terça-feira, 16 de junho de 2020

Confronto na fronteira entre Índia e China deixa três mortos

MUNDO
China mobiliza tropas em meio a disputa de fronteira com a Índia ...
FOTO: CRÉDITO UOL
Ao menos três militares indianos morreram em um confronto violento com o exército chinês na disputada fronteira entre os dois países, mas há "vítimas nos dois lados", anunciou o exército da Índia, enquanto a China acusa os militares de atravessar a linha divisória.
"Aconteceu um confronto violento ontem (segunda-feira) com vítimas dos dois lados. Um oficial indiano e dois soldados morreram", afirma o exército indiano em um comunicado.
O porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que as tropas indianas atravessaram a fronteira e "provocaram e atacaram os chineses, o que gerou um grave confronto".
Zhao não confirmou as informações indianas sobre vítimas chinesas.
"China e Índia concordam em seguir resolvendo os problemas bilaterais por meio do diálogo", disse.
"Pedimos novamente à Índia que controle suas tropas na fronteira. Não atravessem a fronteira, não provoquem problemas", insistiu o porta-voz chinês.
As tensões entre os dois países aumentaram nas últimas semanas ao longo da fronteira comum de 3.500 quilômetros, que nunca foi devidamente delimitada.
As duas potências regionais tiveram várias disputas territoriais nas zonas de Ladakh e Arunachal Pradesh.

Os dois países se enfrentaram em uma guerra relâmpago em 1962. Os confrontos em zonas montanhosas entre os exércitos indiano e chinês se tornaram mais frequentes nos últimos anos.

FONTE: AFP

STF nega HC e mantêm Weintraub em inquérito das fake news

BRASIL
Brasília(DF), 18/05/2017 - Sessão plenária no STF - Na foto Luiz Edson Fachin Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles


O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria na noite de ontem (15) para rejeitar o pedido de habeas corpus do ministro da Justiça, André Mendonça, para retirar Abraham Weintraub, ministro da Educação, do inquérito das fake news.
Até o momento, seis dos 11 ministros votaram pela manutenção de Weintraub no inquérito contra integrantes da Corte. Os ministros Cármen Lúcia, Celso de Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Rosa Weber seguiram o relator do caso, o ministro Edson Fachin.
altam votar outros cinco ministros: Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski. O julgamento deve terminar na sexta-feira.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu a prisão e o afastamento do cargo de Weintraub ao STF.
Ontem (15), o líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pediu a prisão e o afastamento do cargo de Weintraub ao STF.
A petição foi protocolada no âmbito do inquérito que investiga a disseminação de informações falsas e ameaças a membros da corte, sendo direcionada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Além de pedir a prisão temporária ou preventiva e a determinação de saída do cargo, Randolfe quer ainda que Weintraub preste depoimento, tenha celulares e computadores pessoais e funcionais apreendidos, e tenha a quebra de sigilo de dados decretada.
A fala foi interpretada por parcela da classe política como uma reafirmação de declaração dada em reunião ministerial do dia 22 de abril. Na ocasião, Weintraub disse que, por ele, “botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”.
Weintraub já prestou depoimento à Polícia Federal sobre a declaração na reunião ministerial e também é investigado no Supremo por suposta publicação racista contra chineses no Twitter, já apagada.

FONTE: UOL

Colheita de café gourmet está em risco por falta de mão de obra

COMMODITIES
Café
Sem acesso a profissionais capazes de colher cinco vezes mais rápido, os frutos que envolvem os grãos amadureceram e caíram dos pés de café (Imagem: Pixabay)
Com a Covid-19, cultivar café agora é cada vez menos rentável para Adan Rojas. Como milhares de pequenos agricultores colombianos, a pandemia obrigou-o a recorrer a pessoas desempregadas para colher os grãos, pois as restrições de viagens impossibilitaram a vinda de catadores sazonais experientes.
Os novatos podem colher sem problemas o café comum. Mas seus cerca de 7 hectares espalhados no sopé dos Andes dependem de mercados especializados para grande parte dos ganhos, e o grão usado em lattes de US$ 4 em Nova York tem uma janela de colheita muito menor.
Sem acesso a profissionais capazes de colher cinco vezes mais rápido, os frutos que envolvem os grãos amadureceram e caíram dos pés de café.
“Você ainda pode vender esse café, mas, quando cai no solo, está contaminado”, disse Rojas, que espera fechar a temporada em ponto de equilíbrio. “Não há como vendê-lo como especial.”
A falta de mão de obra qualificada é mais um obstáculo em tempos de pandemia para cafeicultores como Rojas. Com muitos cafés e restaurantes ainda fechados, a Starbucks vende menos lattes.
Os contratos futuros do grão arábica acumulam baixa de 26% neste ano, eliminando a diferença com o robusta. Consumidores ainda tomam café em casa, mas normalmente marcas mais comuns e café instantâneo.
Os alarmes sobre a mão de obra também soam na América Central, onde as colheitas dependem de trabalhadores migrantes. A desvalorização cambial ajuda a amortecer o impacto para agricultores da região, mas o dólar subiu ainda mais em relação ao real, tornando o Brasil mais competitivo.
Além disso, como o setor é mais mecanizado no país, cafeicultores brasileiros também estão menos expostos a problemas de mão de obra.
Embora o uso de trabalhadores locais tenha ajudado pequenos agricultores a lidar com as quarentenas regionais e manter a produção, há alguns sinais preocupantes.
Usar amigos e vizinhos como catadores não funcionará quando grandes cafeicultores começarem a principal colheita da Colômbia em setembro: simplesmente não há mão de obra local suficiente para fazer o trabalho.
O setor conta com um abrandamento das restrições para permitir a vinda de trabalhadores sazonais. Porém, a entrada de mais pessoas de fora aumenta o risco de espalhar a doença em áreas que até agora controlaram o surto muito melhor do que grandes cidades.
Embora as supersafras de café do Brasil tenham resultado em ampla oferta, as exportações da Colômbia, Guatemala, El Salvador, Costa Rica e Honduras caíram em meio à menor demanda e atrasos logísticos.
Como os casos crescentes de Covid-19 em países mais pobres ameaçam as colheitas, a perspectiva de interrupções no fornecimento preocupa.
A Olam International, uma das maiores tradings de café do mundo, criou um fundo para ajudar alguns de seus fornecedores a enfrentar a crise.
“Queremos garantir a manutenção das cadeias de suprimentos para que a colheita dos grãos aconteça o mais rápido possível, sem espalhar o vírus”, disse Vivek Verma, responsável pela divisão de café da Olam, em entrevista por telefone de Cingapura.

“Os preços do café caíram tanto que muitas comunidades agrícolas já estão de joelhos. E, além disso, com a Covid, eles temem por sua saúde.”

FONTE: MONEY TIMES
“Estou muito preocupado com o impacto na colheita no segundo semestre”, disse Oscar Gutierrez Reyes, responsável pela associação Dignidade Agrícola Colombiana, que defende melhores preços para agricultores. “Apesar de estarmos afrouxando restrições, ainda não sabemos quando será o pico o vírus na Colômbia. É uma situação incrivelmente complexa para agricultores.”

Goiás registra aumento de 12% na área da segunda safra de milho

AGRO GO
Previsão para colheita de milho em GO é de mais de 10 milhões de ...
FOTO: REPRODUÇÃO 

O Ifag (Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás) divulgou seu Boletim Semanal de Mercado do Milho apontando que a área cultivada na segunda safra de milho no estado registrou aumento de 12% com relação à 2019.
De acordo com a análise do Instituto, este aumento na área plantada, e a produtividade estimada classificada como ótima, tanto em Goiás quanto no Mato Grosso, podem compensar as perdas de produção causadas pela seca no Paraná e Mato Grosso do Sul.
Além disso, o relatório aponta que o preço médio do cereal goiano caiu 0,07% com relação à primeira semana de junho, sendo cotado à R$ 34,57. Nas principais praças do estado, Jataí e Rio Verde, a saca do milho permaneceu cotada à R$ 33,00, sem movimentações.
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Por:
 Guilherme Dorigatti
Fonte:
 Notícias Agrícolas

Goiás tem 10.294 pessoas infectadas e 226 mortos pelo coronavírus, diz governo

COVID-19
No estado, ainda há 35.710 casos suspeitos em investigação.
Covid-19 (novo coronavírus): pandemia que congela a indústria da ...
FOTO: REPRODUÇÃO

O coronavírus contaminou 10.294 pessoas em Goiás e provocou 226 mortes até esta segunda-feira (15), de acordo com o balanço divulgado diariamente pela Secretaria Estadual de Saúde. Ainda há 35.710 casos suspeitos em investigação.
número de registros confirmados saltou consideravelmente após a prefeitura de Rio Verde, na região sudoeste de Goiás, inserir parte dos dados do município no sistema estadual. O grande número de registros foi descoberto após uma realização em massa de exames em funcionários de grandes empresas.
Segundo o secretário de Saúde de Rio Verde, Eduardo Ribeiro, três companhias estão fechadas até esta segunda-feira (15) para que sejam feitos o processo de limpeza e as adaptações necessárias para o retorno das atividades.

Evolução dos casos

  • No dia 12 de março, o governo informou o registro dos três primeiros casos de Covid-19 em Goiás;
  • Um mês depois, no dia 11 de abril, já eram 209 casos e dez mortes;
  • Em menos de um mês, no dia 6 de maio, Goiás ultrapassou os 1 mil casos confirmados e atingiu 45 óbitos;
  • Em 1º de junho, o estado saltou para 3.874 confirmados e 127 mortes;
  • Duas semanas depois, no dia 14 de junho, os casos mais que dobraram, atingindo 7.944 registros positivos e 211 óbitos;
  • Goiás ultrapassou os 10 mil casos de Covid-19 no dia 15 de junho após aumento de 26% nos casos em 24 horas.

  • Ocupação em UTI
Os dados divulgados pela secretaria de Saúde do estado mostram a seguinte situação dos leitos de UTI nesta segunda-feira:
  • UTI adulto: 125 leitos com 85 ocupados (68%)
  • UTI Pediátrica: 13 leitos com 6 ocupados (46%)

Reabertura do comércio

No dia 20 de abril, o governo estadual publicou um decreto permitindo o retorno de atividades religiosas, salões de beleza e indústrias. Na mesma semana, várias cidades também autorizaram a reabertura de diversos setores do comércio.
No dia 9 de maio, Goiás chegou ao último lugar no ranking que mede o isolamento social. Diante disso, o governador Ronaldo Caiado chegou a cogitar um decreto que fechasse novamente o comércio em geral, mas desistiu diante da falta de apoio.

Volta às aulas em Goiás será com rodízio

EDUCAÇÃO GOIÁS
Estudantes sem internet devem ser os primeiros a retornar para o ensino presencial nos colégios estaduais. Restante dos alunos voltará de forma escalonada. Previsão é de retomada em agosto

Aulas em Goiás devem retornar em agosto com sistema de rodízio ...
FOTO: REPRODUÇÃO

A volta das aulas presenciais nos colégios da rede pública estadual devem contar com um sistema de rodízio entre os estudantes, mesclado com ensino remoto, e prioridade para alunos sem acesso a internet. Estes são alguns dos planos da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc-GO) para a reabertura das instituições de ensino. Seguindo nota técnica da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), as aulas presenciais estão suspensas até o dia 31 de julho. A previsão é de retorno em agosto, mas a data pode ser revista em meados de julho e ser modificada, dependendo do cenário da pandemia do novo coronavírus no Estado. As aulas presenciais das instituições de ensino públicas e privadas foram suspensas entre os dias 15 e 18 de março. Independente da data de retorno, a forma como as atividades escolares presenciais serão retomadas está sendo definida. Já que essa volta às aulas será diferente, com medidas para garantir a segurança dos estudantes e servidores, evitando a propagação do vírus, e para que todos os alunos tenham acesso ao mesmo conteúdo necessário em cada etapa escolar.

Por isso, o atendimento dos estudantes sem internet será uma prioridade, segundo a superintendente de Ensino Médio da Seduc-GO, Osvany Gundim.

“Até o momento, pensamos em um retorno primeiro desses estudantes que não tiveram aula no regime a distância, que não tiveram condições. Posteriormente, os demais estudantes de forma escalonada”, explica a gestora, que faz parte do gabinete de crise que está elaborando um documento com um plano de retorno às aulas.


 De acordo com Osvany, no primeiro mês de retorno às aulas, os estudantes dos colégios estaduais devem fazer avaliações diagnósticas, para saber os conteúdos que os alunos aprenderam durante as aulas remotas. Já no segundo mês deve ser feito um processo de nivelamento. Nos três meses seguintes serão aplicados os conteúdos essenciais do terceiro e quarto bimestre.


“Não vai ser possível focar em todas as habilidades e competências. Vamos elencar as essenciais para dar condições”, explica a superintendente. As aulas presenciais também devem acontecer no formato de rodízio para garantir menos estudantes em cada sala de aula. O projeto da Seduc é dividir cada turma em quatro grupos. O número pode variar dependendo do tamanho da escola. Assim, cada grupo teria aulas presenciais de tempo em tempo, mescladas com aulas a distância. Ainda será definido se esse rodízio será feito de forma diária ou semanal.


“Como vamos trabalhar com essa metodologia, de aulas não presenciais por meios remotos e presenciais, estamos nos embasando no modelo de sala de aula invertida, onde o estudante, no momento que vai para a unidade, também busca suporte para dar sequência a atividades de aulas não presenciais”, avalia Osvany. A superintendente pondera q, apesar desses planos da Seduc estarem avançados, a nova metodologia é passível de mudanças, já que o cenário da pandemia do Covid-19 é inédito. “Estamos vivendo um momento muito novo, provavelmente ainda teremos muitas alterações. Estamos preparados para elas. Vai depender muito do que virá, do contexto a partir de agosto.”


Além da internet 


Participante do gabinete de crise, a promotora Cristiane Marques de Souza, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), conta que já há um consenso de que os primeiros momentos do retorno às aulas seja destinado aos estudantes não só sem internet, mas também sem outras ferramentas. “Alguns têm acesso a internet, mas não têm condições de entender, apostilas, pais disponíveis. As consequências da pandemia para a Educação vão ser sentidas a partir de agosto. A partir do retorno vamos conseguir ter dados mais concretos”, avalia Cristiane. A promotora lembra que a volta das aulas presenciais deve ser pensada com muito cuidado e que ainda há muitas outras questões que vão entrar no planejamento de retorno. “Tem que pensar que não é só aula, é estágio de convivência, é transporte escolar, merenda. É uma logística muito complexa que demora a ser estruturada.” Cristiane é coordenadora da Área de Infância, Juventude e Educação do Centro de Apoio Operacional do MP-GO.

Atividades de maio terão que ser repostas As escolas e secretarias municipais de Educação que adiantaram as férias escolares de julho para o mês de maio terão que repor suas aulas, segundo o presidente do Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE-GO), Flávio Roberto de Castro. De acordo com ele, a maior parte dos colégios seguiram o calendário acadêmico, mas uma minoria antecipou férias. Em Goiânia, foram cerca de cinco escolas particulares. Algumas secretarias municipais de Educação também adiantaram as férias escolares. “Essas unidades vão ter que fazer um calendário separado de reposição.


Ainda será avaliada a forma.” Segundo Flávio, só não será necessária a reposição no caso do ensino infantil, que a legislação brasileira permite cumprir até 60% da carga horária. Particulares Flávio, que também é presidente do Sindicato de Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe), explica que o retorno das aulas da rede privada de ensino vai ter diferenças do retorno da rede pública. De acordo com Flávio, o sindicato elabora uma proposta de retomada das atividades presenciais específica para colégios privados. Entre os pontos que já foram definidos estão o espaçamento entre os alunos, restrição no momento da alimentação, controle de acesso de pessoas na escola, higienização de playgrounds e espaços abertos. “O retorno será precedido de reuniões virtuais, ou com pequenos grupos de pais, para que eles tenham mais segurança sobre a estrutura que foi montada.


O principal é manter os dois sistemas: pais que não quiserem levar o filho vão ter condições de ter aula em casa transmitida ao vivo”, diz o presidente do Sepe. Município A Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia também está concluindo um documento com propostas de retomada das aulas de forma segura. Segundo o titular da pasta, Marcelo Ferreira da Costa, serão avaliadas questões administrativas, pedagógicas e operacionais. Marcelo defende que será necessário pensar um novo orçamento para a Educação, que abarque a necessidade de maior higienização e adaptações das escolas. “Já iniciamos a parte de readequação das escolas, independente de quando voltar. Estamos colocando mais lavatórios e suporte de álcool em gel”, relata.

Apesar dos preparativos, o retorno das aulas em agosto, na avaliação do secretário, é uma previsão otimista. Faculdades O retorno das aulas práticas em faculdades privadas está funcionando como uma maneira das instituições de ensino começar a se adaptar para o retorno das aulas presenciais. Segundo o presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás (Semesg), Jorge de Jesus Bernardo, as atividades práticas retornaram com estágios na área da saúde e depois com laboratórios e clínicas. “As aulas práticas estão ocorrendo sob controle, com poucos alunos, quatro, cinco, não muitos. Mesmo turmas grandes são divididas, há equipamento de proteção individual e supervisão”, explica Jorge. O retorno das aulas práticas é priorizado para estudantes que estão no último ano de graduação. O Ministério da Educação (MEC) não autoriza a conclusão de cursos sem atividade prática obrigatória.

FONTE: O POPULAR /Thalys Alcântara

Trump confirma que quer retirar militares americanos da Alemanha

MUNDO
Segundo Trump, 52 mil militares americanos estão em território alemão
Reprodução/Facebook 
Trump disse que governo alemão age de forma 'delinquente'. 


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , confirmou que quer retirar militares americanos da Alemanha . Ao anunciar a decisão, o mandatário disse que o governo alemão age de modo 'delinquente' em relação a suas contribuições para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). O presidente também estaria insatisfeito com o tratamento comercial dado pelo país europeu.
Segundo Trump, 52 mil militares americanos estão em solo alemão. Para ele, a permanência dos soldados na Alemanha "é um custo tremendo para os Estados Unidos" . O mandatário também disse que pretende "diminuir esse número para 25 mil soldados" . Dados do Pentágono mostram que Trump errou o número de militares na Alemanha, uma vez que apenas 35 mil soldados estão no país. Além deles, 17.5 mil civis americanos trabalham para o Departamento de Defesa dos EUA no território alemão.
O governo americano utiliza as bases na Alemanha para coordenar ações militares na Europa, na África e no Oriente Médio.


Último Segundo

Ibaneis diz que estuda reabrir bares e restaurantes no DF em 25 de junho ou 1º de julho

ECONOMIA DF
Governador afirmou que decisão depende de protocolo de segurança apresentado pelos estabelecimentos. Casos do novo coronavírus continuam a crescer na capital.

Governador do DF, Ibaneis Rocha — Foto: TV Globo/Reprodução 


O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse, nesta segunda-feira (15), que estuda reabrir bares e restaurantes no Distrito Federal em 25 de junho ou 1º de julho, mesmo diante dos números crescentes de casos do novo coronavírus na capital.
Somente nesta segunda, foram 15 mortes registradas. Brasília tem, até agora, um total de 319 óbitos e 23.683 pessoas infectadas.
Ibaneis se reuniu nesta segunda com representantes da seccional do DF da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-DF) e do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes do DF (Sindhobar-DF). Segundo o governador, os setores devem apresentar um protocolo de segurança para a reabertura.
"O compromisso que nós fizemos foi de eles apresentarem um protocolo. Assim como eu fiz das outras vezes, nós vamos submeter esse protocolo às áreas específicas – [Secretaria de] Mobilidade Urbana, Codeplan, e [Secretaria de] Saúde – essas medidas vão ser analisadas, vão ser sugeridas aquelas que são necessárias e, havendo segurança, eu tenho dito sempre, havendo segurança, nós vamos estabelecer uma data para a abertura, que pode ser no próximo dia 25, como pode ser no dia 1º de julho", disse.
O governador disse ainda que, "em primeiro lugar está a população, por isso que primeiramente eu aguardo o protocolo deles". A previsão é de que o estudo sobre as medidas de segurança seja feito pelo governo do DF até sexta-feira (19).
Suspensão das atividades
Os bares e restaurantes tiveram o atendimento ao público suspenso em 19 de março. Desde então, está permitido apenas o funcionamento de serviços de delivery.
De acordo com o Sindhobar-DF, 10 mil pessoas perderam o emprego e 400 estabelecimentos fecharam as portas desde o início da pandemia na capital.
Nas últimas semanas, o GDF iniciou um protocolo de reabertura da maioria das atividades na capital, mesmo com os números ainda crescentes de infectados pelo coronavírus. O comércio de rua e os shopping centers já reabriram as portas, adotando medidas de segurança contra a Covid-19.

FONTE: G1 DF

Bares e restaurantes do DF devem reabrir no dia 25/06 com restrições

COVID-19

Em nota, Abrasel e Sindhobar informaram ter participado de reunião com o governador Ibaneis nesta segunda-feira (15/06)

Comércio do DF fechado por causa do coronavírus

Após reunião presencial comandada nesta segunda-feira (15/06) pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), os bares e restaurantes do Distrito Federal já contam com uma previsão para reabertura: dia 25 de junho. Durante o encontro com o chefe do Executivo local, representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no DF (Abrasel-DF) e do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) afirmaram que a data será confirmada caso o segmento apresente um protocolo de segurança para a retomada das atividades.

“O governador Ibaneis pediu para que providenciássemos um documento, que será encaminhado para a Secretaria de Saúde, para a Secretaria de Mobilidade Urbana e também para a Codeplan [Companhia de Planejamento do DF]“, afirmaram Beto Pinheiro e Jael Antônio da Silva, presidentes das duas entidades, por meio de nota.

Segundo os sindicalistas, os três órgãos farão um estudo até a próxima sexta-feira (19/06), quando a data será ou não confirmada. “Se tudo ocorrer como planejado, os testes de Covid-19 nos funcionários de restaurantes e bares já poderão ser feitos neste final de semana”, continuou Pinheiro. “Caso a parte operacional atrase, a reabertura poderá ficar para a semana seguinte, no dia 1º de julho”, continuou.

De acordo com Jael, o documento já foi protocolado no Palácio do Buriti e, agora, será avaliado tecnicamente pelas autoridades sanitárias locais, a fim de referendar a data prevista.

“Defendo a reabertura com protocolos criados pela Abrasel e também pela Fecomércio, que estão sendo seguidos em cidades que já puderam retornar às atividades. Tem segmento aberto hoje que, na minha opinião, oferece mais risco que o nosso. Se tivermos funcionários com máscara, distanciamento entre mesas, higienização adequada, não vejo o setor como vilão”, explica Pinheiro, presidente da Abrasel-DF.

Demissões

Metrópoles vem noticiando o encerramento das atividades de estabelecimentos do setor e, segundo informações das entidades que representam o ramo, mais de mil casas fecharam as portas definitivamente na capital do país durante a pandemia do novo coronavírus.

Com o fim dos serviços desses locais – muitos tradicionais, que funcionavam havia décadas –, milhares de pessoas perderam seus empregos. O Sindhobar homologou, desde o decreto do Governo do Distrito Federal (GDF) que fechou o comércio em meados de março, em torno de 10 mil demissões.

Mas como existe uma convenção coletiva do órgão que desobriga a homologação em casos assim, o número real pode ser bem maior. A estimativa da Abrasel-DF é de que 14 mil pessoas que trabalham no setor tenham sido dispensadas desde 20 de março.

 

“Na última semana antes do isolamento social, o faturamento despencou porque o medo já havia começado, sentimos o baque ali. Orientamos que os empresários dessem 15 dias de férias coletivas e, em seguida, veio a Medida Provisória nº 936, que permitiu a suspensão de contratos por 60 dias”, comenta Beto Pinheiro, presidente da Abrasel-DF.

 

“Eu venho alertando que quando acabasse esse período, se o comércio ainda estivesse fechado, aconteceriam demissões. Tem muita gente fechando porque não tem previsão de retorno“, acrescentou.


FONTE: METRÓPOLES