terça-feira, 19 de maio de 2020

Rússia reporta quase 300 mil casos de coronavírus

COVID-19
 (Foto: OLGA MALTSEVA / AFP)
Foto: OLGA MALTSEVA / AFP
O número de infectados pelo novo coronavírus na Rússia está se aproximando dos 300 mil - informaram as autoridades locais nesta terça-feira.

O governo avalia que a situação está se estabilizando, com menos de 10 mil novos casos pelo quarto dia consecutivo.

Segundo dados oficiais, nas últimas 24 horas foram registrados 9.263 novos casos de infecção por coronavírus, elevando o número total de casos de Covid-19 na Rússia para 299.941. Trata-se do segundo país mais afetado do mundo em número de infecções, atrás dos Estados Unidos. 

Ontem, o primeiro-ministro russo, Mikhail Michustin, anunciou que a Rússia "interrompeu o crescimento" de infecções.

Nas últimas 24 horas, foram registradas 115 mortes, o que eleva o total de óbitos para 2.837. 

Críticos do governo consideram que há uma subnotificação do número de falecimentos e suspeitam de que as autoridades estejam atribuindo os falecimentos por coronavírus a outras causas.

As autoridades dizem que uma das razões para a baixa mortalidade é que apenas as mortes diretamente relacionadas ao vírus estão incluídas no balanço. 

Alegam ainda que, como a Covid19 chegou ao território mais tarde do que a outros países, a Rússia teve mais tempo de se preparar e fez testes de detecção em larga escala para reduzir a propagação.

FONTE: AFP

PAÍS TEM MAIOR CARGA TRIBUTÁRIA DO MUNDO EM BANDA LARGA FIXA

TECNOLOGIA


Em serviços móveis, apenas três países cobram mais impostos do que o Brasil, mostra relatório da UIT
O relatório de análise de preços praticados pelo setor de telecomunicações mundo afora traz um detalhe para o qual as operadoras brasileiras alertam há anos: o país possui os impostos mais altos do mundo sobre os serviços.
No caso da banda larga fixa, o documento elaborado pela UIT mostra que em média, 40% da conta era referente ao pagamento de tributos em 2019. E já foi pior, em 2018, o valor era de 40,15%.
Nenhum outro país obteve tal média. A Zâmbia, com 33%, a Grécia e a República Dominica são os países que chegam mais perto do case brasileiro, com impostos de 30% sobre a banda larga fixa. A Croácia, a Suécia e a Bielorússia, a Turquia abocanham 25%.
Vale lembrar que, embora tenha o imposto mais alto do mundo, as operadoras brasileira não praticam os preços mais antos do mundo. Ocupam a 45ª posição em preço de banda larga.

CELULAR

No serviço móvel, também não há boa notícia para operadoras ou consumidores. A cobrança é a mesma, de 40%, sobre a conta. Segundo o relatório da UIT, apenas Egito (43%) e Jordânia (46%) exigem pagamentos de impostos mais altos.
O relatório da UIT aponta que, dos dez países com os preços mais baixos nos planos de maior consumo de voz e dados no celular, o imposto vai de zero a 25%. O mesmo se dá na banda larga fixa. Veja o relatório aqui.

Fim da quarentena em Portugal esbarra no medo da população de sair às ruas

COVID-19
País está na segunda fase do desconfinamento, com reabertura de escolas e restaurantes, mas medo de infecção dificulta a retomada da rotina pré-pandemia.
Loja de pastéis de nata em Lisboa, Portugal, adota medidas para evitar contágio por novo coronavírus — Foto: Rafael Marchante/Reuters
Apontado como modelo de gestão da pandemia do novo coronavírus entre seus vizinhos europeus, Portugal inicia a segunda fase do desconfinamento, reabrindo escolas e restaurantes. O fim da quarentena, contudo, que começou no dia 3, revela-se complexo e esbarra no medo e na resistência dos portugueses de voltar à normalidade. Uma investigação da Escola Nacional de Saúde Pública revelou que na primeira fase houve um aumento de apenas 2% de pessoas nas ruas.
Os centros urbanos permanecem vazios, a ponto de o presidente Marcelo Rebelo de Sousa e do primeiro-ministro António Costa saírem, nos últimos dias, numa cruzada para estimular a população a retomar seu cotidiano pré-pandemia.



Após elogio da OMS, Portugal inicia reabertura gradualApós elogio da OMS, Portugal inicia reabertura gradual

Após elogio da OMS, Portugal inicia reabertura gradual

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Após elogio da OMS, Portugal inicia reabertura gradual

Marcelo visitou o mercado de Ericeira, nas imediações de Lisboa, e voltou a frequentar museus. O premiê andou pelo Chiado com a mulher e, nesta segunda-feira, tomou o café da manhã numa confeitaria em Benfica. Nesta segunda fase, 200 mil alunos voltam às aulas e restaurantes podem funcionar com 50% da capacidade.
“Não nos deixamos vencer pelo vírus, não podemos deixar-nos vencer pela cura”, apelou Costa, num esforço para demonstrar confiança aos portugueses.
Restaurante em Lisboa, Portugal, se prepara para reabertura após confinamento — Foto: Rafael Marchante/Reuters
Restaurante em Lisboa, Portugal, se prepara para reabertura após confinamento — Foto: Rafael Marchante/Reuters
Não tem sido fácil convencer a população. Uma pesquisa realizada entre os dias 6 e 11 pelo Centro de Estudos de Opinião e Sondagens da Universidade Católica Portuguesa reforça a tese. Mais de um quarto dos entrevistados disseram que seu estado físico e mental deteriorou.
“Neste inventário de saúde mental, as pessoas estão receosas e saudosas”, atestou Ricardo Reis, diretor do CESOP, ao apresentar a pesquisa.
O estudo revelou ainda que, neste momento, 50% dos entrevistados disseram que não pretendem tirar férias no verão. Dos que mantêm o descanso, apenas 9% manifestaram a intenção de viajar. Embora o confinamento tenha sido afrouxado no início do mês, 9% afirmaram não ter saído à rua; 21% tinham deixado suas casas apenas uma vez por semana.
Passeios a pé ou para fazer exercícios foram raros. Os portugueses evitam transportes públicos e hospitais, sentem-se mais seguros em farmácias; 65% acham que o vírus é perigoso ou muito perigoso.
18 de maio de 2020 - Alunos usam máscara em sala de aula no colégio D. Pedro V, em Lisboa, no dia em que parte dos estudantes volta a ter aula em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) em Portugal — Foto: Rafael Marchante/Reuters
18 de maio de 2020 - Alunos usam máscara em sala de aula no colégio D. Pedro V, em Lisboa, no dia em que parte dos estudantes volta a ter aula em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) em Portugal — Foto: Rafael Marchante/Reuters
Outro dado que chama a atenção é que 36% cancelaram consultas médicas. “Isso é preocupante, pois pode acarretar uma segunda onda de doenças provocadas por falta de cuidados médicos adiados por medo”, analisa Filipe Santos, diretor da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa.
O futuro se mostra sombrio para os portugueses: 46% têm medo de serem infectados25% receiam perder o emprego34% acham provável perder familiar próximo para o novo coronavírus.
“Tão cedo não teremos vacinas, os tratamentos com antivirais não têm eficácia comprovada. Vamos ter que aprender a conviver com o vírus de forma natural e corajosa”, pondera Filipe Santos
Imagem de Nossa Senhora de Fátima é carregada no santuário católico de Fátima, em Portugal, praticamente vazio, nesta quarta-feira (13)  — Foto: Armando Franca/AP
Imagem de Nossa Senhora de Fátima é carregada no santuário católico de Fátima, em Portugal, praticamente vazio, nesta quarta-feira (13) — Foto: Armando Franca/AP
O presidente admite que o desconfinamento foi contido, embora o número de mortos pela Covid-19 tenha caído e o de curados, crescido. A pandemia registrou 29.209 casos 1.231 mortos em Portugal. Permanecem internadas 628 pessoas, das quais 105 em UTIs.
“Falar de luz ao fim do túnel é falar de uma realidade que os portugueses têm que conquistar por eles próprios”, avalia o presidente Marcelo Rebelo de Sousa. A questão agora é saber como superar o trauma do confinamento e restabelecer a confiança para voltar a viver em liberdade.

G1

Brasil passa Reino Unido e é 3º país do mundo com mais casos da Covid-19

COVID-19

Em relação ao número de mortos, o País continua em sexto lugar, com 16.972 vítimas
EFE/Antonio LacerdaO País registrou, de acordo com o Ministério da Saúde, mais 13.140 contaminações pelo novo coronavírus hoje
O Brasil terminou esta segunda-feira (18) como o terceiro país com mais casos da Covid-19 em todo o mundo, atrás apenas da Rússia e dos Estados Unidos.
O País registrou, de acordo com o Ministério da Saúde, mais 13.140 contaminações pelo novo coronavírus e agora totaliza 254.220 casos da doença. Assim, passou o Reino Unido, que tem 246.406 casos confirmados, 2.684 deles identificados nas últimas 24 horas. Na terça-feira passada (12), o Brasil era o sétimo neste ranking.
Em relação ao número de mortos, o País continua em sexto lugar, com 16.972 vítimas fatais. Nas últimas 24 horas, foram identificados 674 óbitos pela Covid-19.
O crescimento das mortes e casos no Brasil tem sido maior do que em outros países, sendo superado somente pelos Estados Unidos, que lidera o ranking de números absolutos. Segundo o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), entre ontem e hoje, foram mais 13.284 casos e 698 mortes. Os EUA acumulam 1.480.349 casos e 89.407 óbitos causados pela doença.
Na Rússia, de acordo com o governo local, 8.926 novas infecções por coronavírus foram identificadas nas últimas 24 horas, elevando o total de casos da Covid-19 para 290.678. O governo russo informa que 2.722 pessoas morreram por causa da doença.
* Com informações do Estadão Conteúdo

Mais de 320.000 mortos por coronavírus no mundo nesta terça-feira

MUNDO
Coronavírus dá trégua na Itália e na Espanha; EUA espera semana ...
FOTO: REPRODUÇÃO
O novo coronavírus causou pelo menos 320.255 mortes em todo o mundo desde que apareceu na China em dezembro, de acordo com um balanço estabelecido pela AFP com base em fontes oficiais, nesta terça-feira às 16H00.


Desde o início da epidemia, mais de 4.850.670 casos de contágio foram registrados em 196 países ou territórios. O número de casos positivos diagnosticados reflete apenas uma parte do número total dos contágios devido às políticas diferentes dos países para diagnosticar casos. Alguns testam somente os casos mais graves.

As autoridades acreditam que até agora pelo menos 1.770.500 pessoas foram curadas da doença.Nas últimas 24 horas houve 4.242 novas mortes e 90.108 infecções em todo o mundo. 

Os países que registraram mais mortes são os Estados Unidos, com 1.305 novas mortes, Brasil, com 674, e Reino Unido, com 545.[ x ]O número total de mortos nos Estados Unidos, que registrou sua primeira morte ligada ao vírus no início de fevereiro, é de 91.179. 

O país registrou 1.519.986 casos da doença. As autoridades consideram que 283.178 pessoas foram curadas.Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido com 35.341 mortes e 248.818 casos, Itália com 32.169 mortes (226.699 casos), França com 28.022 mortes (180.809 casos) e Espanha com 27.778 mortes (232.037 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica tem a maior taxa de mortalidade, com 79 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Espanha (59), Itália (53), Reino Unido (52) e França (43).A China continental (sem contar Hong Kong e Macau), onde a epidemia surgiu no final de dezembro, tem um total de 82.960 pessoas infectadas, das quais 4.634 morreram e 78.241 foram completamente curadas.

 Nas últimas 24 horas, houve seis novos casos e nenhuma morte.Nesta terça-feira às 16H00, a Europa soma 168.394 mortes (1.927.826 casos), Estados Unidos e Canadá 97.175 (1.599.056), América Latina e Caribe 30.677 (551.473), Ásia 12.695 (376.867) ), Oriente Médio 8.320 (297.381), África 2.866 (89.659) e Oceania 128 (8.414).

Esse balanço foi feito usando dados das autoridades nacionais compiladas pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, o aumento nos números publicados nas últimas 24 horas pode não corresponder exatamente ao dia anterior.


FONTE: AFP

Oito pessoas morreram por covid-19 no DF nesta segunda

COVID-19

Foram cinco vítimas moradoras do Distrito Federal e três que 

residiam no entorno e estavam sendo tratadas em hospitais da capital




 Nesta segunda-feira (18) o Distrito Federal registrou cinco óbitos em decorrência de complicações causadas pelo novo coronavírus, além de três vítimas do entorno. Dessa forma, o número total de vítimas do covid-19, somando DF e entorno, chegou a 62. 
A primeira vítima do DF, uma mulher de 87 anos, residia em Samambaia. Ela estava internada desde o dia 11 no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Portadora de comorbidades (cardiovasculopatia), a idosa faleceu na mesma unidade de saúde nesse domingo (17).
A segunda vítima, uma mulher de 73 anos, era moradora de Ceilândia e estava internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) desde 22 de abril. Portadora de comorbidades (hipertensão e pneumopatia), vedio a óbito na unidade de saúde no sábado (16). 
A terceira vítima, também moradora de Ceilândia, estava internada desde 21 de abril no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e faleceu no hospital nesse domingo (17). Ela era portadora de comorbidades (hipertensão e diabetes). 
A quarta vítima, homem, de 71 anos, morava no Recanto das Emas e também faleceu nesse domingo (17). Ele estava internado no HRSM desde o último dia 6 e não era portador de comorbidades.
A quinta é última vítima do DF era morador de Planaltina e tinha 58 anos. Também internado no HRSM, ele foi para a unidade de saúde no último dia 7 e faleceu nesta segunda-feira (18). Ele tinha comorbidades que agravavam o caso (cardiopatia e obesidade). 
Entorno
A primeira vítima, uma mulher de 76 anos, era moradora de Águas Lindas de Goiás e foi internada no Hospital Regional do Gama no sábado (16). Portadora de comorbidades (pneumopatias), ela foi a óbito na mesma unidade de saúde no domingo (17). Por morar em Goiás, a morte estará no boletim do GDF mas só será contabilizada no estado onde ela residia.
A segunda vítima, 40 anos, faleceu nesta segunda-feira (18). Moradora do Novo Gama (GO), foi internada no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) em 16 de maio. Ela tinha comorbidades (Distúrbios Metabólicos) que agravavam o caso.
A terceira vítima do entorno, um homem de 65 anos, também era morador de Águas Lindas de Goiás. Ele foi internado no HRSM em 5 de maio e faleceu na unidade de saúde nesta segunda-feira (18). A vítima era portadora de comorbidade (hipertensão).
É importante lembrar que no painel do Boletim Cieves constam as 62 mortes, porém, como detalha a origem de residência das vítimas, quatro dessas ocorrências pertencem ao estado de Goiás (Novo Gama e Águas Lindas de Goiás) porque as vítimas residiam lá e foram atendidas e faleceram numa unidade de saúde do DF.

Fonte: Jornal de Brasília