quarta-feira, 17 de junho de 2020

Confúcio comemora plano de combate à covid-19 em comunidades indígenas



Da Rádio Senado | 17/06/2020, 16h16
O senador Confúcio Moura (MDB-RO) destacou, em pronunciamento nesta quarta-feira (17), a aprovação pelo Senado, na terça (16), do projeto que cria um plano emergencial de combate ao novo coronavírus voltado aos indígenas, quilombolas e povos tradicionais.
Para ele, o PL 1.142/2020 pode evitar mais um "genocídio anunciado" dos povos indígenas que, ao longo da história, por diversas circunstâncias, sofrem com a possibilidade de extermínio.
Confúcio lembrou que os indígenas vivem em ambientes comunitários, propícios à disseminação do vírus. Por isso, medidas simples, como as previstas no projeto, podem impedir a disseminação da covid-19. Entre as mediadas estão a prestação de informações, a garantia de condições mínimas de vida, a oferta de serviços de internet, de água potável, de exames rápidos e de atendimento médico e a distribuição de materiais de higiene, limpeza e desinfecção.
— Esse projeto tem um senso de direito e resgate à vida indígena, à proteção. A sanção não pode demorar, não. Ele não precisa de veto algum. Nós apenas pleiteamos o orçamento, o amparo à Sesai [Secretaria Especial de Saúde Indígena], a secretaria que protege o índio, para ter os elementos necessários de atenção ao índio, as equipes médicas, os medicamentos, enfim, tudo — disse.
O senador acrescentou que, pela proposta, serão resguardados os direitos sociais e territoriais dos quilombolas, dos povos tradicionais e dos indígenas, especialmente os de comunidades isoladas.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Prêmios de loterias não reclamados podem ir para o combate ao coronavírus



Da Redação | 17/06/2020, 16h24
Os recursos dos prêmios de loterias não reclamados durante o período de calamidade pública podem ser destinados a ações de combate ao coronavírus. É o que prepõe o PL 3.341/2020, apresentado pela senadora Rose de Freitas (Podemos-ES). A atual legislação prevê que os prêmios não reclamados pelos apostadores serão revertidos ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
De acordo com o texto, os recursos de prêmios não reclamados serão aplicados exclusivamente na aquisição de ventiladores pulmonares e equipamentos de proteção individual (EPIs). A medida será válida até o fim do Decreto Legislativo 6, de 2020, que reconheceu o estado de calamidade pública, e de suas eventuais prorrogações.
A senadora explica que a pandemia do coronavírus impôs enormes desafios ao mundo, como os estragos sanitários e econômicos. Do ponto de vista econômico, Rose ressalta que a pandemia levou ao cenário de isolamento social, restrições ao consumo, aversão a riscos e interrupção da atividade de diversos setores. Já do ponto de vista da saúde pública, ela destaca o aumento da demanda por atendimento médico e leitos hospitalares, chegando a uma situação de colapso em vários estados brasileiros.
Para Rose, um ponto crítico no sistema de saúde pública é a falta de respiradores (ventiladores pulmonares) e de equipamentos de proteção individual (EPIs). A senadora justifica que o direcionamento dos prêmios de loterias não reclamados podem ser uma solução para essa finalidade. Esses recursos somaram R$ 331,9 milhões em 2019, segundo dados da Caixa Econômica Federal.
“Não é aceitável que doentes morram por falta de equipamentos de ventilação mecânica, absolutamente necessários em casos mais graves, e que profissionais de saúde sejam contaminados por falta e equipamento de proteção, como máscaras e vestimentas médicas adequadas. Para enfrentar essa situação, urge direcionar recursos para atender essas necessidades prementes do sistema de saúde pública”, destaca.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Paim defende nova política de valorização do salário mínimo



Da Redação | 17/06/2020, 16h24
Em pronunciamento nesta quarta-feira (17), o senador Paulo Paim (PT-RS) criticou a decisão do governo federal de acabar com a política de valorização do salário mínimo adotada em 2004 e estabelecida por lei desde 2007. Segundo o senador, o salário mínimo beneficia indiretamente 100 milhões de brasileiros, o que representa quase metade da população do país. O senador acrescentou que o salário mínimo valorizado é um importante distribuidor de renda, que precisa ser corrigido anualmente para garantir melhores condições de vida, principalmente à população mais vulnerável. 
— Ele funciona como referencial para os valores pagos para uma série de trabalhadores. Por exemplo: em programas sociais, não gera inflação ao aumentar a renda das camadas mais pobres da sociedade; faz com que a roda gire e com isso gere aumento de produção, de consumo, criando um círculo virtuoso progressista; gera emprego e melhora inclusive as condições de vida de nossa gente. Ajuda também a reduzir as desigualdades sociais e a enorme concentração de renda que existe no nosso país — afirmou.
Paim ressaltou que a pandemia de covid-19 agravou ainda mais a situação econômica e social do Brasil. A crise sanitária, disse, aumentou o desemprego, cortou salários, suspendeu contratos de trabalho, e fechou de muitas empresas. Portanto, o senador defendeu que, ao fim do estado de calamidade pública, o Congresso Nacional retome o debate sobre a política de valorização do salário mínimo.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Pandemia escancarou racismo e péssima condição de vida dos negros, diz Jean Paul



Da Rádio Senado | 17/06/2020, 16h29
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) criticou, em pronunciamento nesta quarta-feira (17), a falta de ações de combate ao racismo no Brasil. Ele disse que a pandemia de coronavírus escancarou o racismo e a péssima condição de vida da população negra no país, despertando o sentimento de injustiça.
Para Jean Paul, é preciso definir prioridades ao construir uma pauta voltada para a população negra.
— Eu defendo que pautemos com urgência no Plenário do Senado o fim de um instituto infame, o "auto de resistência". Essa matéria é originada da CPI do Senado que apurou o assassinato de jovens no país. Já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e está pronta para apreciação no Plenário. O policial mata um suposto suspeito, quase sempre negro, alega legitima defesa e que houve resistência à prisão. A ocorrência então é registrada como um “auto de resistência” e as testemunhas são os próprios policias que participaram da ação.
Jean Paul afirmou que a população negra vive uma sensação de impotência diante de uma sociedade que não assume ser racista. Segundo ele, é preciso uma enorme revisão na legislação que trata da discriminação.
O senador também criticou o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, o qual afirmou não representar a população negra do país.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Veneziano defende a prorrogação do auxílio emergencial por dois meses



Da Rádio Senado | 17/06/2020, 17h00
O senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) defendeu nesta quarta-feira (17) a extensão por mais dois meses do auxílio financeiro emergencial aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados. O auxílio é pago em razão da pandemia da covid-19, que gerou paralisação de atividades econômicas.
O parlamentar afirmou que tem insistido, com outros senadores, junto ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e outras autoridades no intuito de manter essa ajuda em R$ 600, sem que haja redução no valor, como chegou a ser cogitado pelo governo.
Veneziano também considerou importante a aprovação pelo Senado da Medida Provisória (MP 936/2020), que permite a suspensão do contrato de trabalho e a redução de salário e de jornada neste período de pandemia. Para ele, a medida evitou demissões, beneficiando milhões de trabalhadores e milhares de empresários, afetados pela grave redução das atividades econômicas, e agora poderá ser prorrogada.
— Essa medida provisória expirou e precisava ser votada. E nós votamos nesta semana, foi aprovada por unanimidade. E o que ela traz de bom, essa votação e essa aprovação? Ela permitirá, com a sanção presidencial do projeto de lei que foi convertido, que haja, por meio de decreto, a prorrogação [da MP] por pelo menos mais dois meses — afirmou o senador. 
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Eleições municipais: Izalci, Ciro e Wagner opinam sobre possibilidade de adiamento



Da Redação | 17/06/2020, 18h15
Durante a sessão temática do Plenário do Senado Federal desta quarta-feira (17) sobre um possível adiamento das eleições municipais de 2020, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que seu partido tende a concordar em adiar a data do primeiro turno de 4 de outubro para 15 de novembro, e do segundo turno de 24 de outubro para 29 de novembro ou 6 de dezembro.
Para Izalci, os parlamentares também devem avaliar a possibilidade de aumentar o número de locais de votação para diminuir a concentração de pessoas. Ele também sugeriu que as eleições poderiam ser feitas em dois dias seguidos, sábado e domingo, ao invés de um dia apenas como é tradicional, o que também ajudaria a reduzir aglomerações.
Já o senador Ciro Nogueira (PP-PI) frisou que o adiamento das eleições de 2020 está em debate e que nada foi decidido ainda. Ele afirmou que muitos prefeitos preferem que sejam mantidas as datas atuais, sem adiamento. O senador acha difícil que a maioria dos deputados federais concorde com a prorrogação das datas.
— Sabemos que a Câmara dos Deputados é muito suscetível à opinião dos prefeitos. O Congresso Nacional tem que tomar uma decisão o mais rapidamente possível, se sim ou se não, se vai haver esse adiamento — afirmou Ciro.
Uma das sugestões do senador pelo Piauí é tornar o voto facultativo para pessoas acima de 60 anos, já que os idosos são grupo de risco para a covid-19. Ele também disse achar boa a ideia de aumentar o tempo da votação, começando mais cedo e terminando mais tarde, para evitar aglomerações.
Por sua vez, o senador Jaques Wagner (PT-BA) afirmou que o adiamento para 15 e 29 de novembro é razoável.
— A gente não deve correr o risco de fazer uma eleição em uma situação de absoluta interrogação e podermos ter um quórum baixíssimo nas eleições — concluiu.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Randolfe, Zenaide e Rose defendem adiamento das eleições



Da Redação | 17/06/2020, 18h28
Em defesa da proposta de adiamento das eleições municipais de 2020, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) declarou que a pandemia do coronavírus, ainda fora de controle, exige enfrentar uma situação extraordinária com soluções extraordinárias.
— É um fenômeno da ciência, não da política. Não quero ser irresponsável para ir contra as recomendações emanadas pelos cientistas — disse o senador.
Randolfe sublinhou a opinião unânime dos especialistas ouvidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE): eles recomendam o adiamento das eleições em face da imprevisibilidade da trajetória de contaminação. No entanto, ele rejeitou propostas que levem à ampliação dos mandatos — situação que caracterizaria violação de cláusula pétrea da Constituição, conforme avaliou — e admitiu que será difícil estebelecer medidas sanitárias que restrinjam o acesso do eleitor às urnas.
A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) citou a posição majoritária da ciência e as determinações da Organização Mundial de Saúde para defender o adiamento das eleições. Ela mostrou preocupação com o aumento de casos de coronavírus, aumentando a insegurança sobre o cumprimento do calendário eleitoral, e manifestou descrença em mecanismo de eleição à distância — segundo ela, o fator corpo-a-corpo é essencial numa campanha eleitoral, especialmente para prefeitos e vereadores.
— É praticamente um consenso: não vamos ter garantias no início de outubro. Se tivermos como adiar, por que não? — indagou.
Por sua vez, a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) disse que não é possível ser “mais realista que o rei” num momento de pandemia que classificou como cruel. A parlamentar considera “fora de questão” não adiar a eleição, e propôs a realização do pleito em dois dias para que a população participe com menos riscos.
— Não sei como o candidato poderá ir para a rua, bater no ombro do eleitor, fazer reuniões — declarou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Gurgacz cobra apoio do governo para o agronegócio após a pandemia



Da Rádio Senado | 17/06/2020, 18h45
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) em pronunciamento nesta quarta-feira (17) questionou o governo sobre o que está sendo feito diante do alerta da Embrapa a respeito de medidas tomadas pela China para fortalecer a produção interna e se reposicionar no mercado global pós pandemia. O senador disse que essas ações terão impacto sobre o agronegócio do Brasil.
Gurgacz cobrou um planejamento "bem definido" para o agronegócio brasileiro continuar exportando e garantindo a segurança alimentar da população. Ele disse acreditar que, apesar do cenário de recessão da economia mundial, o setor pode crescer no período posterior à pandemia.
— É importante uma política externa bem definida e o relacionamento harmonioso com o resto do mundo, além dos investimentos na infraestrutura e na agricultura familiar, que irão garantir a comida da mesa da população brasileira. Mesmo na crise temos que assegurar alimentos para a nossa gente e termos condições de manter a nossa veia exportadora. Mas para isso o governo precisa fazer a sua parte. Eu tenho colocado sempre que a agricultura precisa da ajuda do governo porteira afora, pois porteira adentro ela vai muito bem.
Entre as medidas tomadas pela China, disse Gurgacz, estão o investimento chinês em logística e a adoção de novas rotas para o agronegócio internacional junto a vários países da Ásia, Europa e África, o que ele considera negativo para o Brasil.
Outros dois pontos que podem ter resultados negativos para o agronegócio brasileiros foram ressaltados por Gurgacz: o novo acordo pelo qual a China deverá aumentar as importações de grãos dos Estados Unidos e a modernizar a agricultura familiar chinesa com aumento de subsídios.
Acir Gurgacz afirmou que “os produtores rurais e empresários brasileiros estão de mãos atadas sem saber a quem pedir socorro”.  Ele também criticou o sucateamento da logística e da infraestrutura, o que aumenta os custos de escoamento da produção e da exportação, além da falta de suporte do governo federal e de investimentos públicos para o setor.
— As únicas notícias são sobre algumas linhas de crédito que ainda não estão funcionando. A MP do Agro [Lei 13.986/2020] ainda não decolou, pois favorece também apenas os banqueiros. O Pronamp Rural [Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural] e o Pronampe das Pequenas Empresas [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte] também não chegaram aos produtores e empresários, pois todas as medidas que facilitariam a tomada de créditos elas foram vetadas pela presidência da república — lamentou Gurgacz.
O senador também pediu que o governo “não espere a pandemia passar” e seja ágil para implementar as medidas aprovadas recentemente pelo Senado em apoio ao produtor rural.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Lei Seca completa 12 anos salvando muitas vidas no trânsito



Número de mortes no trânsito do DF é 56% menor após a medida, caindo de 500 para 220 mortes, comparados 2008 e 2019

Foto: Arquivo/Agência Brasília
A legislação de trânsito sofreu alterações significativas, principalmente em relação às punições para quem conduz veículo sob efeito de álcool. Foto: Arquivo/Agência Brasília
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizará ações educativas e de fiscalização de trânsito para celebrar os 12 anos da Lei Seca, comemorados nesta sexta-feira (19). De acordo com a Gerência de Estatística do Detran, nos últimos 12 meses o DF registrou o menor número de óbitos no trânsito desde a implantação da Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008.
“Embora muita gente ainda insista em dirigir alcoolizado, podemos comemorar a redução de acidentes e mortes nestes 12 anos de vigência da Lei Seca. Só no DF, o número de óbitos caiu de 500 para 220, mostrando que o álcool é, sim, um dos grandes vilões da segurança viária. Por isso, vamos intensificar nossas ações educativas e de fiscalização. Nosso desejo é que ninguém dirija alcoolizado, colocando a própria vida e a de outros em risco”, destaca o diretor-geral do Detran, Zélio Maia.
No primeiro ano após a promulgação da lei, de junho de 2008 a junho de 2009, este número já apresentou uma redução de 15% e os acidentes de trânsito foram responsáveis por 422 mortes, 78 a menos que o período anterior. De lá pra cá, a quantidade de mortes veio reduzindo de forma significativa e, no último ano, de junho de 2019 até agora, foram registrados 220 óbitos, ou seja, 280 a menos que antes da aprovação da Lei Seca.
Durante esses 12 anos, a legislação de trânsito sofreu alterações significativas, principalmente em relação às punições para quem conduz veículo sob efeito de álcool, e os órgãos de trânsito do Distrito Federal têm trabalhado para conscientizar a população dos riscos de participar do trânsito após o consumo de bebida alcoólica, não apenas no papel de motoristas, mas, também, como passageiros, motociclistas, ciclistas e pedestres.
Dados da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito mostram que o consumo de álcool e drogas tem sido constatado em exames toxicológicos de grande parte das vítimas do trânsito.
Em 2019, por exemplo, das 277 pessoas que morreram em decorrência de acidentes de trânsito, 45% delas (124) apresentaram resultado positivo para álcool e outras drogas. Ao analisar cada vítima, constatou-se que 51 tinham consumido somente bebida alcoólica, 44 consumiram somente outras drogas e 29 tinham consumido simultaneamente álcool e drogas.
“Este número assustador ainda pode ser maior, já que o exame toxicológico é feito apenas em vítimas que vieram a óbito no local do acidente ou no mesmo dia”, explica a gerente de estatística, Karina Alves.
Segundo ela, os exames toxicológicos feitos pelo IML em vítimas de acidentes, em 2019, apontaram que 31 pedestres, 19 motociclistas, 17 condutores, 11 passageiros e dois ciclistas tinham ingerido álcool. Em relação a outras drogas, 73 vítimas tiveram resultado positivo no exame de sangue, sendo 32 pedestres, 17 motociclistas, oito condutores, seis ciclistas e nove passageiros, além de outra vítima que não teve o envolvimento classificado.
A partir desta quarta-feira (17), as equipes da Diretoria de Educação montarão tendas em pontos estratégicos, no Plano Piloto e em Taguatinga, para disponibilizar orientações e material educativo com o slogan “Uma decisão errada pode destruir muitas vidas”.
Também está prevista a realização de uma live na plataforma teams, na sexta-feira (19), a partir das 15h, com os professores da Escola Pública de Trânsito fazendo um breve histórico da legislação e enfatizando a perigosa combinação de álcool ou de qualquer outra droga e direção. Os interessados em participar da live devem acessar o link https://bit.ly/2BgDvmY
Fiscalização
Em 2007, antes da vigência da Lei, foram realizadas 999 autuações, subindo para 2.633 em 2008, quando a lei passou a vigorar. Em 2019, o número de flagrantes de condutores dirigindo sob influência de álcool atingiu a marca de 22.478 autuações, representando 22 vezes o número de autuações registradas no ano anterior à aprovação da Lei Seca. De janeiro a maio deste ano, 6.434 foram flagrados nesta situação.
A Diretoria de Policiamento e Fiscalização de Trânsito continua atenta no combate à prática de dirigir sob influência de álcool e vai intensificar as ações com foco na Lei Seca durante todo o mês de junho. E isso embora os restaurantes e bares estejam fechados e não haja eventos na cidade que favoreçam o consumo de bebidas alcoólicas, como as tradicionais festas juninas, por exemplo, em razão da pandemia de Covid-19.
Cada condutor embriagado que é abordado pela fiscalização e impedido de continuar na direção do veículo é uma possibilidade a menos de acidente, gerando mais segurança aos usuários da via.
*Com informações do Detran-DF

Eduardo Braga e Lasier Martins sugerem que eleições municipais sejam realizadas em novembro



Da Redação | 17/06/2020, 18h47
Durante a sessão de debates sobre o adiamento das eleições municipais de 2020, que ocorre nesta quarta-feira (17), os senadores manifestaram apoio à aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorrogue a data do pleito para o mês de novembro como medida de prevenção do contágio pelo novo coronavírus. As eleições estão marcadas para o dia 4 de outubro, com segundo turno no dia 25 do mesmo mês.
Para o líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM), que participou da reunião remota com especialistas da área da saúde e representantes do Legislativo e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira (16), os efeitos da pandemia e as expectativas científicas de que a redução da curva de transmissão do coronavírus só será mais nítida a partir dos meses de agosto e setembro reforçam a ideia de se estabelecer uma nova data e assim dar mais segurança aos candidatos, eleitores e àqueles que trabalharão no pleito.
Como sugestão, ele sugeriu que o primeiro turno das eleições ocorra no dia 15 de novembro e o segundo turno no dia 29 do mesmo mês.
— Nós defendemos na reunião de ontem que o primeiro turno fosse no dia 15 de novembro e o segundo turno no dia 29 de novembro. Para quê? Para que nós pudéssemos ter a prestação de contas do primeiro turno. Já resolveríamos, após 14 dias, a prestação de contas de cinco mil quatrocentos e tantos municípios, que estaria equacionada. Logo a seguir, teríamos o segundo turno, com a prestação de contas até o dia 14 de dezembro e a diplomação até o dia 18 de dezembro. E teríamos o mês de dezembro para fazer a transição — disse o senador, informando ser essa a posição de seu partido.
A mesma proposta foi defendida pelo senador Lasier Martins (Podemos-RS). Para ele, o mais adequado neste momento de indefinições seria protelar as eleições para novembro, assim como ajustar todas as datas do calendário do processo eleitoral.
— Eu acho que nós não poderíamos ficar aqui naquela indefinição: será que terá passado até outubro? Será que vai além de agosto? Então, nada mais racional, mais adequado do que protelar, realmente, para novembro, porque novembro é um período intermediário, nem é muito tarde para preparar a transição e campanha, como também nós nos livramos dos livramos dos riscos de manter para outubro e essa pandemia se alongar, vamos dizer, até meados de agosto ou entrada de setembro — argumentou.

Cautela

 Já o líder do PSD, senador Otto Alencar (BA), recomendou cautela neste momento. Ele sugeriu que as datas já estabelecidas para a realização das convenções partidária, em caráter remoto, como já orientou o TSE, sejam preservadas — de 15 de julho a 5 de agosto — e somente após esse período, com a análise do cenário sobre o índice de contágio no país, o Congresso decida por prorrogar ou não os dias das eleições municipais.
— Acho que deveríamos aguardar até essa data para ver a evolução da pandemia, a evolução da doença, como ela vai se comportar, para a partir daí marcar ou confirmar essa data de outubro – pode ser que aconteça uma curva decrescente da pandemia – ou então o Congresso aprovar a alteração para a data de 15 de dezembro — acrescentou.
Os senadores iniciaram o debate para definir uma proposta de consenso. O tema já está tramitando na Casa por meio da PEC 18/2020, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Pelo texto, as votações para prefeito, vice e vereador, previstas para 4 de outubro de 2020, seriam realizadas no dia 6 de dezembro, permanecendo inalterados o período dos respectivos mandatos, bem como a data de posse. Já o segundo turno, nos municípios em que houver tal necessidade, ocorreria no dia 20 de dezembro. A proposta, que será relatada pelo senador Weverton (PDT-MA), também autoriza o TSE a promover a revisão do calendário eleitoral e a proceder aos ajustes na aplicação da legislação infraconstitucional, com o objetivo de viabilizar o adiamento.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado