quinta-feira, 21 de maio de 2020

Sem plano B: como será o lockdown em SP se megaferiado não der certo

COVID-19

Comércio fechado na região central de São PauloImagem: EPA / Marcelo Machado de Melo
Se o 'megaferiado' falhar, o lockdown deverá ser implementado na Região Metropolitana de São Paulo, com um protocolo focado nas atividades comerciais. Elaborado por autoridades de saúde, o documento prevê focar na ampliação do número de atividades não autorizadas a funcionar. Limitar de maneira extrema a circulação de pessoas não é uma intenção.Embora esteja definido que, em um eventual lockdown, haverá restrição a atividades do comércio, o tamanho desta limitação ainda está sendo calibrado. As possibilidades têm, no espectro mais radical, a proposta de permitir que somente supermercados, mercados e farmácias continuem funcionando.
Na versão mais leve do decreto, atividades que hoje são permitidas durante a quarentena passariam a ser proibidas. De acordo com o governo estadual, 74% das atividades estão autorizadas atualmente. Um exemplo citado ao UOL como setor que seria fechado foi o de telemarketing.A necessidade de lockdown é um tema tratado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, desde a semana passada. No dia 13, o Centro de Contingência ao Coronavírus em São Paulo comunicou que os indicadores de saúde faziam a medida precisar ser empregada.
A abrangência da área em que o aumento de restrições será aplicado compreenderia a Região Metropolitana da capital, principal epicentro da covid-19 no país. Mas existe a possibilidade de que a Baixada Santista também seja incluída, por causa do avanço da pandemia na região. Esta possibilidade segue em avaliação.Ontem, em entrevista coletiva, o governo de São Paulo revelou que o interior chegou a um ritmo de crescimento no número de casos e mortes por covid-19 superior ao registrado na região metropolitana da capital. Ainda assim, a avaliação é de que, com exceção da Baixada Santista, a situação no restante do Estado ainda não atingiu um patamar que exija lockdown.Outro ponto sob discussão são as penalidades para quem desrespeitar a medida, caso seja decretada. Policiais militares serão usados para garantir o respeito ao aumento de restrição à circulação, mas as punições não estão definidas.imagem: JAILTON JR./JC IMAGEM

Megaferiado é tentativa derradeira de conter covid-19

Não era intenção do governo de São Paulo recorrer ao lockdown, por causa do sacrifício que a medida impõe à população. Mas o agravamento da pandemia não cessa — anteontem houve recorde de mortes num intervalo de 24 horas, quando o Estado ultrapassou a marca de 5 mil mortos em decorrência da covid-19.Houve uma tentativa derradeira de aumentar o isolamento social com a criação do megaferiado. A prefeitura antecipou dois feriados municipais para ontem e hoje e decretou ponto facultativo na sexta. O governo do Estado trabalha para antecipar o feriado de 9 de julho para a próxima segunda-feira (25) e, dessa forma, acumular seis dias sem abertura de parte do comércio.Na próxima terça-feira, será realizada nova reunião do Centro de Contingência ao Coronavírus para avaliar a efetividade dessa medida. Falhar significa lockdown.E este é o cenário que se desenha mais fortemente. Logo no primeiro dia (ontem), o megaferiado teve comércio no Brás, circulação de moradores nas periferias e até piquenique no Parque do Ibirapuera. Cabe ressaltar que no dia 31 de maio (domingo) se encerra o período de quarentena, e o governador João Doria (PSDB) terá de tomar uma decisão sobre como enfrentar a pandemia.

Casos e mortes em São Paulo

Total de infectados confirmadosTotal de mortes confirmadas
0500010,00015,00020,00025,00030,00035,00040,00045,00050,00055,00060,00065,00070,00026/fev02/mar07/mar12/mar17/mar23/mar29/mar03/abr08/abr13/abr18/abr23/abr28/abr3/mai7/mai12/mai17/mai
Questionada sobre o lockdown e o protocolo, a Secretaria Estadual de Comunicação informou que Doria falou sobre o assunto ontem, em entrevista coletiva, mas não deu detalhes ou antecipou qualquer data sobre a decisão que ainda é apenas hipotética. Na ocasião, o governador indicou que o megaferiado é a última cartada antes do lockdown."Se nós não tivermos solidariedade, os índices crescerem ainda mais e colocarmos em risco a vida das pessoas, seremos obrigados a adotar o lockdown", declarou. "Vamos fazer um esforço nesses seis dias, de hoje [ontem] até segunda-feira, na capital, na Região Metropolitana, no interior e no litoral, para evitar medidas mais duras e mais restritivas", acrescentou.Mais cedo, edição do Diário Oficial para contratação de 4.500 leitos de hospitais privados, sendo 1.500 de UTI, estimou que o sistema de saúde não suporta mais do que três semanas, caso a curva de aceleração da pandemia não seja alterada."Mantido o crescimento atual de ocupação, e não obstante a adoção, quando possíveis, de alternativas, como a redução do tempo de permanência dos pacientes, além da relocação de pacientes, certamente ocorrerá, em três semanas, o colapso no sistema de saúde, pois os leitos de UTI disponíveis ainda não são suficientes", informou.
Fonte: Felipe Pereira Do UOL, em São Paulo

Japão suspende estado de emergência na região oeste

MUNDO
Premiê sinalizou que também pode suspender já na próxima semana o estado de emergência em Tóquio se as novas infecções pelo coronavírus continuarem baixas.
Telão em Osaka mostra imagens do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, nesta quinta-feira (21). Premiê anunciou o fim do estado de emergência na região — Foto: Jiji Press / AFP
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, anunciou, nesta quinta-feira (21), a suspensão do estado de emergência por causa da pandemia de Covid-19 em três regiões do oeste do país: Osaka, Kyoto e Hyogo.
No momento, Tóquio e quatro outras regiões, incluindo a ilha de Hokkaido, no norte, permanecerão sujeitos a restrições. Porém, Abe ainda sinalizou que também pode suspendê-las já na próxima semana em Tóquio se as novas infecções pelo coronavírus continuarem em queda.
"Se a situação atual continuar, é possível que o estado de emergência seja suspenso nestas áreas."
Segundo ele, o número de infecções nas regiões ainda em estado de emergência "diminui constantemente" e a situação do sistema hospitalar apresenta melhora.
Fazer a grande Tóquio, que representa cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, se reerguer é vital para a recuperação econômica do país como um todo.
O estado de emergência em Tóquio e em outras seis regiões começou a vigorar em 7 de abril e, depois, foi estendida para o resto do país. Na semana passada, o Japão suspendeu o estado de emergência em 39 das 47 prefeituras do país, duas semanas antes do planejado.
Até agora, o país registrou mais de 16,4 mil casos de coronavírus e 780 mortes.

FONTE: G1

Ciclone Amphan devasta Índia e Bangladesh

MUNDO
Até o momento, Índia registrou 72 mortes e Bangladesh, 12. Milhares de pessoas foram deslocadas para abrigos preventivamente.
Vista aérea mostra voluntários e moradores trabalhando , nesta quinta-feira (21) para reparar uma barragem danificada após
 a passagem do ciclone Amphan em Burigoalini, em Bangladesh — Foto: Munir uz Zaman / AFP

Centenas de vilas costeiras ficaram inundadas, colheitas foram perdidas e milhares de casas foram destruídas na passagem do ciclone Amphan, na Índia e Bangladesh, nesta quinta-feira (21). A tempestade, que provocou uma "devastação sem precedentes", ainda deixou 84 mortos.
Quase 24 horas após a chegada à terra do ciclone, que se formou na Baía de Bengala, a perda de vidas humanas parece provisoriamente muito menor do que a causada no passado recente por outros ciclones na região.
A Índia contabilizou 72 mortes no estado de Bengala Ocidental e Bangladesh registrou 12 pessoas mortas em seu território, segundo balanços oficiais ainda provisórios.
Experientes no gerenciamento de ciclones e com sistemas eficazes de monitoramento climático, os dois países do sul da Ásia retiraram preventivamente mais de três milhões de pessoas de suas casas.
"Foi uma tempestade poderosa. Mas gradualmente perdeu força nos três dias antes de atingir o estado indiano de Bengala Ocidental", declarou à AFP Nayeem Wahra, especialista em desastres naturais em Bangladesh.
Homem se protege com plástico enquanto caminha provocada pelo ciclone Amphan, no distrito de Bhadrak, no estado indiano de Orissa, na quarta-feira (20) — Foto:  Associated Press
Homem se protege com plástico enquanto caminha provocada pelo ciclone Amphan, no distrito de Bhadrak, no estado indiano de Orissa, na quarta-feira (20) — Foto: Associated Press
Depois de surgir no último fim de semana na Índia, Amphan alcançou na quarta-feira à tarde o sul da grande cidade de Calcutá, acompanhado por ventos de 165 km/h e chuva torrencial.
Enquanto os ventos varriam a cidade de Tala, em Bangladesh, Shafiqul Islam passou três horas intermináveis escondido debaixo da cama com sua esposa e dois filhos, consumido pelo remorso de ter cometido o "grande erro" de não ir com a família para um abrigo.
Quando finalmente saiu, a casa estava destruída. "A maioria das casas de nossos vizinhos estava no chão."Estivemos à beira da morte", relatou o agricultor de 40 anos.
Ao derrubar postes e destruir cabos e transformadores, o ciclone provocou cortes de energia que afetaram 15 milhões de pessoas em Bangladesh.
Na manhã desta quarta, 10 milhões seguiam sem energia.
Na cidade de Buri Goalini, em Bangladesh, uma das mais afetadas, "o ciclone não matou pessoas. Mas destruiu nossos meios de subsistência", disse à AFP Bhabotosh Kumar Mondal. Esse funcionário municipal descreveu "um rastro de devastação".
Um aumento abrupto do nível do mar causado pelos ventos - às vezes de três metros de altura - submergiu parte da costa e fez com que ondas de água salgada alcançasse os vilarejos.
Segundo Nayeem Wahra, a "onda de tempestade" causada pelo ciclone Amphan foi, no entanto, menor do que o temido pelos meteorologistas.

Noite de terror

Na Índia, a situação é idêntica e os danos de grande magnitude.
"O ciclone Amphan devastou a costa de Bengala Ocidental. Milhares de casas foram derrubadas, árvores arrancadas, estradas submersas e colheitas destruídas", disse a repórteres Mamata Banerjee, a ministra-chefe do estado.
Depois de uma noite de terror, os 15 milhões de habitantes de Calcutá acordaram com o espetáculo de uma cidade com ruas inundadas, carros cheios de água e avenidas interditadas por árvores e postes elétricos derrubados.
As imagens mostram a pista do aeroporto internacional da cidade coberta de água.
Nesta quinta, ciclone Amphan perdia força e seguia na direção norte, degradado para uma depressão tropical. Na segunda, ele alcançou a categoria 4 de 5 na escala Saffir-Simpson, com ventos de 200 a 240 km/h.
É o ciclone mais poderoso a nascer na Baía de Bengala desde 1999, quando um ciclone matou 10 mil pessoas em Odisha, um estado costeiro no leste da Índia.
Os países da região aprenderam as lições dos devastadores ciclones das décadas anteriores: construíram milhares de abrigos para a população e implementaram políticas de evacuação rápida.
A pandemia de coronavírus, no entanto, tornou seu trabalho muito mais difícil este ano.
Para impedir a propagação do vírus, as autoridades pediram aos deslocados que respeitassem a distância física nos abrigos e usassem máscaras.
Na prática, essas medidas de precaução foram, no entanto, pouco observadas, constataram jornalistas da AFP.

FONTE: AFP

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Médicos atenderão on-line pessoas em situação de vulnerabilidade

SAÚDE
Pelo menos 250 voluntários da área de saúde irão ‘consultar’ e orientar idosos, mulheres e crianças – boa parte em regime de internação – de cinco instituições do DF

Projeto-piloto de teleatendimento desenvolvido entre o GDF e a entidade social Glória terá 250 profissionais de saúde em contato virtual com idosos, crianças e mulheres em situação de vulnerabilidade e medidas socioeducativas do DF. 
Criado por médicos voluntários, o Rede Convida, lançado na manhã de hoje (20) no Palácio do Buriti, é mais uma iniciativa do governo contra o coronavírus. O objetivo da parceria – que conta com o apoio das secretarias de Juventude, Projetos Especiais e Casa Civil – é evitar a corrida de pacientes a hospitais e postos de saúde. Os primeiros atendimentos serão realizados na próxima semana.
Foto: Renato Alves/Agência Brasília
“Trata-se do sonho de levar a medicina onde ela é difícil de chegar, com profissionais de saúde doando algo tão precioso para eles, como o seu tempo”, agradeceu Natália Polidorio, uma das idealizadoras do Rede Convida. “Nesse momento de pandemia, é necessário muita solidariedade, cumplicidade e amor”, avaliou o secretário de Juventude, Léo Bijos – o primeiro representante do GDF a abrir as portas para o projeto. 
Participaram também do evento no Palácio do Buriti o vice-governador, Paco Britto, e as secretárias Mayara Noronha Rocha (Desenvolvimento Social), Marcela Passamani (Justiça e Cidadania), e Éricka Filippelli (Mulher). O secretário-executivo de Projetos Especiais, Roberto Andrade, representou o titular da pasta, Everardo Gueiros.
Para o vice-governador, “a saúde é um direito fundamental do ser humano e o Estado não pode se omitir, principalmente nesse momento”, destacou.
 Trabalho em conjuntoCinco instituições de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade foram convidadas a participar do projeto-piloto. A Unidade de Acolhimento para Idosos (Unai), Unidade de Acolhimento para Família (Unaf), Unidade de Acolhimento para Mulheres (Unam), Unidade de Internação Provisória São Sebastião (UIPSS) e a Casa Abrigo. 
O atendimento online será realizado por meio de uma plataforma digital que conecta os profissionais voluntários da área de saúde aos acolhidos dessas cinco instituições. Especialmente aquelas que estão em regime de internação.
A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, enfatizou que a união de forças é a grande marca deste governo a solidariedade dos médicos. “É um investimento de amor”, declarou a secretária.
Em mensagem, o secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros, disse que o DF agradece e elogia essa iniciativa pioneira. “Tenho certeza que estamos saindo na frente com muita responsabilidade”, defendeu.
Assista à íntegra da cerimônia


A plataforma conecta o profissional da saúde a pessoas localizadas em instituições de acolhimento, especialmente em regime de internação. “Estamos treinando um servidor dentro de cada instituição que irá fazer a intermediação entre essas casas de acolhimento e a nossa plataforma”, explica Cristina Castro, coordenadora do Projeto Rede Convida.

 VoluntariadoO banco de dados da Rede Convida já conta com 250 voluntários inscritos. São profissionais e estudantes de medicina, psicologia, enfermagem, fisioterapia e odontologia. Profissionais de diversas áreas para comunicação, logística, gestão e suporte de Tecnologia da Informação também estão participando do projeto, que aceita novas adesões. A Rede Convida conta ainda com o apoio da Universidade de Brasília (UnB), Projeto The Medical Explorer (Instagram)
e Projeto Ciranda Sertaneja (Instagram).


FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

Caseiro é preso suspeito de estuprar menino de sete anos no DF

VIOLÊNCIA SEXUAL
Criança foi encaminhada para o Hospital Regional Brazlândia, onde precisou ser internada
Falta de energia em Hospital de Brazlândia quase levou pacientes a ...

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu um caseiro, de 48 anos, acusado de estuprar um menino de sete anos, em Brazlândia, na noite dessa terça-feira (19). Uma testemunha moradora do Núcleo Rural Chapadinha informou que o suspeito havia abusado sexualmente da criança. O homem trabalhava para a família da vítima.
O homem foi encontrado às 23h, em casa, na Quadra 08 Norte. A criança foi encaminhada para o Hospital Regional Brazlândia, onde precisou ser internada. O acusado foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável.

FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA

Vídeos. Sirene toca na Papuda, familiares ouvem tiros e entram em desespero

COVID-19


A confusão ocorre três dias depois de uma tentativa de fuga em massa no presídio


PapudaGLÁUCIO DETTMAR/AG.CNJ
MIRELLE PINHEIROPenitenciária do Distrito Federal (PDF 1), para entregar mantimentos aos seus respectivos parentes, entraram em pânico quando a sirene tocou, na manhã desta quarta-feira (20/05). Barulhos de tiros também foram ouvidos do lado de fora.
A confusão ocorreu três dias depois de uma tentativa de fuga em massa no presídio, que é o principal foco de coronavírus no Distrito Federal. Os últimos dados apontam que, entre servidores e detentos, há 758 testes positivos para Covid-19 no sistema. Como medida de prevenção, os internos estão sem receber visitas há mais de dois meses.
Ao Metrópoles, o subsecretário do Sistema Penitenciário do DF (Sesipe), Adval Cardoso de Matos, disse que detentos brigaram durante o banho de sol e, por isso, o efetivo disparou tiros de borracha para o alto.
“Alguns internos se desentenderam e os policiais, conforme os protocolos do presídio, pediram reforços do grupo especializado — o Dpoe. Os envolvidos foram identificados e responderão disciplinar e criminalmente”, explicou Adval Matos.
A sirene só toca em casos extremos na Papuda. É um sinal de pedido de socorro. O acionamento é feito apenas em episódios de brigas fora do controle dos policiais, bem como em rebeliões.
Por meio de nota à imprensa, a Sesipe acrescentou que os tiros disparados, com munição não letal, foram de advertência e para “controlar a situação”. “Os envolvidos sofreram lesões leves, sem a necessidade de atendimento hospitalar, decorrentes do desentendimento entre eles. Eles foram encaminhados à delegacia de polícia. O órgão esclarece que será instaurado procedimento administrativo para verificar as circunstâncias do ocorrido”, diz o texto.
Tentativa de fuga em massa
Presos do Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário da Papuda, tentaram fuga em massa na madrugada de domingo (17/05). A ação ocorreu por volta de 1h. Segundo informações obtidas pelo Metrópoles, os internos quebraram todos os cadeados das celas da Ala B.
Os detentos ficaram soltos pelos corredores e tentaram quebrar a parede do Pavilhão de Segurança Máxima (PSM). No local, há vários criminosos ligados a facções – eles são chamados de “faccionados”.
1
Ainda de acordo com as informações obtidas pela reportagem, quando os policiais do plantão passaram por perto, viram os presos soltos na galeria e acionaram todos os diretores para comparecer ao local.
Os policiais penais também pediram reforço da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) – a situação foi controlada. “Durante ronda rotineira nas alas na madrugada deste domingo, policiais penais flagraram internos nas galerias do Centro de Detenção Provisória, onde foram capturados pelos policiais penais”, pontuou a Sesipe.
Ainda de acordo com a subsecretaria, “os internos foram reconduzidos para outra cela e os detalhes da tentativa de fuga serão devidamente apurados. Os autores foram identificados e responderão administrativa e criminalmente pelos atos cometidos”.
Coronavírus
O sistema penitenciário do Distrito Federal registrou, nessa terça-feira (19/05), 10 novos casos confirmados do coronavírus. Com isso, o número de infectados subiu para 758. Também foram computadas duas mortes: de um servidor e de um interno.
Do total de contaminados, 555 são detentos e outros 203, policiais penais. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), 105 dos servidores infectados já se encontram recuperados.
Quatro policiais penais estão internados, sendo um no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e outros três em hospitais particulares do DF. Os demais apresentam sintomas moderados e foram afastados das atividades.
A SSP-DF ainda frisa que já foram aplicados, pela Secretaria de Saúde, mais de 3,2 mil testes em internos e policiais penais no DF.

FONTE: METRÓPOLES