quinta-feira, 4 de junho de 2020

Aras quer fatiar inquérito das fake news e separar apuração sobre Weintraub

POLÍTICA
Política - Aras quer fatiar inquérito das fake news e separar ...

Para o procurador-geral, há uma "exorbitância" em relação ao alvo das investigações

JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC

O procurador-geral da República, Augusto Aras, quer fatiar o inquérito das fake news e abrir uma investigação específica sobre a afirmação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, de que, por ele, prenderia todo mundo, "começando pelo STF".
O pedido vai ser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal antes da sessão que julgará, no próximo dia 10, a legalidade das apurações que visam identificar responsáveis pela disseminação em massa de notícias falsas e ameaças a integrantes da corte.
Na visão do PGR, o desmembramento seria uma solução para que haja uma delimitação mais precisa do objeto da investigação em curso no Supremo.
Nesta quinta-feira (4), a colunista Mônica Bergamo antecipou o teor de memorial encaminhado ao Supremo em que Aras faz duras críticas à abrangência do inquérito.
Na manifestação, Aras defende a continuidade da investigação, mas afirma que são necessárias "medidas mínimas" para que compatibilizá-la com "a Constituição Federal e a lei vigente".
O procurador-geral cita a necessidade de se permitir que o Ministério Público Federal participe das apurações e solicita que procedimentos como quebra de sigilo, busca e apreensão e vedação de uso de redes sociais passem pelo crivo do MPF.
Para o procurador-geral, há uma "exorbitância" em relação ao alvo das investigações.
"O inquérito, que já ultrapassou 6 mil páginas no volume principal e mais 74 apensos, revela que, sob a motivação da condução de investigações de fake news contra a Suprema Corte, detém objeto cambiante, periodicamente modulado, para alcançar fatos e pessoas distintas, em pontos de investigação separados em apensos dos autos sem qualquer relação de conexão", disse.
O PGR também volta a questionar a atuação do ministro Alexandre de Moraes à frente das investigações. Ele contesta por que o mesmo ministro relata fatos que, em muitos casos, não têm relação entre si e deveriam ser distribuídos por sorteio.
"Hoje, o processo já conta com 74 apensos, cada um tratando de fatos distintos e sem nenhuma conexão entre eles, revelando o procedimento de irem sendo juntados aos mesmos autos, sob mesma numeração e mesma relatoria, novos apensos, cada um contendo novos fatos, envolvendo pessoas ou grupos de pessoas distintas", pondera.
O procurador afirma que o inquérito tem 10 mil páginas, entre o volume principal e 74 apensos. E que "apenas cerca de 2% delas [páginas] consistem em elementos de prova com indícios de participação de pessoas com prerrogativa de foro".
De acordo com a PGR, 90% desse material já foi desmembrado do inquérito principal e redistribuído a instâncias inferiores, competentes para julgar pessoas sem foro privilegiado.
O movimento para abrir uma investigação à parte relacionada a Weintraub pode tirar o caso das mãos de Moraes.
O ministro da Educação entrou na mira do inquérito das fake news após o ministro Celso de Mello levantar o sigilo de reunião ministerial de 22 de abril citada pelo ex-ministro Sergio Moro como uma das provas de que o presidente Jair Bolsonaro desejava violar a autonomia da Polícia Federal.
No encontro, Weintraub diz ter ojeriza de Brasília, em referência às negociações políticas, e faz críticas ao Supremo. "Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF."
A Polícia Federal foi até o Ministério da Educação colher depoimento dele sobre o caso no último dia 29, mas o ministro permaneceu calado. Na decisão em que determinou a oitiva de Weintraub, Moraes ressaltou que há indícios de que o responsável pelas políticas educacionais do governo federal cometeu seis crimes que preveem até 20 anos e 4 meses de prisão.
Pessoas com acesso às investigações avaliam que a tendência é do Supremo redistribua o apenso 74, que apura a declaração de Weintraub.
Os indícios envolvendo os parlamentares estão no apenso 70 que deve continuar nas mãos de Moraes. Além de deputados, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e empresários são investigados por supostamente disseminarem fake news.
O restante da documentação se refere a "atos supostamente criminosos perpetrados por centenas de cidadãos" contra a Corte. Os relatos vão desde ameaças a ministros a disseminação de ataques nas redes sociais.
Nesta quinta-feira, Weintraub prestou novo depoimento à PF, mas no âmbito do inquérito em que é investigado por afirmações nas redes sociais supostamente preconceituosas com a China.
O inquérito das fake news é alvo de críticas desde que foi instaurado, em março de 2019, por ter sido aberto pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, de ofício, ou seja, sem provocação da PGR. Além disso, Moraes foi escolhido relator sem sorteio.
Toffoli, porém, usou o artigo 43 do regimento interno da corte, que tem força de lei e trata da polícia do tribunal, para justificar a abertura das investigações. O dispositivo prevê que, caso ocorra "infração à lei penal na sede ou dependência do tribunal", o presidente pode instaurar inquérito e designar um relator.

FOLHAPRESS

Liberdade de expressão tem que ser para todo mundo, diz Bolsonaro

POLÍTICA

FOTO: REPRODUÇÃO
 O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (4) que "liberdade de expressão tem que valer para todo mundo". A declaração ocorreu em resposta a um apoiador que, em frente ao Palácio da Alvorada, disse que o mandatário deveria processar críticos que se referem a ele como "genocida".
"Se o cara me chama de fascista por exemplo e eu processo, não acontece nada. Se eu chamo ele de fascista, levo R$ 20 mil no ombro. Não adianta, minha taxa de sucesso é próxima de zero. E outra coisa: se é liberdade de expressão, tem que valer pra todo mundo", respondeu Bolsonaro.
A fala foi transmitida no perfil do presidente no Facebook.
Em meio à pandemia do novo coronavírus e após semanas de atos pró-Bolsonaro, o governo foi alvo de manifestações contra o presidente e a favor da democracia no domingo (31). Novos atos foram convocados para este fim de semana.
Em reação, Bolsonaro classificou na terça (2) como marginais e terroristas os integrantes dos chamados grupos antifascistas que estão promovendo os protestos.
"Começou aqui com os antifas em campo. O motivo, no meu entender, político, diferente [daquele dos protestos nos EUA]. São marginais, no meu entender, terroristas. Têm ameaçado, domingo, fazer movimentos pelo Brasil, em especial, aqui no DF", disse Bolsonaro.
Na segunda-feira (1º), o presidente já havia dito a seus apoiadores que eles não deveriam ir às ruas no próximo domingo (7), como fazem todos os finais de semana, já que, neste, está marcado um ato contra o fascismo e em oposição ao governo Bolsonaro.
Nesta quinta, Bolsonaro também conversou em frente ao Alvorada com um grupo de atiradores e colecionadores de arma de fogo. Eles agradeceram o mandatário pela edição de normas que facilitaram o acesso a armas e munições e pediram novas medidas para, segundo eles, "desburocratizar" procedimentos.
Bolsonaro determinou que um integrante do governo se reúna com o grupo para ouvir suas demandas em detalhe.
Bolsonaro enfrenta o seu pico de rejeição desde o início do mandato, em janeiro do ano passado. Segundo pesquisa Datafolha da semana passada, 43% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo. Recorde na gestão, esse número era de 38% no levantamento anterior, no final de abril.
Por outro lado, 33% dos brasileiros consideram sua gestão ótima ou boa. Já aqueles que acham o governo regular, potenciais eleitores-pêndulo numa disputa polarizada, são 22%.
De acordo com a mesma pesquisa, as possibilidades de impeachment e de renúncia do presidente continuam dividindo a população praticamente ao meio.
Disseram que o Congresso não deve abrir processo para afastar o presidente 50% dos entrevistados. Para 46%, o Legislativo deveria dar início ao processo. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Em relação à renúncia, 50% acreditam que o presidente não deve renunciar, enquanto a taxa de quem defende a renúncia de Bolsonaro atingiu 48%.
FOLHAPRESS

Bolsonaro se reúne com secretário do DF cotado para Segurança Pública

POLÍTICA

Bolsonaro se reúne com secretário do DF cotado para a Segurança ...
EFE / Joédson Alves 03/06/2020

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, na tarde desta quinta-feira, 4. O encontro não constou na agenda oficial do presidente, nem foi informado à imprensa.

A reunião ocorreu no mesmo dia em que Bolsonaro liberou a bancada da bala para "tocar" as discussões pela recriação do Ministério da Segurança Pública, área atualmente subordinada à pasta da Justiça. Torres é um dos cotados para assumir o comando do eventual ministério. O indicado da frente parlamentar da segurança pública, no entanto, é o ex-deputado Alberto Fraga (DEM), que também é amigo pessoal de Bolsonaro.

No Instagram, Torres compartilhou uma imagem ao lado do presidente. "Recebendo o presidente @jairmessiasbolsonaro na SSP/DF, nesta quinta-feira. Oportunidade de conversarmos e tratarmos de assuntos locais com relação à Segurança Pública!", afirmou o secretário na legenda.

Bolsonaro já demonstrou preocupação em mais de uma ocasião com a segurança das manifestações de grupos intitulados antifascistas previstas para ocorrer em Brasília para o próximo domingo. No início da semana, ele chegou a recomendar que os seus apoiadores não deveriam fazer protestos no mesmo dia.

Após a escalada de tensão dos últimos dias, Bolsonaro deu ontem uma espécie de ordem unida e chamou manifestantes contrários a seu governo de "marginais" e "terroristas". O gesto refletiu a preocupação expressada por aliados do governo nas redes sociais.

O presidente usou termos duros para se referir a integrantes de grupos - autointitulados antifascistas - que passaram a promover atos contra o seu governo. Na mesma linha, o vice-presidente Hamilton Mourão também classificou os participantes desses protestos como "baderneiros", em artigo publicado ontem no Estadão.

Novos atos estão sendo chamados em outras cidades por grupos ligados a torcidas de futebol, agora engrossados pela Frente Povo sem Medo, organização que reúne movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de esquerda. Em São Paulo as manifestações estão agendadas para o início da tarde na Avenida Paulista. O governo estadual proibiu atos rivais (contra e a favor de Bolsonaro) simultâneos na capital. Há manifestações já agendadas também no Rio, Salvador, Belo Horizonte e outras cidades.

ESTADÃO CONTEÚDO

Governador do DF dá entrada em hospital para revisão de cirurgia

POLÍTICA DF
Ibaneis decreta uso obrigatório de máscaras no DF; medida prevê ...


Governador Ibaneis Rocha, em entrevista no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha — Foto: Mateus Amorim/Agência Brasília
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), deu entrada nesta quarta (3) no Hospital DF Star para revisão da cirurgia de emergência feita no aparelho digestivo no último dia 26.

Segundo nota do governo do Distrito Federal, o governador está despachando normalmente, inclusive acompanhando a situação e recebendo dados referentes à pandemia da covid-19.

O texto informou também que "a equipe médica, a mesma responsável pelo procedimento, optou por conduzir esses cuidados em ambiente hospitalar para melhor segurança e agilidade nos exames".

FONTE: Estadão Conteúdo

Segundo PM a morrer vítima de Covid-19 no DF era subtenente da corporação

CORONAVÍRUS


João Seixas Estefânio estava entubado e recebendo uma série de medicamentos, mas quadro clínico se agravou até ele sofrer parada cardíaca






   REPRODUÇÃO
O segundo policial militar do Distrito Federal morto em decorrência de infecção provocada pelo novo coronavírus perdeu a luta contra a doença às 14h10 desta quinta-feira (04/06), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Maria Auxiliadora, no Gama. O subtenente da reserva remunerada João Seixas Estefânio (foto em destaque) estava entubado e recebendo uma série de medicamentos, mas o quadro clínico se agravou até o militar sofrer parada cardiorespiratória.
Na noite desta quinta (4), o Comando-Geral da PMDF publicou nota de pesar pela morte do subtenente.
“É com imenso pesar que a Polícia Militar do Distrito Federal informa o falecimento do ST RR Jõao Seixas Estefânio. Ele faleceu por volta das 14h desta quinta-feira (04) no Hospital Maria Auxiliadora. A Policia Militar do Distrito Federal se solidariza com toda a família do policial neste momento de dor”, diz a nota.

O primeiro policial militar a morrer vítima de Covid-19 no DF foi o sargento Romildo Pereira, 50 anos. O falecimento ocorreu às 16h15 de 2 de abril. O sargento foi o quinto morador da capital do país a não sobreviver ao coronavírus.
O militar estava entubado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde 26 de março, quando chegou à emergência apresentando febre e insuficiência respiratória.


Pico da pandemia no DF será em 13 de julho, com 41 mil casos. Veja pesquisa

COVID-19


De acordo com especialista, boa estrutura da capital do país pode fazer com que imunização em massa chegue mais rápido a Brasília

ANDRE BORGES/ESP. METRÓPOLES







Um estudo feito de forma independente confirma as previsões do Governo do Distrito Federal (GDF) de que o pico do novo coronavírus na capital do país será em julho. A estimativa vem acompanhada de más e boas notícias. Por um lado, o índice de infectados deve subir cerca de quatro vezes em menos de um mês e meio. De outro, a boa estrutura mostrada até agora para o tratamento dos pacientes com a doença pode adiantar o processo de imunização em massa da população.
De acordo com o boletim divulgado às 12h desta quinta-feira (04/06) pela Secretaria de Saúde, o DF registrava 12.251 casos de Covid-19 e 178 mortes. A pesquisa da Funcional Health Tech, empresa que trabalha com big data para mais de 100 operadoras do setor no Brasil, aponta que o pico da Covid-19 será no dia 13 de julho, com prognóstico de 41.487 mil infectados ativos no DF, no máximo.
Confira:
FUNCIONAL HEALTH TECH/DIVULGAÇÃOEmpresa aponta que pico do coronavírus no DF será no dia 13 de julho
Empresa aponta que pico do coronavírus no DF será no dia 13 de julho

O total previsto descarta os recuperados e os óbitos, e considera dados complexos, modelagens matemáticas e sistemas de inteligência artificial. O número pode mudar, dependendo de novas medidas adotadas pelo governo nos dois extremos: seja de flexibilização, seja pelo retorno de atividades ainda suspensas.
“Adotamos também a realidade brasileira. Lá fora, olham para o Brasil como um único número, mas nós observamos as regiões separadamente. São muitos Brasis dentro de um único país”, considera Raquel Marimon, diretora-executiva da Funcional. Segundo ela, especificamente no Distrito Federal, existem algumas vantagens, apesar de um número tão alarmante para julho.
Estrutura de tratamento
De acordo com Marimon, existe a perspectiva de que, depois do pico, haja sempre mais pessoas recuperadas do que infectadas. Como a capital tem também mais quantidade de leitos e melhor estrutura de tratamento, o sistema atende com maior eficácia as pessoas internadas.
“No geral, o DF tem a capacidade de gerenciar o volume de infectados com capacidade de tratamento”, opina. Há outra perspectiva otimista, mas que depende de um novo protocolo social que já deveria estar sendo adotado pela população, como maior higienização, afastamento social e o uso de máscaras.
Raquel Marimon diz que a forma de a Covid-19 se tornar uma doença contornável está no tratamento assertivo (um meio efetivo de cuidar do doente, por exemplo, com uso de coquetel de remédios), na vacina ou na imunização em massa. O último caso ocorre quando metade da população se recuperou e não transmite mais o vírus.
Ela acredita que o Distrito Federal pode ter essa imunização em massa (também chamada de imunidade de rebanho) porque recebe muita gente do Brasil e do mundo todo. E com menos óbitos, exatamente pelas condições de tratamento. “Só tem que tomar cuidado com quem sai do DF, para que não espalhe para o país”, analisa.

Novos hábitos

De qualquer forma, diz Marimon, a vida como antes vai demorar a acontecer. “Vamos ter que sair de máscara, manter distanciamento, repensar quando vamos fazer aquela viagem sonhada.”
O estudo da Funcional Health Tech é inédito e foi desenvolvido por cientistas de dados. “O ideal seria que esse tipo de análise chegasse a todas as regiões do país para que os responsável pela saúde desses locais tomassem os devidos cuidados”, conclui.
No Brasil, o levantamento aponta que o pico de contaminação será em 6 de julho, com 1,780 milhão de contaminados, ou seja, 0,85% da população. O código-fonte do estudo se encontra disponível no link https://github.com/funcional-health-analytics/covid19-analytics para organizações públicas e privadas de saúde.
O governo
Oficialmente, o GDF não trabalha mais com expectativa de pico da pandemia, nem fala sobre o assunto atualmente. Nos bastidores, estudos chegaram a projetar esse máximo de casos para agosto, com um número mais baixo do que o de hoje. Porém, já existe a perspectiva de que o auge da Covid-19 ocorra realmente em julho.
“Essa é uma doença de aspecto sazonal e o pico de sua incidência vai até julho, englobando o inverno, período em que aumenta a circulação de vírus, resultando em mais números de casos”, dizia comunicado de pesquisa obtido, em fevereiro, pelo Metrópoles.
Em maio, ao falar dos estudos sobre o retorno das aulas, o governador Ibaneis Rocha (MDB) também citou julho como o mês com provável ápice de casos da Covid-19. Internamente, com a liberação de comércio, parques e igrejas, entre outras atividades, esse cenário é aceito.



FONTE: METRÓPOLES

Acidente: Carro invade supermercado em Taguatinga-DF

DF
A vítima foi encaminhada ao HRT com ferimentos na face. No entanto, estava consciente, orientado e estável.

Carro perdeu o controle e colidiu com uma pilastra no interior de Mercado em Taguatinga.
(foto: CMBDF/Divulgação.)

Na tarde desta quinta-feira (4/6), um veículo modelo Nissan Versa, de cor cinza, conduzido por um homem de 34 anos, desgovernou e colidiu com uma pilastra no interior do Mercado Caprichoso em Taguatinga.
O condutor teve ferimentos na face, mas estava consciente, orientado e estável. A vítima foi transportada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) atendeu a ocorrência com quatro viaturas e 18 militares. A Polícia Militar do DF (PMDF) ficou responsável pelo local e a perícia foi acionada. 
O condutor teve ferimentos na face, mas estava consciente, orientado e estável. A vítima foi transportada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) atendeu a ocorrência com quatro viaturas e 18 militares. A Polícia Militar do DF (PMDF) ficou responsável pelo local e a perícia foi acionada. 

CORREIO BRAZILIENSE




Covid-19: com 13 vítimas nesta quarta, DF bate recorde de óbitos em um dia

DF
A quantidade de casos confirmados ultrapassou os 12 mil registros. Apenas nesta quarta-feira (3/6), foram mais de 700 diagnósticos
HUGO BARRETO/METRÓPOLES
O Distrito Federal registrou a maior quantidade de mortes provocadas por coronavírus contabilizadas em apenas um dia: 13 vítimas. Dados da Secretaria de Saúde mostram que os óbitos foram contabilizados nesta quarta-feira (3/6). Além disso, a quantidade de casos confirmados chegou a 12.020 e o total de mortos a 176.

Das novas mortes registradas, as vítimas eram oito homens e seis mulheres. Ceilândia Paranoá e Planaltina tiveram dois moradores mortos cada. O restante das vítimas vivia no Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, Riacho Fundo 1, Sobradinho 1, Estrutural e Gama.
Apenas um dos pacientes não tinha comorbidade e a maioria, ao todo seis, tinham mais de 80 anos. A Secretaria de Saúde também contabilizou a morte de um morador de Goiás, que faleceu em uma unidade de saúde do DF.  

Segundo relatório da Secretaria de Saúde, apenas nesta quarta, 764 pessoas foram diagnosticadas com a doença. Apesar da quantidade, 6.359 pacientes estão recuperados do coronavírus. Dos pacientes, 70 têm quadro clínico considerado grave e 233, moderado. 
Ceilândia segue como a região administrativa com mais casos confirmados da doença. A cidade contabiliza 1.320 infectados. Em segundo lugar está o Plano Piloto, que tem 1.069 notificações da covid-19. Em seguida, está Taguatinga, que soma 817 contaminados. 

Ocupação UTI

Com o crescimento diário de diagnósticos do novo coronavírus, o sistema de saúde do Distrito Federal começa a ficar sobrecarregado. Na rede privada, a taxa de ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para pessoas da covid-19 se aproxima dos 80%. Enquanto isso, na rede pública, quase 50% das vagas têm pacientes. 
 
Monitoramento da pasta mostra que 158 dos leitos de UTI da rede privada estão ocupados. Ao todo, são 210 leitos disponíveis, ou seja, a ocupação é de 76,67% da capacidade. Há apenas 49 vagas para os pacientes da covid-19, já que três delas encontram-se bloqueadas. 
 
Na rede pública de saúde, o sistema encontra-se menos afogado. Ao todo, são 322 leitos de UTI, com 153 pacientes internados. A taxa de ocupação nas unidades públicas está em 47,52%. Ainda restam 153 vagas para pessoas com quadro clínico considerado grave nas unidades. 

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE


Escolas públicas do DF retornarão com aulas à distância; professores já voltam na sexta

EDUCAÇÃO DF
A partir do dia 22 de junho as aulas retornarão. A informação foi passada pelo Secretário de educação do DF em uma live para cerca de 13.500 alunos

Nesta quarta-feira (3), a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) anunciou que o DF voltará com o calendário letivo de 2020, por meio do ensino a distância. As aulas voltarão no dia 22 de junho após semana de formação dos professores – que voltarão as atividades na sexta (5) – para lidar com a modalidade de ensino à distância e semana pedagógica e, a partir do dia 29 de junho, toda rede do DF passará a ser atendida pela plataforma. 
Para ter acesso às aulas os alunos precisarão se cadastrar no Escola em Casa, uma sala de aula virtual que opera por meio do Google Sala de Aula.
O anúncio das datas foi feita pelo Secretário de Educação do DF, João Pedro Ferraz. Para ele a solução do ensino a distância é a forma que a secretaria encontrou para que professores e alunos continuassem em contato, mesmo durante a paralisação das atividades.
“Com as escolas fechadas nós tínhamos que buscar uma solução para poder continuar em contato com nossos alunos e cumprindo nossa obrigação de levar a educação para todos”, disse em live, para mais de 13 mil pessoas. Na live João Pedro também divulgou as datas, os planos de ensino e como o trabalho foi feito para dar reinício ao ano letivo. 
“As pessoas estão temerosas, mas os professores não titubearam e se colocaram à nossa disposição”, disse João elogiando o corpo docente.

O Secretário ressaltou que todo o planajemanto e execução do trabalho foi realizado por professores da secretaria, sem estudos ou serviços externos. “Tudo isso foi feito com um quadro de professores da secretaria de educação. Foi feito em tempo recorde”, exclamou. 
Também participou da live Davi Nogueira, coordenador pedagógico do plano de volta as aulas. O professor de História sanou as dúvidas frequentes de alunos e responsáveis. 
Davi ponderou ainda a importância de professores estarem atentos a seus alunos durante o bimestre à distância já que, por conta da pandemia, os estudantes podem sofrer com problemas psicológicos, como ansiedade, de concentração e adaptação. 

As datas 

Na próxima quinta-feira (4), os gestores da Secretaria voltarão ao trabalho, e na sexta-feira (5), professores retornarão. A volta dos integrantes da secretaria ocorrerá de forma remota, por meio de teletrabalho. 
Na semana de 8 a 12 de junho, os professores receberão uma formação da própria secretaria. 
“Nós estamos antecipadamente nos desculpando com esses professores, e pedindo a eles que entendam que esta formação está ocorrendo em um momento de emergência, por que o ideal seria dar essa formação ao longo do ano”, disse João. 
Na semana de 15 a 19 de junho os educadores produzirão conteúdos para a plataforma. De acordo com o secretário, este será um momento de organização do trabalho pedagógico. 
Após estas semanas os alunos voltarão às aulas, na semana do dia 22 a 26 de junho. Os encontros não terão aferição de frequência por enquanto. 
Será no dia 29 de junho, quando a plataforma de ensino estará disponível para toda a rede do Distrito Federal, que o ensino letivo recomeçará com aferição de frequência em todas as etapas.
Para receber a presença os alunos precisarão fazer as atividades pedidas pelos professores. 

A partir do dia 29 de junho nós teremos implantado esse sistema de educação mediado por tecnologia para toda a rede do Distrito Federal”, disse o secretário durante a live. 

Acesso à internet 

O secretário afirmou que a secretaria está empenhada em atender todos os alunos da rede de educação do DF. 
Para os alunos que não tem acesso à internet uma parceria da TV Justiça com o Governo do Distrito Federal (GDF) levará o conteúdo até a casa dos estudante pela televisão. 
Além disso, João explicou que, inclusive aqueles que não tem computador serão contemplados. “Nós vamos fazer a nossa parte para que não falte absolutamente nada para ninguém”. 
Para o secretário, mesmo com o esforço, certamente vai faltar. “Claro que vai faltar. Alguém vai sair perdendo nessa pandemia, mas nós vamos fazer o possível para que esse prejuízo seja mínimo.” 

Escola em Casa

A plataforma é utilizada por meio do “Google Sala de Aula” e dará acesso exclusivo para professores e estudantes da Secretaria, para fins pedagógicos.
No espaço, educadores poderão se comunicar com estudantes realizando videoconferências, troca de mensagens, acesso a materiais didáticos, aplicação de avaliações, formação de grupos de trabalho, entre outras atividades.
Com isso, a Secretaria de Estado de Educação do DF pretende ampliar a assistência a professores e estudantes enquanto perdurar a pandemia de Covid-19. 

Comentários

Durante a live os comentários eram majoritariamente de alunos que pediam para que o ano letivo fosse cancelado. 
Nos comentários os alunos argumentavam que não conseguiriam acompanhar as atividades à distância por não estarem adaptados, assim como seus professores. 
Na rede particular, a situação é diferente já que boa parte das escolas já aderiu ao ensino à distância quando as determinações de isolamento social iniciaram. Escolas particulares já estão tendo aula desta maneira há mais de dois meses. 

Fonte: Jornal de Brasília 

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Obama pede que prefeitos revejam uso da força policial nos EUA


MUNDO
Ex-presidente dos EUA, Barack Obama, discursa nos EUA nesta quarta (3) sobre morte de George Floyd e onda de protestos no país — Foto: Reprodução


Primeiro negro a ocupar a Casa Branca, ex-presidente dos EUA demonstrou apoio aos manifestantes contra o racismo após a morte de George Floyd.
"Eu peço que cada prefeito reveja o uso da força policial e faça as mudanças que forem necessárias", afirmou o ex-presidente Obama. vidas importam e que seus sonhos importam", disse.

"Vocês devem ser capazes de aprender e cometer erros e viver uma vida de alegria sem se preocupar com o que vai acontecer se você sair para uma loja, sair para fazer uma corrida, se estiver dirigindo pelas ruas ou observando pássaros no parque" — Barack Obama.
O chefe do departamento de polícia da cidade de Nova York, Terence Monahan, se ajoelha com manifestantes durante uma marcha pela cidade para protestar contra a morte de George Floyd nesta segunda-feira (1º) — Foto: Craig Ruttle/AP
O ex-presidente ainda afirmou que o período é uma "oportunidade" para lidar com problemas e desafios estruturais nos EUA, mencionando a pandemia de novo coronavírus. O democrata comparou o momento aos protestos contra o racismo do fim da década de 1960 que tomaram o país.
"Por mais trágicas que as últimas semanas tenham sido, por mais difíceis, assustadoras e incertos que tenham sido, este tempo também é uma oportunidade incrível para que pessoas acordem para algumas dessas questões", emendou Obama.

Ex-presidente Bush condena racismo.

Foto de arquivo mostra o ex-presidente dos EUA George W. Bush durante o Bloomberg Global Business Forum na cidade de Nova York, em setembro de 2019 — Foto: Shannon Stapleton/Reuters/Arquivo

O discurso de Obama foi a segunda declaração de um ex-presidente dos EUA sobre os protestos no país: na terça, o republicano George W. Bush pediu que os norte-americanos examinem suas "falhas trágicas" para acabar com o "racismo estrutural".


"Essa tragédia — que faz parte de uma longa lista de tragédias semelhantes — levanta uma questão que deveria ter sido levantada antes sobre como acabar com o racismo estrutural em nossa sociedade", disse Bush em comunicado.



FONTE: G1