COVID-19 Número de mortes no Brasil passa o da Itália e chega a 34.021; país agora é o 3º do mundo com mais óbitos
Número total de mortes por Covid-19 — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
O Brasil superou a Itália em número de mortos por complicações da Covid-19 nesta quinta-feira (4). Com mais um recorde diário de mortes, o país acumula 34.021 vidas perdidas durante a pandemia e está atrás apenas do Reino Unido e dos Estados Unidos, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde.
Os principais dados do ministério são:
34.021 mortes, eram 32.548 na quarta (3)
Foram 1.473 registros de morte incluídos em 24 horas
614.941 casos confirmados, eram 584.016 na quarta
Foram incluídos 30.925 casos em 24 horas
325.957 pacientes estão em acompanhamento (53 %)
259.963 pacientes estão recuperados (41,5 %)
O balanço da quinta-feira, que foi divulgado por volta das 22 horas, registrou também 366 mortes que aconteceram nos últimos 3 dias. Além disso, segundo o Ministério da Saúde, há mais 4.159 suspeitas que estão sob investigação.
No mundo inteiro, a pandemia já fez cerca de 389,6 mil mortes, de acordo com o painel da universidade norte-americana Johns Hopkins. A doença começou na China, que hoje tem pouco mais de 4,6 mil mortes. O país asiático mais atingido é o Irã, com mais de 8 mil óbitos.
A taxa para cada 100 mil habitantes aponta que o Brasil tem 14 mortes a cada 100 mil. Essa taxa mostra o efeito do vírus em países menos populosos, como o Reino Unido (66,6 milhões) e a Itália (60,3 milhões de habitantes), em comparação com os EUA (329,5 milhões) e Brasil (209,5 milhões).
Número de mortes por Covid-19 a cada 100 mil habitantes — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
Nessa comparação, o país fica atrás dos Estados Unidos (32,9), da Itália (55,8) e do Reino Unido (59,9).
Nestes países, o pico diário de mortes foi alcançado há mais tempo que no Brasil, e muitos já passam por um processo de desaceleração na contagem de mortos.
Os Estados Unidos tiveram o maior registro (2.612) em 29 de abril, o Reino Unido (1.172) em 29 de abril e a Itália (919) em 27 de março, segundo o mesmo levantamento da Johns Hopkins.
COVID-19 No total, são 13.147 pessoas contaminadas pela doença nesta sexta-feira (5/6). Não houve novas mortes, que continua em 181 casos FOTO: REPRODUÇÃO O Distrito Federal contabilizou 224 novos diagnósticos positivos para a covid-19 e tem mais de 13 mil pessoas contaminadas pela doença. Levantamento da Secretaria de Saúde (SES-DF), divulgado às 12h desta sexta-feira (5/6), indica que são 13.147 casos registrados. Não houve novos óbitos, e portanto, o número continua com 181 vítimas da pandemia.
Os dados da Saúde mostram que do total de doentes, 7.335 estão recuperados (55,8%). Por isso, são 5.616 casos ativos na capital federal. Ainda, 73 pacientes estão em estado grave e 234 têm estado clínico considerado moderado. A internação dos infectados nos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) da rede pública também teve aumento, com 51,24% de ocupação.
Ceilândia é a cidade que lidera o número de diagnósticos, com 1.524 contaminados. O Plano Piloto aparece em segundo lugar no ranking (1.168), sendo seguido de Taguatinga (896). Samambaia está como o quarto local com mais casos, totalizando 835 doentes.
Sobre os pacientes, a maioria é composta por homens, representando 51,2% (6.725). Mulheres equivalem a 48,8% dos contaminados (6.422). A faixa etária que lidera os testes positivos são de pessoas entre 30 e 39 anos, com 3,69 mil casos. Depois, está o grupo com idades entre 40 e 49 anos (3,03 mil) e, por fim, jovens entre 20 e 29 anos (2,33 mil).
Ortopedia e cirurgia-geral serão transferidas para o HRT e HRSM. Espaço que abriga as duas especialidades atenderá pacientes da Covid-19
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As mudanças são parte do plano estratégico do gabinete especial da Secretaria de Saúde, montado em Ceilândia, para reduzir o aumento de casos de coronavírus na região. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde
A partir desta segunda-feira (8), o pronto-socorro ortopédico e da cirurgia-geral do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) será transferido para os hospitais regionais de Santa Maria e Taguatinga. As duas unidades passarão a atender a demanda das regiões de saúde Oeste e Sudoeste de forma temporária. Com isso, o espaço que abriga os leitos destas duas especialidades passa a atender, de forma gradativa, somente pacientes com a Covid-19. O planejamento da Secretaria de Saúde é que esse fluxo seja mantido pelos próximos 60 dias.
“Esses dois hospitais que serão a retaguarda para essas duas especialidades. O restante das áreas (ginecologia e pediatria) continuam no HRC. Porém, com toda a adequação para também darmos o maior aporte possível aos pacientes com a Covid-19”, informou o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Luciano Agrizzi.
As mudanças no fluxo de atendimento da unidade ocorrem como parte do plano estratégico dos gestores do gabinete especial da Secretaria de Saúde, montado em Ceilândia, para reduzir o aumento de casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) na região. Ao todo, 31 leitos estarão disponíveis na Emergência da unidade aos acometidos pelo vírus e outros dez leitos de terapia intensiva que já foram reformados estão aptos a receber os pacientes a partir este sábado (6).
Pelo o novo fluxo, os pacientes encaminhados ao pronto-socorro do HRC com trauma, com solicitação de parecer da Ortopedia referenciados pela Atenção Primária, ou demanda espontânea nessas áreas, com atendimento pré-hospitalar realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou Corpo de Bombeiros, serão encaminhados ao HRT e HRSM.
A demanda que seria absorvida pela Unidade de Pronto Atendimento Ceilândia (UPA) também será direcionada a Santa Maria, se for necessário.
Em caso de maior necessidade, serão mantidos no HRC pelo menos dois plantonistas de cirurgia geral por turno de trabalho, para prestar atendimento à demanda interna do hospital por pareceres e cirurgias, bem como atender pacientes críticos sem condições de transferência.
Além disso, em caso de necessidade de movimentação de recursos humanos, a escala de servidores das especialidades do HRC seria cumprida no Hospital Regional de Taguatinga, temporariamente, enquanto durar essa mudança. A Portaria nº 220, de 7 de abril de 2020, prevê normas para lotação e movimentação provisória dos servidores da Secretaria de Saúde durante o período de pandemia.
Plano
A medida faz parte do plano estratégico de combate ao coronavírus, que tem como meta reduzir a incidência da Covid-19 em Ceilândia.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, nesta quinta-feira (4), Ceilândia registra 1.565 casos confirmados da Covid-19, com 39 óbitos.
Também é previsto para a região a entrega de uma nova UPA em dezembro. Além disso, o hospital que será acoplado ao HRC, fruto de uma doação da empresa JBS, contará com 73 leitos, três deles com suporte respiratório. Já o hospital de campanha construído pelo GDF terá 60 leitos, sendo 20 com suporte respiratório. A previsão é que ambos sejam entregues em 60 dias.
Secretário de Obras mostra balanço do que já foi feito em um ano e meio de governo e fala sobre o que vem pela frente
Secretário de Obras Luciano Carvalho. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
A pandemia do novo coronavírus e suas consequências afetam o mundo todo, mas diante das dificuldades, a Secretaria de Obras do Distrito Federal decidiu não parar. Enquanto as autoridades de saúde dão prosseguimento às medidas de prevenção ao contágio e tratamento da Covid-19 no DF, as máquinas mantêm o ritmo das benfeitorias de que o Plano Piloto e as demais regiões administrativas precisam para progredir.
Com o pavimento do Eixão completamente recuperado e seguro, o prosseguimento da revitalização das tesourinhas já na segunda das quatro etapas e a liberação do Completo Viário Governador Joaquim Roriz, na Saída Norte de Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF) segue o cronograma de obras planejado para os quatro anos de governo.
Para entender o que está sendo feito e o que começa a ser executado já neste segundo semestre, a Agência Brasília foi ouvir o secretário de Obras e Infraestrutura Luciano Carvalho. Na conversa a seguir, ele explica como as obras avançaram em Vicente Pires, os primeiros passos para início da construção dos viadutos de Taguatinga e da Epig, além de outras revitalizações em andamento no Plano Piloto. “Obras que serão entregues ainda neste governo, além de outras que virão.” Confira os principais trechos da entrevista.
A Secretaria de Obras faz obras de grande, médio e pequeno porte. Quantas estão em andamento?
A gente tem a sequência dos trabalhos de Vicente Pires que são o grande destaque do momento e todos os contratos que estão em andamento vão ser finalizados até o final de 2020 como era a promessa do governador Ibaneis Rocha.
Como a pandemia do coronavírus afetou o andamento das obras no DF, e quais cuidados passaram a ser tomados pra prevenção do contágio da Covid-19 entre os trabalhadores?
Não afetou em nada no andamento das obras. Nós tomamos medidas preventivas junto às empresas e suas associações, sindicatos, como Sinduscon-DF [Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal]. Foi feita uma normativa de prevenção, de aquisição de equipamentos de proteção individual na prevenção ao contágio do coronavírus e nada foi afetado. Está tudo normal. E não tivemos proliferação de casos dentro do setor. Tudo tem seguido muito tranquilo.
Então a população pode esperar que, com o início da estiagem, os trabalhos sejam ainda mais acelerados e a urbanização de Vicente Pires fique 100% concluída este ano?
É importante dizer o seguinte: não vai ficar 100% pronta porque – vou repetir a frase para que fique mais claro – todos os contratos que estão em andamento serão 100% finalizados até o final do ano. Tem obras lá que precisam ser contratadas e estão em processo de contratação agora, então pode ser que a gente ainda chegue até o final do ano sem entregar tudo. Mas já estará contratado também.
Isso representa que percentual de conclusão?
Ah, vai estar 80% da cidade pronta. Até mais um pouco, talvez. As ruas principais vão estar todas prontas. Rua 3, Rua 4, Rua 7, Rua 10… que eram as mais problemáticas. Em termos de percentual de execução é 80%, mas em resolução dos problemas será mais de 90% dos problemas resolvidos.
Ano passado, a Secretaria de Obras teve que rescindir contrato de urbanização no Sol Nascente depois que uma das integrantes dos consórcios responsáveis pela execução dos serviços entrou em processo de recuperação judicial. A nova licitação está prevista para o dia 22 deste mês. Qual vai ser o objeto dessa nova licitação e qual é o panorama dos serviços?
São duas licitações que nós vamos ter para o Sol Nascente. Essa de 22 de junho é para contratação dos projetos do Trecho 1 e do Trecho 3. Vale lembrar que o Trecho 1 é uma obra contratada e 100% entregue o objeto dela. O que iremos fazer lá agora são áreas remanescentes que precisam ser projetadas e executadas ainda. O projeto do Trecho 3 que temos em mãos é de dez anos atrás, está muito defasado. A ocupação da cidade mudou completamente, então ele é inexequível, não tem como executá-lo mais. Daí estamos contratando um novo projeto para o Trecho 3 também para poder depois licitar a obra dele. O Trecho 2 é outra licitação que nós vamos lançar, e que está sendo encaminhado para a Novacap a licitação para esse trecho e, aí sim, para execução de obras. Então ela deve ser publicada no mês de junho e realizada no mês de julho. Aí são as licitações para o Sol Nascente: uma de projeto e a outra de obra.
O que falta para que o Sol Nascente/Pôr do Sol seja 100% urbanizado?
São três trechos: 1, 2 e 3. O Trecho 1, como te falei, o objeto contratado foi executado 100%. O que falta de área remanescente são pontas de rua, trechos pequenos. O Trecho 2 tem mais ou menos 65% da obra pronta. E o 3 tem em torno de 30%, 35% de obras executadas.
O governo pegou o Complexo Viário Governador Joaquim Roriz com apenas cerca de 20% das obras feitas e conseguiu, em menos de um ano e meio, entregá-lo à população. O que uma intervenção dessa magnitude representa para quem passa diariamente pela Saída Norte do Plano Piloto?
Isso é um contrato antigo que o GDF já tinha e realmente estava com um índice de execução muito baixo [quando o governador Ibaneis assumiu o mandato, em 2019] e que nós conseguimos, com um ano e cinco meses e uma boa gestão e uma boa condução, avançar com as obras e fazer essa entrega para a população. Beneficia toda a região norte da cidade, com um tráfego intenso de veículos indo e voltando de Sobradinho, Colorado, Sobradinho II, Fercal, Planaltina, e os próprios moradores do Lago Norte e Taquari se beneficiam dessa melhoria. É uma entrega que coloca a Saída Norte num patamar completamente diferente. O volume de trânsito que existia ali vai ter uma fluidez muito melhor. As pessoas vão economizar tempo no deslocamento de casa para o trabalho, do trabalho pra casa… Então, é uma perspectiva bem diferente com uma melhora muito grande.
É uma fluidez semelhante ao que se projeta com a construção do túnel de Taguatinga?
Sim. Ali em Taguatinga, para você ter uma ideia, circulam em torno de 135 mil veículos por dia. O centro de Taguatinga fica muito sobrecarregado, porque quem quer só passar pelo centro no sentido Ceilândia-Plano Piloto, por exemplo, ou vice-versa, vai só passar por baixo. Então teremos um trânsito livre, com o desafogamento do centro de Taguatinga, que é muito congestionado, trazendo um grande benefício para aquela população da própria cidade, além de Ceilândia, do Sol Nascente, do Pôr do Sol, de Samambaia… É um ganho muito grande para quem estiver só de passagem por lá.
Em que pé está aquela obra?
Nós estamos finalizando os projetos que faziam parte do escopo do contrato. Estamos fazendo os desvios no trânsito necessários para quando a gente fechar o centro de Taguatinga, e agora, neste mês de junho, vamos fechar o trânsito no centro da cidade e começar a fazer a escavação. E a população começar a enxergar alguma execução de obra.
E o viaduto da Epig? Como está o processo para início de execução da obra?
Já está publicado o edital, e a licitação vai ocorrer agora em junho. É uma obra de R$ 26 milhões, com recursos da Caixa Econômica Federal. Essa obra, a gente chegou a lançar o edital no final do ano passo, mas o Tribunal de Contas do Distrito Federal nos pediu algumas modificações no edital e no projeto e nós fomos obrigados a fazer a alterações necessárias. Como é uma obra que inclui financiamento, nós tivemos que levar à Caixa novamente para que ela pudesse aprovar as alterações. Vencemos todas essas etapas, e agora, este mês, ocorre a licitação do viaduto que liga o Parque da Cidade ao Sudoeste. O trânsito na Epig passará a ficar livre, sem mais aqueles semáforos confusos.
Voltando a Taguatinga, a revitalização da avenida Hélio Prates era uma determinação do governador para este ano. Será possível? Para quando?
Este mês vamos publicar o edital da primeira fase. Nela, vamos fazer o primeiro trecho de revitalização, que é o seguinte: todos aqueles estacionamentos e calçadas vão ser revitalizados. As calçadas passarão a ser acessíveis – porque hoje, para se caminhar ali, é cheio de degraus e desníveis em desacordo com a nossa legislação urbanística –, com acessos adequados para as lojas. E os estacionamentos que estão completamente desordenados vão receber urbanização, com fluxo correto de estacionamento. Isso será dividido em três etapas de obras. A primeira licitação será publicada agora em junho, ocorrendo em julho, e na sequência as outras duas etapas. E depois a via central do trânsito de veículos e ônibus será completamente remodelada, com a recuperação completa do pavimento, faixa para ônibus… Enfim, será uma Hélio Prates completamente renovada em pouco tempo. Assim como na W3 Sul está sendo um trabalho em sequência, nós faremos na Hélio Prates também e vamos entregá-la completamente pronta.
Por falar em W3 Sul, como seguem as obras por lá?
Nós já fizemos a entrega da 511 e da 512, e está em execução a obra na 509 e na 510, com cerca de 60% já concluída. A licitação das obras da 513 e 514 já foi aberta e devemos começar em breve. E depois vamos lançar mais duas licitações: uma que vai da 502 à 508 Sul, e outra, que será a última etapa, que serão as quadras 515 e 516. Nossa ideia é chegar ao final do ano com toda a W3 concluída, ou então em fase final de obras.
A revitalização do Setor de Rádio e TV Sul (SRTVS) é uma obra à parte, correto?
Sim, é uma obra à parte. O SRTVS hoje é muito confuso, muito desordenado, com calçadas e estacionamentos muito ruins. Então nós vamos estabelecer uma ordem urbana ali por meio de um projeto muito bem feito pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação [Seduh] – nós fizemos o projeto executivo –, com projeção de ser licitação já marcada para junho.
Será possível promover ali uma reorganização sem perder espaço de estacionamentos, um dos maiores problemas para quem trabalha e frequenta a região?
A visão da Seduh hoje, e com a qual a gente compartilha, é a de que, mesmo que não se ganhe mais vagas de estacionamento, quando se traz uma ordem tem-se um ganho de qualidade muito grande. Então aquela bagunça de carros estacionados de tudo quanto é jeito, de forma bagunçada, vai deixar de existir. Quando se ordena isso, você traz muito mais conforto para a população, além de segurança.
Do que ainda depende a conclusão da W9, no Noroeste? Por que as obras foram iniciadas e interrompidas? Qual a previsão de que a via fique finalmente completa?
Ali houve um primeiro movimento de obra porque a gente trabalhou na etapa que podíamos fazer sem interferir nas casas existentes dos índios. Foi feito um acordo acompanhado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios [MPDFT], Funai e GDF para que a passagem seja liberada para conclusão da via W9. A nossa parte foi cumprida e a primeira parte foi feita. Mas, para darmos sequência, os índios têm que desocupar as casas existentes e a gente fazer a demolição. Para isso, a Terracap fez as residências novas, que já estão prontas, e que estão em fase final de recebimento, vamos dizer assim, pela Funai e pelo MP, para que os índios se mudem para as residências novas e nós possamos dar continuidade.
O que foi feito ali nessa primeira fase?
Serviços de drenagem, basicamente. Fizemos a limpeza da área, o movimento de terra e a drenagem. As casas estão prontas, mas só estamos aguardando um OK do MPDFT e dos representantes dos índios para que possamos dar prosseguimento. A nossa parte está feita.
Como segue o trabalho da Secretaria de Obras na expansão de ciclovias na cidade?
No Noroeste, por exemplo, estamos concluindo um trecho de ciclovia na W7, ao lado do Parque Burle Marx, que estava parcialmente executada, mas atendia uma demanda antiga dos moradores. Colocamos a Novacap para executar e isso trará muitos ganhos aos frequentadores, com uma faixa exclusiva para o trânsito de bicicletas, para corrida e prática de esportes. Está sendo feita também uma ciclovia por uma obra terceirizada do DER-DF, na ligação na DF-459, entre Samambaia e Ceilândia. A obra por lá está bem avançada e deve ser entregue nos próximos 30 dias.
Há uma polêmica envolvendo moradores da Asa Sul contrários à padronização do revestimento dos túneis das tesourinhas e à retirada dos ladrilhos originais. Há uma descaracterização do projeto ao padronizar o revestimento das asas Sul e Norte – onde não há esses ladrilhos?
Na Asa Sul, onde as tesourinhas foram construídas primeiro, sempre teve esse revestimento de ladrilhos. Na Asa Norte, que surgiu depois, sempre foi concreto. Antes de iniciar as obras, nós consultamos o Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] com a ideia de padronizar. A opção que prevaleceu foi manter tudo em concreto, porque para fazer a recuperação das estruturas na Asa Sul seria necessário que removêssemos como estava. Foi tudo consultado, conversado, está tudo sendo muito bem feito e vai dar mais anos de vida com qualidade para essas obras de arte que são as tesourinhas.
A previsão nesses próximos dois anos e meio de governo é que o DF passe por grandes obras transformadoras das cidades?
Sim, e tem muitas outras coisas em planejamento que nós iremos divulgar aos poucos. Essas obras todas que nós falamos serão entregues ainda neste governo e outras virão ainda, com certeza.
DF Nesta sexta (5), Brazlândia comemora 87 anos e Taguatinga 62. 'Ideia é não deixar passar em branco', dizem responsáveis pelas homenagens; saiba como participar.
FOTO: REPRODUÇÃO
Taguatinga, no DF, comemora 62 anos nesta sexta-feira (5). No mesmo dia, Brazlândia completa o 87º aniversário.
Em tempos de pandemia donovo conoravírus, as cidades não vão ganhar festa presencial. No entanto, as duas regiões recebem homenagens online.
Para festejar Taguatinga, artistas do Distrito Federal fizeram 62 vídeos (saiba mais abaixo). Já Brazlândia – conhecida pela produção de morangos – ganha, neste sábado (6), às 19h, uma queima de fogos de artifício transmitida pela internet.
Vídeos pelo celular
De acordo com o idealizador do projeto de homenagem a Taguatinga, Marçal Ponce, a iniciativa consiste na gravação de vídeos feitos em celulares, com duração de 10 a 35 segundos cada. Eles serão compartilhados nas redes sociais ao longo do mês de junho.
Ao todo, 62 artistas participaram, entre músicos, poetas, escritores, artistas plásticos, educadores, intelectuais e produtores culturais.
“Os 62 escolhidos para participarem dos vídeos são altamente representativos da vida cultural de Taguatinga, do DF e porque não dizer do país”, afirma o idealizador.
Exibição de filme
Cena do filme "O outro lado do paraíso" (2016), com direção de André Ristum — Foto: A escola no cinema/Divulgação
Outra ação em comemoração pelos 62 anos de Taguatinga será a exibição do premiado filme “O Outro Lado do Paraíso”, do cineasta André Ristum, com Eduardo Moscovis, Simone Iliescu, Jonas Bloch.
O filme relata um período conturbado vivido no Brasil, onde o governo estava em crise e um golpe militar estava a caminho. Neste momento, Nando, de 12 anos, narra as aventuras do pai Antônio, um sonhador que sai do interior de Minas para Brasília – a família mora em Taguatinga.
O público interessado em assistir ao filme deve acessar aqui.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, em conversa com jornalistas na saída do Palácio do Planalto, que renovou a Carteira Nacional de Habilitação, vencida pelo chefe do Executivo desde 9 de novembro de 2019.Em fevereiro, Bolsonaro foi flagrado pilotado uma motocicleta no Guarujá, litoral de São Paulo. Na ocasião, o UOL questionou a assessoria da Presidência se ele teria outra CNH válida atualmente e qual o tipo dela.
Caso contrário, pediu um posicionamento sobre o fato de ele ter pilotado a motocicleta sem a habilitação necessária. A assessoria disse em fevereiro que não comentaria o assunto.Se o presidente tivesse sido flagrado por agentes de trânsito em cada infração e recebesse as penas da lei que valem para todos os cidadãos, já teria sofrido multas de R$ 1.512,72 e a suspensão do direito de dirigir, com 40 pontos em sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).No primeiro deslize que circulou nas redes sociais, no dia 20 de abril de 2019, Bolsonaro foi visto andando de moto com o capacete solto na cabeça, sem que a peça estivesse presa pela fivela ao seu maxilar.Trata-se de uma infração gravíssima, que impõe a anotação de 7 pontos no prontuário, multa de R$ 293,47 e processo administrativo para suspensão do direito de dirigir (por 1 a 12 meses, conforme o histórico do piloto).
Além disso, na mesma ocasião, o garupa que acompanhava Bolsonaro estava trafegando com a viseira aberta, o que constitui falta leve, com anotação de 3 pontos na carteira e mais R$ 88,38 de multa.Os entendimentos nos quais se baseiam as duas infrações foram consolidados pela Resolução 453 de 2013 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), combinados com os artigos 169 e 244 do CTB.
247 - Um representante do Twitter não tirou a possibilidade da plataforma de suspender a conta de Donald Trump, se ele continuar postando mensagens em defesa de violência, infringindo as regras da rede social. O alerta foi divulgado pelo jornal francês Le Parisien. A conta do presidente dos Estados Unidos tem mais de 81 milhões de seguidores.
"Estes BANDIDOS estão desonrando a memória de George Floyd, e eu não deixarei que isso aconteça. Acabei de conversar com o governador Tim Waltz e disse que o Exército está com ele até o fim. Qualquer dificuldade e nós assumiremos o controle, mas quando começam os saques, começam os tiros", tuitou Trump.
POLÍTICA Israel Batista pede apuração e CPI devido ao “desmonte ambiental” promovido pelo atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles Por Redação Jornal de Brasília
Hylda Cavalcanti e Catarina Lima
O deputado federal Israel Batista (PV-DF/foto) é um dos autores do pedido formalizado pela bancada do Partido Verde na Câmara para que seja apurado o chamado “desmonte ambiental” promovido pelo atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
CPI – O grupo recolhe assinaturas para instalação de uma CPI. “Salles usa uma pandemia assassina para levar à frente sua agenda de interesses inconfessáveis contra o meio ambiente”, acusa o deputado.
Irresponsabilidade – Israel Batista também é autor de dois dos três pedidos de impeachment pelo desvio de finalidade da função e de crime de responsabilidade apresentados contra o ministro, na PGR e na Câmara dos Deputados.
Emendas ao Refis
O relator do projeto sobre o novo Refis do DF, deputado Agaciel Maia (PL), contou que o texto já recebeu 42 emendas. Todas têm como foco a supressão do desconto do principal dos débitos inscritos até 2012, um dos pontos mais polêmicos da matéria.
Arrecadação – Para Maia, se por um lado programas dessa natureza podem estimular a cultura do não pagamento, como muitos distritais afirmam, por outro a queda na arrecadação é notória, o que justificaria a necessidade de receita para que o GDF possa honrar compromissos.
‘Zomba do povo’
Vários distritais têm criticado o comportamento do presidente Jair Bolsonaro no DF, por circular livremente nas ruas, muitas vezes sem máscaras, e participar de aglomerações. Esta semana, Fábio Félix (Psol) disse na CLDF que o presidente “zomba do povo”.
Mão violenta – Para Felix, “tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, que vive uma onda de protestos após a morte de George Floyd, os negros e pobres só conhecem a mão violenta do Estado”.
Mussolini – Presidente da comissão de Direitos Humanos da CLDF, Felix disse ser “totalmente contrário ao fascismo”, numa alusão a comparações dos atos de Bolsonaro com os do ditador italiano Benito Mussolini.
Abuso de agentes
Depois da denúncia de abuso de autoridade feita pelo deputado Hermeto (MDB) contra um PM, também o distrital Jorge Vianna (Podemos) reclamou de agentes públicos. Vianna pediu à Secretaria de Saúde do DF para rever condutas de seus supervisores.
Politização na saúde – O distrital cobrou da pasta explicações sobre a exoneração de uma servidora do Instituto de Saúde Mental por motivos políticos. Segundo contou, a superintendência desconsiderou abaixo-assinado de pacientes pedindo a permanência dela. “É preciso acabar com a politização na área”, protestou.
Primeira professora
A professora Teresa Ondina Maltese, falecida em 2015, que foi a primeira diretora de escola do Guará quando esta região administrativa ainda era um acampamento, dará nome à escola técnica da localidade.
Mais que justo – O projeto de lei que solicitou a troca do nome da entidade educacional, de autoria do deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), foi aprovado terça-feira (2) pela CLDF. “É uma homenagem mais do que justa”, afirmou Delmasso.
Escolha de reitores
Acadêmicos do DF e demais estados comemoram o fim da validade da MP 914, que dava ao presidente da República prerrogativa para escolher os reitores das universidades federais. A matéria não foi votada em tempo hábil pelo Congresso e caducou ontem.
MP anti-democrática – Alvo de vários protestos, o texto da MP chegou a receber 204 emendas. Entidades como Andes e Conif consideravam a medida um retrocesso que feria a democracia, as universidades federais e a lei de criação dos institutos federais de educação.
Merenda escolar
O deputado Chico Vigilante (PT) acusou a empresa São Paulo Alimentos de fazer lobby forte junto à Secretaria de Educação do DF, que pretende realizar em breve licitação da ordem de R$ 560 milhões para aquisição de merenda escolar.
Irregularidades – De acordo com Vigilante, a empresa está envolvida em várias irregularidades no país. O distrital promete levar o caso ao Ministério Público e demais autoridades de controle para que fiscalizem a sua atuação no Distrito Federal.
Filho autista
Em meio ao debate sobre liberação de alguns detentos por conta da covid-19, chamou a atenção no mundo jurídico decisão da juíza Leila Cury, do DF, que concedeu recentemente prisão domiciliar a um detento que tem um filho autista.
Dignidade e integridade – A magistrada argumentou ter levado em conta o fato de a mãe do menino sofrer de depressão e os outros familiares serem vulneráveis economicamente. “Cabe ao Estado preservar a dignidade e integridade do apenado e do menor”, destacou ela.
Plataforma
A Secretaria de Economia do DF concluiu a inserção de todos os seus serviços na plataforma Governo Digital. São, no total, 510 deles para pessoas físicas e jurídicas, como a emissão de guias de pagamento de impostos e de consulta à situação fiscal.
Cadastramento – A integração dos serviços virtuais é parte da Política de Governança Digital instituída em novembro passado pelo GDF. Para se cadastrar, os cidadãos devem informar seus dados pessoais no site ou usar aplicativos de internet dos bancos onde possuam conta.
Sem rinhas
Deputados aprovaram esta semana, na CLDF, projeto que proíbe as rinhas de animais no Distrito Federal. O texto estabelece, entre outras regras, que a penalidade para quem infringir a norma não poderá ser inferior a dez salários mínimos.
Direitos dos animais – “Os mais recentes estudos sobre o meio ambiente destacam a importância da valorização do bem-estar animal”, afirmou o deputado Daniel Donizet (PSDB), autor da matéria. Ele aproveitou para reclamar das práticas cruéis nas rinhas.
Assinatura digital
A Terracap passou a adotar o sistema de assinatura digital nas escrituras públicas, por meio do programa e-Notariado, que melhora o desempenho da entrega destes documentos. Escrituras impressas serão aceitas pela companhia só até o próximo dia 8.
Avanço – Conforme técnicos envolvidos no trabalho, além de configurar uma evolução tecnológica benéfica para a Terracap, cartórios e clientes, a assinatura digital das escrituras passa a ser mais uma medida no necessário distanciamento social.