quarta-feira, 3 de junho de 2020

Bélgica reabrirá suas fronteiras aos países europeus em 15 de junho

A Bélgica reabrirá a partir de 15 de junho suas fronteiras aos viajantes de trinta países europeus, uma semana depois da reabertura de restaurantes, anunciou a primeira-ministra, Sophie Wilmès, nesta quarta-feira (03).
"Cada país decidirá sobre a abertura de suas próprias fronteiras, com as condições que desejar", afirmou Wilmès, ao anunciar a reabertura do país aos seus parceiros da União Europeia (UE), Reino Unido, Liechtenstein, Suíça, Noruega e Islândia.
Foto de 5 de maio mostra aeronaves estacionadas na pista no aeroporto internacional de Zaventem, perto de Bruxelas, na Bélgica, durante a pandemia de Covid-19 — Foto: Francois Lenoir/Reuters
Foto de 5 de maio mostra aeronaves estacionadas na pista no aeroporto internacional de Zaventem, perto de Bruxelas, na Bélgica, durante a pandemia de Covid-19 — Foto: Francois Lenoir/Reuters
Nas viagens de países não pertencentes à UE e do espaço de livre circulação europeu Schengen, a Bélgica se adaptará ao que for decidido à nível do bloco, cujas fronteiras exteriores permanecem atualmente fechadas aos viajantes não essenciais.
A Bélgica, onde foram registrados até agora mais de 9.500 mortos pelo coronavírus, iniciou em maio um desconfinamento gradual após quase dois meses de confinamento.


FONTE: AFP


geral nos setores com a queda da atividade econômica global, os frigoríficos eram vistos como um dos poucos que poderiam sair como vencedores por conta da alta do dólar e o consumo maior das pessoas de itens básicos. Contudo, o que se viu foram empresas prejudicadas com alto número de casos entre os funcionários e paralisação de diversas unidades de produção.Além deste cenário, o momento tem elevado o debate de que o setor não só é bastante exposto à crise da Covid-19, mas também é um dos. Como mostra um relatório da associação de investidores Fairr, cujos membros administram US$ 21,2 trilhões em ativos, as empresas produtoras de proteína animal estão em um cenário mais complicado, com altas chances de contraírem e espalharem doenças pelo mundo.
De acordo com um ranking publicado nesta terça-feira (2) pelo grupo, 44 das 60 companhias analisadas, que juntas valem US$ 224 bilhões, são consideradas de alto risco pandêmico. As outras 16 empresas são classificadas com risco médio e nenhuma conseguiu aparecer como “baixo risco”.
Dentre as empresas brasileiras, duas aparecem entre as de médio risco: Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3), enquanto JBS (JBSS3) e Minerva (BEEF3) estão no grupo de alto risco.
O chamado Ranking Pandêmico da Fairr combina seis fatores de risco e também um fator de oportunidade de “proteínas saudáveis”, que é o investimento da empresa em proteínas alternativas, como produtos à base de plantas. Estes fatores foram retirados de uma série de itens que compõem um índice de 2019 de riscos para os frigoríficos. As empresas ganham notas de 0 (alto risco) até 100 (melhores práticas).
“As pontuações apontam para uma clara falta de boas práticas nos fatores de risco ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa, na sigla em inglês), muitos dos quais serão críticos para mitigar a volatilidade e criar resiliência contra possíveis choques externos futuros, como a próxima pandemia”, diz o relatório. Segundo a Fairr, o ranking mostra que no momento atual, mesmo os produtores classificados com as melhores pontuações tiveram desafios em conseguir mitigar os riscos e dar respostas contra a crise. “Até o momento, a crise nos mostrou a importância de buscar sinais claros de resiliência nos modelos de negócios e estruturas de governança das empresas”, afirma a associação.
Confira o ranking completo abaixo:
(Fonte: Iniciativa Fairr)

Os problemas

O ranking é constituído por sete itens, com notas individuais em cada um deles, para que no fim se atinja uma nota final de Risco Pandêmico. Os itens são: Desmatamento e perda de biodiversidade; desperdício e poluição; uso de antibióticos; bem estar animal; condições de trabalho; Segurança alimentar; e proteínas sustentáveis.
Em alguns deles, o Brasil e as empresas locais são diretamente citados. No item sobre desmatamento, a Fairr diz que 88% das empresas asiáticas de proteínas, que são as compradoras da maior parte das exportações brasileiras de soja, não têm nenhuma discussão interna ou com os vendedores do Brasil sobre os riscos de desmatamento. Estão incluídas nesta situação oito dos maiores conglomerados chineses, que são líderes na produção de porcos.
Já no quesito “condições de trabalho”, o relatório destaca que na cadeia pecuária, em mercados emergentes como Brasil e Tailândia, a escravidão e os abusos de direitos humanos são amplamente prevalecentes nos setores de carne e aquicultura, respectivamente.
Nos EUA, por sua vez, as preocupações predominantes estão relacionadas à saúde e segurança dos trabalhadores. A Fairr afirma que lesões graves que exigem dias de folga do trabalho (ou restrições ao trabalho) são três vezes mais altas na indústria de frigoríficos do que em outros setores. “Desperdício e poluição devem ser bem gerenciados para poder evitar qualquer tipo de surto de doença. Sabemos que o gerenciamento inadequado de resíduos pode levar as bactérias a escapar das fazendas e a contaminar a água doce. O mau gerenciamento de antibióticos também leva a bactérias resistentes a antibióticos, que não apenas afetam os animais da fazenda, mas também os trabalhadores e suas comunidades vizinhas”. Já no quesito da proteína sustentável, Lettini diz que ela é considerada um fator de oportunidade, já que produtores de carne que começaram a diversificar sua oferta de proteínas para incluir mais opções vegetais são capazes de suportar melhor os choques zoonóticos. Além disso, estas empresas terão cadeias de suprimentos mais resilientes e poderão substituir qualquer déficit no suprimento de carne por produtos à base de plantas. 
Confira abaixo o desempenho das empresas em cada critério do índice  
Empresas se  posicionam
Em resposta ao InfoMoney, a Marfrig destacou ter sido a companhia brasileira melhor posicionada no ranking. “O resultado reflete a consistência das estratégias e ações da companhia na área da sustentabilidade. Isso inclui a forma como a Marfrig vem lidando com a segurança e a saúde de seus colaboradores em meio à pandemia de covid-19”, disse a empresa em nota.
“Entre as medidas adotadas estão o afastamento de colaboradores pertencentes a grupos de risco, a adoção de regras de distanciamento social, a aferição diária da temperatura corporal de todos os funcionários, o aumento da frequência da higienização de ambientes e uniformes e o fornecimento de equipamentos de proteção individual”, continua a Marfrig ressaltando que anunciou a testagem para o coronavírus de todos os seus funcionários no Brasil.
“Na frente ambiental, a Marfrig também é destaque no ranking Coller Fairr Protein Producer Index 2019, com foco em sustentabilidade. Foi a empresa brasileira mais bem posicionada dentre as 60 companhias globais. Esse índice baseia-se em 9 fatores de risco relacionados a Meio Ambiente, Social e Governança (ASG)”, conclui a Marfrig em nota.
Procuradas, JBS, Minerva e BRF não responderam até o fechamento desta matéria.
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Por fim, na questão do uso de antibióticos, as 60 empresas tiveram uma nota média de apenas 20 pontos, de 100 possíveis, o que segundo a Fairr, indica uma contínua falta de engajamento nessa importante questão. E neste cenário, a brasileira Marfrig, junto com a Bakkafrost, GFPT e Lerøy Seafood, foram as únicas que se comprometeram a interromper o uso rotineiro de todos os antibióticos em animais de criação.
Ao InfoMoney, Maria Lettini, diretora executiva da Iniciativa Fairr, afirmou que, a nível regional, a América Latina ficou em 3º de 6 em termos de pontuação, atrás da Europa e da Oceania, com as empresas brasileiras ficando próximas, dentro da faixa de “risco médio”, com exceção do Minerva, que é classificado como “alto risco”.
Sobre os itens acima, em que as empresas brasileiras tiveram um desempenho ruim, ela explicou como cada item se encaixa na montagem do índice:
(Fonte: Iniciativa Fairr)   

Empresas se posicionam

Em resposta ao InfoMoney, a Marfrig destacou ter sido a companhia brasileira melhor posicionada no ranking. “O resultado reflete a consistência das estratégias e ações da companhia na área da sustentabilidade. Isso inclui a forma como a Marfrig vem lidando com a segurança e a saúde de seus colaboradores em meio à pandemia de covid-19”, disse a empresa em nota.
“Entre as medidas adotadas estão o afastamento de colaboradores pertencentes a grupos de risco, a adoção de regras de distanciamento social, a aferição diária da temperatura corporal de todos os funcionários, o aumento da frequência da higienização de ambientes e uniformes e o fornecimento de equipamentos de proteção individual”, continua a Marfrig ressaltando que anunciou a testagem para o coronavírus de todos os seus funcionários no Brasil.
“Na frente ambiental, a Marfrig também é destaque no ranking Coller Fairr Protein Producer Index 2019, com foco em sustentabilidade. Foi a empresa brasileira mais bem posicionada dentre as 60 companhias globais. Esse índice baseia-se em 9 fatores de risco relacionados a Meio Ambiente, Social e Governança (ASG)”, conclui a Marfrig em nota.
Procuradas, JBS, Minerva e BRF não responderam até o fechamento desta matéria.
O Segredo das Tesourarias: aprenda como lucrar da mesma forma que os bancos em um curso gratuito do analista e matemático Su Chong Wei
FONTE: INFOMONEY

Caso Madeleine McCann: homem preso na Alemanha é novo suspeito


Madeleine McCann, britânica desaparecida aos 3 anos em 2007 em Portugal — Foto: HANDOUT / METROPOLITAN POLICE / AFP
Madeleine McCann, britânica desaparecida aos 3 anos em 2007 em Portugal — Foto: HANDOUT / METROPOLITAN POLICE / AFP
Um homem de 43 anos que está preso na Alemanha e que viajou numa van por Portugal é novo foco da investigação da Scotland Yard sobre o caso Madeleine McCann, menina britânica desaparecida aos 3 anos em 2007 enquanto passava férias com os pais em uma praia portuguesa (leia mais no fim da reportagem sobre o caso).
As polícias britânica e alemã fizeram nesta quarta-feira (3) um pedido público de informação sobre o suspeito de envolvimento no desaparecimento da menina inglesa em Portugal, em 2007. Em comunicado, a Scotland Yard diz que se trata de uma “linha significativa de investigação”.
A polícia acredita que ele estava na área onde a criança de 3 anos foi vista pela última vez. Eles estão pedindo informações sobre a van e o outro veículo do suspeito, um Jaguar. O homem transferiu esse Jaguar para o nome de outra pessoa no dia seguinte ao desaparecimento de Madeleine.
"Alguém por aí sabe muito mais do que está contando", disse Mark Cranwell, que chefia a investigação.
A polícia disse que continua sendo uma investigação de "pessoas desaparecidas" porque não há "evidência definitiva" sobre se Madeleine está viva ou não. No entanto, investigadores da polícia criminal alemã classificaram o caso como um "inquérito de assassinato".
Até esta quarta, as autoridades não divulgaram o nome do investigado. Segundo o jornal "The Guardian", ele foi descrito por policiais como um homem branco, de cabelo loiro e curto e com cerca de 1,80 m de altura. Ele tinha 30 anos na data do desaparecimento, mas, diz a polícia, "poderia aparentar ter 25".

Relembre o caso


Imagem de arquivo mostra cartaz divulgado nas buscas pela menina Madeleine McCann em Praia da Luz, Portugal — Foto: MELANIE MAPS / AFP
Imagem de arquivo mostra cartaz divulgado nas buscas pela menina Madeleine McCann em Praia da Luz, Portugal — Foto: MELANIE MAPS / AFP
O desaparecimento de Madeleine McCann aconteceu 13 anos atrás, quando a menina estava de férias com seus pais em um apartamento na Praia da Luz, no sul de Portugal.
Seus pais, Kate e Gerry McCann, declararam que deixaram a sua filha dormindo junto a seus dois irmãos enquanto jantavam com uns amigos no mesmo complexo turístico e que, quando voltaram, a menor já não estava no quarto.
Kate McCann, mãe da menina Madeleine, em foto de 2011 — Foto: Chris Helgren / Reuters
Kate McCann, mãe da menina Madeleine, em foto de 2011 — Foto: Chris Helgren / Reuters
Os pais de Madeleine foram oficialmente considerados suspeitos pela polícia portuguesa devido à descoberta de vestígios biológicos da pequena em seus objetos pessoais e em um automóvel alugado após o desaparecimento.
No entanto, a Justiça portuguesa deixou de considerá-los suspeitos depois que as análises das amostras que os incriminavam, realizadas no Reino Unido, não foram consideradas conclusivas.
Gerry e Kate McCann defenderam durante anos que Madeleine continuava viva e foi vítima de um sequestro.


Por G1
       

Farmácia Central amplia horário de funcionamento

DF

Objetivo é melhorar o atendimento nas unidades de saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON
Foto: Arquivo/Agência Brasília
Para que a ampliação de horário fosse possível, foi necessário alterar as escalas dos servidores durante a semana. Foto: Arquivo/Agência Brasília
Devido à demanda crescente das unidades de saúde por insumos e materiais durante a pandemia do novo coronavírus, a Farmácia Central da Secretaria de Saúde ampliou seu horário de atendimento. Agora, funciona de forma ininterrupta, das 7h às 19h, e nos finais de semana, de 8h às 17h.
“O objetivo principal é otimizar a gestão da logística. Temos muitas unidades e o horário anterior, de 8h às 12h e 14h às 17h, não atendia mais as demandas de forma imediata. Com a ampliação do horário, a ideia é conseguir receber mais rápido os materiais e atender mais unidades”, explicou a subsecretária de Logística da Secretaria de Saúde, Mariana Mendes.
A Farmácia Central engloba tanto o almoxarifado no Parque de Apoio da pasta quanto o galpão da Secretaria de Saúde no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), que abastece toda a rede de Atenção Básica do Distrito Federal.

Farmácia Viva amplia distribuição de chá de guaco, com foco nos diabéticos

Para que a ampliação de horário fosse possível, foi necessário alterar as escalas dos servidores durante a semana, de forma que o serviço ocorra sem paradas. Nos fins de semana, dois profissionais de saúde atuam em cada dia, por Trabalho em Período Determinado (TPD).
“Vimos que as rotinas das unidades têm demandado muito, e o horário antigo restringia muito o acesso aos materiais, principalmente em casos de urgência. Com a mudança, podemos atender às necessidades das unidades sem deixar para outro dia. Com isso, se reduz a espera e ganha-se tempo”, ressaltou a diretora de Logística da Secretaria de Saúde, Manuela Leite.
*Com informações da Secretaria de Saúde

DF registra quatro novas mortes por coronavírus; infectados são 11.398

COVID-19
Até começo da tarde desta quarta-feira (3), 167 moradores do DF morreram em consequência da Covid-19. Outras 14 pessoas, de outros estados, perderam a vida nos hospitais de Brasília.

Testes rápidos para Covid-19 no Distrito Federal — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

O último boletim divulgado pelo governo do Distrito Federal, no início da tarde desta quarta-feira (3), apontava 11.398 casos do novo coronavírus e mais quatro mortes de moradores da capital, em relação aos números da noite de terça-feira (2).
Ao todo, são 167 óbitos de moradores de Brasília desde o início da pandemia. De acordo com a Secretaria de Saúde, 181 pessoas morreram pela doença no DF, no entanto, 14 viviam em outros estados. Conforme a pasta, essas mortes devem ser contabilizadas nas estatísticas dos locais onde moravam essas vítimas.

Dados por região

  • Ceilândia: 1.233 casos e 36 mortes
  • Plano Piloto: 1.035 casos e 11 mortes
  • Taguatinga: 782 casos e 7 mortes
  • Samambaia: 771 casos e 23 mortes
  • Águas Claras: 475 casos e 10 mortes
  • Gama: 463 casos e 8 mortes
  • Planaltina: 436 casos e 7 mortes
  • Guará: 423 casos e 10 mortes
  • Sobradinho I: 359 casos e 4 mortes
  • Santa Maria: 340 casos e 6 mortes
  • São Sebastião: 255 casos e 3 mortes
  • Paranoá: 264 casos e uma morte
  • Recanto Das Emas: 224 casos e 10 mortes
  • Lago Sul: 207 casos e 2 mortes
  • Sudoeste/Octogonal: 193 casos e 4 mortes
  • Scia (Estrutural): 220 casos e 4 mortes
  • Riacho Fundo I: 181 casos e 5 mortes
  • Brazlândia: 158 casos e 3 mortes
  • Vicente Pires: 151 casos e uma morte
  • Lago Norte: 138 casos e uma morte
  • Jardim Botânico: 120 casos e 2 mortes
  • Cruzeiro: 101 casos, sem mortes
  • Núcleo Bandeirante: 93 casos e 2 mortes
  • Parkway: 71 casos e uma morte
  • Itapoã: 61 casos e uma morte
  • Riacho Fundo II: 56 casos e uma morte
  • Sobradinho II: 46 casos, sem mortes
  • Candangolândia: 40 casos e uma morte
  • Fercal: 11 casos e sem mortes
  • Varjão do Torto: 9 casos, sem mortes
  • S I A: 4 casos, sem mortes

FONTE: G1 DF