quarta-feira, 17 de junho de 2020

Weverton Rocha relatará proposta para adiar as eleições municipais



Carlos Penna Brescianini | 17/06/2020, 18h19
O senador Weverton Rocha (PDT-MA) deverá ser o relator da proposta de emenda à Constiuição (PEC) que adiará as eleições municipais de outubro deste ano para novembro ou dezembro. O senador comunicou que recebeu a incumbência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para estudar as PECs que já foram apresentadas sobre o adiamento das eleições devido à pandemia da Covid-19 e apresentar um texto para o Senado deliberar.
— Nunca na nossa história havia acontecido de ter de adiar as eleições. Vamos tratar de [alterar] o calendário. Depois de uma reunião nesta terça-feira (16) com vários líderes da Câmara, do Senado, de ministros do Tribunal Superior Eleitoral e de infectologistas e outros especialista na saúde pública, foi acertado se apresentar uma proposta de adiamento das eleições em um mês e meio (45 dias) a dois meses (60 dias) — explicou Weverton.
O senador disse que ouvirá todos os senadores, assim como os magistrados dos tribunais eleitorais estaduais e do Tribunal Superior Eleitoral para definir sobre o texto a ser colocado em votação. Ele partirá da PEC 18/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), à qual serão apensadas as PECs 16/2020, do senador Marcelo Castro (MDB-PI), e 22/2020, do senador José Maranhão (MDB-PB). Os senadores Soraya Thronicke (PSL-MS), Rose de Freitas (Podemos-ES) e Jaques Wagner (PT-BA) também devem apresentar propostas, que estão em fase de coleta de assinaturas e também deverão ser apensadas.
— Temos a PEC do senador Randolfe Rodrigues, que propôs a alteração da data das eleições já por conta da pandemia, assim como as PECs dos senadores Marcelo Castro e José Maranhão. Deveremos apensá-las [para fazer um texto final] — disse Weverton.
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sugeriu que as eleições não sejam adiadas: em vez disso seriam aumentados os horários e os dias das eleições.  Entretanto, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Roberto Barroso, lembrou nesta terça-feira (16) que cada dia de eleições custa aproximadamente R$ 180 milhões, devido ao transporte, alimentação e demais despesas necessárias. Fora isso, os infectologistas pedem o adiamento para melhor combater a covid-19 neste meio tempo.
Alguns partidos, como o PT e o MDB, propuseram as datas de 15 de novembro para primeiro turno e 29 de novembro para o segundo turno. Outros partidos propuseram o segundo turno já em dezembro. Segundo Weverton, uma solução será elaborada ouvindo a todos.
O texto da PEC que for aprovado pelo Senado será enviado para a Câmara dos Deputados. Após sua aprovação pela Câmara, a PEC será promulgada, já entrando em vigência para as eleições. Não cabe sanção do presidente da República, pois as PECs são de competência única e exclusiva do Congresso Nacional.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Maracanã 70 anos: Flamengo tem ampla vantagem sobre rivais no número de títulos

ESPORTES
Clube tem 28,4% de todas as conquistas até hoje do estádio, além do maior artilheiro, Zico, que marcou 334 vezes

Há 70 anos a torcida do Flamengo se sente em casa no Maracanã, e não é para menos. O clube é o recordista absoluto de conquistas no estádio: 33 títulos, o que representa 28,4% do total de voltas olímpicas dadas desde a inauguração, em 1950.
Maracanã durante a live deste domingo — Foto: Crédito: Ricardo Brunini / Flamengo
Maracanã durante a live deste domingo — Foto: Crédito: Ricardo Brunini / Flamengo
Das 33 conquistas rubro-negras no Maracanã, sete são de títulos nacionais e uma é internacional. O ranking tem, na sequência: Fluminense, Vasco e Botafogo. O Santos, que mandava muitos jogos no estádio na década de 60, conquistou seis troféus. A seleção brasileira, quatro.
Além de recordista de títulos, o Flamengo tem também o maior artilheiro: Zico, que marcou 334 gols.


Flamengo: 33 títulos

  • 24 estaduais
  • 7 nacionais
  • 1 regional
  • 1 internacional

Os concorrentes:

Fluminense: 19
Vasco: 18
Botafogo: 15
Santos: 6
Seleção Brasileira4

Sabe tudo do Flamengo no Maracanã? Prove no quiz dos 70 anos!

  1. Pra começar, uma recente! Antes do futebol ser sido paralisado pela pandemia do Covid-19, quem marcou o último gol do Flamengo no Maracanã?

    Jorge Jesus, técnico do Flamengo
  1. Quantos títulos nacionais ou internacionais o Flamengo conquistou no Maracanã? Tem que ter sido o jogo do título...

    Flamengo Recopa Taça Diego
    • 8
    • 9
    • 10
    • 12
  2. A torcida do Flamengo faz a festa nos jogos da Libertadores. Qual foi a maior goleada do clube na competição jogando no Maracanã?

    Torcida do Flamengo no Maracanã na final da Libertadores
    • Flamengo 8 x 2 Minerven (VEN) - Libertadores de 1993
    • Flamengo 6 x 1 San José (BOL) - Libertadores 2019
    • Flamengo 7 x 0 Deportivo Táchira (VEN) - Libertadores 1991
    • Flamengo 6 x 0 Once Caldas (COL) - Libertadores 2002
  3. Pra fechar, a pergunta sobre o maior ídolo. Zico tem uma histórica de páginas gloriosas no Maracanã. Mas acerta aí: qual o último jogo oficial do Galinho com a camisa do Flamengo no estádio?

    Zico e Nunes comemoram o segundo gol do Flamengo na decisão de 80
    • Flamengo 5 x 0 Fluminense - Brasileiro de 1989
    • Flamengo 0 x 2 Cruzeiro - Brasileiro de 1989
    • Flamengo 1 x 2 Argentino Juniors - Supercopa dos Campeões da Libertadores de 1989
    • Flamengo 0 x 0 Goiás - Brasileiro de 1989

Combate ao trabalho infantil no DF é tema de live



Bate-papo organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social marca o lançamento da carta de compromisso para um plano de ações integradas

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) fará mais uma transmissão ao vivo, diretamente do gabinete da pasta. A partir das 9h30 de sexta-feira (19), a quarta live promovida pela secretaria vai abordar o combate à exploração do trabalho infantil. Entre os focos do debate, estão as medidas de prevenção e as formas de denunciar essa prática.
Está confirmada a participação da gerente do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas), a psicóloga Juliana Castro, pós-doutoranda pela Université du Québec à Montreal (Canadá). Ela é idealizadora da carta de compromisso que serve de base para o Plano de Ações Integradas de Enfrentamento ao Trabalho Infantil.
O documento, que reúne vários órgãos públicos e instituições privadas, descreve ações a serem empreendidas para intensificar o combate a essa prática no DF. “É uma triste realidade que precisa ser combatida, por isso a importância de se ter ações integrando todas as políticas públicas”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
Outra convidada é a educadora Regina Nascimento, especialista em assistência social e chefe do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Estrutural. Na região há 11 anos, ela atua na erradicação do trabalho infantil. Dentro de um contexto em que precisou combater a inserção de crianças na vida laboral do Lixão da Estrutural, Regina embasa sua atuação em princípios da arteterapia e da psicopedagogia.
Campanha e coronavírus
A roda de conversa promovida pela Sedes faz parte da campanha 12 de Junho – Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. Lançada pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fnpeti), a iniciativa, neste ano, alerta para o risco de crescimento do trabalho infantil motivado pelos impactos da pandemia do novo coronavírus.
Com o slogan “Covid-19: Agora, mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil”, a campanha nacional está alinhada às ações globais propostas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Live: Combate à exploração do trabalho infantil
  • Sexta-feira (19), a partir das 9h30, no canal Sedes-DF do Youtube.
Com informações da Sedes  AGÊNCIA BRASÍLIA 

Maracanã 70 anos: Multicampeão no templo do futebol, Mazinho lamenta: "Virou estádio normal"


Por Cisco Nobre — João Pessoa
 
Maracanã 70 anos: Multicampeão no templo do futebol, Mazinho lamenta:
Cezar Loureiro / Agência O Globo
Paraibano de Santa Rita, Iomar do Nascimento, o Mazinho, é, sem dúvida, um dos personagens mais marcantes do futebol brasileiro. Em uma carreira vitoriosa, ele participou de dois títulos que encerraram longos jejuns da Seleção Brasileira. Um deles foi em 1994, na Copa do Mundo dos Estados Unidos, a quarta estrela após 24 anos de seca. Mas antes, em 1989, teve a conquista da Copa América, pondo fim a um hiato de 40 anos sem título da Amarelinha no torneio. E esse foi no Maracanã. Com essa e outras boas lembranças acumuladas no templo sagrado do futebol brasileiro, o ex-jogador admite que o estádio, que completou 70 anos nessa terça-feira, não é mais o mesmo. Para ele, a reforma para o Mundial de 2014 transformou o Maraca num "estádio normal".
Mazinho conquistou dois importantes títulos pela Seleção Brasileira — Foto: Reprodução / SporTV
Mazinho conquistou dois importantes títulos pela Seleção Brasileira — Foto: Reprodução / SporTV
Revelado pelo Vasco da Gama na década de 1980, Mazinho não sabe quantos jogos disputou no Maracanã ao todo, mas garante que o estádio provocava diversas sensações em todo atleta que pisava aquele gramado. Desde o início desta década, porém, isso se perdeu. O tetracampeão do mundo considera que aquele brilho acabou com a reforma que modificou a estrutura da lendária e mais marcante praça esportiva brasileira.
– Naquela época, (o Maracanã) transmitia sensações diferentes. Hoje em dia é muito normal. Antigamente, te transmitia muita coisa. Eram duas torcidas dividindo as arquibancadas. A gente via num Vasco x Flamengo, por exemplo, como o estádio se comportava. Hoje é mais simples. Ele não vive o futebol como vivia naquele tempo – considera Mazinho.
Na opinião do ex-jogador, tudo mudou. A capacidade do Maracanã diminuiu, como também a estrutura das arquibancadas, fatos que provocaram uma perda de brilho e tradição tão habituais de um local que foi, por muito tempo, o maior estádio do mundo, recebendo quase 200 mil pessoas.
– O Maracanã se tornou um estádio normal. Ficou moderno, menor, menos capacidade. Quase 50% da capacidade foram retirados. Ficou bonito, mas não tão imponente como era o Maracanã de antigamente. Aquele estádio que tinha capacidade de quase 200 mil pessoas. Mesmo distante, ele provocava muitas sensações. Era um prazer de todo jogador entrar nesse palco. Hoje é diferente, ficou tudo moderno, pelas normas, pela segurança. Mas continuo falando que o Maracanã de antigamente era melhor que o atual – admite o tetracampeão mundial.
Hoje, o Maracanã tem capacidade máxima de 78.838 espectadores, um número bem inferior ao original. Com as normas de segurança atuais, jamais o estádio conseguiu ter a capacidade total preenchida em uma partida de futebol. Além disso, os tradicionais anéis das arquibancadas foram retirados, além da Geral.
O atual Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro — Foto: André Durão / GloboEsporte.com
O atual Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro — Foto: André Durão / GloboEsporte.com
Nascido em 1966, Mazinho não estava no dia do recorde histórico do Maracanã, que foi a final da Copa do Mundo de 1950, entre Brasil x Uruguai, que teve 199.854 de público presente. No entanto, o jogador esteve em campo num importante confronto entre a Amarelinha e a Celeste, em 1989, na Copa América no Brasil. Aquele triunfo por 1 a 0 encerrou um jejum de 40 anos do futebol brasileiro no torneio continental.
Mazinho participou diretamente do gol marcado por Romário, que garantiu a conquista que, curiosamente, foi o tetra do Brasil na Copa América.

– O jogo final da Copa América de 1989 foi o jogo mais marcante. Contra o Uruguai. Eu fiz o cruzamento que terminou com o Romário marcando de cabeça. Para mim, foi o jogo mais importante que tive na minha carreira no Maracanã – recorda Mazinho.
Antigo estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, palco de grandes glórias da história do futebol — Foto: André Durão / GloboEsporte.com
Antigo estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, palco de grandes glórias da história do futebol — Foto: André Durão / GloboEsporte.com
A carreira de Mazinho foi bem regular, se destacando pelo Vasco, no qual acumulou mais de 200 partidas e conquistou dois Campeonatos Cariocas (1987 e 1988), além do Brasileiro de 1989. Depois, defendeu os italianos Lecce e Fiorentina, até chegar ao Palmeiras. Pelo Verdão, foram mais dois títulos estaduais, além do Brasileirão de 1993.
Do futebol de São Paulo, partiu para a Espanha, onde atuou por Valencia, Celta de Vigo e Alavés. Mazinho encerrou a sua carreira em 2001, jogando pelo Vitória.
GLOBO ESPORTE