos de leite



Desenvolvimento Social e Saúde reforçam implementação do programa, que atende famílias com renda igual ou inferior a meio salário mínimo

As secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Saúde firmaram parceria para a entrega da Bolsa Maternidade para as mães em situação de vulnerabilidade social. Agora, os kits serão entregues nos bancos de leite dos hospitais públicos do Distrito Federal em que o bebê nascer. As famílias do Paranoá foram as primeiras a retirar os enxovais, o que aconteceu na manhã desta quarta-feira (17).
Existem duas possibilidades de fazer o pedido. Uma delas é a tradicional, quando a pessoa solicita o benefício em alguma unidade da assistência social, como um Centro de Referência da Assistência Social (Cras), um Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) ou um Centro Pop.
Além disso, a beneficiária pode baixar o aplicativo e-GDF (disponível em App Store e Google Store) para algum dispositivo móvel, ou mesmo acessar diretamente o formulário para preenchimento pelo site http://bolsamaternidade.sedes.df.gov.br.
“Nossa ideia é facilitar a retirada e aproveitar o momento para compartilhar todas as informações referentes à amamentação”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde, Miriam Santos.
“O Bolsa Maternidade garante um direito básico do ser humano – o de ter o que vestir – principalmente nesta fase, em que o bebê precisa de uma vestimenta confortável e limpa. E ainda dá a segurança para a mãe, que nestes casos não tem condições de comprar as roupinhas para seu filho recém-nascido”, destaca a secretaria de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
Para solicitar o benefício é importante ter a carteira de identidade ou algum outro documento oficial com foto, comprovante de renda familiar e comprovante de residência. Essas duas últimas informações também podem ser autodeclaratórias.
Mesmo se a mamãe não solicitar o benefício até o nascimento do bebê, ela pode fazer o pedido até 30 dias após o parto. Neste caso é preciso ir a um Centro de Referência da Assistência Social (Cras), a um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou a Centros Pop.
Programa
Lançado nos Dia das Mães, o Bolsa Maternidade se caracteriza, dentro dos benefícios socioassistenciais, como o Auxílio Natalidade. E, além da possibilidade de ser solicitado como bem de consumo, é possível optar pela modalidade pecúnia.
Neste caso, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em situação de natimorto.

* Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
agência brasília 

CEB fará manutenção de rede em três regiões administrativas



Taguatinga, Gama e Planaltina receberão as equipes nesta quinta-feira (18), para serviços de troca de postes e poda de árvores, entre outros

A Companhia Energética de Brasília (CEB) fará, nesta quinta-feira (18), em três regiões administrativas, manutenção preventiva na rede elétrica e substituição de postes. Taguatinga, Gama e Planaltina receberão as equipes e, por segurança, deverão ter o fornecimento de energia interrompido por algumas horas.
Em Taguatinga, onde haverá substituição de postes, os conjuntos A e B e os blocos E e F da QNL 2 ficarão sem energia entre 8h e 13h.
Poda de árvores
No Gama, o serviço, que inclui poda de árvores e manutenção de componentes elétricos, será executado no Núcleo Rural Córrego da Onça, Rua C, chácaras 1 a 14.
Também receberá manutenção em componentes elétricos o Núcleo Rural Tabatinga, entre 8h40 e 16h. Por isso, ficarão sem energia a área isolada nº 2, a Fazenda Café Arábia e as chácaras números 1, 72 a 74, 76 a 81, 84 a 86, 89, 90, 93 a 98, Jardim e Nosso Recanto.
agência brasília 

Mercado de trabalho busca profissionais de 33 ocupações diferentes



Maiores salários são para mecânico, chefe de cozinha e auxiliar financeiro

As agências do trabalhador do Distrito Federal estão com 214 vagas de emprego para esta quinta-feira (18). Entre elas, 40 são destinadas exclusivamente a pessoas com deficiência. A maioria (34) para auxiliar de limpeza, com remuneração de R$ 1.155. Outras seis são para arquivista de documentos, com remuneração de R$ 1.600.
Os melhores salários oferecidos são para mecânico, no valor de R$ 2.500, chefe de cozinha, com remuneração de R$ 2.474, e auxiliar financeiro, R$ 2.400. Nos três casos, é necessário ter experiência.
Atendente de loja (20), auxiliar de limpeza (15), motofretista (15), operador de vendas (15) e de telemarketing (10), empacotador (10), promotor de vendas (10) são as profissões com maior número de vagas. Para essas oportunidades, os salários variam entre R$ 1.106 e R$ 1.200, mais benefícios.
Os interessados em concorrer a uma das vagas devem atender às exigências para se candidatar. Apesar de 15 agências do trabalhador estarem abertas, a recomendação é que a população solicite atendimento remoto, pela Central Alô Trabalho (Telefone 158) e por meio da web, pelo APP do Sine Fácil.
Para baixar o Sine Fácil gratuitamente, basta acessar a loja de aplicativos do seu celular. No momento, só há disponibilidade para aparelhos com sistema operacional Android. Acesse a Play Store e pesquise pelo aplicativo. Após concluir a instalação, clique no ícone do programa para iniciar o Sine Fácil.
agência brasília 

Ampliada a carga horária de servidores da Região de Saúde Oeste



Profissionais beneficiados atuam na linha de frente nas unidades de Ceilândia e Brazlândia

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal concedeu aumento de carga horária para 136 servidores lotados nos hospitais regionais de Ceilândia e de Brazlândia. Antes, os profissionais trabalhavam 20 horas semanais, agora  serão 40. A publicação saiu nesta quarta-feira (17), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A amplificação foi para 83 servidores do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e 53 do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz).
O horário acrescido na carga horária do servidor foi para a área de enfermagem dos setores de emergência, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros serviços relacionados à assistência direta ao paciente. No entanto, médicos, enfermeiros, profissionais do laboratório e do administrativo e especialistas também foram beneficiados.
“Essas ampliações garantem às unidades contempladas melhores condições para gerenciar o agravamento do déficit de pessoal em razão da pandemia. O absenteísmo por adoecimento dos servidores da linha de frente inviabiliza as escalas e sobrecarrega os demais servidores em atividade”, avalia a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida.
De acordo com a gestora, muitos profissionais estão se afastando por estresse, esgotamento mental e depressão, além dos casos de Covid-19. “A gestão central está preocupada em garantir as condições de trabalho necessárias. Para tanto, dentre outras ações viabilizou a ampliação de carga horária”, informa.
Horas a mais 
Segundo Silene, a estratégia adotada pela gestão é ampliar carga horária de acordo com o serviço, considerando se vai haver a abertura ou aumento de um serviço em setores onde a situação é mais crítica. Para isso, os gestores locais apresentam a demanda, que é analisada e instruída pela Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), anexando a justificativa técnica para concessão ou não do benefício pelo secretário da pasta.
“Essa é a etapa de autuação e instrução. Para a execução, dependemos da análise da equipe da Secretaria de Economia, que é a área competente para deliberar sobre orçamento e financeiro”, explica.
Necessidade
O secretário de Saúde, Francisco Araújo, instalou o gabinete especial em Ceilândia no dia 4 de junho e constatou a necessidade da ampliação de carga horária para fortalecer as equipes que estão na linha de frente do enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, além de outras medidas como ampliação de leitos de UTI e instalação do hospital de campanha ao lado do HRC.
Diante disso, ele solicitou à superintendência que levantasse as necessidades de ampliação dos horários dos setores mais críticos da Região Oeste para que fossem empreendidas gestões junto à Secretaria de Economia com o objetivo de liberação do orçamento e recurso financeiro. Na oportunidade, o vice-governador do DF, Paco Britto, esteve na visita e na instalação do gabinete e garantiu o apoio para a concretização da demanda.
“Os servidores são o nosso capital mais valioso. Desde o início dessa gestão, sob a determinação do Governador Ibaneis, temos envidado esforços para valorizar os profissionais de saúde. Essa ampliação atende à necessidade da rede e contempla quem está na linha de frente dessa guerra! Reconhecemos o valor de nossas equipes!” finaliza o Secretário de Saúde.
* Com informações da Secretaria de Saúde
agência brasília 

Senadores sugerem alinhamento de pleitos em discussão de adiamento de eleições



Da Redação | 17/06/2020, 19h06
Na sessão de debates para falar sobre a possibilidade de adiamento das eleições municipais de 2020, os senadores Major Olimpio (PSL-SP) e Zequinha Marinho (PSC-PA) sugeriram aproveitar o momento para promover o alinhamento definitivo entre os pleitos municipais e as eleições gerais.
Para Zequinha, não há nenhuma certeza de que em meados de novembro, nova data proposta para as eleições deste ano, o país teria a pandemia de covid-19 mais sob controle do que em outubro, quando o pleito está programado. Nesse caso, na sua opinião, o mais prudente seria não fazer o processo neste ano, e, sendo assim, seria a oportunidade ideal para que todas as eleições acontecessem juntas. As próximas eleições gerais serão em 2022.
— O Brasil precisa fazer isso. Há muito tempo fala-se, mas não se tem coragem para fazer esse enfrentamento — criticou ele, completando que, se não for possível fazer o alinhamento, a mudança de data ainda dentro de 2020 é 'o mínimo'.
Major Olimpio disse entender que a concentração de todas as eleições numa única data será uma questão de “economia”. Os recursos reservados para o pleito neste ano (cerca de R$ 4 bilhões, entre logística e fundo para campanhas), na sua avaliação, deveriam ser destinados à saúde pública.
— Estamos no imponderável. Não consigo ter otimismo de imaginar que em 15 de novembro vamos conseguir realizar as eleições.
No entanto, Olimpio observou que o alinhamento das eleições esbarra na necessidade de mudar o tamanho dos mandatos de prefeitos e vereadores. O senador Cid Gomes (PDT-CE) destacou que isso não pode ser feito para os mandatos atuais, mas sinalizou que seria favorável a prolongar os mandatos dos eleitos neste ano, de modo que as eleições municipais seguintes possam ser realizadas em 2026 — junto com as eleições gerais do mesmo ano.
Cid também afirmou que os senadores não têm “bola de cristal” para decidir sobre as eleições de 2020 com clareza. Ele sugeriu que, em vez do adiamento, o pleito poderia ser conduzido ao longo de três dias, em vez de um só. Nos primeiros dois dias compareceriam às urnas as mulheres e os homens entre 18 e 70 anos de idade, cujo voto é obrigatório. No último dia, os demais eleitores.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Eliziane Gama pede adiamento das eleições municipais de outubro



Da Redação | 17/06/2020, 19h08
A senadora Eliziane Gama defendeu nesta quarta-feira (17) o adiamento das eleições para prefeitos e vereadores, marcadas para outubro próximo, tendo em vista a exiguidade de tempo e a indefinição de quando a pandemia do coronavírus chegará ao fim.
Em sessão remota de debate sobre o tema, Eliziane Gama lembrou ainda que as redes sociais não são uma realidade para 46 milhoes de brasileiros sem acesso à internet, sobretudo na região Nordeste, conforme apontam estimativas oficiais.
— É muito grave partir para fazer um processo eleitoral neste momento em que não poderemos alcançar todos os eleitores. É fundamental, nesse momento o adiamento do processo eleitoral, e exaurir o debate mesmo por processo remoto — afirmou.

Suspensão                        

Também presente ao debate, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) disse que ainda não há consenso em seu partido quanto ao adiamento das eleições municipais de outubro. O senador, no entanto, reconheceu a gravidade do momento e disse ser preciso colocar em primeiro lugar a salvação de vidas. Ele afirmou ainda que a decisão do adiamento deve ser do Congresso Nacional, e não do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Álvaro Dias destacou ainda que a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) defende a suspensão das eleições, a exemplo do que ocorreu com o Paraguai, Colômbia, Uruguai, México, Argentina e Peru. Os prefeitos alegam que, em razão da pandemia, aqueles integrantes dos grupos de risco estarão prejudicados e precisarão ficar isolados, sem contato com os eleitores.
— Há muitos candidatos que não possuem acesso à internet e não podem se valer de redes sociais para se comunicar com os eleitores. O acesso à internet também é comprometido no meio rural. Não há outra alternativa que o adiamento de 40 dias. Além disso, seria prorrogação de mandato, o que não deve ser o objetivo de ninguém — afirmou.

Precipitação

Já o senador Wellington Fagundes (PL-MT) considera precipitado o adiamento das eleições sem um indicativo mais forte quanto à evolução da pandemia. O senador disse que a imprevisibilidade também afeta a democracia, “fazendo com que nenhum de nós e a ciência tenhamos certeza do dia de amanhã”, e que a definição do adiamento das eleições, neste momento, poderia criar expectativa na população.
— Se tivermos que protelar por mais 30 dias, temos que considerar outros aspectos, como as convenções partidárias. Há candidatos idosos e portadores de doenças físicas que não terão as mesmas condições de disputar. É preciso aguardar até agosto para que possamos tomar uma decisão. É antidemocrático promover eleição sem previsibilidade — concluiu.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Eduardo Girão pede mais ajuda do governo para cultura



Da Rádio Senado | 17/06/2020, 16h15
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) criticou, em pronunciamento nesta quarta-feira (17), a falta de apoio do governo federal à cultura durante a pandemia do novo coronavírus. Para ele, ainda existe muito a fazer. Girão também lembrou que o setor vai ser o último a retomar as atividades por causa das aglomerações.
— O governo ainda não mostrou a que veio com sucessivas modificações na Secretaria de Cultura e a coisa não está acontecendo. O Legislativo junto com o Poder Executivo a gente tem que também agradecer. Conseguiu fazer uma formatação de um auxílio. Na verdade, uma verba de R$ 3 bilhões que vai ser repassada para estados e municípios. É fundamental que esse dinheiro chegue na ponta. Que esse dinheiro não seja usado em questões políticas — disse.
Girão também pediu para que a população fiscalize estados e municípios e procure saber o que será feito com a verba. O senador ressaltou que os recursos aprovados pelo Congresso vão chegar numa boa hora para o setor cultural. Segundo ele, só no Ceará, quase R$ 72 milhões serão injetados na área.
— Cada município vai receber também uma parte desses R$ 3 bilhões. Acompanhe. Eu conto com você para fiscalizar esse dinheiro. Fiscalize esse dinheiro que vai para cultura, para que não pare na mão de graúdo. Tem que ajudar o pequeno produtor cultural, o artista. Ele precisa dessa ajuda porque está sofrendo — ressaltou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado