quarta-feira, 17 de junho de 2020

Lei Seca completa 12 anos salvando muitas vidas no trânsito



Número de mortes no trânsito do DF é 56% menor após a medida, caindo de 500 para 220 mortes, comparados 2008 e 2019

Foto: Arquivo/Agência Brasília
A legislação de trânsito sofreu alterações significativas, principalmente em relação às punições para quem conduz veículo sob efeito de álcool. Foto: Arquivo/Agência Brasília
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizará ações educativas e de fiscalização de trânsito para celebrar os 12 anos da Lei Seca, comemorados nesta sexta-feira (19). De acordo com a Gerência de Estatística do Detran, nos últimos 12 meses o DF registrou o menor número de óbitos no trânsito desde a implantação da Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008.
“Embora muita gente ainda insista em dirigir alcoolizado, podemos comemorar a redução de acidentes e mortes nestes 12 anos de vigência da Lei Seca. Só no DF, o número de óbitos caiu de 500 para 220, mostrando que o álcool é, sim, um dos grandes vilões da segurança viária. Por isso, vamos intensificar nossas ações educativas e de fiscalização. Nosso desejo é que ninguém dirija alcoolizado, colocando a própria vida e a de outros em risco”, destaca o diretor-geral do Detran, Zélio Maia.
No primeiro ano após a promulgação da lei, de junho de 2008 a junho de 2009, este número já apresentou uma redução de 15% e os acidentes de trânsito foram responsáveis por 422 mortes, 78 a menos que o período anterior. De lá pra cá, a quantidade de mortes veio reduzindo de forma significativa e, no último ano, de junho de 2019 até agora, foram registrados 220 óbitos, ou seja, 280 a menos que antes da aprovação da Lei Seca.
Durante esses 12 anos, a legislação de trânsito sofreu alterações significativas, principalmente em relação às punições para quem conduz veículo sob efeito de álcool, e os órgãos de trânsito do Distrito Federal têm trabalhado para conscientizar a população dos riscos de participar do trânsito após o consumo de bebida alcoólica, não apenas no papel de motoristas, mas, também, como passageiros, motociclistas, ciclistas e pedestres.
Dados da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito mostram que o consumo de álcool e drogas tem sido constatado em exames toxicológicos de grande parte das vítimas do trânsito.
Em 2019, por exemplo, das 277 pessoas que morreram em decorrência de acidentes de trânsito, 45% delas (124) apresentaram resultado positivo para álcool e outras drogas. Ao analisar cada vítima, constatou-se que 51 tinham consumido somente bebida alcoólica, 44 consumiram somente outras drogas e 29 tinham consumido simultaneamente álcool e drogas.
“Este número assustador ainda pode ser maior, já que o exame toxicológico é feito apenas em vítimas que vieram a óbito no local do acidente ou no mesmo dia”, explica a gerente de estatística, Karina Alves.
Segundo ela, os exames toxicológicos feitos pelo IML em vítimas de acidentes, em 2019, apontaram que 31 pedestres, 19 motociclistas, 17 condutores, 11 passageiros e dois ciclistas tinham ingerido álcool. Em relação a outras drogas, 73 vítimas tiveram resultado positivo no exame de sangue, sendo 32 pedestres, 17 motociclistas, oito condutores, seis ciclistas e nove passageiros, além de outra vítima que não teve o envolvimento classificado.
A partir desta quarta-feira (17), as equipes da Diretoria de Educação montarão tendas em pontos estratégicos, no Plano Piloto e em Taguatinga, para disponibilizar orientações e material educativo com o slogan “Uma decisão errada pode destruir muitas vidas”.
Também está prevista a realização de uma live na plataforma teams, na sexta-feira (19), a partir das 15h, com os professores da Escola Pública de Trânsito fazendo um breve histórico da legislação e enfatizando a perigosa combinação de álcool ou de qualquer outra droga e direção. Os interessados em participar da live devem acessar o link https://bit.ly/2BgDvmY
Fiscalização
Em 2007, antes da vigência da Lei, foram realizadas 999 autuações, subindo para 2.633 em 2008, quando a lei passou a vigorar. Em 2019, o número de flagrantes de condutores dirigindo sob influência de álcool atingiu a marca de 22.478 autuações, representando 22 vezes o número de autuações registradas no ano anterior à aprovação da Lei Seca. De janeiro a maio deste ano, 6.434 foram flagrados nesta situação.
A Diretoria de Policiamento e Fiscalização de Trânsito continua atenta no combate à prática de dirigir sob influência de álcool e vai intensificar as ações com foco na Lei Seca durante todo o mês de junho. E isso embora os restaurantes e bares estejam fechados e não haja eventos na cidade que favoreçam o consumo de bebidas alcoólicas, como as tradicionais festas juninas, por exemplo, em razão da pandemia de Covid-19.
Cada condutor embriagado que é abordado pela fiscalização e impedido de continuar na direção do veículo é uma possibilidade a menos de acidente, gerando mais segurança aos usuários da via.
*Com informações do Detran-DF

Eduardo Braga e Lasier Martins sugerem que eleições municipais sejam realizadas em novembro



Da Redação | 17/06/2020, 18h47
Durante a sessão de debates sobre o adiamento das eleições municipais de 2020, que ocorre nesta quarta-feira (17), os senadores manifestaram apoio à aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorrogue a data do pleito para o mês de novembro como medida de prevenção do contágio pelo novo coronavírus. As eleições estão marcadas para o dia 4 de outubro, com segundo turno no dia 25 do mesmo mês.
Para o líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM), que participou da reunião remota com especialistas da área da saúde e representantes do Legislativo e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira (16), os efeitos da pandemia e as expectativas científicas de que a redução da curva de transmissão do coronavírus só será mais nítida a partir dos meses de agosto e setembro reforçam a ideia de se estabelecer uma nova data e assim dar mais segurança aos candidatos, eleitores e àqueles que trabalharão no pleito.
Como sugestão, ele sugeriu que o primeiro turno das eleições ocorra no dia 15 de novembro e o segundo turno no dia 29 do mesmo mês.
— Nós defendemos na reunião de ontem que o primeiro turno fosse no dia 15 de novembro e o segundo turno no dia 29 de novembro. Para quê? Para que nós pudéssemos ter a prestação de contas do primeiro turno. Já resolveríamos, após 14 dias, a prestação de contas de cinco mil quatrocentos e tantos municípios, que estaria equacionada. Logo a seguir, teríamos o segundo turno, com a prestação de contas até o dia 14 de dezembro e a diplomação até o dia 18 de dezembro. E teríamos o mês de dezembro para fazer a transição — disse o senador, informando ser essa a posição de seu partido.
A mesma proposta foi defendida pelo senador Lasier Martins (Podemos-RS). Para ele, o mais adequado neste momento de indefinições seria protelar as eleições para novembro, assim como ajustar todas as datas do calendário do processo eleitoral.
— Eu acho que nós não poderíamos ficar aqui naquela indefinição: será que terá passado até outubro? Será que vai além de agosto? Então, nada mais racional, mais adequado do que protelar, realmente, para novembro, porque novembro é um período intermediário, nem é muito tarde para preparar a transição e campanha, como também nós nos livramos dos livramos dos riscos de manter para outubro e essa pandemia se alongar, vamos dizer, até meados de agosto ou entrada de setembro — argumentou.

Cautela

 Já o líder do PSD, senador Otto Alencar (BA), recomendou cautela neste momento. Ele sugeriu que as datas já estabelecidas para a realização das convenções partidária, em caráter remoto, como já orientou o TSE, sejam preservadas — de 15 de julho a 5 de agosto — e somente após esse período, com a análise do cenário sobre o índice de contágio no país, o Congresso decida por prorrogar ou não os dias das eleições municipais.
— Acho que deveríamos aguardar até essa data para ver a evolução da pandemia, a evolução da doença, como ela vai se comportar, para a partir daí marcar ou confirmar essa data de outubro – pode ser que aconteça uma curva decrescente da pandemia – ou então o Congresso aprovar a alteração para a data de 15 de dezembro — acrescentou.
Os senadores iniciaram o debate para definir uma proposta de consenso. O tema já está tramitando na Casa por meio da PEC 18/2020, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Pelo texto, as votações para prefeito, vice e vereador, previstas para 4 de outubro de 2020, seriam realizadas no dia 6 de dezembro, permanecendo inalterados o período dos respectivos mandatos, bem como a data de posse. Já o segundo turno, nos municípios em que houver tal necessidade, ocorreria no dia 20 de dezembro. A proposta, que será relatada pelo senador Weverton (PDT-MA), também autoriza o TSE a promover a revisão do calendário eleitoral e a proceder aos ajustes na aplicação da legislação infraconstitucional, com o objetivo de viabilizar o adiamento.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Weverton Rocha relatará proposta para adiar as eleições municipais



Carlos Penna Brescianini | 17/06/2020, 18h19
O senador Weverton Rocha (PDT-MA) deverá ser o relator da proposta de emenda à Constiuição (PEC) que adiará as eleições municipais de outubro deste ano para novembro ou dezembro. O senador comunicou que recebeu a incumbência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para estudar as PECs que já foram apresentadas sobre o adiamento das eleições devido à pandemia da Covid-19 e apresentar um texto para o Senado deliberar.
— Nunca na nossa história havia acontecido de ter de adiar as eleições. Vamos tratar de [alterar] o calendário. Depois de uma reunião nesta terça-feira (16) com vários líderes da Câmara, do Senado, de ministros do Tribunal Superior Eleitoral e de infectologistas e outros especialista na saúde pública, foi acertado se apresentar uma proposta de adiamento das eleições em um mês e meio (45 dias) a dois meses (60 dias) — explicou Weverton.
O senador disse que ouvirá todos os senadores, assim como os magistrados dos tribunais eleitorais estaduais e do Tribunal Superior Eleitoral para definir sobre o texto a ser colocado em votação. Ele partirá da PEC 18/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), à qual serão apensadas as PECs 16/2020, do senador Marcelo Castro (MDB-PI), e 22/2020, do senador José Maranhão (MDB-PB). Os senadores Soraya Thronicke (PSL-MS), Rose de Freitas (Podemos-ES) e Jaques Wagner (PT-BA) também devem apresentar propostas, que estão em fase de coleta de assinaturas e também deverão ser apensadas.
— Temos a PEC do senador Randolfe Rodrigues, que propôs a alteração da data das eleições já por conta da pandemia, assim como as PECs dos senadores Marcelo Castro e José Maranhão. Deveremos apensá-las [para fazer um texto final] — disse Weverton.
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sugeriu que as eleições não sejam adiadas: em vez disso seriam aumentados os horários e os dias das eleições.  Entretanto, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Roberto Barroso, lembrou nesta terça-feira (16) que cada dia de eleições custa aproximadamente R$ 180 milhões, devido ao transporte, alimentação e demais despesas necessárias. Fora isso, os infectologistas pedem o adiamento para melhor combater a covid-19 neste meio tempo.
Alguns partidos, como o PT e o MDB, propuseram as datas de 15 de novembro para primeiro turno e 29 de novembro para o segundo turno. Outros partidos propuseram o segundo turno já em dezembro. Segundo Weverton, uma solução será elaborada ouvindo a todos.
O texto da PEC que for aprovado pelo Senado será enviado para a Câmara dos Deputados. Após sua aprovação pela Câmara, a PEC será promulgada, já entrando em vigência para as eleições. Não cabe sanção do presidente da República, pois as PECs são de competência única e exclusiva do Congresso Nacional.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Maracanã 70 anos: Flamengo tem ampla vantagem sobre rivais no número de títulos

ESPORTES
Clube tem 28,4% de todas as conquistas até hoje do estádio, além do maior artilheiro, Zico, que marcou 334 vezes

Há 70 anos a torcida do Flamengo se sente em casa no Maracanã, e não é para menos. O clube é o recordista absoluto de conquistas no estádio: 33 títulos, o que representa 28,4% do total de voltas olímpicas dadas desde a inauguração, em 1950.
Maracanã durante a live deste domingo — Foto: Crédito: Ricardo Brunini / Flamengo
Maracanã durante a live deste domingo — Foto: Crédito: Ricardo Brunini / Flamengo
Das 33 conquistas rubro-negras no Maracanã, sete são de títulos nacionais e uma é internacional. O ranking tem, na sequência: Fluminense, Vasco e Botafogo. O Santos, que mandava muitos jogos no estádio na década de 60, conquistou seis troféus. A seleção brasileira, quatro.
Além de recordista de títulos, o Flamengo tem também o maior artilheiro: Zico, que marcou 334 gols.


Flamengo: 33 títulos

  • 24 estaduais
  • 7 nacionais
  • 1 regional
  • 1 internacional

Os concorrentes:

Fluminense: 19
Vasco: 18
Botafogo: 15
Santos: 6
Seleção Brasileira4

Sabe tudo do Flamengo no Maracanã? Prove no quiz dos 70 anos!

  1. Pra começar, uma recente! Antes do futebol ser sido paralisado pela pandemia do Covid-19, quem marcou o último gol do Flamengo no Maracanã?

    Jorge Jesus, técnico do Flamengo
  1. Quantos títulos nacionais ou internacionais o Flamengo conquistou no Maracanã? Tem que ter sido o jogo do título...

    Flamengo Recopa Taça Diego
    • 8
    • 9
    • 10
    • 12
  2. A torcida do Flamengo faz a festa nos jogos da Libertadores. Qual foi a maior goleada do clube na competição jogando no Maracanã?

    Torcida do Flamengo no Maracanã na final da Libertadores
    • Flamengo 8 x 2 Minerven (VEN) - Libertadores de 1993
    • Flamengo 6 x 1 San José (BOL) - Libertadores 2019
    • Flamengo 7 x 0 Deportivo Táchira (VEN) - Libertadores 1991
    • Flamengo 6 x 0 Once Caldas (COL) - Libertadores 2002
  3. Pra fechar, a pergunta sobre o maior ídolo. Zico tem uma histórica de páginas gloriosas no Maracanã. Mas acerta aí: qual o último jogo oficial do Galinho com a camisa do Flamengo no estádio?

    Zico e Nunes comemoram o segundo gol do Flamengo na decisão de 80
    • Flamengo 5 x 0 Fluminense - Brasileiro de 1989
    • Flamengo 0 x 2 Cruzeiro - Brasileiro de 1989
    • Flamengo 1 x 2 Argentino Juniors - Supercopa dos Campeões da Libertadores de 1989
    • Flamengo 0 x 0 Goiás - Brasileiro de 1989

Combate ao trabalho infantil no DF é tema de live



Bate-papo organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social marca o lançamento da carta de compromisso para um plano de ações integradas

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) fará mais uma transmissão ao vivo, diretamente do gabinete da pasta. A partir das 9h30 de sexta-feira (19), a quarta live promovida pela secretaria vai abordar o combate à exploração do trabalho infantil. Entre os focos do debate, estão as medidas de prevenção e as formas de denunciar essa prática.
Está confirmada a participação da gerente do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas), a psicóloga Juliana Castro, pós-doutoranda pela Université du Québec à Montreal (Canadá). Ela é idealizadora da carta de compromisso que serve de base para o Plano de Ações Integradas de Enfrentamento ao Trabalho Infantil.
O documento, que reúne vários órgãos públicos e instituições privadas, descreve ações a serem empreendidas para intensificar o combate a essa prática no DF. “É uma triste realidade que precisa ser combatida, por isso a importância de se ter ações integrando todas as políticas públicas”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
Outra convidada é a educadora Regina Nascimento, especialista em assistência social e chefe do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Estrutural. Na região há 11 anos, ela atua na erradicação do trabalho infantil. Dentro de um contexto em que precisou combater a inserção de crianças na vida laboral do Lixão da Estrutural, Regina embasa sua atuação em princípios da arteterapia e da psicopedagogia.
Campanha e coronavírus
A roda de conversa promovida pela Sedes faz parte da campanha 12 de Junho – Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. Lançada pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fnpeti), a iniciativa, neste ano, alerta para o risco de crescimento do trabalho infantil motivado pelos impactos da pandemia do novo coronavírus.
Com o slogan “Covid-19: Agora, mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil”, a campanha nacional está alinhada às ações globais propostas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Live: Combate à exploração do trabalho infantil
  • Sexta-feira (19), a partir das 9h30, no canal Sedes-DF do Youtube.
Com informações da Sedes  AGÊNCIA BRASÍLIA