terça-feira, 19 de maio de 2020

Fim da quarentena em Portugal esbarra no medo da população de sair às ruas

COVID-19
País está na segunda fase do desconfinamento, com reabertura de escolas e restaurantes, mas medo de infecção dificulta a retomada da rotina pré-pandemia.
Loja de pastéis de nata em Lisboa, Portugal, adota medidas para evitar contágio por novo coronavírus — Foto: Rafael Marchante/Reuters
Apontado como modelo de gestão da pandemia do novo coronavírus entre seus vizinhos europeus, Portugal inicia a segunda fase do desconfinamento, reabrindo escolas e restaurantes. O fim da quarentena, contudo, que começou no dia 3, revela-se complexo e esbarra no medo e na resistência dos portugueses de voltar à normalidade. Uma investigação da Escola Nacional de Saúde Pública revelou que na primeira fase houve um aumento de apenas 2% de pessoas nas ruas.
Os centros urbanos permanecem vazios, a ponto de o presidente Marcelo Rebelo de Sousa e do primeiro-ministro António Costa saírem, nos últimos dias, numa cruzada para estimular a população a retomar seu cotidiano pré-pandemia.



Após elogio da OMS, Portugal inicia reabertura gradualApós elogio da OMS, Portugal inicia reabertura gradual

Após elogio da OMS, Portugal inicia reabertura gradual

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Após elogio da OMS, Portugal inicia reabertura gradual

Marcelo visitou o mercado de Ericeira, nas imediações de Lisboa, e voltou a frequentar museus. O premiê andou pelo Chiado com a mulher e, nesta segunda-feira, tomou o café da manhã numa confeitaria em Benfica. Nesta segunda fase, 200 mil alunos voltam às aulas e restaurantes podem funcionar com 50% da capacidade.
“Não nos deixamos vencer pelo vírus, não podemos deixar-nos vencer pela cura”, apelou Costa, num esforço para demonstrar confiança aos portugueses.
Restaurante em Lisboa, Portugal, se prepara para reabertura após confinamento — Foto: Rafael Marchante/Reuters
Restaurante em Lisboa, Portugal, se prepara para reabertura após confinamento — Foto: Rafael Marchante/Reuters
Não tem sido fácil convencer a população. Uma pesquisa realizada entre os dias 6 e 11 pelo Centro de Estudos de Opinião e Sondagens da Universidade Católica Portuguesa reforça a tese. Mais de um quarto dos entrevistados disseram que seu estado físico e mental deteriorou.
“Neste inventário de saúde mental, as pessoas estão receosas e saudosas”, atestou Ricardo Reis, diretor do CESOP, ao apresentar a pesquisa.
O estudo revelou ainda que, neste momento, 50% dos entrevistados disseram que não pretendem tirar férias no verão. Dos que mantêm o descanso, apenas 9% manifestaram a intenção de viajar. Embora o confinamento tenha sido afrouxado no início do mês, 9% afirmaram não ter saído à rua; 21% tinham deixado suas casas apenas uma vez por semana.
Passeios a pé ou para fazer exercícios foram raros. Os portugueses evitam transportes públicos e hospitais, sentem-se mais seguros em farmácias; 65% acham que o vírus é perigoso ou muito perigoso.
18 de maio de 2020 - Alunos usam máscara em sala de aula no colégio D. Pedro V, em Lisboa, no dia em que parte dos estudantes volta a ter aula em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) em Portugal — Foto: Rafael Marchante/Reuters
18 de maio de 2020 - Alunos usam máscara em sala de aula no colégio D. Pedro V, em Lisboa, no dia em que parte dos estudantes volta a ter aula em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) em Portugal — Foto: Rafael Marchante/Reuters
Outro dado que chama a atenção é que 36% cancelaram consultas médicas. “Isso é preocupante, pois pode acarretar uma segunda onda de doenças provocadas por falta de cuidados médicos adiados por medo”, analisa Filipe Santos, diretor da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa.
O futuro se mostra sombrio para os portugueses: 46% têm medo de serem infectados25% receiam perder o emprego34% acham provável perder familiar próximo para o novo coronavírus.
“Tão cedo não teremos vacinas, os tratamentos com antivirais não têm eficácia comprovada. Vamos ter que aprender a conviver com o vírus de forma natural e corajosa”, pondera Filipe Santos
Imagem de Nossa Senhora de Fátima é carregada no santuário católico de Fátima, em Portugal, praticamente vazio, nesta quarta-feira (13)  — Foto: Armando Franca/AP
Imagem de Nossa Senhora de Fátima é carregada no santuário católico de Fátima, em Portugal, praticamente vazio, nesta quarta-feira (13) — Foto: Armando Franca/AP
O presidente admite que o desconfinamento foi contido, embora o número de mortos pela Covid-19 tenha caído e o de curados, crescido. A pandemia registrou 29.209 casos 1.231 mortos em Portugal. Permanecem internadas 628 pessoas, das quais 105 em UTIs.
“Falar de luz ao fim do túnel é falar de uma realidade que os portugueses têm que conquistar por eles próprios”, avalia o presidente Marcelo Rebelo de Sousa. A questão agora é saber como superar o trauma do confinamento e restabelecer a confiança para voltar a viver em liberdade.

G1

Brasil passa Reino Unido e é 3º país do mundo com mais casos da Covid-19

COVID-19

Em relação ao número de mortos, o País continua em sexto lugar, com 16.972 vítimas
EFE/Antonio LacerdaO País registrou, de acordo com o Ministério da Saúde, mais 13.140 contaminações pelo novo coronavírus hoje
O Brasil terminou esta segunda-feira (18) como o terceiro país com mais casos da Covid-19 em todo o mundo, atrás apenas da Rússia e dos Estados Unidos.
O País registrou, de acordo com o Ministério da Saúde, mais 13.140 contaminações pelo novo coronavírus e agora totaliza 254.220 casos da doença. Assim, passou o Reino Unido, que tem 246.406 casos confirmados, 2.684 deles identificados nas últimas 24 horas. Na terça-feira passada (12), o Brasil era o sétimo neste ranking.
Em relação ao número de mortos, o País continua em sexto lugar, com 16.972 vítimas fatais. Nas últimas 24 horas, foram identificados 674 óbitos pela Covid-19.
O crescimento das mortes e casos no Brasil tem sido maior do que em outros países, sendo superado somente pelos Estados Unidos, que lidera o ranking de números absolutos. Segundo o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), entre ontem e hoje, foram mais 13.284 casos e 698 mortes. Os EUA acumulam 1.480.349 casos e 89.407 óbitos causados pela doença.
Na Rússia, de acordo com o governo local, 8.926 novas infecções por coronavírus foram identificadas nas últimas 24 horas, elevando o total de casos da Covid-19 para 290.678. O governo russo informa que 2.722 pessoas morreram por causa da doença.
* Com informações do Estadão Conteúdo

Mais de 320.000 mortos por coronavírus no mundo nesta terça-feira

MUNDO
Coronavírus dá trégua na Itália e na Espanha; EUA espera semana ...
FOTO: REPRODUÇÃO
O novo coronavírus causou pelo menos 320.255 mortes em todo o mundo desde que apareceu na China em dezembro, de acordo com um balanço estabelecido pela AFP com base em fontes oficiais, nesta terça-feira às 16H00.


Desde o início da epidemia, mais de 4.850.670 casos de contágio foram registrados em 196 países ou territórios. O número de casos positivos diagnosticados reflete apenas uma parte do número total dos contágios devido às políticas diferentes dos países para diagnosticar casos. Alguns testam somente os casos mais graves.

As autoridades acreditam que até agora pelo menos 1.770.500 pessoas foram curadas da doença.Nas últimas 24 horas houve 4.242 novas mortes e 90.108 infecções em todo o mundo. 

Os países que registraram mais mortes são os Estados Unidos, com 1.305 novas mortes, Brasil, com 674, e Reino Unido, com 545.[ x ]O número total de mortos nos Estados Unidos, que registrou sua primeira morte ligada ao vírus no início de fevereiro, é de 91.179. 

O país registrou 1.519.986 casos da doença. As autoridades consideram que 283.178 pessoas foram curadas.Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido com 35.341 mortes e 248.818 casos, Itália com 32.169 mortes (226.699 casos), França com 28.022 mortes (180.809 casos) e Espanha com 27.778 mortes (232.037 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica tem a maior taxa de mortalidade, com 79 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Espanha (59), Itália (53), Reino Unido (52) e França (43).A China continental (sem contar Hong Kong e Macau), onde a epidemia surgiu no final de dezembro, tem um total de 82.960 pessoas infectadas, das quais 4.634 morreram e 78.241 foram completamente curadas.

 Nas últimas 24 horas, houve seis novos casos e nenhuma morte.Nesta terça-feira às 16H00, a Europa soma 168.394 mortes (1.927.826 casos), Estados Unidos e Canadá 97.175 (1.599.056), América Latina e Caribe 30.677 (551.473), Ásia 12.695 (376.867) ), Oriente Médio 8.320 (297.381), África 2.866 (89.659) e Oceania 128 (8.414).

Esse balanço foi feito usando dados das autoridades nacionais compiladas pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, o aumento nos números publicados nas últimas 24 horas pode não corresponder exatamente ao dia anterior.


FONTE: AFP

Oito pessoas morreram por covid-19 no DF nesta segunda

COVID-19

Foram cinco vítimas moradoras do Distrito Federal e três que 

residiam no entorno e estavam sendo tratadas em hospitais da capital




 Nesta segunda-feira (18) o Distrito Federal registrou cinco óbitos em decorrência de complicações causadas pelo novo coronavírus, além de três vítimas do entorno. Dessa forma, o número total de vítimas do covid-19, somando DF e entorno, chegou a 62. 
A primeira vítima do DF, uma mulher de 87 anos, residia em Samambaia. Ela estava internada desde o dia 11 no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Portadora de comorbidades (cardiovasculopatia), a idosa faleceu na mesma unidade de saúde nesse domingo (17).
A segunda vítima, uma mulher de 73 anos, era moradora de Ceilândia e estava internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) desde 22 de abril. Portadora de comorbidades (hipertensão e pneumopatia), vedio a óbito na unidade de saúde no sábado (16). 
A terceira vítima, também moradora de Ceilândia, estava internada desde 21 de abril no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e faleceu no hospital nesse domingo (17). Ela era portadora de comorbidades (hipertensão e diabetes). 
A quarta vítima, homem, de 71 anos, morava no Recanto das Emas e também faleceu nesse domingo (17). Ele estava internado no HRSM desde o último dia 6 e não era portador de comorbidades.
A quinta é última vítima do DF era morador de Planaltina e tinha 58 anos. Também internado no HRSM, ele foi para a unidade de saúde no último dia 7 e faleceu nesta segunda-feira (18). Ele tinha comorbidades que agravavam o caso (cardiopatia e obesidade). 
Entorno
A primeira vítima, uma mulher de 76 anos, era moradora de Águas Lindas de Goiás e foi internada no Hospital Regional do Gama no sábado (16). Portadora de comorbidades (pneumopatias), ela foi a óbito na mesma unidade de saúde no domingo (17). Por morar em Goiás, a morte estará no boletim do GDF mas só será contabilizada no estado onde ela residia.
A segunda vítima, 40 anos, faleceu nesta segunda-feira (18). Moradora do Novo Gama (GO), foi internada no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) em 16 de maio. Ela tinha comorbidades (Distúrbios Metabólicos) que agravavam o caso.
A terceira vítima do entorno, um homem de 65 anos, também era morador de Águas Lindas de Goiás. Ele foi internado no HRSM em 5 de maio e faleceu na unidade de saúde nesta segunda-feira (18). A vítima era portadora de comorbidade (hipertensão).
É importante lembrar que no painel do Boletim Cieves constam as 62 mortes, porém, como detalha a origem de residência das vítimas, quatro dessas ocorrências pertencem ao estado de Goiás (Novo Gama e Águas Lindas de Goiás) porque as vítimas residiam lá e foram atendidas e faleceram numa unidade de saúde do DF.

Fonte: Jornal de Brasília








Por que o Canal do Panamá está ficando sem água

MUNDO
Falta de chuvas em 2019 obrigou autoridades do canal a reduzir quantidade e calado máximo de navios que atravessam todos os dias a faixa de 77 km entre o Atlântico e o Pacífico.
Quase 6% do comércio mundial trafegam pelo canal do Panamá — Foto: AFP
Uma ponte entre dois oceanos, uma brecha de água que divide a América em dois, um cinturão de concreto no ponto mais estreito do continente.
Por mais de um século, o Canal do Panamá, uma das maiores obras de engenharia latino-americana do século 20, tem sido a rota mais curta entre os dois maiores oceanos do mundo.
Por ele passam quase 6% do comércio mundial: a cada ano, mais de 12 mil embarcações cruzam de um lado ao outro suas mercadorias e passageiros envolvendo mais de 140 rotas e 160 países.
Mas a via artificial aberta entre os oceanos Pacífico e Atlântico em 1914 sofre desde o ano passado uma de suas piores crises naturais e não tem ver a ver com os esforços para manter seu funcionamento em tempos de coronavírus: está falando água.
Segundo comunicado em janeiro da Autoridade do Canal, órgão público que o administra, uma queda de 20% das chuvas em 2019 colocou em xeque o complicado mecanismo de eclusas que move navios de um oceano para o outro. Foi o quinto ano mais seco em sete décadas.
"Tivemos um ano extremamente seco e isso nos levou a implementar várias medidas para garantir a conservação dos recursos hídricos", explica Carlos A. Vargas, vice-presidente de água e meio ambiente do Canal do Panamá, à BBC Mundo (serviço da BBC em espanhol).

Desde o ano passado, as autoridades do canal reduziram a quantidade de embarcações que atravessam todos os dias como medida para economizar água, além de reduzir o calado máximo dos navios que poderiam atravessá-lo.
A partir de fevereiro, as embarcações que passam por ali também devem pagar pela água doce que consome: uma tarifa fixa de até US$ 10 mil (depende do tamanho do barco) e uma variável em relação ao nível do lago ligado ao canal no dia da travessia.
Lago artificial Gatún tem sofrido com a queda no volume de chuvas — Foto: AFP
Lago artificial Gatún tem sofrido com a queda no volume de chuvas — Foto: AFP
Segundo afirmou a Autoridade do Canal à BBC Mundo, no início de maio, a estratégia dava sinais positivos e o nível de água do lago que permite o funcionamento do canal havia dado margem a um aumento dos calados dos navios que transitam ali.
No entanto, às vésperas da estação das chuvas, os meteorologistas panamenhos ainda não conseguem chegar a um acordo sobre o que esperar para este ano: se as chuvas facilitarão a tarefa ou se a seca predominará novamente.
Mas como um canal entre dois oceanos pode ficar sem água?

Como se abastece o canal

Conforme explica o geógrafo e hidrólogo panamenho Gustavo Cárdenas Castillero, um dos diversos problemas técnicos enfrentados pelos engenheiros que construíram o canal é o desnível entre os dois oceanos que o trajeto conecta.
"Para resolver isso, foi criado um sistema de eclusas que usa água doce oriunda de um lago artificial, o Gatún, projetado para lidar com esse desnível", afirma Castillero.
Foi necessário inundar cidades e enterrar montanhas para a construção da barragem, que abrange uma área de mais de 430 km² e que também contribui para o suprimento de água potável em grande parte do país.
"Gatun é a principal porção artificial de água que os navios usam para se mover através do canal, e é o que alimenta as eclusas de água doce", diz Castillero.
No entanto, a passagem de cada navio tem um gasto extraordinário de água doce.
"Gasta-se uma média de 50 milhões de galões de água a cada trajeto completo do Atlântico para o Pacífico através das antigas eclusas", explica Vargas.
Esse volume de água serviria para encher 75 piscinas olímpicas.
Órgão que administra canal afirma que até agora tráfego foi pouco atingido pela recessão em torno da pandemia — Foto: AFP
Órgão que administra canal afirma que até agora tráfego foi pouco atingido pela recessão em torno da pandemia — Foto: AFP
Em dias normais, passam cerca de 35 embarcações por ali, o que totaliza o equivalente a mais de 2,6 mil piscinas olímpicas diariamente.
Segundo Vargas, esse foi um dos problemas que se buscou resolver com o projeto de novas eclusas para o canal, elaborado no início deste século e concluído há quatro anos.
"Nas novas eclusas, há três pontos que permitem otimizar o uso da água. O canal de navegação ficou mais profundo, a fim de garantir um maior calado, o nível de operação do lago Gatún foi elevado e um sistema de reúso de água, que reduz o consumo em até 60%", explica.
No entanto, mesmo com as novas estruturas, o Panamá gasta quase 30 piscinas olímpicas de água doce por barco.

O lago artificial

Os responsáveis pelo canal estão em alerta desde meados do ano passado por causa dos baixos níveis de chuvas em 2019.
"Neste ano, um dos mais secos que o Panamá já teve, tivemos um El Niño forte e um aumento das temperaturas e da variabilidade das chuvas", comentou Castillero.
Segundo ele, há um outro fator importante: uma "maior transpiração dos corpos de água" que alimenta a vida aquática.
De acordo com um estudo da Autoridade do Canal do Panamá, o nível de temperatura na área da bacia do Canal aumentou entre 0,5º e 1,5ºC, a evaporação dos lagos Gatún e Alhajuela (outra represa do sistem) subiu 10%.
Segundo Vargas, da Autoridade do Canal do Panamá, o déficit de chuvas levou à suspensão da geração de energia hidrelétrica e de auxílios hidráulicos para os navios trafegarem.

Canal em tempos de coronavírus

Segundo a administração do canal, as taxas de consumo de água continuarão sendo cobradas mesmo se os níveis de Gatún se recuperem.
Se o movimento ficar estável em relação aos anos anteriores, os lucros em torno do canal devem subir. Segundo dados oficiais do ano fiscal de 2019, o volume de carga transportada foi recorde (450 milhões de toneladas) e a receita atingiu US$ 3,4 bilhões, a maior desde 1914.
No entanto, há incertezas sobre o impacto da pandemia de coronavírus no tráfego marítimo mundial. Um dos grandes desafios recentes no canal foi sanitário, tentando-se evitar que o contágio da doença se espalhasse entre os funcionários.
Até agora, o único indicador de impacto foi a leve redução do número médio de navios por dia, de 35 para 34.
Resta saber com será daqui pra frente.
"A equipe do Canal do Panamá acompanhará de perto como as cadeias de suprimento se reestruturarão nos próximos meses", afirmou o administrador do canal, Ricaurte Vásquez.
"Quando a pandemia se atenuar, estaremos de olho na consistência com que os governos regulam sua indústria de transporte".
    FONTE: BBC

segunda-feira, 18 de maio de 2020

EUA dizem que OMS fracassou ao não evitar mortes no mundo por Covid-19

MUNDO
EUA: OMS fracassou ao não evitar mortes no mundo | Mundo | Pleno.News
FONTE: REPRODUÇÃO PLENO NEWS
Genebra (Suíça), 18 mai (EFE).- O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Alex Azar, afirmou nesta segunda-feira, durante a assembleia da Organização Mundial de Saúde (OMS), garantiu que a entidade "fracassou" na gestão internacional da pandemia da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.


"A OMS não conseguiu a informação suficiente para atender o mundo, e muitas pessoas morreram", disse o representante americano no encontro, que está sendo realizado de maneira virtual."Isso não pode acontecer. 


A OMS precisa ser muito mais transparente e prestar contas", completou Azar.Em abril, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez anúncio do bloqueio do repasse que o governo faz à Organização Mundial de Saúde, sob a alegação de não concordar com a forma como foi gerida a crise provocada pela Covid-19.

Azar garantiu que os EUA, país com mais casos e mortes em decorrência da infecção pelo novo coronavírus, estão sendo bem-sucedidos no desenvolvimento de vacinas, algumas já em fase de testes com humanos."A forma transparente com que dividimos os resultados beneficiará a todo o mundo", disse o secretário de Saúde.

Segundo o representante, o governo americano destinou US$ 9 bilhões (R$ 51,6 bilhões) para financiar a resposta contra a pandemia.Além disso, Azar disparou contra a China, sem citar o nome do país, mas garantindo que não houve transparência no país. O secretário também criticou a OMS por não aceitar que Taiwan participasse a assembleia como observador.

Mais cedo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, assinou comunicado em que condena a exclusão do território chinês, que foi o primeiro a lançar alerta sobre a propagação do novo coronavírus."Democracias transparentes, vibrantes e inovadoras, como Taiwan, sempre respondem de forma mais rápida e efetiva às pandemias do que os regimes autoritários", garantiu o integrante do governo.

FONTE: EFE

Filhos de Trump insinuam que Biden é pedófilo e que coronavírus é farsa política

MUNDO

Em ano de eleições nos EUA, Eric e Trump Jr. atacam adversários do pai em redes sociais

Eric Trump é o terceiro filho de Donald TrumpImagem: Noam Galai/WireImage




Enquanto o número de mortos se aproxima de 90.000 nos Estados Unidos, Eric Trump - filho do presidente dos EUA, Donald Trump - sugeriu que a pandemia do novo coronavírus seria uma farsa e que os democratas a usam para prejudicar a campanha de reeleição de seu pai.Em entrevista para a Fox News, ele defendeu a reabertura dos negócios no país e afirmou que após o dia das eleições o vírus desapareceria "magicamente".
"Eles acham que estão tirando a maior ferramenta de Donald Trump, que é entrar em uma arena e preenchê-la com 50.000 pessoas todas as vezes", disse.E completou: "E adivinhem, depois de 3 de novembro, o coronavírus magicamente desaparecerá de repente e desaparecerá e todos poderão reabrir".
Até o momento, os números de contagiados e mortos nos Estados Unidos são os mais altos do mundo. Segundo a última contagem feita pela Universidade Johns Hopkins, divulgada hoje, já somam 1.486.376 casos.


FONTE: Do UOL, em São Paulo

Trump celebra resultados positivos de vacina contra Covid-19: ‘Grande dia’

MUNDO
Chris Kleponis/EFEO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acena para fotógrafos
O presidente dos Estados UnidosDonald Trump, disse que esta segunda-feira (18) foi “um grande dia” em relação aos avanços nas pesquisas clínicas para desenvolvimento de vacinas e medicamentos contra a Covid-19.
“Alguns grandes anúncios estão por vir”, afirmou, durante reunião com representantes de restaurantes americanos.
A companhia de biotecnologia, localizada em Massachusetts, nos EUA, afirmou que, nesta primeira etapa do estudo, todas as pessoas submetidas a duas doses tiveram resultado satisfatório, com presença de anticorpos contra o coronavírus.
É importante ressaltar que, neste momento, os testes clínicos estavam focados na segurança do composto, e ainda não é possível cravar que ele será capaz de prevenir que pessoas sejam infectadas pelo vírus. Mesmo assim, a notícia é boa.
A Moderna começará uma segunda fase de estudo imediatamente para, em julho, passar para a última etapa. A empresa mira a possibilidade de ter a vacina disponível já no outono do hemisfério norte, algo que jamais aconteceu na história de desenvolvimento de vacinas.
*Com informações do Estadão Conteúdo
FONTE: JOVEM PANFONTE