quarta-feira, 27 de maio de 2020

Brasil vai exportar carne bovina para a Tailândia

AGRO








Cinco frigoríficos vão vender o produto

© Marcello Casal JrAgência Brasil

O Brasil conseguiu a liberação para exportar carne bovina para a Tailândia. O país asiático aprovou a importação de carne bovina com osso, carne desossada e miúdos comestíveis de bovino. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que cinco estabelecimentos frigoríficos foram aprovados para a exportar o produto.
Acrescentou que as plantas frigoríficas estão localizadas nos estados do Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 
Além da carne bovina, a Tailândia já havia aprovado a importação de produtos lácteos. Segundo o ministério, desde janeiro de 2019 mais de 60 mercados externos já foram abertos para os produtos agropecuários brasileiros.

Histórico

O processo de negociação teve início em 2015 com intensas conversas entre o Ministério da Agricultura e o Departamento de Desenvolvimento da Pecuária e o Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia. A expectativa do governo brasileiro é que abertura desse mercado de carne bovina e derivados tenha potencial de US$ 100 milhões nos próximos anos.
Em 2019, a Tailândia importou de todo o mundo cerca de US$ 90 milhões em carne bovina. Segundo o ministério, a Austrália participou da metade desse valor. 
"Austrália e Tailândia têm um acordo de livre comércio (em conjunto com a Nova Zelândia e os demais países da Asena – grupo de países que a Tailândia faz parte) que isenta as tarifas para as exportações australianas desde o início de 2020 (50% para carne bovina em geral e 30% para miúdos de bovino)", informou o Ministério da Agricultura.
Edição: Kleber Sampaio

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Brasil pode ter 2,6 milhões de infectados pelo coronavírus

COVID-19 
É o que diz a maior pesquisa sobre o espalhamento da doença já feita no país – isso dá 1,2% da população.
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Você já sabia que o número real de infectados pelo coronavírus é bem maior do que as estatísticas oficiais mostram. Afinal de contas, não há testes para a população inteira. Além disso, grande parte dos contaminados apresenta sintomas leves, ou sintoma nenhum – o que não justifica uma ida ao hospital para fazer o teste.
O estudo mais abrangente já feito no país apresentou seus primeiros resultados. O chamado Epicovid-19 aponta que o número real de pessoas infectadas pelo vírus seria 7 vezes maior do que os 376 mil confirmados no Brasil, totalizando 2,6 milhões de casos. 
O estudo analisou 90 cidades do país, onde mora 25% da população brasileira. Nesses municípios, estima-se que 760 mil pessoas já tenham sido infectadas pela doença, o que representa 1,4% da população somada das cidades. Esse número abrange tanto quem já se recuperou da doença quanto quem ainda está com o vírus.
No entanto, os níveis de infecção variam muito entre as cidades. Estima-se que 3,1% da população de São Paulo já teria sido infectada. No Rio de Janeiro, a estimativa é de 2,2%, mas esses não estão nem perto dos maiores índices de infecção do país. 
Os 11 maiores índices de infecção estão em municípios da região Norte. As cinco cidades com maior porcentagem de infectados são Breves (PA), com 24,8%, Tefé (AM), com 19,6%, Castanhal (PA), com 15,4%, Belém (PA), com 15,1% e Manaus (AM), com 12,5%. Com exceção das capitais, as outras cidades possuem menos de 200 mil habitantes cada.

FONTE: SUPER

China amplia em 2,6% as importações de soja junto ao Brasil em abril

MUNDO
As importações junto ao Brasil em abril foram quase o triplo do verificado em março, quando os embarques foram atrapalhados por pesadas chuvas.
Bom desempenho da produção do campo e câmbio favoreceram a exportação de soja do Brasil — Foto: Appa/Divulgação
As importações chinesas de soja junto a seu principal fornecedor, o Brasil, aumentaram em 2,6% em abril na comparação com mesmo período do ano passado, segundo dados de alfândega, à medida que cargas atrasadas pelo clima desfavorável no país da América do Sul começaram a chegar aos portos.

Compras dos EUA

China, maior comprador global de soja, importou 5,939 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil em abril, ante 5,786 milhões de toneladas no ano passado, de acordo com os dados da Administração Geral de Alfândegas na noite de segunda-feira (25), que detalham origens e destinos de embarques de commodities.
As importações junto ao Brasil em abril foram quase o triplo do verificado em março, de 2,099 milhões de toneladas, quando os embarques foram atrapalhados por pesadas chuvas.
As importações totais de soja pela China no mês caíram em 12% na comparação anual, para 6,714 milhões de toneladas, segundo dados divulgados anteriormente.
Os estoques de soja e farelo de soja da China caíram para mínimas históricas como resultado do atraso nos embarques, forçando alguns processadores de soja a reduzir produção.
A escassez de oferta começou a ter alívio na segunda metade de abril, com a chegada de mais carregamentos do Brasil.
Os desembarques de soja na China em maio, junho e julho deve alcançar 9 milhões de toneladas por mês, bem acima dos níveis normais, com a maior parte proveniente do Brasil, pressionando os preços do farelo de soja e as margens de esmagamento.

China, maior comprador global de soja, importou 5,939 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil em abril, ante 5,786 milhões de toneladas no ano passado, de acordo com os dados da Administração Geral de Alfândegas na noite de segunda-feira (25), que detalham origens e destinos de embarques de commodities.
As importações junto ao Brasil em abril foram quase o triplo do verificado em março, de 2,099 milhões de toneladas, quando os embarques foram atrapalhados por pesadas chuvas.
As importações totais de soja pela China no mês caíram em 12% na comparação anual, para 6,714 milhões de toneladas, segundo dados divulgados anteriormente.
Os estoques de soja e farelo de soja da China caíram para mínimas históricas como resultado do atraso nos embarques, forçando alguns processadores de soja a reduzir produção.
A escassez de oferta começou a ter alívio na segunda metade de abril, com a chegada de mais carregamentos do Brasil.
Os desembarques de soja na China em maio, junho e julho deve alcançar 9 milhões de toneladas por mês, bem acima dos níveis normais, com a maior parte proveniente do Brasil, pressionando os preços do farelo de soja e as margens de esmagamento.

Compras dos EUA

A China comprou 665.591 toneladas de soja dos Estados Unidos em abril e foi o segundo maior fornecedor, mas o volume caiu 62% na comparação com mesmo mês do ano passado (1,75 milhão de toneladas).
A China agendou carregamentos de soja dos EUA em diversas rodadas de compras, a maior parte para entrega nos próximos meses, após os dois países terem assinado um acordo comercial de Fase 1 em janeiro, sob o qual o governo chinês se comprometeu a aumentar compras de produtos agrícolas dos EUA.
A China tem pedido que importadores estatais e privados aumentem seus suprimentos de culturas incluindo soja em preparação para eventuais problemas na cadeia de suprimento global devido ao coronavírus. Os EUA e o Brasil estão entre os países mais duramente impactados pelo vírus.

FONTE: REUTERS

Latam vai reduzir número de funcionários no Brasil

BRASIL
A linha aérea opera hoje no Brasil com 5% de sua capacidade, e prevê uma retomada paulatina dos voos pelos próximos meses
Latam vai reduzir número de funcionários no Brasil
(Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

Ivan Martínez Vargas
São Paulo, SP
A Latam Brasil vai iniciar nesta quarta (27) uma nova negociação com os sindicatos de tripulantes e aeroviários (trabalhadores em solo) a fim de reduzir o número de funcionários da companhia aérea, segundo o diretor-executivo da empresa, Jerome Cadier.
O grupo Latam, que tem dívidas de quase US$ 18 bilhões (R$ 96,35 bilhões), anunciou na madrugada desta quarta-feira (26) que formalizou um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos de suas operações em Chile, Peru, Colômbia, Equador e nos EUA. As filiais da aérea em Argentina, Brasil e Paraguai não fazem parte do pedido de proteção à falência.
A Latam emprega no Brasil cerca de 21 mil pessoas, segundo Cadier. À Folha de S.Paulo o executivo diz que a empresa precisa reduzir de tamanho para se adequar à queda brusca de demanda resultante da pandemia do novo coronavírus.
A linha aérea opera hoje no Brasil com 5% de sua capacidade, e prevê uma retomada paulatina dos voos pelos próximos meses. A empresa fez um acordo coletivo com os sindicatos em março que previa licenças não remuneradas e cortes salários que, na prática, chegaram a 80%. Como contrapartida, prometeu não fazer demissões até o fim de junho.
“A Latam continua honrando o acordo com o sindicato [dos aeronautas]. A partir de amanhã [27], entraremos em negociação com os sindicatos para entender qual é a melhor forma da gente ajustar o tamanho da companhia à nova realidade de mercado. A demanda caiu a curto prazo violentamente e vai cair a longo prazo. Vamos operar de 30% a 40% a menos que no ano passado no fim do ano. A Latam não pode manter o mesmo tamanho”, disse Cadier.
O executivo afirma que entre os formatos possíveis de cortes estão a realização de um PDV, a extensão de licenças não remuneradas, suspensões de contrato, reduções de jornada.
A jornalistas, o presidente do grupo, Roberto Alvo disse não descartar demissões na companhia.
Sobre o pacote de socorro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ao setor aéreo, Alvo disse estar confiante quanto às negociações com o banco estatal, cuja oferta prevê participação de instituições financeiras privadas e outros agentes de mercado.
“Acho que a estrutura [financeira do pacote de socorro] que o banco propôs é um pouco complexa. Acreditamos que os países em que estamos entendem a importância que tem a indústria aérea e a Latam em particular para suas economias e vamos continuar conversando tanto com o BNDES quanto com o governo do Brasil. Estou confiante de que podemos encontrar uma solução”.Alvo diz que 95% das dívidas do grupo estão concentrados na holding chilena e o restante está dividido em filiais como a brasileira. O montante listado pelo grupo em seu pedido de recuperação judicial chega a US$ 17,96 bilhões (R$ 96,35 bilhões no câmbio atual). A empresa diz esperar que a reestruturação termine em, no máximo, 18 meses.
A concentração das dívidas fora do Brasil e a conversa em andamento com o BNDES são fatores pelos quais a empresa não pediu recuperação judicial aqui, segundo Jerome Cadier.
“Temos uma discussão na mesa há várias semanas com o BNDES que está caminhando para uma situação positiva em que o banco pode ajudar a operação brasileira e a gente daria a garantia ao banco que esse dinheiro seria usado só no Brasil. É uma das preocupações deles. Se entrássemos [em recuperação judicial] aqui também, seria mais difícil garantir que o dinheiro ficaria no país”, afirmou.
A reestruturação nos Estados Unidos já prevê uma renegociação dos contratos de leasing e uma redução de frota em todas as empresas do grupo, segundo Cadier. A companhia deverá devolver 20 aeronaves já nesta terça (26). Segundo ele, o processo de reestruturação permite a quebra de contratos de arrendamento antes do fim originalmente estipulado.
“Temos de nos preparar para reduzir entre 30% e 40% a frota durante este ano e depois, à medida que a demanda for voltando, voltarmos a crescer. O ajuste é dessa ordem de grandeza, da frota e das rotas de voo”, afirma ele.
Precisamos negociar uma redução dos preços [de leasing de aeronaves] também. A gente tem que mirar uma redução da ordem de 30% no mínimo. É mais ou menos o que vai acontecer com o preço de mercado no geral. A companhia tem que ser capaz de capturar o preço mais baixo de mercado. Ninguém pode pagar mais o preço pré-Covid, ele não existe mais”, disse.
As informações são da FolhaPress



Polícia Federal cumpre 29 mandados em inquérito do STF sobre fake news; entre os alvos estão Roberto Jefferson e Luciano Hang

BRASIL
As ordens judiciais estão sendo cumpridas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina
SÃO PAULO – A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quarta-feira (27), 29 mandados de busca e apreensão no âmbito do inquérito 4781 do Supremo Tribunal Federal (STF), conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, disse a PF em comunicado. O inquérito trata sobre fake news.
Entre os alvos estão o ex-deputado federal, Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, e o blogueiro Allan dos Santos. Além deles, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) também ligado ao presidente Jair Bolsonaro, é outro investigado pelo compartilhamento de notícias falsas.
As ordens judiciais estão sendo cumpridas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. No Rio, as buscas são na casa de Jefferson, em Santa Catarina são na casa de Hang, em São Paulo são na Assembleia Legislativa e em Brasília são na casa de Allan dos Santos.
Mesmo após a troca do diretor-geral da PF por Bolsonaro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a manutenção dos delegados responsáveis pelo inquérito das fake news.

FONTE: INFOMONEY 

terça-feira, 26 de maio de 2020

Validade de pontos e milhas aéreas deve ser prorrogada, prevê projeto

BRASIL
Com o objetivo preservar os direitos dos consumidores no período de pandemia, foi apresentada no Senado proposta que prorroga por 180 dias o prazo de validade de pontos, milhas ou qualquer outro tipo de bonificação acumulados em programas de fidelização de clientes que tenham o prazo de vencimento no período de vigência do estado de calamidade pública. O PL 2.818/2020 foi apresento pelo senador Romário (Podemos-RJ).
Na justificativa da proposta, o senador afirma que milhões de consumidores têm sido impedidos de usar pontos da maneira planejada, diante das regras de isolamento social. Romário ressalta ainda que milhas, pontos e bonificações possuem prazos de validade, perdendo o seu valor caso não sejam utilizados dentro de determinado intervalo de tempo, estabelecido contratualmente.
“A pandemia do coronavírus praticamente paralisou diversas atividades econômicas, obrigando fornecedores e consumidores a rever e renegociar os mais diversos tipos de contratos. Enquanto permanecer o estado de incerteza, planos de férias, por exemplo, não poderão ser feitos, ou até mesmo os já realizados precisarão ser revisados”, justifica Romário.


Fonte: Agência Senado

Suspensão de cobertura da imprensa no Alvorada repercute entre senadores

Alguns veículos de comunicação decidiram suspender temporariamente a cobertura que realizavam diariamente no Palácio da Alvorada alegando falta de segurança aos profissionais da imprensa. O posicionamento repercutiu entre os senadores que, em seus perfis nas redes sociais, apoiaram a iniciativa dos veículos e condenaram a postura da Presidência da República por não garantir ambiente seguro aos que fazem a cobertura das atividades no local.
Para os senadores, o governo tem atuado contra a democracia e a liberdade de imprensa ao permitir que recorrentes atos de hostilidade praticados pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro contra os jornalistas continuem acontecendo no Palácio da Alvorada, como ressaltou a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).
“É muito grave quando empresas do porte do Grupo Globo e da Folha não veem garantias de segurança em cobertura presidencial. Isso só ocorre em países ditatoriais ou em governos que almejam essa condição. A democracia não tolera cerceamento da liberdade de imprensa”, disse no Twitter.
Além do Grupo Globo e do jornal Folha de SP, também decidiram interromper a cobertura no Alvorada o Grupo Metrópoles, o portal de notícias Uol e o Grupo Band após manifestantes repetirem insultos aos jornalistas que estavam no local na segunda-feira (25). Segundo relatos publicados pelos próprios profissionais, os apoiadores do presidente quase invadiram o espaço destinado à imprensa, sem que fossem contidos pelos seguranças.
Pelo Twitter, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) disse apoiar a decisão das empresas de comunicação e que as condições de trabalho oferecidas no “curralzinho”, conhecido como o local direcionado à imprensa no Alvorada, já tinham sido expostas por ele diversas vezes.
“Há tempos implico com esse curralzinho humilhante somado a uma dinâmica de [entrevista] coletiva com claque. Os principais veículos de comunicação e jornalismo não precisam sujeitar seus/suas repórteres a isso. Finalmente reagiram. Antes tarde, do que nunca”, ressaltou.
O apoio aos profissionais da mídia foi reforçado pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES). “Mais uma empresa jornalística suspende a cobertura no Alvorada. A população é prejudicada em seu direito constitucional de ser informada porque o presidente e sua segurança permitem que uma horda os hostilize. Reitero apoio aos jornalistas e às empresas”, ressaltou no twitter.
O cenário no Alvorada foi descrito pelos senadores Paulo Rocha (PT-PA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) como de ameaça e medo, gerados, segundo eles, para tentar calar o trabalho da imprensa. Para eles, Jair Bolsonaro comete crime ao não evitar que as agressividades ocorram.
“Não existe democracia sem jornalismo livre! Esse é mais um dos graves crimes que Bolsonaro comete. Em que democracia jornalistas se sentem ameaçados ao cobrir um presidente? Ofereço aos profissionais de imprensa, além de solidariedade, todo o meu apoio!”, afirmou o senador Randolfe no twitter.

Proteção

O líder do PDT, senador Weverton (MA), disse ser inaceitável o comportamento “hostil e desrespeitoso” dos seguidores do presidente. Como tentativa de combater esse tipo de violência, ele informou no Twitter que apresentou o Projeto de Lei (PL) 2.874/2020 que altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940) para agravar de um a dois terços a pena cometida ao crime de lesão corporal a jornalistas e profissionais de imprensa no exercício da sua profissão. Atualmente, a legislação prevê pena de detenção de três meses a um ano para esse tipo de crime e penas maiores para casos graves, que levem à incapacidade ou à morte do profissional.
“É inaceitável o crescente número de agressões contra jornalistas. Apresentei um projeto que agrava a pena para quem cometer crime de lesão corporal contra profissionais de imprensa no exercício da sua profissão ou em razão dela. A imprensa livre é um dos pilares da democracia”, enfatizou.
O agravamento da pena para esse tipo de crime também tramita na Casa no PL 2.813/2020, do senador Lucas Barreto (PSD-AP). O texto altera o Código Penal para incluir o crime contra profissionais de imprensa entre as agravantes genéricas, que são circunstâncias legais, de natureza objetiva ou subjetiva, que não integram, a estrutura do tipo penal, mas que a ele se ligam com a finalidade de aumentar a pena.

Ditadura

Ainda no Twitter, o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que a última vez em que o país acompanhou iniciativas da imprensa semelhantes às atuais foi no período da ditadura militar.
“A última vez que a imprensa cruzou os braços à cobertura presidencial, o Planalto tinha um general-ditador”, disse o senador ao publicar uma foto feita em 1984 quando fotógrafos credenciados que cobriam a presidência cruzaram os braços e se recusam a fotografar o presidente João Batista Figueiredo descendo a rampa do Palácio do Planalto.
O protesto foi uma reação à ordem do general-presidente proibindo fotos em seu gabinete. Enquanto vigorou a proibição, apenas o fotógrafo oficial do Planalto podia registrar as audiências.


Fonte: Agência Senado

Governo libera mais R$ 29 bilhões para despesas com coronavírus


Ministro da Educação terá que explicar ao Senado ataques ao STF

POLÍTICA
Ministro da Educação terá que explicar ao Senado ataques ao STF
Ministro da Educação, Abraham Weintraub - Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Plenário do Senado aprovou nesta segunda-feira (25) a convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Segundo a autora do requerimento, senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), o ministro deve explicações pela afirmação de que “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”. Rose considera que a fala, feita na reunião ministerial do dia 22 de abril, é uma ofensa tanto ao Poder Judiciário quanto ao Poder Legislativo. Mais informações com o repórter Maurício de Santi, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Vídeo: embriagada, PM de Goiás dá “carteirada” em blitz no DF e é presa

DF

Imagens mostram a 1º sargento da PMGO Fernanda Sampaio da Fonseca zombando de colegas: “vocês são lixo”

ARQUIVO PESSOAL


Um vídeo feito por policial militar do Distrito Federal mostra quando uma colega de profissão, 1° sargento da PM de Goiás, se recusa a colaborar com uma blitz realizada na capital federal. Nitidamente embriagada, Fernanda Sampaio da Fonseca estaria alcoolizada e afirmou trabalhar no Gabinete Militar, no governo de Goiás, na tentativa de ser dispensada.Diante da frustração na tentativa de “carteirada”, a 1º sargento tentou zombar dos policiais, que teriam patentes mais baixas, mas acabou autuada por desacato: “Vocês são lixo”, disse. A data da abordagem ainda não foi confirmada.
O registro foi feito por um policial que presenciou a cena e foi publicado originalmente no perfil do Delegado Waldir no Instagram. Até a manhã desta terça-feira (26/05) havia mais de 27 mil visualizações.
Veja os vídeos e leia a reportagem completa no site Mais Goiás, parceiro do Metrópoles.

FONTE: METRÓPOLES

Mulher infectada pelo novo coronavírus é presa no DF após cuspir em policiais

CORONAVÍRUS
Antes, jovem de 20 anos havia sido detida por dano a carro da PM. Por risco de contaminação, agentes foram afastados do trabalho; caso ocorreu no Paranoá.
Fachada da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) do Distrito Federal, onde foi registrada ocorrência de sequestro-relâmpago — Foto: TV Globo/Reprodução
Uma mulher de 20 anos foi presa, nesta segunda-feira (25), após cuspir em dois policiais civis quando saia de uma delegacia no Distrito Federal. A jovem está infectada pelo novo coronavírus e, segundo a Polícia Civil, estaria "transtornada".
O caso ocorreu na 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá. A mulher foi detida ainda na porta da unidade, após pagar a fiança por outro crime. Agora, ela deve responder por negligência a cuidados sanitários e por perigo de contágio de doença grave, já que estava sem máscara. Nesses casos, a pena pode chegar a cinco anos de prisão.
A suspeita estava presa por dano a bem público e seria liberada. Segundo a delegada Jane Klébia, que investiga o caso, antes de deixar a delegacia, a suspeita tentou agredir os policiais.
"Ainda transtornada, ela passou a desacatar os policiais e chegou a cuspir mais de uma vez neles. Na carceragem, a mulher foi testada e deu positivo para a Covid-19."
Após o ocorrido, a Polícia Civil informou que afastou os policiais e que toda a equipe da delegacia será testada para confirmar ou descartar a infecção pelo vírus.

FONTE: G1 DF

Governador do DF passa por cirurgia de urgência em Brasília

GDF
Ibaneis Rocha deu entrada em um hospital particular na tarde de segunda-feira, 25, com quadro de dor abdominal aguda, informou assessoria



O governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), precisou passar por uma cirurgia de urgência no aparelho digestivo, na madrugada desta terça-feira, 26.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha
Foto: José Cruz/Agência Brasil -26/3/2019 / Estadão Conteúdo
Segundo a assessoria do governo do DF, o político deu entrada em um hospital particular de Brasília, às 14h30 de segunda-feira, 25, com quadro de dor abdominal aguda e, após avaliação médica, foi verificada a necessidade do procedimento cirúrgico.
A cirurgia está sendo feita por laparoscopia, uma técnica menos invasiva em comparação ao procedimento tradicional. O médico responsável é o cirurgião Ronaldo Cuenca, do Hospital DF Star.
Ainda de acordo com a nota da assessoria, a previsão é de que um novo boletim médico do governador seja divulgado às 8h desta terça.
Na semana passada, Ibaneis ficou internado uma noite para a realização de exames de rotina e acompanhamento médico devido a uma cirurgia bariátrica feita há seis anos.
Estadão Conteúdo